Pesquisa personalizada
Showing posts with label Davi. Show all posts
Showing posts with label Davi. Show all posts

Sunday, September 6, 2015

Analisando o Salmo 55 - Parte II

Imagem

Vv15 – Diante de Tudo, o salmista deseja que esse “amigo” seja surpreendido com a Morte e que seja enterrado vivo. O pedido reforça a decepção que assaltou Davi, e por saber que aquele que considerava amigo, na verdade tratava-se de um ímpio, cheio de maldade e traição (vv.15).

Vv16 ao 19 – Diante da perversidade de seu traidor, há um posicionamento: “invocarei ao Senhor” (vv16). Ele enxerga nisso sua salvação, seu livramento. Este é o verdadeiro posicionamento de um adorador do Deus altíssimo!!!
Diante da adversidade devemos invocar ao Senhor! Initerruptamente (a tarde, pela manha, e ao meio dia) (vv.17) o Salmista recorre a Deus, clama, se queixa e lamenta diante de Deus sabendo que ele o ouvirá, nem o desamparará, sempre estará ao seu lado e sempre o socorrerá! FAREI MINHAS QUEIXAS... ELE OUVIRÁ MINHA VOZ. O versículo 17 trata da atitude do salmista mediante determinado problema com certo amigo que o traira (vv12 ao 14). Diante do problema Davi resolve INVOCAR AO SENHOR para que o salve (vv16). No vv17 propriamente dito ele expõe como vai orar: INITERRUPTAMENTE (à tarde, manhã e ao meio-dia), SE QUEIXARÁ E SE LAMENTARÁ. A certeza que o salmista tinha diante de tudo isso era uma só: DEUS OUVIRÁ a voz do seu servo. O fato não era apenas Deus ouvir (pois Deus sempre ouve), mas o verbo indica um OUVIR COM ATENÇÃO (heb. ‘sãma’), OUVIR COM INTELIGENCIA, OUVIR DISCERNINDO. Deus ouve e atende nossas angustias, dores e aflições, quando assim decidimos falar-lhe nossas dores. (vv.16)
  Sabe que o livramento do Senhor se dará em Paz (vv.18), por mais que hajam perseguidores, o Senhor livra-nos de todos! Sem perturbação, sem contenda. Vê a justiça Divina (vv19) porque Ele (Deus) é quem preside (comanda) desde a eternidade. Note que esta resposta Divina é mediante ao “não arrependimento” (porque não há neles mudança nenhuma – vv19a) a à falta de temor (e não temem a Deus – vv19b); cabe unicamente a Deus, Governante Primaz, a resposta aos ímpios e injusto desse mundo.

Vv20 ao 21 – mais uma vez o salmista volta a falar da traição de seu amigo íntimo (vv13), dessa vez mostra como este era visto em sua convivência: “sua boca era mais  macia que a manteiga (vv21a), era agradável ouvir este amigo, havia prazer em seu dialogo, porem, seu coração estava cheio de guerra. Fora surpreendido com as palavras de seu amigo (eram mais brandas que o azeite), que mostraram-se agora mais afiadas que uma espada desembainhada, palavras prontas ao ataque inesperado. Nem sempre o conforto que sentimos com alguma pessoa significa segurança, podemos estar em perigo, pois palavras enganam, porém atitudes revelam o verdadeiro caráter da pessoa.

Vv22 ao 23 – diante do contexto vivido e reclamado pelo salmista, o que resta é o que devia ter havido desde o começo: “confiar no Senhor” (vv22) quando confiamos em Deus, Ele nos sustem e não permite que sejamos abalados. Ao mesmo tempo que Deus cuida dos justos (vv22), Ele julga os homens sanguinários e fraudulentos (vv23) “Deus os jogará em cova profunda”; Deus não Dorme Diante da Injustiça, tais homens não possuem a promessa da longevidade, Deus abrevia seus dias no mundo. Temos que Confiar em Deus.


