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Tuesday, February 19, 2008

Fim do Governo Fidel?


O Presidente de Cuba, Fidel Castro, Anunciou no último dia 19 de Fevereiro do corrente, a renúncia do cargo de presidente, alegando impossibilidades físicas e condições de saúde que não lhe permite estar a frente do Governo.


"O ditador Fidel Castro, 81, que anunciou nesta terça-feira a renúncia à Presidência de Cuba e a seu cargo de comandante do Partido Comunista, foi o líder do país durante 49 anos. Sua trajetória é marcada pela liderança na Revolução Cubana em 1959".


Cabe perguntar se este será realmente o fim do governo desta figura tão polêmica do quadro político mundial, haja vista que seu sucessor fora por ele mesmo nomeado, o seu próprio irmão, Raul Castro, que poderá ou não dar continuidade ao tipo de regime que até então o aclamado presidente sustentou tão arduamente. Talvez para muitos políticios, essa renúncia pode representar a abertura dos portões de Cuba, para outros, o fato de seu irmão lhe suceder, pode fazer com que as coisas permaneçam como estão; o certo, é que cada governo tem o seu perfil, vejamos se este novo governador do País de Fidel


Veja a cronologia da carreira política de Fidel:


1º de janeiro de 1959: O ditador Fulgêncio Batista deixa Cuba e revolucionários liderados por Fidel Castro tomam o poder.



Fevereiro de 1960: O vice-primeiro-ministro soviético Anastas Mikoyan visita Cuba; firma acordos de comércio de açúcar e petróleo, os primeiros de muitos acordos em mais de 30 anos.



Junho de 1960: Cuba nacionaliza refinarias de petróleo norte-americanas por recusarem a refinar petróleo soviético. Quase todos os outros negócios dos Estados Unidos na ilha são



expropriados antes de outubro.



Outubro de 1960: Washington proíbe exportações a Cuba, com exceção de comida e remédios.



16 de abril de 1961: Castro declara Cuba Estado socialista.



17 de abril de 1961: 1.297 exilados cubanos apoiados pela CIA (agência de inteligência dos EUA) invadem a Baía dos Porcos. Ataque fracassa dois dias depois.



22 de janeiro de 1962: Cuba é suspensa da OEA (Organização dos Estados Americanos); e reage pedindo uma revolta armada em toda a América Latina.
7 de fevereiro de 1962: Washington proíbe todas as importações cubanas.



Outubro de 1962: O presidente norte-americano John F. Kennedy (1961-63) ameaça Cuba para forçar a remoção de mísseis nucleares soviéticos; dias depois os soviéticos concordam em retirar as armas e Kennedy decide não invadir Cuba.



Março de 1968: Governo de Castro assume praticamente todos os negócios privados do país, menos pequenas propriedades agrícolas.



Julho de 1972: Cuba se une ao Comecon (mercado comum do antigo bloco socialista, liderado pela União Soviética).



Abril de 1980: Governo declara que cubanos podem deixar o país. Começa crise de refugiados; cerca de 125 mil pessoas abandonam Cuba até setembro de 1980.



Dezembro de 1991: Colapso da União Soviética acaba com ajuda a Cuba, cuja economia cai 35% até 1994.



Agosto de 1994: Castro declara que não vai impedir saída de cubanos que tentam deixar país; cerca de 40 mil pessoas se dirigem aos EUA por mar. EUA e Cuba firmam acordo expandido de migração.



Outubro de 1997: Partido Comunista de Cuba realiza 50º Congresso; Castro reafirma seu irmão mais novo, Raúl Castro, como sucessor.



Janeiro de 1998: Papa João Paulo 2º visita Cuba.



23 de junho de 2001: Castro tem um leve desmaio durante discurso baixo sol.



16 de dezembro de 2001: Embarcações de milho e frango congelado chegam ao porto de Cuba, representando as primeiras vendas diretas de comida norte-americana ao país em quase 40 anos.



6 de março de 2003: Parlamento cubano elege Castro para seu sexto mandato de cinco anos como presidente do Conselho de Estado, órgão supremo do governo cubano.



18 de março de 2003: Governo cubano anuncia medidas contra dissidentes que acusa de trabalhar com oficiais norte-americanos para minar o sistema socialista. Setenta e cinco dos críticos mais radicais de Fidel são sentenciados a penas de seis a 28 anos de prisão.



20 de outubro de 2004: Castro tropeça e cai após um discurso e quebra o braço direito.
Novembro de 2004: Cuba liberta seis dissidentes políticos, incluindo o escritor Raul Rivero, em um movimento visto como tentativa de ganhar apoio da União Européia.



2 de fevereiro de 2005: Castro chama o presidente norte-americano, George W. Bush, de 'perturbado', em resposta à declaração dos EUA de que Cuba seria um berço de tirania.



15 de junho de 2006: Raúl Castro diz que o Partido Comunista permanecerá no controle de Cuba em caso de mudança de líder.



31 de julho de 2006: Fidel Castro cede temporariamente poderes a Raúl Castro para passar por uma cirurgia gastrointestinal.



13 de agosto de 2006: Castro completa 80 anos. As celebrações são adiadas para dezembro para que ele possa se recuperar.



2 de dezembro de 2006: Não comparece a uma parada militar que comemorava o 50º aniversário da Revolução Cuba e não aparece nos festejos de seu aniversário.



28 de março de 2007: Publica uma série de ensaios chamada "Reflexões de um Comandante-Chefe", em que trata de sua atuação na política internacional, mas continua afastado.



18 de junho de 2007: A ex-combatente, cunhada de Fidel e mulher de Raúl Castro, Vila Espin, morre aos 77 anos.



13 de agosto de 2007: Fidel completa 81 anos, mas não comparece às comemorações.



14 de outubro de 2007: Castro faz um telefonema transmitido ao vivo em Cuba a seu aliado Hugo Chávez, que diz a ele: "Você nunca morrerá".



18 de dezembro de 2007: Castro divulga ensaios em que afirma não querer o poder eterno e não pretender "obstruir o caminho para os mais jovens". Repete o tema dez dias depois, em seção parlamentar.



20 de janeiro de 2008: Castro é reeleito ao parlamento, mas deixa a possibilidade de se manter como presidente em aberto.



19 de fevereiro de 2008: Fidel Castro anuncia que não voltará a assumir o cargo de presidente de Cuba






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