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Monday, March 22, 2010

DEVEM AS MULHERES SER MINISTRAS DA IGREJA?

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Podem as Mulheres assim como os Homens, ser pastoras? Podem elas participar de todos os cargos da Igreja?


Precisamos afirmar de início que a narrativa da criação de Gn 1:27 vê homens e mulheres em plena igualdade. Precisamos também admitir que as igrejas evangélicas muitas vezes têm falhado em reconhecer a plena igualdade entre homens e mulheres. Todavia permanece a questão: devem as mulheres ser pastoras ou presbíteras de uma igreja? (ou ainda, devem elas desempenhar o papel de um presbítero numa igreja que adota uma forma de governo alternativa?) A Bíblia não permite que as mulheres atuem na função de pastor ou presbítero de uma igreja, também esta é a conclusão da grande maioria das igrejas em diversas sociedades através da história. As razões que me parecem ser mais convincentes na resposta a essa questão são as seguintes:


I Tm 2: 11~14. O único texto bíblico que aborda a questão mais diretamente.


A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem (sobre o homem – NVI); esteja, porém, em silêncio. Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.


Paulo fala aqui sobre a igreja reunida (vv 8~9) “Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade. Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso”..., em tal cenário ele afirma: “não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem” (v. 12). Essa eram as funções dos Presbíteros da Igreja e especialmente dos que conhecemos como pastores na Igreja Atual. São especificamente essas funções singulares do Presbítero que Paulo proíbe que as mulheres exerçam na igreja.

Diversas Objeções têm sido levantadas contra essa posição:


a) Se afirma que o Texto abordado, trata de uma situação específica tratada por Paulo, provavelmente referindo-se as mulheres que estavam ensinando doutrina herética na igreja de Éfeso. Porém, o texto não afirma claramente que as mulheres estavam ensinando doutrinas Falsas (I Tm 5:13 citam mulheres fofoqueiras, mas não menciona doutrinas falsas.) Além do mais, Paulo não ordena simplesmente que certas mulheres que estão ensinando doutrinas falsas estejam em silêncio, mas diz: não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem” (v. 12). A proposta referida na Objeção, não é o motivo pelo qual Paulo proíba que a mulher fale, mas uma razão muito diferente: A situação de Adão e Eva antes da queda e antes que houvesse pecado no mundo (v. 13), e o modo como ocorreu a inversão de papeis Masculinos e Femininos na ocasião da queda (v. 14). Estas razões não estão limitadas a uma situação da igreja de Éfeso, mas aplicam-se de modo geral a masculinidade e feminilidade.


b) Outra objeção: A de que as Mulheres NÃO TINHAM boa formação educacional no primeiro século e, portanto, não estavam qualificadas para exercer papéis de ensino e de governo na Igreja. Porém Paulo não aponta para este aspecto, mas para a criação (v. 13~14). Tal argumento atende mal aos fatos da igreja e do mundo antigo. A educação formal não era exigida da liderança da igreja do novo testamento nas Escrituras, pois vários apóstolos não tiveram educação bíblica formal (At 4:13), por outro lado a capacidade de ler e estudar as escrituras poderia ser adquirida tanto por homens como por mulheres (At 18: 26; Rm 16:1; I Tm 2:11; Tt 2:3~4).


c) Tal argumentadores tornam-se incoerentes pelo fato de que em outros textos que as mulheres tinham posição de liderança na igreja antiga, como no caso de Priscila. O interessante é que justamente esta fazia parte da igreja de Éfeso! (At 18:18~19). Ali, Priscila aprendeu sobre a Bíblia o suficiente para instruir Apolo no ano 51 A.D. (At 18:26), depois estudos com o próprio Paulo por mais três Anos enquanto ele Permaneceu em éfeso ensinado todo desígnio de deus (At 20: 27, 31; I Co 16:19). Sem dúvida muitas outras mulheres seguiram seu exemplo e também aprenderam com Paulo. Embora eles tenham ido para Roma mais tarde, encontramos Áquila e Priscila de novo em Éfeso no ano 65, por volta da ocasião em que Paulo escreveu I Tímoteo (cerca de 14 anos depois de Priscila ter ajudado a instruir Apolo). No entanto Paulo não permitiu que a culta Priscila ou qualquer outra mulher bem instruída de Éfeso ensinassem os homens na assembléia pública da Igreja. A Razão não era falta de instrução, mas sim a ordem da criação que Deus estabeleceu entre homens e mulheres.


I Coríntios 14: 33b~36. de modo semelhante Paulo Afirma:


“Como em todas as igrejas dos santos, conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja. Porventura, a palavra de Deus se originou no meio de vós ou veio ela exclusivamente para vós outros?”


Neste Trecho Paulo não pode estar proibindo todo discurso público das mulheres na igreja, pois ele claramente lhes permite que orem e profetizem na igreja em I Coríntios 11:5. Portanto, é melhor este texto como uma referência à uma avaliação e julgamentos orais das profecias na congregação (veja v. 29: tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem). Ainda que Paulo permita às mulheres falar e profetizar nas reuniões da igreja, não lhes permite falar avaliando ou criticando as profecias dadas à igreja, pois isso seria uma função de autoridade com respeito a toda a igreja. Essa interpretação do texto depende de nossa posição sobre o dom de profecia na época do Novo testamento, isto é, que a profecia não envolve ensino bíblico com autoridade, nem palavras de deus equivalentes às da Escrituras, mas sim o relatar de algo que Deus traz de modo espontâneo á mente. Desse modo, os ensinos de Paulo são muito coerentes em I Coríntios 14 e I Tímoteo 2: em ambos os casos ele está preocupado em preservar a liderança masculina no ensino e no governo da igreja

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