“TODAVIA, MEDIANTE À TUDO, CONFIAREI EM TI”.(Vv23)

Analisando o Salmo 55 - Parte I

Imagem

Vv1 – o salmista roga para que Deus responda sem demora a oração. Pede para que o senhor não ignore as queixas do seu servo. A palavra “dá ouvidos” está no sentido de “dar atenção” (heb. ‘azan). Na versão Revista e Corrigida,  a expressão usada é “inclina”, porem a intenção do salmista é que o Senhor “prestasse mais atenção” a oração que estava sendo feita.
O que o salmista pedia era “um favor”, que é traduzido por “suplica”; podemos então entender que o salmista pedia para que  o Senhor desse uma atenção especial aquela oração, e que contava com a benevolência do Senhor, pois estaria pedindo um favor a Deus.

Vv2 – O favor que esperava era de tanta importância, que estava se “sentindo perplexo” e “andando perturbado”. Versão revista e corrigida, a expressão usada é “lamento-me e rujo”, o verbo significa “queixar-se e Bramir”; o que acontecera com o salmista fora algo que o perturbou a ponto desse queixar-se perante Deus e andava confuso.

Vv3 – Agora é revelado o motivo da angustia: “pessoas sem Deus estavam lançando calamidade sobre ele”. Essa palavra “calamidade” vem do hebraico ‘ãwen que remete ao sentido de “problema”, “iniquidade”, “mal”, “grande tristeza”, ou seja, a angustia do Salmista se dava por estarem o hostilizando com fúria, sem tolerância.

Vv4 – O Salmista, devido a tudo isto, sentia dores em seu coração, como se fossem dores de parto. Embora não fosse dor literal, o escritor quis expressar o quanto estava angustiado com as circunstancias. Sentimento de medo sobreveio ao salmista “terrores de Morte”, fora surpreendido com tal perseguição que sofrera por causa de seus inimigos (vv3).

Vv5 – O Salmista endossa o sentimento que lhe acometera. Estava totalmente tomado pelo pavor.

Vv6 ao 8 – Davi enxerga na fuga a solução para o seu dilema (vv6); ele objetivava o isolamento, manter-se longe de tudo e de todos (vv7), peregrinando, sem destino, mas se houvesse algum estabelecimento, isto se daria no deserto, longe de todos (e tudo), ele possuía pressa em livrar-se  do que chamava de “tormenta”, “fúria do vento” e da “tempestade”. Tinha pressa em ver-se livre de seus acusadores (vv8).

Vv9 – Agora o perseguido apela ao Deus todo Poderoso. Que “despedace” (ARC – Almeida Revista e Corrigida), “Destruir” (ARA – Almeida Revista e Atualizada) os “conselhos” a “língua” ou seja “o clamor do Inimigo” (vv3). O segundo pedido de “confundir os conselhos” (o primeiro foi o de “destruir”); pede ao Senhor que faça cessar a comunicação entre eles (como aconteceu em Babel), a fim de que eles não consigam mais tramar (levantar seus clamores) contra o salmista, e assim não sobreviesse mais os sentimentos encontrados nos vv 2 ao 5.  O motivo que levou o salmista a essa petição fora a publicidade da violência e da contenda que, devido aqueles “clamores” e da “opressão” dos ímpios que agora ecoava na cidade. Essa observação significa no original “ver analiticamente a ponto de aprender sobre o outro”, ou seja, o salmista via a violência propagada de uma tal forma dentro da cidade que aquilo o fazia pensar sobre o transgressor, aprender sobre ele e analisá-lo, não só ele, mas outras pessoas também (aprenderiam suas transgressões), isso poderia refletir diretamente no comportamento dos observadores, pois de certo modo poderiam experimentar os delitos (verbo heb. Rã’ah – experimentar) ver sentido do verbo em Jeremias 5:12: ...”não veremos a espada nem a fome”, como se não fossem participar das tormentas que havia de vir.

Vv10 ao 11 – Continuação do versículo 9 onde ele passa agora a relatar o modo  como se instalara  a perversão pública “diuturnamente” havia nas muralhas e muros adentro (de seus limites às suas praças) um acampamento de perversidades e malícias, destruição e engano (vv11). Os clamores (vv3) estavam infectando a cidade: dos muros ao centro se manifestava podridão. Há continuidade do pecado (vv16), é constante o engano dentro e nas vias daquela cidade. Segundo comentário da Bíblia Anotada, trata-se de atividades terroristas, rebeldes: inconsequência e radicalismo junto à intolerância.

