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Saturday, February 11, 2012

Pentecostal Reformado! - Parte II


I love this recent 'universal' symbol for Pentecostal Christianity, featuring the classic cross with some divine fire decal added.  Keeping such an energetic Faith cool with the kids must require constant brand modification, though any design they come up with still serves as bully magnet for the poor little shits naive enough to wear the t-shirts and medallions outside of Dangerously Sexually Ignorant Virgin Camp.
Imagem - Simbolo do Movimento Pentecostal


(Continuação)

Hoje, depois de um Seminário e alguns livros, sei que o tão famoso Batismo no Espírito Santo, na realidade deveria se nomenclaturar "Plenitude do Espírito", pois o Batismo no (ou com) Espírito Santo na Realidade eu recebi no dia da minha conversão ao Senhor, quando fui batizado no corpo de Cristo; normalmente alguns líderes pentecostais afirmam que este Batismo no Corpo de Cristo, é o Batismo "com" o Espírito Santo, e o que hoje chamo de "Plenitude do Espírito", é o que estes Líderes afirmam ser  o próprio Batismo "no" Espírito Santo, (com o sinal inicial de Falar em Línguas) embora tentem fundamentar com o estudo de partículas, há divergência entre os líderes neste ponto.

Divergências doutrinárias à parte, posso afirmar com tudo isso que ser Pentecostal está além do campo teórico, é uma questão de experiência pessoal; Como falei acima, em 2007 iniciei meu seminário na FATEADAL - Faculdade Teológica da Assembléia em Abreu e Lima, concluindo em 2010; Normalmente quando entramos num seminário temos a pretensão de esclarecer nossas dúvidas e conhecer um pouco mais de Deus e do seu Livro, sei que ao concluir a faculdade teológica, a única coisa que tive a certeza era que Deus era infinitesimalmente maior do que eu pensava e que seu livro ainda tinha muito pra me ensinar, em resumo, vi que na estrada que comecei em 1993, mal havia saído do acostamento, estava tentando entrar em uma mão violenta na estrada do conhecimento Teológico, onde sabia que isso requereria de mim muito motor na arrancada e muita estabilidade no rodar.

Com certeza algo que mudou foi meu modo de ver o meio cristão em que agora estava inserido; muito do que havia aprendido na prática, se mostrava agora muito mais complexo do que antes; muito do que se falava em púlpito, passou a ser analisado de modo crítico, numa luta terrível para que não houvesse rejeição total da mensagem ao primeiro sinal de heresia ou dogma religioso que desvirtuasse a a mensagem o mínimo que fosse; isso mostrava-me o quanto precisava amadurecer, o quanto tinha que saber lidar com o nível de conhecimento que adquirirá partir de então.

Sinto-me desafiado a cada convite que recebo da minha esposa para frequentar determinados cultos. Pois existem ambientes que propiciam o extravasamento; pessoas escolhem principalmente reuniões como os círculos de orações para dar vasão ao emocionalismo e exibicionismo. Algo que aprendo com Paulo sobre o dom de Línguas, é que este é um dom pessoal, e serve de sinal para os incrédulos (I Co 14: 22); O apóstolo escreveu cartas a igreja de Corinto, devido ao uso desordenado dos dons, fora do seu contexto e sem cultivar ao menos o sentido pre-rogado à ética e responsabilidade cristã.

