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Saturday, October 31, 2009

Dia da Reforma e Falta de Consciência Evangélica




Hoje, 31 de Outubro, comemora-se o dia da REFORMA PROTESTANTE, dia que marcou para sempre, não só a histáoria da vida Cristã, mas mudou de forma radical o mundo.


Tudo Começou antes de Lutero, quando homens que como ele discordavam de determinados assuntos, práticas e determinações da poderosa, onipotente e arbitrária igreja Papal, a Católica Apostólica Romana, que com suas práticas nada cristãs, muito menos divinas, desencadeara movimentos de repulsa de determinados pensadores e intelectuais de seu tempo; é obvio que muitos não passaram de leves incomodos, bodes espiatórios, e mais um a ser queimado, estrangulado, torturado, enforcado, perseguido, taxado como herege, e coisas do gênero, que resumindo em uma única expressão, podemos dizer que tais desafetos da Igreja-Estado, eram verdadeiros demônios pintados à ótica do Clero, impregnando o medo e uma submissão forçada, mesmo mediante aos absurdos cometidos pelos que se consideravam linhagem divina.


Entretanto, podemos perceber, que nem todas as manifestações contrárias as ORDENS SACERDOTAIS foram vãs; podemos destacar que entre estes martires estiveram:


  • (Os Pré-Reformadores) - Jonh Wicliffe, Jan Hus, Girolano Savonarola, Willian Tyndale;


  • (Os Reformadores) - Huldrich Zwinglio, Erasmo de Rotterdam, MARTINHO LUTERO, JONH CALVINO, Jonh Knox.

Sabemos que não estão todos registrados nesta minuscula lista, porém podemos exemplificar comparando Estes homens como o corpo de um enorme Iceberg, onde encontramos em Martinho Lutero A PONTA visivel a todos, percebida por todos, e seguida por muitos, e que debaixo desta ponta esta a realdimensão desta rocha que esteve submersa do conhecimento humano por séculos de Abusos e fábulas religiosas.

Não precisamos lembrar que foram verdadeiros exemplos e sinônimos de abnegação tais homens, porém, depois de quase 500 anos (Apróximadamente 492 anos) de reforma, perguntamos onde estão os pós-reformistas? não falamos de George Fox, Jonh Wesley, Felipe Jacó Spener, entre tantos, mas perguntamos onde estão aqueles que em nosso tempo, em pleno século XXI, podem erguer as vozes e serem tão ousados como os Pré, os Re, e os Pós-reformadores? Quantos hoje são levados a uma praça e alçam as vozes pela Consciência Evangélica sobre o dia da reforma, mas são verdadeiros Romanos em busca apenas de Cumprimento de scripts e não sentem qual a verdadeira missão daquele que aceitou a fé em Jesus Cristo. Os Políticos Cristãos Chamam de Dia da Consciência Evangélica, Eu porém chamo de Dia da INCONSCIÊNCIA CRISTÃ; Não estamos tão diferentes daqueles que no dia de hoje simplesmente comemoram o DIA DAS BRUXAS (HALLOWEEN), e depois deste dia, voltam para suas vidas de acordo como a sociedade manda e determina.

Se Lutero, a Ponta do Iceberg da Reforma Protestante, vinhesse revelar a alma do movimento da reforma, mediante tudo que já haviam feito a respeito, cremos que haveria uma dúvida sobre se existe uma igreja verdadeira hoje. Tenho lido na web que a nova palavra para a necessidade da Igreja hoje é REVOLUÇÃO, que a igreja precisa mudar, etc. Eu digo que A igreja precisa voltar a ser perseguida, deixar o aculunhamento com o o estado, esquecer as posições, assumir de modo expressivo seu lugar de esposa do cordeiro, que marcha para o céu e não se embaraça com as coisas desta vida.

Somos inexistentes diante da alma destes homens que através do mover do Espirito Santo, garantiram para nossas vidas hoje a Palavra de Deus, que lutaram por aquilo que o Eterno depositou em seus corações, para que não fossemos justamente o que somos hoje OCIOSOS, DESOCUPADOS E FRIOS em relação ao evangelho do reino.




A Verdadeira Reforma que precisamos é no coração. Como Resultado, garantiremos este evangelho para as gerações futuras até a volta do nosso Senhor.

Sunday, June 14, 2009

Esta é a Promessa que ele nos fez

Portanto meus amados irmãos, sedes firmes e constantes sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
(I Co 15:58)

A Igreja de Corinto estava impregnada da incredulidade sobre a ressurreição; Crentes que por um Cultura foram ensinados a crer que o corpo era ruim para alma, como poderiam agora aceitar que a alma de que morre voltaria para o corpo?