Vv12 ao 14 – juntamente com outro trecho (vv20 ao 21), esta seção inicia uma revelação estarrecedora: os inimigos na realidade eram conhecidos, não se tratava de estranhos opositores, era um AMIGO ÍNTIMO (Vv13). No vv12 é afirmado que se fosse um desconhecido, haveria medidas preventivas, o ofendido se resguardaria, não seria surpreendido, se esconderia para frustrar a intenção má; ...”não é inimigo”... (vv12) ...”nem quem me odeia”, tais declarações esclarecem que não haveria lamento caso fosse por meios alheios ao seu circulo mais intimo de amizade, afinal, o que ele poderia esperar mais de um inimigo? Se de fato a ofensa procedesse de seu inimigo, ele estaria pronto a suportar. Mas, trata-se de um amigo, além disso: um amigo ÍNTIMO (Vv13), alguém a quem considerava igual, companheiro. O sentimento que regia o lamento de Davi vinha da alma, era um sentimento de traição. Talvez o mais surpreendente seja o fato desse “amigo” ser também um “irmão de fé” (vv14); eis o motivo da perturbação do Rei (vv2). Devido as circunstancias, este amigo, é apresentado a Deus agora na Condição de Algoz: Inimigo e ímpio (vv3).


Wednesday, July 20, 2011

Davi discriminava Cegos e Coxos?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt8VXRoeOjuO8tYUYv_-2DB78KgpWDflyNd5QKy3GgW9wcMRN3ckmyPtcvY7c8J0z0bR7gVEPfQrh6N3XAxapVBEeUR0J1hUDdWb1s5IZKL61GloYuohZ_HVxJAWOQvY6FddTEJw/s1600/excluido-284.jpg
Imagem
Ontem (19/07/2011), fui solicitado para um eclarecimento sobre a passagem Bíblica de II Samuel 5: 6 ao 8 e II Samuel 9: 2 ao 13, onde e passa a história da conquista de Jerusalém (Antiga Jebus) e a beneficência do Rei Davi para com Mefiboset, de seu amigo falecido Jonas.
No Questionamento, foi-me entregue três perguntas:
  • Uma Explicação: Há contradição na revogação do Rei;
  • Se a Palavra do Rei Davi voltou atraz?
  • Se Davi era um homem segundo o coração de Deus, o porque dele ter dado a sentença encontrada em II Sm 5: 6 ao 8?
Para conpreendermos as Dúvidas acima, vale dizer que, a leitura efetuada pelo solicitante fora feita isolada de um contexto importantíssimo, que pode muito bem por si explicar as expressões usadas pelo home segundo o Coração de Deus; É importante também definirmos que não há dúvidas sobre legitimidade da ordem real de matar os Jebuseus e invadir a cidade, mas uma imcompreensão sobre quem seriam estes cegos e coxos, e se há uma contradição entre odiar tais cegos e coxos, e depois acolher um coxo de ambas as pernas na Corte.  

Pois bem, vamos a compreensão dos versículos que cuidam destas passagens
II Sm 5

vv. 6 - Os Jebuseus menosprezaram o Rei Davi, afirmando que ele não seria capaz de enfrentar nem os cegos e coxos de que existissem na cidade. O próprio versículo afirma que não havia a possibilidade de Davi tomar a cidade.

vv.8 - Davi dá instruções para vencer os jebuseus, referindo-se a estes com o mesmo termo que usaram para se referirem ao Rei. Com isso o Rei afirma que eles é que seriam como cegos e aleijados diante do povo de Deus. Davi não odiou os Cegos e Coxos, mas os Jebuseus que de certa forma o chamaram de de incapaz, a estes davi definiu "como"  cegos e coxos, ou seja incapazes diante da força do Povo de Deus. Este é o motivo do ditado: "...Nem cego nem coxo (isto é os Jebuseus) entrará nesta casa (no Palácio conquistado)". no versículo anterios (vv. 7), Jebus (Jerusalém) é conquistada e torna-se a Cidade de Davi, a Capital escolhida.

