Tuesday, April 29, 2014
Somos todos macacos???
Thursday, December 5, 2013
Juiz pede demissão para não realizar casamento gay.
Magistrado alega que decisão do CNJ contraria 'princípios celestiais'
Juiz que também é Pastor da Assembléia de Deus pede demissão para não realizar casamento gay. Disse o juiz: “Deus não admite isso. Ele acabou com Sodoma por causa desse tipo de comportamento”.
Juiz pede demissão no Pará para não realizar casamento gay
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Monday, September 5, 2011
Santo Irmão Aldo: O Falso INRI Cristo!
Nem INRI Cristo, nem o Reverendo Moon, o Cristo (Digo: Falso Cristo) da Vez agora é o Santo Ir. Aldo. Ontem (04/09/2011), o Programa Domingo Espetacular, apresentou uma reportagem especial sobre uma seita, que afirma um novo messias, um iluminado, que garantia cura para 'suas' fiéis, através de sexo com o "Santo Irmão Aldo". Ficamos curiosos em saber mais sobre esta seita e descobrimos algumas informações interessantes que gostaríamos de compartilhar com nossos leitores.
VÓ ROSA, Igreja Apostólica Santa
Monday, January 3, 2011
ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA: ABUNDANTES HERESIAS
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Na verdade, admitir que Cristo tomará nossos pecados do santuário celestial no final do Juízo Investigativo e os lançará sobre Satanás, implica que seu sacrifício na cruz para remover nossos pecados não foi eficaz. Se Cristo vai lançar nossos pecados sobre Satanás, por que sofreu por eles na cruz? Se, por outro lado, Jesus levou nossos pecados na cruz, como na verdade o fez, por que Satanás deve sofrer por ele?
Monday, November 22, 2010
Indicação de Livro: O que estão fazendo coma Igreja
Livro do Dr. Augustus Nicodemus |
Assim como Charles Spurgeon denunciava o mundanismo no meio da igreja do século XIX, o autor do Livro o QUE ESTÃO FAZENDO COM A IGREJA, vem denunciar uma espécie de pragmatismo incutido nas ondas de tendências internacionais que vem sugindo no evangelicalismo do século XXI, o que perdura desde o final do século XX. Deixando de lado um bom percentual de seu clavinismo, mesmo que este seja relutante durante alguns capítulos do livro em comento, o Pastor presbiteriano usa de muita habilidade para abordar temas como tradição, ética, e compromisso, o que por muitas vezes pede de sua redação um ataque frontal à seus leitores, podendo ser considerada por muitos uma leitura confrontadora e recalcitante, pois toca em ‘feridas de estimação do público dito evangélico’ não só do Brasil, mas também do mundo.
Com seu conteúdo extraído do Blogue O tempora, o mores, esta brochura mostra uma nova tendencia que vem emergindo em nossa era, a dos escritores digitais, que usam do espaço democrático da Internet para denunciar absurdos dos televisivos, catédráticos e dos showman da fé (os micos de púlpitos), aproveotando a espotaneidade do ambiente, transformam estes artigos em compêndios literários, para alcançar de igual modo o público mais tradicional da leitura, bem como acadêmicos e líderes eclesiásticos. Dessa forma, tais escritos podem ser traduzidos como verdadeiros antibióticos às mazelas difundidas pelo evangeliquês cada vez mais caricato e menos original que prevalece na grande massa.
O Livro está dividido em seis blocos, cada um tratando progressivamente de um assunto distinto, porém dependentes, pois para compreensão do problema é preciso conhecer as Raízes da Crise. O Livro também serve como uma conexão entre o público leigo e o mundo acadêmico-teológico, pois traz nestes blocos temas comuns que são debatidos nos períodos mais avançados dos seminários protestantes, e assim mostra o quão intríseco está a vida cotidiana das igrejas, às bancas de estudos da vida acadêmica, e que literalmente o povo de Deus está morrendo por lhe faltar conhecimento da Palavra, pois, movimentos debatidos e costumes assimilados dentro do povo evangélico do Brasil, é resultado da negligência com a leitura da bíblia e o descompromisso com a necessidade real do mundo, o que resulta no evangelho do “meu só”, destonando completamente com os ensinamentos e ultimatos de Cristo quanto ao ler e entender o homem segundo a Luz da Palavra.