Era Algo absurdo para mente grega admitir que o corpo voltaria a vida. Paulo estava pregando no areópago, até que falou da ressurreição de Cristo - Foi escarnecido! (At 17:30~33), pois isso era tudo que não se admitia no mundo grego. Logo, a fim de combater tal doutrina no meio da igreja de corinto, o apóstolo abortivo veio com um tratamento de choque: Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação e a vossa fé tornam-se vãos, os apóstolos seriam todos mentirosos e os que dormiram em Cristo estariam condenados por acreditarem numa mentira (I Co 15: 12~18). A Conclusão de Paulo, "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (I Co 15:19).

Após refutar bem essa perniciosidade pregada no meio da igreja de corinto, Paulo Conclui: "Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos" (I Co 15:20). O fato comprovado por vários outros cristãos, é endossado pelo ex-perseguidor, e no fim anima os crentes em corinto: - O Vosso trabalho não será vão!!! - Temos como servos e filhos ter no coração o que está escrito em I Jo 3:2, 2:25, que seremos transformados e teremos a vida eterna. Teremos este Corpo revestido de Incorruptibilidade, imortalidade, veremos este corpo animal ser transformado em corpo espiritual, Cristo o nosso Messias foi o primeiro a ressuscitar com o corpo glorioso e nós que somo seu corpo, assim o também seremos (I Co 15:53~54); vale a pena servir abundantemente a esses Deus!!! Nós que fomos enxertados temos a promessa de um corpo glorioso e uma morada junto ao Pai. Sendo Firmes e constantes, sempre abundantes na obra, pois não será vão o nosso trabalho, pois o nosso cabeça, que é Cristo ressuscitou, logo nós que somos seu corpo ressuscitaremos também, no mesmo corpo espiritual. Guardem consigo esta promessa, pois Ele é fiel para cumprir.

Deus não lhe prometeu carro(s), Casa(s), Empresa(s), Dinheiro(s), isso são possíveis consequências das bênçãos do Senhor sobre sua vida. Que a sedução de um evangelho capitalista não ofusque aquilo que o seu olho não viu , o seu ouvido não ouviu e não subiu ao seu coração, pois é o que Deus tem preparado para você!!! (1 Coríntios 2:9)