Em 1028 a.C, o Rei Davi, conforme descrito em II Sm 5: 6 ao 7, conquista a cidade de Jebus (como era anteriormente conhecida - Jz 19:10).

Embora leiamos que o Rei Davi manda matar os cegos e coxos, em nenhum momento existe uma discriminação do homem segundo o coração de Deus, pois o termo usado pelo Rei fora para referir-se aos Jebuseus, que o menosprezaram e hostilizaram, considerando-o menos capaz que uma pessoa com deficiência motora ou visual (vv.8).

Vendo-se portanto desafiado e desdenhado pelos inimigos, Davi usou o mesmo termo de humilhação para com estes, considerando-os da mesma forma: como se fossem cegos e coxos, incapazes de resistir ao Rei, o que nos leva a não interpretar  a sentença Real como discriminatória, mas como uma rejeição a prepotência do inimigo.

II Sm 9: 2 ao13

vv.2 - Davi fica sabendo através do servo da casa de Saul, Ziba, que ainda havia descendentes do antigo Rei, mais especificamente filho de Jônatas, por quem tinha grande apreço (I Sm 18: 1~4; 20: 1~23, 35~43; II Sm 1: 4~12, 17~27; 9: 1).
vv.3 - Davi passa a ser cônscio do estado físico deste descendente de Jônatas, bem como seu localização específica donde habitava (vv.4)
vv.5 - O rei manda trazê-lo e lhe nomeia na Corte (vv.6 ~13).

Em 1025 a.C, o filho de Jõnatas sofre um acidente  que o deixa aleijado (II Sm 4:4), este menino era chamado Mefibosete, ou Meribe-Baal, conforme encontramos em I Cr 8: 34 e 9:40. Sobre o Nome Meribe-Baal, neste caso não faz alusão ao Ídolo Baal, mas ao próprio Deus, pois significa Mestre ou Senhor, posteriormente passou a ser usado o termo hebraico Boshet (vergonha) como um tipo de eufemismo para a palavra Baal (Bíblia Anotada Expandida, pág, 398, 399, Editora Mundo Cristão e SBB). O nome Mefibosete significa "Vergonha destruidora", muitos o interpretam como "Exterminador da vergonha", acreditamos que o primeiro significado possui mais propriedade.

Este descendente real morava em Lo-Debar, o Rei mandou buscá-lo devido sua lealdade com o falecido Jônatas (I Sm 20: 42), restituindo-lhe tudo que pertencia à família de Saul.

Concluimos assim:
  • Uma Explicação: Há contradição na revogação do Rei;
R - Não há contradição em II Samuel, nem há revogação da determinação (Palavra) do Rei; o fato de ter acolhido um coxo (Mefibosete), é uma comprovação de sua total aceitação de pessoas com limitações, portanto, mostra-se sem preconceito.
  • Se a Palavra do Rei Davi voltou atraz?
R - A Palavra do Rei não voltou atraz, antes fora executada e bem sucedida.
  • Se Davi era um homem segundo o coração de Deus, o porque dele ter dado a sentença encontrada em II Sm 5: 6 ao 8?
R - O fato de Davi ser um homem segundo o coração de Deus, não permitia ser um rei com acepção. O que aconteceu em II Sm 5: 6~8, fora uma resposta de Davi à prepotência dos Jebuseus que primeiro consideraram davi menos habilidoso e incapaz que uma pessoa com deficiência, por isso "refere-se aos" Jebuseus "como" Coxos e Cegos, e não odeia específicamente os deficientes, mas os Jebuseus em si.

Isso é revelado no próprio versículo 8 do capítulo 5, onde fala que "devido a ordem do Rei de ferir os cegos e coxos a quem odeia" (isto é, os Jebuseus), Não entrará nehum desses na casa. Cegos e Coxos neste contexto, se refere aos próprios Jebuseus, e não aos seus deficientes apenas; A Palavra "casa" também é traduzida por "palácio", o que nos remete ao entendimento que não se refere ao Templo (Casa de Deus), mas a Cidade de Davi (vv.9).