Nestas diretrizes, Augustus Nicodemus entra nas Raízes da Crise, passa pela Falácia Liberal, disserta sobre a Neo-ortodoxia, e esclarece termos como Libertinos, Neo-pentecostais, Fundamentalistas, Reformados e Puritanos. Sobre este esclarecimento, descompromissado com qualquer grupo, denuncia seus problemas e axalta suas qualidades, compara culturas tradicionais reformadas com o empirismo Pentecostal e Neo-Pentecostal, e denuncia a negligência de ambos com o ponto crucial do evangelho de Cristo; o Amor pelas almas.
Dessa forma, Temos em mãos mais que um conjunto de textos primariamente eletrônicos, estamos de posse de uma verdadeira epístola escrita aos cristãos que preservam o compromisso com a verdade e assumem na íntegra o título que ostentam de Discípulos de Jesus Cristo. Literatura forte, direta, sem embaraço, expondo a profundidade da causa da ausência de uma genuína operação do Espírito Santo dentro da nação brasileira.
Dr. Augustus Nicodemus |
Friday, March 26, 2010
Falsas Profecias do mundo Russelita - As Testemunhas de Jeová
Beth Sarim - A Casa dos Príncipes
Artigo do Watchman Expositor - Tradução de Marcelo Hatje (Obrigado Marcelo!).
Em antecipação à breve ressurreição dos profetas bíblicos e patriarcas, Joseph Rutherford, presidente da Torre de Vigia Bíblias e Tratados comissionou a construção de uma casa em San Diego, Califórnia. Esta, deveria ser a casa para Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, Samuel e todos os mencionados em Hebreus capítulo 11. Porém, como a festa bíblica não ocorreu, o vergonhoso incidente Beth-Sarim teve que ser abafado.
Começando em 1920, Rutherford declarou, "Como nós já declaramos anteriormente, o grande ciclo de jubileu começará em 1925. Neste tempo a fase terrestre do reino será reconhecida". Como seria reconhecida? Que evento introduziria o reino?
Rutherford explicou, "nós podemos esperar confiantemente que 1925 marcará o retorno de Abraão, Isaac, o Jacó e os profetas antigos e fiéis, particularmente os citados pelo apóstolo em Hebreus capítulo onze, sob condições humanas perfeitas " (Milhões que Agora Vivem Jamais Morrerão [Millions Now Living Will Never Die], pags. 89-90).
Esta era uma profecia excitante. As Testemunhas de Jeová espalhavam a notícia ao redor do mundo da manifestação física destes patriarcas bíblicos. Quando chegou 1925, mas Abraão e os demais não, alguns seguidores de Rutherford abandonaram a seita. Outros ainda continuaram acreditando, e que eles se atrasariam um pouco, mas chegariam, e que a tripulação de hebreus 11 regressaria brevemente. Embora o fato não tivesse acontecido, ainda em 1929 era um assunto de muita excitação.
Por isto, Rutherford, percebendo que o espetáculo de Abraão e companhia finalmente chegava, e etes iriam precisar de um lar, deu instruções para construir uma casa para eles. No seu livro, Salvação, Rutherford menciona esta casa e seu propósito de construção:
"Em San Diego, Califórnia, há um pedaço pequeno de terra no qual, no ano 1929, foi construída uma casa que é chamada e conhecida como Beth Sarim. As palavras hebraicas Beth Sarim significam "Casa dos Príncipes" e o propósito de adquirir esta propriedade e construir a casa era uma prova tangível que haviam pessoas na terra hoje que acreditam plenamente em Deus e Cristo Jesus e no seu reino, e que acreditam que os homens fiéis serão ressuscitados em breve pelo Senhor, e regressarão à terra, e se encarregarão dos negócios visíveis da terra "(pág. 311).
Com a casa agora construída, não havia nada que fazer senão esperar. E eles esperaram, até 1942.
Rutherford escreveu o último livro da sua vida, mencionando novamente Beth-Sarim e Abraão. Ele escreveu, " esses homens fieis podem ser esperados de volta mais dia menos dia. As Escrituras dão boas razões para acreditar que isto deve acontecer em breve, pouco antes do Armagedom começar".