Saturday, October 11, 2008

A Reforma Protestante

A Reforma protestante, embora amplamente preparada, surgiu na história quase de repente; parecia tratar-se, a princípio, de uma questão pessoal e puramente religiosa do frade Martinho Lutero, mas, dado o clima em que ressoou, tomou vastas proporções eclesiásticas e políticas, que ninguém imaginava. Infelizmente a obra de Lutero não se tornou aquilo que, havia muito, o povo e os príncipes cristãos esperavam a renovação da Igreja pela eliminação dos abusos, sem alteração da fé e da constituição da Igreja; veio a ser uma revolução eclesiástica e um cisma. - Estudemos os fatos.
Lutero: evolução das idéias
Martinho Lutero nasceu aos 10/11/1483 em Eisleben (Sachsen). Teve infância dura, sujeita, em casa e na escola, a disciplina severa. A partir de 1501, na Universidade de Erfurt estudou a filosofia nominalista de occam, com tendência antimetafísica e relativista; tal sistema dissolvia a harmonia entre a ciência e a fé, pois tinha as verdades da fé como irracionais ou impenetráveis à razão; a Moral se fundaria unicamente na livre vontade de Deus.
Certa vez, a caminho da Universidade (02/07/1505), foi quase fulminado por um raio; em conseqüência, fez o voto de entrar no convento (Hilf, St. Anna, ich will ein Mönch werden! - Ajuda, St’ Ana, quero tornar-me um monge!). Esta decisão era fruto do temperamento escrupuloso e pessimista de Lutero, que receava o juízo de, Deus sobre os seus pecados (Lutero muito se preocupava com a sua fraqueza e os seus pecados, que o deixavam inquieto).
Em julho de 1505, a revelia do pai e dos amigos, Lutero entrou no convento dos Agostinianos de Erfurt. Em 1507 foi ordenado presbítero, Em 1510 ou 1511 passou quatro semanas em Roma, onde conheceu a vida da Cúria e a exuberância das devoções populares. Isto tudo, porém: no momento não o impressionou muito nem abalou a sua fidelidade à lgreja. Foi nomeado professor de S. Escritura em Wittenberg. Vivia, porém, inquieto ao pensar na sua fragilidade moral e nos insondáveis juízos de Deus; jejuava, praticava vigílias de oração, mas sem conseguir paz. o contato com as epístolas de S. Paulo (especialmente aos Romanos e aos Gálatas) foi-lhe oferecendo uma solução: viu que não se devia importar tanto com aquilo que fazia ou deixava de fazer, e precisava de ficar firme na fé confiança em Jesus Salvador; afinal, dizia ele, é a fé, e não as obras boas, que salvam o homem. Este foi totalmente corrompido pelo pecado original e aí pode senão pecar; o livre arbítrio está vendido ao pecado; não se pode apelar para ele. De resto, a concupiscência desregrada, que é o próprio pecado, é inextinguível no homem. Só Ihe resta confiar (ter fé) nos méritos de Cristo, porque ninguém tem mérito próprio. Quando Deus declara o homem justo ou reto, não Ihe está apagando os pecados, mas apenas resolve não os imputar, cobrindo-os com o manto da justiça ou da santidade de Cristo. Lutero baseava-se especialmente em Rm 1,17; GI 3,12.22...textos lidos é luz das obras de S.Agostinho, que se revelara pessimista em relação a natureza humana; cf. capítulo. 13
Tal doutrina passou a ser o "Evangelho" de Lutero. Implicava autêntica revolução dentro do Cristianismo. Lutero havia de lhe associar outras teses, a saber: a rejeição dos sacramentos, do sacerdócio ministerial, do sacrifício da Missa, da hierarquia, enfim... de tudo aquilo que fazia a vida da lgreja Católica.
As indulgências
Lutero era, pois, professor de S. Escritura em Wittenberg, quando surgiu a questão das indulgências.
Antes de continuar a história do frade agostiniano, compete-nos explicar o que sejam indulgências. Observemos o seguinte:
1) Todo pecado acarreta consigo a necessidade da expiação depois de ter sido perdoado. Com outras palavras:
O pecado não é somente a transgressão de uma lei, mas é a violação de uma ordem de coisas estabelecida pelo Criador; é sempre um dano infligido tanto ao indivíduo que peca, como à comunidade dos homens. Por conseguinte, para que haja plena remissão do pecado, não somente é necessário que o pecador obtenha de Deus o perdão, mas requer-se também que repare a ordem violada. Assim, por analogia, quem rouba um relógio violando a ordem da propriedade, não precisa apenas de pedir perdão a quem foi prejudicado, mas deve também restaurar a ordem ou devolver o relógio ao respectivo proprietário A reparação da ordem há de ser sempre dolorosa, pois significa mortificação do velho homem pecador ou das concupiscências desregradas que o pecado só faz aguçar.
A própria S. Escritura atesta tal doutrina. Por exemplo, Davi recebeu o perdão dos pecados de homicídio e adultério mas teve que sofrer a pena de perder o filho do adultério (cf. 2Sm 12,13 s). Moisés e Aarão foram privados de entrar na Terra prometida, embora a sua culpa Ihes tenha sido perdoada (cf. Nm 20,12; 27,12-14; Dt 34,4s). Ver também Tb 4,11s; Dn 4,24; JI 2,12s.
