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Wednesday, June 12, 2013

JESUS CRISTO NÃO É O ARCANJO MIGUEL!

Imagem

CERTO DIA , quando estava na faculdade, um colega de classe viu em meu Notebook, uma imagem que havia criado (montado na verdade!), aludindo a Batalha do Armagedom; primeiramente manifestou admiração pela imagem, elogiando-a, e depois começou a descrever o cenário e nomear os personagens que alí apareciam (vejam a Imagem - sobre a Montagem ). 

O nobre colega de Faculdade chamou de Miguel a figura principal que estava montado em um cavalo, com miríades de anjos ao seu redor; tentei explicar que ao montar aquela imagem, me referia à Cristo e não à Miguel, foi quando o mesmo respondeu: Mas não são as mesmas pessoas?  Foi então que percebi que manifestava traços da fé adventista, Já que estes acreditam se tratar da mesma pessoa Jesus e o Arcanjo Miguel.

Fiquei de analisar um material que este me entregou, depois que tivemos alguns minutos de refutação das doutrinas que me apresentava, porém, como estávamos em semana de revisão, precedendo uma semana de provas, prometi que analisaria o conteúdo a fim de dar uma resposta e prosseguimento ao nosso diálogo. Hoje, quando realmente parei para analisar o material fornecido, deparei-me com algumas argumentações superficiais que tentam afirmar ser a mesma pessoa, estes dois seres distintos.

Procurei na internet, já que saberia que alí existiria vasto material CONFIÁVEL sobre o assunto, e confirmando com livros que possuo sobre a ortodoxia na interpretação bíblica, passo a expor, a fim de esclarecer que Jesus Cristo, não pode ser o Arcanjo Miguel, segue:




A epístola aos Hebreus 1:5-8 deixa clara a diferença entre os anjos e Jesus. Heb 1:5-8 Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. E, quanto aos anjos, diz: Faz dos seus anjos espíritos, E de seus ministros labareda de fogo. Mas, do Filho, diz: O Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.Os anjos adoram Jesus porque ele é Deus, e os anjos não são adorados em lugar algum da Bíblia. Apo 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia. Apo 22:8-9 E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. Ao contrário dos anjos, Jesus é adorado por ser Deus e não recusa adoração:Mat_8:2 E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. Mat_9:18 Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá. Joã_9:38 Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou. Heb 1:6 E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. (Fonte: O que Respondi)

Ainda segundo este Site, faz-se um observação interessante sobre a diferença de atitude de Cristo  e do Arcanjo Miguel diante dos poderes das Trevas:



Jud 1:9 Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda. O arcanjo Miguel não ousou repreender o diabo, mas Jesus fez em algumas ocasiões repreendeu demônios (ou espíritos imundos) e o próprio Satanás, quando este tentou influenciar os pensamentos de Pedro:Mat_17:18 E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou. Mar_1:25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele. Mar_8:33 Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens. (Fonte: O que Respondi)




Em outro Site, o seu autor levanta uma argumentação que eu havia considerado, e gostaria de expor aqui: 

Daniel 10:13

"Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia." 


Interessante esse texto mencionado. O leitor já tomou tempo de olhar ele na tradução do Novo Mundo ? Notou que nesta versão citada, a expressão "UM DOS primeiros príncipes" é bem interessante ?", mas a NWT (Tradução do Novo Mundo) é ainda mais interessante: "UM DOS MAIS DESTACADOS DOS PRINCIPES". A expressão "UM DOS" lhe diz alguma coisa ? Acho que indica claramente que existem mais príncipes destacados (arcanjos), não acha ? 


Outro detalhe, um anjo só pode estar num lugar por vez, ele não é onipresente. Miguel teve que ir ajudar o anjo para que eles prevalecessem contra os "reis da pérsia" (note – plural), indicando que não era apenas satanás que estava ali, mas talvez um grande número de demônios. 


E o que dizer de Jesus ? 


Jesus é... 


...Aquele que em tudo preenche todas as coisas (Efésios 1:23 - TNM) 


...Aquele que ascendeu muito acima de todos os céus, para que desse plenitude a todas as coisas (Efésios 4:10 – TNM). 


Além disso, Cristo... 


...Sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (Hebreus 1:3 - TNM) 


...Sustentando o universo pelo seu comando poderoso (Hebreus 1:3 – Bíblia de Jerusalém) 


Quanto aos outros textos: 


JUDAS 1:9 


Leia o contexto, aliás, leia Judas completo (é um livro tão pequeno). Perceba que em passagens anteriores Judas se refere a Jesus como "nosso único Dono e Senhor" (Judas 4), e refere-se a si próprio como "escravo de Jesus" (Judas 1). Um tratamento bem especial não acha ? E porque Judas dá um tratamento mais "frio" (por favor, entenda onde quero chegar) ao arcanjo, simplesmente dizendo "Miguel, o Arcanjo". Você não acha que se o arcanjo em questão fosse Jesus, Judas não teria dito "Mas, quando nosso Senhor, quando era arcanjo, teve uma controvérsia..." , ou quem sabe ainda "Mas, quando Miguel, nosso Senhor, teve uma controvérsia". Você não acha que seria prudente da parte de Judas mudar o tratamento para uma mesma pessoa ? Ou mudar o sujeito ? Pense nisso... 