Não coloco em cheque os dons hoje, sou pentecostal como venho afirmando desde o início deste artigo, mas o que questiono é o que estamos fazendo com os dons distribuídos com propósito de edificação da igreja? como estamos lidando com o compromisso da investidura direta do Espírito Santo com os dons de expressão? estamos sendo meninos, ou estamos sendo maduros quanto a seu uso? Eu não falo línguas para ser notado, mas para edificar a igreja, aquele que fala línguas tem a obrigação de orar para pedir a Deus a compreensão do que está falando (I Co 14: 13), expressar um dom concedido pelo Espirito de Deus, é estar disponível a utilidade para o bem comum da Igreja.
Porque, se eu orar em línguas estranhas, o meu espírito, de fato, estará orando, mas a minha inteligência não tomará parte nisso. O que vou fazer, então? Vou orar com o meu espírito, mas também vou orar com a minha inteligência; vou cantar com o meu espírito, mas também vou cantar com a minha inteligência. Se você dá graças a Deus em línguas estranhas, como é que uma pessoa simples, que estiver na reunião, poderá dizer “amém” à oração de agradecimento que você fez? Ela não vai conseguir entender nada do que você está dizendo. Mesmo que a sua oração seja muito boa, essa pessoa não receberá nenhuma ajuda.
(I Co 14: 14 ao 17)

Fico horrorizado com o "show" que contemplo à cada visita em cultos como estes; não existe um respeito pela ministração da Palavra, há um sentimento coletivo de se eleger um "oráculo", pessoas passam a ser alvo de profecias, e por aí vai. Acredito que todo culto tem por objetivo Adorar a Deus; é bom ouvir a voz de Deus, principalmente quando dirigida pessoalmente a nós, porém aprendemos na Palavra que nós é que levamos ofertas no culto, seja louvor, salmos, exortação, consolação, edificação... infelizmente muitos, mas muitos mais do que pensamos fraquentam os cultos com as mãos vazias, sem ter o que oferecer a Deus, nem ao menos o "Isaac" tem disposto a ofertar, e mesmo assim espera que o Senhor Seja Jireh (Y ̂ehovah yireh - יהוה ירה), o Deus que provê o animal entre os arbustos para poupar sua oferta. Somos Adoradores, servos, salvos por graça, pela Graça Irresistível de nosso Senhor! não merecemos mais nada! se Ele quiser nos dá amém! se não, já temos o suficiente para adorá-lo por sua benignidade, que dura para sempre! 

Enquanto esta realidade não muda, temos que concordar com a canção de João Alexandre, É Proibido Pensar, que diz: "A extravagância vem de todos os lados, e faz chover profetas apaixonados Morrendo em pé rompendo a fé dos cansados, com suas canções". A Comunidade Cristã necessita dos dons, principalmente aqueles que edificam a Igreja (todos!) busquemos os tais, sem precisar parar e nos admirar no espelho.





Pentecostal Reformado! - Parte I

I love this recent 'universal' symbol for Pentecostal Christianity, featuring the classic cross with some divine fire decal added.  Keeping such an energetic Faith cool with the kids must require constant brand modification, though any design they come up with still serves as bully magnet for the poor little shits naive enough to wear the t-shirts and medallions outside of Dangerously Sexually Ignorant Virgin Camp.
Imagem - Simbolo do Movimento Pentecostal


Por isso, já que vocês estão com tanta vontade de ter os dons do Espírito, procurem acima de tudo ter os dons que fazem com que a igreja cresça espiritualmente.
(I Co 14: 12)

Sou Pentecostal, pelo menos é o que posso afirmar desde o dia 11 de abril de 1993, quando me converti na Assembléia de Deus em Jardim Paulista, bairro que moro desde minha tenra infância, e sei o que significa assumir uma posição dessa diante de uma sociedade como a nossa, e o pior de tudo, o problema não estar em afirmar isso diante da sociedade, mas diante da comunidade Evangélica Assembléia de Deus, e também passa a ser um problema maior quando dita frente a várias tribos evangélicas que lidamos hoje;

Apesar de ser Pentecostal, orgulho-me em afirmar que, meu primeiro contato com o evangelho não fora nas linhas de frente da Assembléia de Deus, mas de uma Igreja Reformada, a Igreja Presbiteriana de Jardim Paulista (na época ainda Congregação), lugar onde passei dois terços de minha infância, frequentando e sendo visitado nos grupos familiares, ensinado na doutrina de Cristo de forma centrada e conhecida que é de uma Igreja Tradicional/histórica.