2) Consciente disto, a lgreja antiga ministrava a reconciliação dos pecadores em duas fases. Sim, o pecador confessava seus pecados a um ministro de Deus. Este não o absolvia imediatamente (cf. Jo 20,20-22), mas impunha-lhe uma satisfação adequada, correspondente é gravidade das suas faltas; este exercício de penitência devia proporcionar ao cristão o domínio sobre si, a vitória sobre as paixões e a liberdade interior. A satisfação assim imposta, pode ser realmente medicinal, costumava ser penosa: assim, por exemplo, uma quaresma de jejum, em que o penitente se vestia de peles de animais (para praticar tal penitência, o cristão tinha que excitar dentro de si um vivo amor a Deus e um profundo horror do pecado). Somente depois de terminar a respectiva satisfação, era o pecador absolvido. Julgava-se então que estava isento não apenas da culpa, mas também de toda expiação devida aos seus pecados; estaria livre não só da culpa do pecado, mas também das raízes e das conseqüências deste.
Esta prática penitencial conservou-se até fins do século VI. Tornou-se, porém, insustentável, pois exigia especiais condições de saúde e acarretava conseqüências perigosas para todo o resto da vida de quem a ela se submetera. Eis por que aos poucos foi sendo modificada.
3) No século IX a Igreja julgou oportuno substituir certas obras penitenciais muito rigorosas por outras mais brandas; a estas a Igreja associava os méritos satisfatórios de Cristo, num gesto de indulgência. Tais obras foram chamadas "obras indulgenciadas", porque enriquecidas de indulgências: podiam ser assim indulgenciadas orações, esmolas, peregrinações...
Está claro, porém, que estas obras mais brandas enriquecidas pelos méritos de Cristo só tinham valor satisfatório se fossem praticadas com as disposições interiores que animavam os penitentes da lgreja antiga a prestar uma quarentena de jejum ou outras obras rigorosas. Não bastava, pois, rezar uma oração ou dar uma esmola para se libertar das conseqüências do pecado, mas era preciso fazê-Io com o amor a Deus e o repúdio ao pecado que encorajavam os penitentes da Igreja Antiga. Vê-se, pois, que era e é muito difícil ganhar indulgências.
Mais: ninguém podia (ou pode) ganhar indulgência sem que tivesse (ou tenha) anteriormente confessado as suas faltas e houvesse (ou haja) recebido o perdão das mesmas. A instituição das indulgências não tinha em vista apagar os pecados, mas contribuir (mediante a provocação de um ato de grande amor) para eliminar as conseqüências ou os resquícios do pecado.
Por conseguinte, a Igreja nunca vendeu o perdão dos pecados nem vendeu indulgências. o perdão dos pecados sempre foi pré-requisito para as indulgências. Quando a Igreja indulgenciava a prática de esmolas, não tencionava dizer que o dinheiro produz efeitos mágicos, mas queria apenas estimular a caridade ou as disposições íntimas do cristão para que conseguisse libertar-se das escórias remanescentes do pecado. Não há dúvida, porém, de que pregadores populares e muitos fiéis cristãos dos séculos XV e XVI usaram de linguagem inadequada ou errônea ao falar de indulgências. Foi o que deu ocasião aos protestos de Lutero e dos reformadores.
4) As indulgências podem ser adquiridas também em favor das almas do purgatório. Estas precisam de se libertar das escórias dos pecados com as quais deixaram a vida presente; para tanto, necessitam da grata de Deus, que os fiéis viventes neste mundo podem solicitar mediante a prática de boas obras indulgenciadas. Todos os fiéis que foram enxertados em Cristo pelo Batismo e vivem em plena comunhão com a Igreja, constituem uma grande família, solidária e unida em si pela caridade. Em conseqüência, os méritos de uns redundam em benefício de outros; os atos satisfatórios que as almas retas prestam a Deus, podem auxiliar a outros cristãos, que precisem de expiar, seja aqui na terra, seja no purgatório. Em outros termos: pelas nossas preces, pelas nossas boas obras e pelos nossos atos de mortificação, unidos aos méritos de Cristo, podemos ser úteis não só a nós mesmos, mas também aos nossos irmãos, que devem prestar satisfação a Deus por seus pecados. esta solidariedade que se chama "Comunhão dos Santos". Esta expressão designa a comunhão de bens espirituais ou de coisas santas segundo a qual vivem os filhos da Igreja. "Uma alma que se eleva (que se enriquece de Deus), eleva o mundo inteiro" (Elizabeth Leseur).
Eis como se deve entender a prática das indulgências, até hoje recomendada pela S. Igreja, mas freqüentemente mal entendida.
Lutero e as indulgências
Voltemos agora à história de Lutero.
A fim de custear a construção da nova basílica de S. Pedro em Roma, Júlio II em 1507 e Leão X em 1514 promulgaram indulgência plenária para qualquer cristão que recebesse os sacramentos e desse esmola. Foi nomeado Comissário da indulgência para grande parte da Alemanha em 1515 o jovem príncipe Alberto de Brandenburgo, desde 1513 arcebispo de Magdeburgo e administrador do bispado de Halberstadt, desde 1514 também arcebispo de Mogúncia. Alberto era homem frívolo e mundano; contraíra uma dívida de 29.000 florins com os banqueiros Fugger de Augsburgo a fim de pagar as taxas de vidas à Santa Sé por estar acumulando três bispados; então, de acordo com os representantes papais, resolveu que metade das esmolas indulgenciadas ficaria para a construção da basílica de São Pedro, enquanto a outra metade serviria para saldar a dívida junto aos banqueiros.