"Com a expectativa a casa em San Diego, Califórnia ganhou muita publicidade pela ação maliciosa do inimigo, a qual foi construída, em 1930, e nomeada "Beth-Sarim" significando "Casa dos Príncipes" e é agora guardada a confiança da ocupação por esses príncipes no seu retorno" (O Novo Mundo [The New World], pág. 104).
Note que Rutherford disse que foi "guardada a confiança". De fato, a ação tem vários pontos muito interessantes. Explica, que "o reino de Deus terá os representantes visíveis na terra, os quais tocarão os negócios das nações sob a supervisão do governante, Cristo invisível, e que os representantes fiéis e os governadores visíveis o mundo serão Davi, Israel, Gideão, Sansão, José, Samuel o profeta e outros homens fieis que foram nomeados com aprovação na Bíblia em Hebreus 11."
"A condição aqui é que a Torre de Vigia Bíblias e Tratados terá perpetuamente o título de confiança para o uso de qualquer ou todos os homens como representantes do reino de Deus na terra, e tais homens possuirão e usarão as propriedades descritas como eles quiserem para o melhor interesse pelo trabalho no qual eles são comprometidos".
Porém, havia uma cláusula condicional colocada na ação. Até Davi, Abraão ou outro chegar, " Joseph F. Rutherford terá o direito e privilégio de residir na dita "casa" até a mesma ser tomada na chegada de Davi ou alguns dos outros homens citados, e esta propriedade é dedicada a Jeová para o uso do Seu reino, e será usada como tal para sempre " (ação datou de 24 de dezembro de 1929).
A ação que foi assinada por Rutherford tem três artigos: Primeiro, Beth-Sarim foi construído para o propósito expresso de moradia para os patriarcas. Segundo, entretanto, Rutherford poderia morar na casa, ele só poderia fazer assim até alguém de hebreus 11 chegar. Terceiro, Beth-Sarim permaneceria no perpétuo uso de reino de Jeová. Assim, a Sociedaed Torre de Vigia teria certamente esta propriedade sempre.
Talvez não é necessário explicar, mas ninguém de hebreus 11 chegou para ocupar Beth-Sarim. Como resultado, Rutherford passou os últimos anos da vida dele nesta mansão bonita enquanto seus seguidores sofreram em pobreza durante a Grande Depressão dos anos 30.
Mais adiante, alguns anos depois da morte de Rutherford, Beth-Sarim era vendida. Em 1948 esta casa estava vendida, e o ensinando relativo ao "retorno dos antigos" foi quietamente abafado em 1950 (Milhões que Agora Vivem Jamais Morrerão: Um Estudo das Testemunha de Jeová [Millions Now Living Will Never Die: A Study of Jehovah's Witnesses], Alan Rogerson, p. 48).
Há um epílogo a esta história. Em 1975 a Sociedade Torre de Vigia publicou um livro que mencionou Beth-Sarim. Porém, a informação só contida em suas páginas serve complicar a credibilidade histórica da Sociedade. Desde seu início, era dito que Beth-Sarim tinha sido construída para Abraão e amigos. Este livro parece contar uma história completamente diferente:
"Naquele tempo, uma contribuição direta foi feita com a finalidade de construir uma casa em San Diego para o uso do Irmão Rutherford. Isto não foi construído às custas da Sociedade Torre de Vigia. Relativo a esta propriedade, declarou o livro Salvação (Salvation), de 1939: Em San Diego, Califórnia, há um pedaço pequeno de terra no qual, no ano 1929, foi construída uma casa que é chamada e conhecida como Beth-Sarim" (1975 Anuário das Testemunhas de Jeová, pág. 194).
Há dois problemas com esta declaração do Anuário.
Primeiro, a Sociedade Torre de Vigia disse que foi construída para uso do Irmão Rutherford quando de fato, de acordo com o próprio Rutherford, a casa foi construída para os patriarcas de Hebreus!
Segundo, o escritor das citações do Anuário cita Rutherford falsamente, fazendo com que Rutherford diga o oposto do que ele disse de fato. O autor do Anuário cita o livro Salvação, escrito por Rutherford que menciona Beth-Sarim. Porém, o autor do Anuário só conta parte da história. Mais acima neste artigo, a citação completa do livro Salvação foi exposta. Comparando as duas citações, vemos que claramente a Sociedade mentiu.