Assim como Davi não ceitou a ofensa de Golias (I Sm 17:4~11, 22~26, 31~32), do mesmo modo não aceitara a ofensa dos Jebuseus, pois não se tratava de ofensa pessoal ao Rei, mas direconada ao povoque Deus escolhera para possuir a terra (II Sm 5: 6).    

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmOUOQILTzZtNN7AsnKmP7nqa5QeDan_1n7I-F-iRe33CUONOmqcJFGWAaqOrIc-3VSndDbzUpW_Pgtlb9cKztw3KO9neJgLnOl6YVYeyaHj8q3Tke443-g03IDBk3G9hPW7pk/s1600/mefibosete.jpg
Imagem

Monday, March 9, 2009

Assumir a culpa é aceitar o julgamento.


Prevaricação, Peculato, Adultério, Engano, Traição, Homicídio, Julgamento e Arrependimento, essa é a história do episódio da vida do Rei Davi quando não agiu segundo a vontade de Deus (II Sm 11:1~27, 12:1~23).

Um homem segundo o Coração do Altíssimo, do sacerdócio de Melquisedeque, restituiu a Arca do Concerto ao Povo, que destruiu gigantes, Matou Ursos e Leões, que conquistou seu reino pela graça do Deus Eterno, esse era Davi, raiz de Jessé, Pastor de Ovelhas, tocador de harpa - coma qual expulsava demônios, e assim era agradável ao Senhor tê-lo como amigo.

Já Rei, Davi encontrava-se em seu palácio "quando os Reis costumam sair para a guerra" (II Sm 11:1), e vagueou pelo domicilio real; nesse seu dia vagabundo, o Rei viu uma bela mulher, que banhava-se, e como que ignorando a informação que era esposa de Urias, o heteu, a mandou buscar sexualmente a provou.

Como se não Bastasse ao Rei, maior figura daquela nação está longe de suas atividades, deixando de executar suas tarefas (Prevaricação), aproveitou-se da distância de seu funcionário para com base em sua posição satisfazer sua necessidade e desejo egoísta (Peculato). Como se fosse pouco o adultério, Enganou um fiel Súdito, trazendo-o de volta para o seio do seu lar, não como arrependiment de sua ação, mas como fuga de sua responsabilidade e camuflagem de sua irresponsabilidade. Bate-Seba esperava por um filho! Logo o Rei esperto e engenhoso, lançou braço de fazer Urias assumir o fruto do ventre da formosa mulher como seu. Mandem Chamar Urias! - Pensou o filho de Jessé -por certo logo irá ver sua esposa e com ela deitará! e assim não precisaremos revelar esse epsódio! - Davi contava com tudo: A Fome, O Cansaso, e principalmente A Saudade que certamente cultivava Urias por sua Bela Bate-Seba, a única coisa que Davi não contava era com o sentimento e fidelidade de Urias para com a nação de Israel (II Sm 11:4~12);

Porém o Rei não desistiu de tentar, deu uma festa e enbebedou seu tão certinho desafeto, e nada dava certo. - "Urias meu fiel servo!, leva esse recado à Joabe, em mãos o entregues e que nínguem saiba o conteúdo desta carta". Pobre Urias!, além de enganado, traído, agora não sabe que vai morrer, a carta que trazia em sua mão dizia as seguintes palavras para Joabe:

"Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra".
(II Sm 11: 14~15)

E assim aconteceu. Pensou o Rei que tudo estava reslvido!, após o luto (que durava entre 7 à 70 dias), assumiu Bate-Seba, e a colocou em seu palácio. Porém, o outro servo do Senhor chamado prfeta, veio queixar-se ao seu Rei de um homem injusto que possuia muitas ovelhas e ao abrigar um viajante, tomou de um homem pobre de sua cidade uma única ovelha e serviu ao forasteiro. Davi enfirenceu-se e de imediato setenciou aquele infeliz e cruel homem Rico. Davi Proferiu sua idignação contra seu próprio ato, e após sua atuação enfurecida o profeta disse:

"Tu és o homem"
(II Sm 12: 7)