Ora na Alemanha já reinava prevenção contra as indulgências por causa de abusos de oficiais eclesiásticos. O pregador de indulgências nomeado por Alberto, o dominicano João Tetzel, incorria também ele nesses abusos: afirmava que, para adquirir a indulgência em favor dos defuntos, bastava a esmola sem o estado de graça do doador (o que era errôneo). Quando, certa vez, Tetzel perto de Wittenberg pregava, Lutero resolveu insurgir-se contra o pregador: na tarde de 31/10/1517, à porta da igreja de Wittenberg afixou, conforme o costume das disputas acadêmicas, uma lista de 95 teses em latim sobre as indulgências e pontos conexos (a culpa, a pena, a penitência, o purgatório, o primado papal). A intenção de Lutero era apenas a de combater abusos e por em clara luz a doutrina ortodoxa; na realidade, porém, as suas teses significavam a rejeição não somente das indulgências, mas também do ministério da lgreja em prol da salvação dos homens. Entre outras coisas, o frade agostiniano afirmava:
1) o Papa só pode perdoar penas que ele mesmo, conforme o seu juízo ou conforme as leis eclesiásticas, tenha imposto (tese 5);
2) as indulgências não podem ser aplicadas às almas no purgatório (tese 8 a 29);
3) a verdadeira contrição, sem decreto de indulgências, confere ao cristão plena remissão do pecado e da culpa (teses 36 e 37);
4) à Igreja hierárquica, na remissão das culpas, toca apenas uma função declaratória, isto é, a Igreja apenas pode reconhecer que o penitente já foi diretamente perdoado por Deus no seu íntimo em virtude do seu arrependimento; Ela não transmite o perdão de Deus (teses 6 e 7);
5) Lutero negava o tesouro de graças de Cristo e dos Santos (o assim chamado "tesouro da lgreja"), que é o pressuposto da doutrina das indulgências (tese 58).
Nesta lista de Wittenberg, não aparece a tese da fé fiducial (fé-confiança, mediante a qual o cristão seria salvo), mas ocorre um conceito equivalente ao da penitência meramente subjetiva; a contrição pessoal substituiria a Penitência sacramental; a mediação de Igreja como Sacramento primordial era posta de lado, em benefício de uma atitude meramente subjetiva do cristão diante de Deus. A Reforma protestante se achava toda em gérmen na atitude e nas teses de Lutero.
39: A Reforma Protestante (II)
Lutero de 1517 a 1546
As teses de Lutero espalharam-se rapidamente pela Alemanha e o estrangeiro, chegando até Roma. A Santa Sé mandou o Cardeal Caetano, bom teólogo da época, a Augsburgo para ouvir Lutero (12-14/10/1518); não conseguiu, porém, demovê-Io de suas posições doutrinárias.
O brado de revolta de Lutero encontrou ressonância fácil entre os príncipes da Alemanha, que tinham antigos ressentimentos contra a Santa Sé por questões políticas. Também a pequena nobreza apoiava Lutero, porque da revolução religiosa esperava uma revolução social que satisfizesse aos seus anseios. Entre os protetores de Lutero, começou a destacar-se o príncipe Frederico o Sábio, da Saxônia.
Em 1519 deu-se em Leipzig famosa disputação pública, em que Lutero expôs mais claramente sua doutrina: só é verdade religioso aquilo que se pode provar pela S. Escritura (princípio básico do protestantismo); atacou outrossim o primado do Papa. - os ânimos se acendiam cada vez mais mediante panfletos com caricaturas e sátiras.
Em 1520 (15/06), o Papa Leão X publicou a Bula Exsurge, que condenava 41 sentenças de Lutero, ordenava a combustão dos seus escritos e ameaçava Lutero de excomunhão, caso não se submetesse dentro de sessenta dias. Em dezembro desse mesmo ano o frade queimou a Bula e um livro de Direito Eclesiástico em praça pública. Em resposta, o Papa excomungou formalmente Lutero aos 03/01/1521. Este gesto do Papa exigia tomada de posição clara da parte dos seguidores do reformador.
Lutero interpelava calorosamente os seus compatriotas alemães, principalmente mediante três obras que se tornaram clássicas: o Manifesto à Nobreza Alemã, no qual exortava os príncipes a assumir a reforma da Cristandade, constituindo uma Igreja alemã independente; o Cativeiro da Babilônia, que considerava os sacramentos, regulamentados pela Igreja, como um cativeiro; só ficariam o Batismo e a Ceia, operando pela fé do sujeito; Da Liberdade Cristã, que concebe a lgreja como uma comunidade invisível, da qual só fazem parte os que vivem da verdadeira fé.
Em 1521 deu-se a Dieta59 de Worms, à qual Lutero compareceu na presença do Imperador Carlos V; recusou retratar-se; pelo que foi condenado à morte. Todavia Frederico o Sábio escondeu o frade rebelde no Castelo de Wartburg, onde ficou dez meses (maio 1521 - março 1522) sob o pseudônimo de "Cavaleiro Jorge"; começou então a tradução da Bíblia para o alemão a partir dos originais, obra de linguagem magistral, traço de união entre os partidários do reformador; só foi completada em 1534. No castelo de Wartburg Lutero sofreu crises nervosas assaz violentas, que ele considerava como assaltos diabólicos.