Apesar de ter sido "iniciado" no evangelho dentro de um ambiente reformado, confesso que minha educação familiar pouco abordava as doutrinas calvinistas, o máximo que eu ouvira falar era sobre "os filhos da promessa" e os "filhos da Perdição", porém isto não traduzia nada pra mim, pois meus pais, cristãos bastante simples, não inculcava minha mente com assuntos teológicos, mesmo que para isso pudessem contar com o apoio pedagógico da igreja;

Educação cristã à parte, algo que lembro muito bem sobre o modo que meus pais, mesmo já afastados dos caminhos do Senhor, me apresentaram o evangelho; Quando completei doze anos, minha mãe me chamou à parte, me explicou sobre Cristo e o Mundo, e perguntou a quem eu queria servir, respondi que não queria servir a Cristo. Três anos mais  tarde, quando um grupo de Louvor Presbiteriano fora convidado para cantar na Escola onde cursei o Ginásio, senti o convite do Espírito Santo, e depois de alguns meses, não resisti a Graça do Senhor sobre minha vida e entreguei-me ao Senhor Jesus de corpo e alma;

Logo quando cheguei na Assembléia de Deus, tudo era novidade: As pessoas, o templo, a liturgia do culto, e acima de tudo a forma como aqueles crentes se comportavam, porém, como nunca me incomodei com o jeito de ninguém, comecei minha caminhada na casa do Senhor, e no segundo dia de Vida com Cristo, estava numa oração e percebi que alguém falava palavras incompreensíveis; Como eu já estava de joelhos, comecei a procurar essa pessoa com os olhos, por baixo do banco, porém percebi que não era apenas uma pessoa, mas várias.

Eu Literalmente não sabia do que se tratava, minha mãe, que nesta altura já havia abandonado o convívio com a Igreja Presbiteriana há algumas décadas, nunca havia me falado sobre dons espirituais, eu nem sabia o que era isso, pois na congregação que participava na minha infância, o máximo que eu ouvia de euforia era na ora do louvor, e depois seguia-se uma liturgia de monólogo, que muito me ajudou a chegar onde cheguei hoje.

Incomodado com aquilo, não exitei a perguntar ao meu vizinho de banco o que era aquilo, minha pergunta na realidade foi a seguinte:  - "Porque essas pessoas estão imitando índios?" - não sabia o que era, sempre fui curioso, e quem sofre desta ansiedade, sabe o quanto pode ser angustiante ficar sem resposta; Graças a Deus, a pessoa a quem me dirigi me mostrou as profecias de Joel, o acontecido na Igreja Primitiva, as Promessas do Evangelho e por fim os Ensinamento de Paulo sobre os Dons Espirituais. Pronto! estava selado meu primeiro contato com o mundo pentecostal.

Meus primeiros dois meses foi de busca. Passei incessantemente frequentar reuniões de oração, e todos os demais cultos que poderiam me responder as indagações: Doutrina, Escola Dominical, Discipulado, além do que, passei a manter contato através de cartas com o pessoal da Obras Missionária Chamada da Meia Noite, do Falecido Wim Malgo, onde fazia perguntas mais específicas e recebia como respostas além de cursos bíblicos, fotocópias de material teológico e cartas pessoais dos redatores, que vez outra me aconselhavam a fazer seminário para maior esclarecimento de minhas perguntas. Após dois meses pedindo a Deus, falei Línguas Estranhas, e assim passei a experimentar os dons espirituais na escala que o Espírito Santo se agradava em me conceder.

O seminário esperou até 2007, porém continuei prosseguindo em minha caminhada, aprendendo na prática o que posteriormente aprenderia na teoria, de forma mais esclarecida e harmoniosa com tudo aquilo que já tinha vivido no seio da Assembléia de Deus. Literalmente eu era um rato de Igreja, por diversas vezes minha mãe foi me buscar no Templo de madrugada, pois permanecia depois do culto, conversando com amigos, debatendo experiências e assuntos polêmicos, além de dá aquela forcinha para as irmãs que arrumavam a igreja para o dia seguinte, festividades, e cultos especiais. (Continua)

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