Embora Rutherford reivindicasse ter sabedoria profética, ele fez muitas falsas profecias. Um destas profecias concerniu a predição de 1925, relativa ao retorno de Abraão e outro patriarcas bíblicos. O encobrimento destes problemas embaraçosos do passado na época atual tem dado trabalho a Sociedade Torre de Vigia, pois são falsas profecias, mas a fim de abafar os fatos, a "organização" mente novamente. Talvez pior de tudo, é o fato que fazendo assim, a Sociedade está mentindo agora aos próprios seguidores.
Fonte: Vigia da Torre
União de Blogueiros Evangélicos
Yahoo Respostas
TJ Livres
Wednesday, March 17, 2010
A Função do Pregador
Tuesday, March 16, 2010
Um Pregador é
Um Facilitador da mensagem do evangelho,
Um Tradutor da mensagem da cruz,
Um Canal de transmissão de Sabedoria Divina,
Um Divulgador do Plano Eterno de Jesus.
Não é um Palco de Conhecimento
Não sobe num púlpito para exalar erudição
Não precisa dos Aplausos de uma platéia
Não assume hora, glória e Posição
É chamado de formoso
É escolhido para levar a Salvação
É entitulado Embaixador do Reino Divino
É Testemunha de Jesus o Autor da salvação
Um Pregador é a mensagem viva
Um Pregador assume o caráter da pregação
Um Pregador sofre pelo Evangelho
Um Pregador possui Cristo no Coração!
Wednesday, March 10, 2010
SABADO OU DOMINGO?
O cristão deve guardar o sábado ou o domingo?
Pr. Airton Evangelista da Costa
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MUITOS ESTUDOS JÁ FORAM REALIZADOS sobre esse tema de certa forma polêmico. As opiniões se dividem: de um lado, os que defendem a sacralidade do sábado, exemplo dos Adventistas do Sétimo Dia; do outro, os demais cristãos, que consideram o domingo como o dia do Senhor, tendo como principal razão a ressurreição de Jesus, nesse dia. Vejamos quais os principais argumentos apresentados pelos dois grupos (sábado, do hebraico shabbath, dia de cessação do trabalho, de descanso).
Em primeiro lugar vamos conhecer o que dizem os pró-sabáticos:
O sétimo dia foi abençoado e santificado por Deus e marcou o término de toda a Sua obra criadora (Gn 2.2-3).
O Quarto Mandamento declara que "o sétimo dia é sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, mas no sétimo dia descansou" (Êx 20.8-11).
Jesus não aboliu a Lei Moral, os Dez Mandamentos, escrita por Deus (Êx 31.18). A que foi cravada na cruz (Ef 2.15) foi a lei cerimonial composta de ordenanças e ritualismo, escrita por Moisés num livro (Dt 31.24-26; 2 Cr 35.12; Lc 2.22-23). Os mandamentos morais são irrevogáveis porque perpétuos. Os mandamentos cerimoniais, para observância de certos ritos, foram ab-rogados (holocaustos, incenso, circuncisão).
O fato de estarmos sob a graça não nos desobriga da observância da Lei de Deus. Não é correto dizermos que a graça existiu apenas a partir de Jesus: "... e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos" (2 Tm 1.9). Não existisse a graça no Antigo Testamento, teriam sido salvos pelas obras Adão, Noé, Moisés, Abraão, Enoque, Isaías, Daniel e outros?
O novo mandamento dado por Jesus (Jo 13.34) não ocupa o lugar do Decálogo, mas provê os crentes com um exemplo do que é o amor altruísta. Jesus, na qualidade do grande EU SOU, proclamou Ele próprio a Lei Moral do Pai, no Monte Sinai (Jo 8.58). Ao jovem curioso, Ele disse: "Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos" (Mt 19.17).