Enquanto Lutero se conservava oculto em Wartburg, a agitação crescia em Wittenberg; os clérigos casavam-se; a Missa era substituída pelo rito da Ceia do Senhor, em que se recebiam pão e vinho sem confissão previa nem jejum eucarístico; as imagens dos santos eram removidas...Mais: apareceu a corrente dos anabatistas, que interpretavam ousadamente o pensamento de Lutero, negando o batismo às crianças (já que o Sacramento só é eficaz pela fé de quem o recebe) e batizando de novo os adultos; preconizavam uma "Igreja de Santos", cujos membros estariam em contato direto com o Espírito Santo. Posto a par da confusão, Lutero deixou seu esconderijo e voltou a Wittenberg, indo morar no seu antigo convento, já esvaziado de frades e doado por Frederico o Sábio a Lutero como residência; ali o reformador em 1525 casou-se com Catarina de Bora, monja cisterciense apóstata, e teve seus filhos.
Lutero conseguiu, com o apoio do braço secular, restabelecer a ordem em Wittenberg. Mas teve que enfrentar a revolta dos camponeses (1524-25), que, esmagados por tributos, valiam-se da proclamação de liberdade feita por Lutero para reivindicar sua liberdade frente aos senhores civis e eclesiásticos. Thomas Münzer, chefe dos anabatistas, incitava os camponeses a revolta. Lutero hesitou diante dessa insurreição, mas acabou optando pela sufocação violenta dos revoltosos; Thomas Mbnzer foi decapitado. Esta atitude fez que Lutero perdesse parte da sua popularidade; a sua nova "Igreja" não seria de povo e comunidade, mas de príncipes e regiões. Os anabatistas mereceriam a adesão das classes mais humildes (são os Batistas de nossos tempos).
A situação religiosa e política fervilhava cada vez mais. Muitas vozes de reis, príncipes e nobres se levantaram, ora para defender, ora para combater Lutero. Muitos apregoaram a convocação de um Concílio Ecumênico.
Em 1529 realizou-se uma Dieta em Espira (Alemanha): determinou que não se fariam mudanças religiosas nos territórios do país, de modo que ficaria estabilizada a onda de reforma luterana até se reunir um Concílio Ecumênico. Esta resolução favorecia, de certo modo, os católicos, pois os avanços do luteranismo eram contínuos. Em conseqüência, seis príncipes e quatorze cidades imperais, aos 19/04/1529, protestaram contra a decisão. Este gesto lhes valeu o nome de "protestantes" em lugar da expressão viriboni (ou crentes) que eles davam a si mesmos.
Os últimos anos de vida de Lutero foram angustiosos para o reformador por diversos motivos: os aborrecimentos e as decepções se somavam aos achaques corporais; via que se alastravam a indisciplina e a procura de interesses particulares nos territórios reformados; os príncipes dominavam as questões religiosas. Lutero depositava suas esperanpas num próximo fim de mundo. Em 1543 escreveu ansioso: "Vinde, Senhor Jesus, vinde os males ultrapassaram a medida. é preciso que tudo estoure. Amém". - Finalmente morreu aos 18/02/1546 em sua cidade natal de Eisleben.
Após ter jantado pela última vez, diz uma narração duvidosa, Lutero com giz escreveu o verso que outrora compusera em Schmalkalde durante grave enfermidade: "Pestis eram vivus; moriens ero mors tua, Papa! - Papa, minha vida era a tua peste; minha morte será a tua morte!". Em nossos dias a animosidade que Lutero nutriu para com o Papado e a Igreja, muito se atenuou; têm-se realizado frutuosas conversações teológicas entre católicos e luteranos, que vêm mais e mais aproximando os irmãos entre si.
Avaliação da figura de Lutero
Martinho Lutero é certamente um dos personagens que mais influiram no curso da história moderna não só da Igreja, mas do mundo. Canalizou idéias que vinham do fim da ldade Média: o ocamismo, que dava prioridade à vontade sobre o intelecto, originando um certo antiintelectualismo; o nominalismo, segundo o qual não existem conceitos gerais ou noções universais, mas apenas palavras, que designam realidades individuais o subjetivismo, que foi tomando o lugar do objetivismo (ou dos valores metafísicos). Lutero foi certamente um homem profundamente religioso, dotado de firme confiança em Deus, diligente no trabalho e desinteressado de si. A estes dons, porém, associava-se um temperamento apaixonado, que podia chegar as raias do doentio; uma convicção cega de que tinha recebido de Deus a missão de um profeta; uma propensão à discussão, ao exagero trágico e ao cinismo. Deixava-se guiar pelas emoções mais do que pela razão, principalmente em matéria teológica - o que decorre do princípio luterano de que a fé é alheia à razão. Ele mesmo dizia que "nenhuma obra boa se faz por sabedoria, mas que tudo se realiza como que por uma espécie de vertigem ou torpor".
Infelizmente as boas intenções de Lutero não levaram ao objetivo almejado, pois dividiram os cristãos e geraram um princípio de divisão até hoje fecundo; o protestantismo se esfacela em novas e novas comunidades, segundo o princípio subjetivo estabelecido por Lutero: cada crente é livre para interpretar a Bíblia como lhe pareça, sem dar atenção a instâncias extrínsecas.
Um dos traços que muito exaltam Lutero aos olhos dos protestantes alemães, é a sua posição na história nacional alemã. Tem-se dito que Lutero era alemão até a medula dos ossos; o seu ódio antipapal correspondia ao ódio anti-romano e ao nacionalismo alemão da época: era alemão também pelo uso magistral da língua pátria, da qual a tradução luterana da Bíblia é um monumento.