Quão dura e sem escrupulos pareceu ao rei suas ações, Deus por Natã proferiu a sentença de Davi, e disse que o que ele fisera em oculto Deus o faria as vistas de todos, embaixo do sol, Davi seria duramente repreendido e a sentença de imediato feriu seu filho com Bate-Seba; Davi pranteou, orou, vestiu sacos, não comeu e ainda cobriu-se de Pó, porém isso não mudou a sentença do Rei dos reis! Morreu o filho da vergonha, do descaso, do desafeto, da desobediência . De Imediato Davi chama a atenção de seus súditos e nobres, pois após a criança morrer, o rei recompôs-se e seguiu sua vida. - O que é isto? - perguntaram o servos - Enquanto viva estavas a entristecer tua alma, a amargurar teu semblante, agora que morre, estás com novo ânimo? - Davi não êxitou em expor sua posição, antes explicou que Nada mais poderia fazer, pois enquanto havia fôlego tinha esperança, mas o Eterno decidiu o seu Futuro, o que posso eu agora fazer? (II Sm 12: 11~23).

A resposta do homem segundo o coração de Deus é reveladora! o rebento mais novo de Jessé ostrou com sua atitude TOTAL SUBMISSÃO A VONTADE de DEUS, sem mais questionar, sem mais solicitar; isso lembra muito a atitude de Arão quando da morte de seus filhos, Nadabe e Abiú, ao trazerem fogo estranho perante o Senhor (Êx 28.1; Lv 10.1-2), ou os filhos de Eli, Hofni e Finéias que profanavam o taernáculo e suas ofertas (1Sm 1.3; 2.12-36; 4.11-18), e em nenhum desses dois casos citados, Deus Permitiu pranto pelos condenados, pois seus pais estavam avisados. Davi sentiu a mesma dor dos Sacerdotes, sabia que o julgamento do Senhor havia chegado, e agora não poderia fazer mais nada, sua dor seria sua recompensa por sua desobediência.

A Atitude de Davi chamou atenção de todos, dexou todos confundidos, pois esperavam prantor maior com a notícia do óbito, porém o que encontraram fora um homem disposto a assumir aquela dor como recompensa pelo seu erro. Simplesmente o Reis falara com seus atos: EU ACEITO A DECISÃO DIVINA! EU ASSUMO AS CONSEQUÊNCIAS! apesar de sua posição, sua honrra real, o coração do homem segundo o coração de Deus Dobrou-se perante o Altíssimo! O Reconhecimento, arrependimento e o perdão de Deus (II Sm 12: 13), Deus o havia perdoado, porquanto Davi havia reconhecido seu erro e se arrependido, e seu pecado fora transpassado! mas a atitude do monarca abriu espaço para que os inimigos de Deus falassem e blasfemassem, e por isso Davi for apenalizado (II Sm 12: 14). Após a morte do menino, Davi já com Bate-Seba teve outro Filho, o filho do arrependimento chamado por Natã de JEDIDIAS (Amado por Javé), mais conhecido por Salomão (Pacífico).

Quantas vezes falta aos servos do Altíssimo posicionamento como este mediante a uma resposta negativa? Quantas vezes, embora no erro, somos tão propensos a estupidez, e não aceitamos o julgamento Divino? O que fazia Davi ser um homem segundo o coração de Deus era um coração puro e um espírito reto, era ser conhecedor de suas transgressões e estar arrependido, é reconhecer que Deus é o único capaz de apagar suas transgressões e perdoar o seu pecado, é saber que seu pecado fora uma ofensa contra Deus, só contra Deus, pois Deus era o mais ofendido pela sua transgressão, é reconhecer que sem Deus não possui alegria, e só na salvação do Senhor encontraria felicidade, é ser voluntário para ensinar os que se transgride o caminho do Senhor, é saber que o que agrada ao Senhor não era sacrifícios nem holocaustos, mas um coração quebrantado e contrito, que oferecendo sacrifícios de Justiça, Javé não o desprezaria. (Sl 51: 1~19)

Que nossos erros não apaguem nossa nossos acertos com o Eterno.


LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...