Os que defendem a sacralização do primeiro dia da semana – o domingo – como um dia santo, de descanso, dedicado ao Senhor, apresentam os seguintes argumentos:
Com a Sua morte Jesus inaugurou uma Nova Aliança. Durante Sua vida terrena, Ele, judeu nascido sob a lei (Gl 4.4), foi circuncidado e apresentado ao Senhor (Lc 2.21-22)) cumpriu a Páscoa (Mt 26.18-19), e assim por diante. Todavia, a partir da cruz, a lei não mais tem domínio sobre nós.
A lei serviu para nos conduzir a Cristo: "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festas, ou de lua nova, ou de sábados. Estas coisas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, encontra-se em Cristo" (Cl 2.16-17). "Mas, antes de chegar o tempo da fé, a Lei nos guardou como prisioneiros, até ser revelada a fé que devia vir. Portanto, a lei tomou conta de nós até que Cristo viesse para podermos ser aceitos por Deus por meio da fé. Agora chegou o tempo da fé, e não precisamos mais da Lei para tomar conta de nós" (Gl 3.23-25, Bíblia Linguagem de Hoje)
Diversas passagens bíblicas são citadas pelos defensores da adoração dominical, para reforçar sua tese de que vivemos sob uma Nova Aliança. A Antiga Aliança cumpriu sua finalidade. Exemplo: "O mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus" (Hb 7.18-19). E mais: "Pois se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, nunca se teria buscado lugar para a Segunda... ela não será segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porque não permaneceram naquela minha aliança, e eu para eles não atentei, diz o Senhor. Dizendo nova aliança, ele tomou antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, perto está de desaparecer" (Hb 8.7-13).
Prestem atenção no seguinte: "Pois Ele [Cristo Jesus] é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um, e destruiu a parede de separação, a barreira de inimizade que estava no meio, desfazendo na sua carne a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem..." (Ef 2.14-15). Os pró-sabáticos vêem aí uma distinção entre as leis cerimoniais de Moisés, e os Dez Mandamentos. Estes não teriam sido revogados. Os anti-sabáticos, regra geral, não fazem diferença, mas consideram que os princípios morais dos Dez Mandamentos continuam sendo pertinentes aos crentes de hoje, porém em outro contexto. Dizem, ainda, que em diversas ocasiões "mandamentos cerimoniais" eram chamados de lei do Senhor. São exemplos: holocaustos dos sábados e das Festas da Lua Nova (2 Cr 31.3-4); Festa dos Tabernáculos (Nm 8.13-18); consagração do primogênito (Lc 2.23-24).
Não prevalece o argumento da perpetuidade da guarda do sábado ("Os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua" - Êxodo 31.16-17). Outras leis foram classificadas de "perpétuas" e nem por isso se perpetuaram, como exemplo: a páscoa (Êx 12.24), a queima de incenso (Êx 30.21), o sacerdócio Levítico (Êx 40.15), ofertas de paz (Lv 3.17), sacrifício anual de animais (Lv 16.29,31,34) , e outros.
Os anti-sabáticos levantam ainda os seguintes argumentos a seu favor: a) os primeiros cristãos se reuniam e adoravam no domingo (At 20.7; 1 Co 16.1-2); b) Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9); c) as aparições de Jesus pós-ressurreiçã o ocorreram seis vezes no primeira dia da semana (Mt 28.1-8, Mc 16.9-11, 16.12-13, Lc 24.34, Mc 16.14, Jo 20.26-31); d) a visão apocalíptica de João se deu no dia do Senhor, assim considerado o primeiro dia da semana (Ap 1.10); o Espírito Santo desceu sobre a Igreja no domingo (At 2.1-4).
Nove dos Dez Mandamentos foram ratificados no Novo Testamento, mas a guarda do sábado foi excluída. Vejamos: 1) "Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3) = "Convertei-vos ao Deus vivo"(At 14.15); 2) "Não farás para ti imagem de escultura"(Êx 20.4) = "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos"(1 Jo 5.21); 3) "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão"(Êx 20.7) = "Não jureis nem pelo Céu, nem pela terra"(Tg 5.12); 4) "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar"(Êx 20.8) = Sem ratificação no NT; 5) "Honra teu pai e a tua mãe"(Êx 20.12) = "Filhos, obedecei vossos pais"(Ef 6.1); 6) "Não matarás"(Êx 20.13) = "Não matarás"(Rm 13.9); 7) "Não adulterarás"(Êx 20.14) = "Não adulterarás"(Rm 13.9); 8) "Não furtarás"(Êx 20.15) = "Não furtarás"(Rm 13.9); 9) "Não dirás falso testemunho"(Êx 20.16) = "Não mintais uns aos outros"(Cl 3.9)); 10) "Não cobiçarás"(Êx 20.17) = "Não cobiçarás"(Rm 13.9). Diante disso, os anti-sabáticos afirmam que a Nova Aliança não indica um dia especial da semana para o descanso.