As idéias e o movimento de Lutero tiveram seus ecos fora da Alemanha. Vários reformadores surgiram, partindo todos do mesmo princípio: a única fonte de fé é a Bíblia, lida independentemente do magistério da Igreja. Entre esses chefes destacam-se: Ulrico Zwingli (1484-1531), que pregou em Zürich (Suiça) e cujos seguidores sem demora se agregaram ao Calvinismo. Outro reformador notável foi João Calvino, que vai apresentado a seguir.
O Calvinismo
Em 1532 apareceu em Genebra (Suíça Francesa) o pregador francês Guilherme Farel, que pregava idéias semelhantes às de Lutero e deixou a população local em grande agitação. Preparava assim o caminho para outro francês: João Calvino (1509-64).
Calvino estudou Direito na França antes de se domiciliar em Genebra. Era sistemático, organizador, mais consciente do alcance de sua obra do que Lutero. Possuia enorme capacidade de trabalho e sabia ser coerente até o extremo, não se deixando abater por dificuldade alguma; isto o tornou insensível e duro em relação aos seus semelhantes.
Em 1527/8, Calvino, educado na religião católica, passou pela conversão às novas idéias; tendo-as professado, caiu sob a perseguição antiprotestante movida pelo Governo francês. Emigrou então para Basiléia (Suíça), onde escreveu sua obra principal: Religionis Christianae Institutio, que se opunha fortemente à doutrina católica relativa aos dogmas, aos sacramentos e ao culto. De Basiléia, querendo voltar à França para breve visita, passou por Genebra, onde foi detido por Farel, que Ihe pediu servisse à igreja local convulsionada. Tendo acedido, Calvino instaurou em Genebra severa disciplina, cerceando a liberdade de consciência e de conduta dos cidadãos.
A oposição em 1538 conseguiu expulsar de Genebra Calvino e Farel; mas, após três anos de ausência, voltou aquele, gloriosamente chamado por representantes da cidade. Passou então a desenvolver atividade cada vez mais intensa como teólogo e organizador.
A teologia de Calvino, embora se assemelhe à de Lutero, tem seu ponto característico no conceito de Deus. Colocou a ênfase sobre a Majestade e a Soberania divinas, a ponto de dizer que há duas predestinações: uma para a salvação e outra, explícita, para a condenação eterna; Deus não apenas permite a perda dos pecadores, mas impele-os para o abismo. Deus, segundo consta, proibe o pecado a todos, mas na verdade quer que alguns pequem, porque devem ser condenados. Calvino, embora propusesse doutrina tão espantadora, sabia atrair discípulos, pois afirmava: todo aquele que crê realmente na justificação por Cristo, é do número dos predestinados e pode viver tranqüilamente porque a salvação lhe está garantida.
Ao organizar a lgreja, Calvino instituia duas comissões: a Venerável Companhia de pastores e doutores, encarregada do magistério, e o Consistório composto de pregadores e doze senadores leigos, que tinha a tarefa de zelar pela disciplina, à semelhança da Inquisição Medieval: essa Comissão visitava as casas, servia-se de denúncias e espionagem paga; os réus gravemente culpados, se persistissem no erro, eram entregues a um tribunal. Este proferiu, de 1541 a 1546, 58 sentenças de morte; a tortura era aplicada com freqüência.
A população de Genebra teve que se submeter à disciplina calvinista: as festas eclesiásticas foram reduzidas aos domingos; o culto limitou-se à oração, à pregação e ao canto de salmos, com a celebração da Santa Ceia quatro vezes por ano. A vida social tomou,um aspecto tristonho, pois foram abolidos o teatro, as danças, o jogo de cartas, a pompa das vestes. o espírito calvinista é pessimista; por isto afastava-se de tudo o que pudesse ornamentar a natureza humana corrompida pelo pecado.
Calvino declarou a guerra aos humanistas, que eram os libertinos no plano moral; Lutero os aceitara, porque ao menos combatiam o Papado. os calvinistas tornaram-se, em seus primeiros tempos, inimigos da ciência, da arte e da literatura, concebendo uma verdadeira fobia do prazer.
Em 1555 estava consolidada a posição de Calvino como ditador religioso e, em certo grau, politico da "Roma protestante", para onde confluiam fugitivos da França, da ltália e da lnglaterra. o reformador fundou uma Academia teológica, cuja direção foi confiada ao nobre francês Teodoro de Beza († 1605), o mais fiel cooperador de Calvino e seu sucessor. Neste instituto formaram-se jovens de diversas nacionalidades, de modo que se tornou um foco de missões calvinistas. Até a morte (27/,05/1564) Calvino exerceu grande influência, tendo sido denominado já por seus contemporãneos "o Papa protestante".Os calvinistas se propagaram pela França, a Inglaterra, a Escócia, a Holanda, países navegadores, que levaram as novas idéias para as terras orientais e ocidentais recém descobertas, principalmente para a América do Norte. A partir da segunda metade do século XVI, foi-lhes dado o nome de "Igreja Reformada", que se tornou importante força no campo da economia, do comércio e da politica respondendo pelo puritanismo e pelo espírito de conquista de povos anglo-saxões e germãnicos.