Há quem divide o Decálogo em duas partes: 1) Leis cerimoniais ou religiosas, as que tratam dos deveres dos homens para com Deus (não ter outros deuses; não fazer imagens, nem adorá-las; não blasfemar, e lembrar do sábado. 2) Leis morais ou sociais, as que tratam da relação dos homens entre si (honrar os pais; não matar; não adulterar; não furtar; não proferir falso testemunho, e não cobiçar os bens e mulher do próximo. A guarda do sábado, como cerimônia, fora anulada na cruz (Ef 2.14-15; Cl 2.14).
As leis do Antigo Testamento, de um modo geral, foram feitas para os judeus, especialmente para eles. São exemplos: a) "Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações"(Êx 31.12-18); b) "O Senhor, nosso Deus, fez conosco concerto, em Horebe...com todos os que hoje aqui estamos vivos" (Dt 5.2-3).
CONCLUSÃO
Na sua Carta Apostólica DIES DOMINI, João Paulo II adota uma postura conciliadora. Ele não toma partido na discussão dos aspectos moral e cerimonial dos mandamentos; não alimenta a tese da revogação do sábado na cruz, e sintetiza: "Mais que uma substituição do sábado, portanto, o domingo é seu cumprimento, em certo sentido sua extensão e expressão completa no encomendado desenvolvimento da história da salvação, que alcança real culminância em Cristo".
Samuele Bacchiocchi, Ph.D., professor de História da Igreja e de Teologia, na Universidade Andrews, Estados Unidos, questionou a posição do papa, com o seguinte comentário: "Nenhuma das alocuções do Salvador ressurreto revela alguma intenção de instituir o domingo como o novo dia cristão de repouso e culto. Instituições bíblicas tais como sábado, batismo e ceia têm origem em um ato divino que as estabeleceu. Mas não existe ato semelhante para sancionar um domingo semanal como memorial da ressurreição".
O mandamento do sábado está associado à obra da criação, à saída do povo de Israel do Egito, e à necessidade de descanso do homem. Vejam: "Pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra... mas no sétimo dia descansou" (Êx 20.11); "Seis dias trabalharás.. .mas no sétimo dia não farás nenhuma obra"(Êx 20.9-10); "Lembra-te de que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali...e te ordenou que guardasses o dia de sábado" (Dt 5.15).
Sabemos que Deus manifestou sua vontade e promulgou suas leis de forma gradual, escrevendo-as na consciência (Rm 2.15), em tábuas de pedra (Ex 24.12), mediante Cristo, a Palavra vivente (Jo 1.14), nas Escrituras (Rm 15.4; 2 Tm 3.16-17), e em nós, como cartas vivas (2 Co 3.2-3). Tudo dentro do seu tempo e dentro do contexto do Seu superior plano de salvação. Era imperioso que a saída daquele povo do Egito e os grandiosos feitos de Deus fossem lembrados de geração em geração. De igual modo a instituição da páscoa serviu para idêntica recordação.
Em nenhum momento o Novo Testamento ordena o descanso sabático, apesar de ratificar os demais mandamentos. Aliás, não nomeia diretamente qualquer dia da semana para adoração e culto. Jesus em algumas ocasiões passou por cima da lei sabática, curando enfermos e permitindo que seus discípulos colhessem espigas para comer, no dia santo (Lc 13.14; 14.1-6; Mt 12.1,10). Interrogado por isso, Ele disse: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem por causa do sábado" (Mc 2.27). Também disse: "Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor" (Mt 12.8).
Os primeiros cristãos adotaram o domingo para descanso, recolhimento espiritual e adoração a Deus, e chamaram-no de "o dia do Senhor" (At 20.7; 1 Co 16.1-2; Ap 1.10), clara referência ao dia em que o "Senhor do sábado" ressuscitou. Nada melhor do que seguirmos o exemplo dos apóstolos, guiados como foram pelo Espírito Santo.
Se judeus ainda não convertidos recolhem-se no sábado para recordarem a libertação do Egito, motivos bem maiores temos nós para nos recolhermos em Cristo, no dia de Sua vitória sobre a morte, para darmos graças pela remissão de nossos pecados e libertação de nossas almas do domínio do diabo.
Entendemos que o dia de descanso e culto pode recair no sábado ou no domingo, observado o princípio de trabalhar seis dias e descansar um. Não vemos pecado na consagração do sábado ou do domingo, desde que o dia escolhido não seja apenas um formalismo. Sábado ou domingo, sem propósito, não passam de mais um dia de lazer. Da mesma forma, jejum sem propósito é dieta. Julgamos que a opção pela escolha do dia ficou manifesta nas seguintes palavras de Paulo:
"Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"(Gl 4.9-10).
"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados. Estas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, está em Cristo" (Colossenses 2.16-17).
A Abolição do Sábado
OS SABATISTAS ARGUMENTAM:
Vocês gostariam de ter outro deus diante de Deus? Curvar-se diante de imagens, ou tomar o seu Santo nome em vão? Não desejam vocês honrar seus pais? Ou querem matar alguém? Cometer adultério, furtar, testemunhar falsamente, cobiçar?
Eles aguardam então a sua resposta que, obviamente, é NÃO! Então perguntam: Por que então você não guarda o sábado, se o mesmo faz parte do corpo dos Dez Mandamentos?
Resposta apologética
Respondendo a esse questionamento, lemos Mateus 12.5, onde encontramos o seguinte relato: Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes do templo violam o sábado, e ficam sem culpa?
Fazemos, então, aos sabatistas, as mesmas perguntas que fizeram a nós. Os sacerdotes do templo podiam ter outro deus diante de Deus e ficar sem culpa? Curvar-se diante de imagens, ou tomar o seu Santo nome em vão e ficar sem culpa? Não desejavam eles honrar seus pais? Ou quereriam matar alguém? Cometer adultério, furtar, testemunhar falsamente, cobiçar e ficar sem culpa? Podiam, então, os sacerdotes violar o sábado no templo e ficarem sem culpa? A resposta óbvia é: Sim!
Jesus, como Senhor do sábado, isto é, com autoridade para determinar qual o grau de culpabilidade de quem trabalha no sábado (como na acusação que os judeus faziam aos apóstolos), declarou; Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenariam os inocentes (Mt 12.7).
Ademais, não estamos debaixo do Antigo Concerto (Hb 8.6-13). O sábado foi abolido (Os 2.11: “Farei cessar seus sábados...”; Cl 2.14-17) – embora os adventistas digam que a palavra “sábados” em Colossenses 2.14-17 se refira aos sábados de cerimônias anuais, denominados festas (Lv 23.37).
Os próprios adventistas declaram que as palavras “sábados” (singular), “sábados” (plural) e a expressão “dia de sábado” aparecem no Novo Testamento 60 vezes. Em 59 casos eles admitem que se trata do sábado semanal, mas negam essa interpretação somente em Cl 2.16. Se, pois, conservarmos o sentido de sábado semanal em Cl 2.16, teremos o apoio de 59 referências bíblicas.
Corroborando o nosso ponto de vista, diz Samuele Bacchiocchi, escritor adventista:
“Um outro significado argumentado contra os sábados cerimoniais ou anuais é o fato de que estes já estão incluídos nas palavras `dias de festa´, positivamente que a palavra SABBATON, como é usada em Colossenses 2.16, não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais (...)” (From Sabbath to Sunday. Samuele Bacchiocchi. Biblical Perspectives, 1987, p. 358-359).
Vemos, assim, que a doutrina adventista é que determina sua compreensão dessa passagem, sem consideração às evidências liguísticas e contextuais, indo contra as regras de hermenêutica bíblica.
O sábado, como de resto todas as instituições do culto no Antigo Testamento, foram sombra ou símbolo preparatório de bênçãos da salvação presente e futura em Jesus Cristo.
Colossenses 2.14,16,17: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.
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