Tuesday, October 23, 2007

O Que Comemoramos?

Halloween, Reforma Protestante... Afinal o que comemoramos no dia 31 de Outubro?
Para muitos, não passa de mais uma data, para outros uma oportunidade de exaltar suas crenças, e até perpétuar um contume antigo;
Comumente, neste dia, devido ao domínio americano, comemora-se o Halloween. A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico. Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).
O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.
Dia 31 de outubro os cristãos evangélicos lembram da Reforma Protestante. Infelizmente, a maioria nem se preocupa em saber quem era Martinho Lutero, João Hus, João Calvino, Wycliffe, Zwinglio, e tantos e tantos outros, famosos e anônimos. Não é uma questão de idolatria disfarçada de veneração, como alguns segmentos cristãos fazem. É uma questão de lembrança do papel daqueles homens na história, e ainda maior importância deles no plano de Deus para a humanidade.
Não que eles sejam especiais para Deus. "O cristão mais famoso da terra, no céu é um anônimo na multidão dos santos" (alguém já disse). Mas eles foram relevantes na história, ao trazerem lemas como Só a Escritura, Só a Graça, Só a Fé, Um Só Cristo, Só a Deus Glória. Não tem nada mais cristão do que reafirmar o sacerdócio universal de todos os crentes, defender o acesso à Palavra de Deus a todos os homens, proclamar que Cristo é o Senhor, e que só devemos dar glórias ao Todo-Poderoso.
Lutero foi um homem admirável. Quando leio a sobre ele, admiro a pessoa, e o símbolo que ele se tornou, mesmo contra a própria vontade. Assim como admiro outros que o precederam (Wycliffe, por exemplo, foi perseguido por traduzir a Bíblia) e que o sucederam (John Wesley, por tudo o que fez, pela simplicidade), agiram não por mérito ou vanglória, mas simplesmente pela fé. Se estendêssemos Hebreus 11, acrescentaríamos versículos falando de tantos outros, conhecidos e desconhecidos, homens e mulheres, gente que conhecemos e gente que ouvimos falar...
Mas... O que ficou hoje? As igrejas evangélicas imersas em práticas extrabíblicas, algumas quase esotéricas, criando um verdadeiro "Talmude evangélico" (contrariando o Sola Scriptura). Outras, vinculando ofertas financeiras a bênçãos no céu, como se uma oferta maior fosse arrumar uma mansão melhor localizada na Jerusalém Celestial (contrariando o Sola Gratia e o Sola Fide). Ainda tem aquelas que tem lideranças tão personalistas, que quase tiram o senhorio de Cristo (e onde foi parar o Solo Christi?). E, nas horas vagas, entre os louvores vazios e sem conteúdo, as oratórias (pregações não, oratórias) que deixam o Senhor Jesus de lado, e as manifestações de qualquer coisa diferente do Espírito Santo... Eles ainda lembram de Deus e dão glórias. Ou seja, às vezes lembram do Soli Deo Gloria. Dureza.
É por isso que é bom sempre lembrar outro lema da Reforma: Ecclesia reformata semper reformanda: Igreja reformada, sempre reformando. Se Lutero estivesse vivo, mais de 450 anos depois, iria ficar no mínimo chocado, e provavelmente pensando: Foi para isso que eu me rebelei?
Deus tenha misericórdia da igreja, nessa data, 488 anos depois da (primeira) Reforma. Na verdade precisamos de uma segunda, terceira, quarta... E por aí vai.
Levantemos a Nossa Bandeira! e Glorifiquemos a Deus por tudo que providenciou para nossa Salvação!





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