REVELAÇÃO (APOCALIPSE) 12:7 


Mais uma vez, cerca de apenas 2 textos antes de citar Miguel, as escrituras falam de Jesus e o cita como "o filho" e de repente, fala deste "filho" se assentar no trono de Deus. Numa mudança radical já começa a falar da batalha nos céus, onde Miguel e os seus anjos batalham contra o dragão. Agora pense bem: Digamos que Miguel fosse o nome de Jesus no Velho Testamento. Porque citar o nome antigo no novo ? Não seria também prudente da parte de João (o escritor de Revelação) continuar usando a expressão "filho", que ele acabara de usar 2 textos antes ? Ou quem sabe até mesmo usar diretamente, Jesus ? 


Vemos aqui que um anjo que não é identificado por nome foi enviado a Daniel mas ele se confrontou com o ‘o príncipe do reino da Pérsia’, ou seja, Satanás, e em vários textos ele é identificado como reinando sobre os reis ou governantes da terra. Apocalipse identifica Satanás como estando por trás dos governantes da Terra. Ele mesmo, Satanás, disse a Jesus "E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero." (Lucas 4:5-6) Jesus não negou que o Reino do Mundo pertence a Satanás pois Jesus mesmo disse: "Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo." (João 12:31) e (João 14:30) "Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim (ou poder sobre mim);" 


Chegamos a um ponto bem interessante, e embora este documento não tenha como objetivo refutar este ponto de vista da STV de que o mundo pertence a satanás, vamos falar um pouco a respeito disto. Será que as coisas realmente pertencem a satanás ? Vamos entender porque satanás é o "dono" deste mundo. 2 Pedro 2:19 diz que "porque de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo". Em João 8:34 Jesus diz "Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado" Ainda Romanos 5:12 "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram". Quem é o pecador principal e que tem pecado desde o princípio ? Quem é que "vence" o homem muitas vezes atiçando-o a pecar ? É satanás! Ele é quem tem governado o mundo, pois o mundo tem sido governado pelo pecado. 


Mas será que o mundo é realmente dele ? Creio que não, pois pertence a Jesus, segundo Colossenses 1:16,17 "...Todas as coisas foram criadas por intermédio dele e para Ele...Ele é antes de todas as coisas e todas as coisas vieram existir por meio Dele"; Ou que tal Romanos 1:36: "Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém". Será que o mundo é mesmo de satanás ? Ou é o pecado que reina no mundo que faz de satanás o "seu dono" ? 


Assim este anjo ficou 21 dias confrontando com ele sem o vencer mas precisou que Miguel, o Arcanjo, viesse para ajuda-lo, pois este tem poder para fazer isto. 


Exatamente, Miguel teve que vir fisicamente ajudar o anjo. Jesus faria isto apenas "pela palavra do seu poder" (Heb. 1:13). 


Vemos assim que Miguel sempre teve uma luta com Satanas. Mas como relacionar Miguel com Jesus? É possível que este seja aquele? 


Se formos olhar alguns textos pingados, talvez surja esta especulação, mas se olharmos atentamente, é PURA ESPECULAÇÃO, pois em lugar algum a bíblia deixa esta conclusão clara. 


Bem como vimos quem tem a tarefa de destruir satanás é Jesus e a Bíblia nunca se contradiz e não mente. (Tito 1:2) 


Notou como Miguel é descrito como tendo seus anjos e Jesus também é descrito assim. Compare Apocalipse 12:7 com Mateus 24:30-31 e veja isto. 


Mas, onde é que especificamente vemos na bíblia que quem tem a tarefa de destruir pessoalmente a satanás é Jesus ? Nós vimos que tem faria isto é Miguel. E esta linha de raciocínio já está partindo do presuposto que Cristo é Miguel. Além do mais, digamos que seja a tarefa de Cristo. Qual o argumento da Sociedade para a passagem da criação ? Jeová criou a terra não foi ? Certo ? Errado, fisicamente quem fez o trabalho foi Cristo (Colossensses 1:16,17). E porque a Sociedade afirma isso ? Eles usam o argumento da secretária. Quem escreve a carta para o patrão é a secretária, mas o crédito da carta vai para o patrão, correto ? Então, porque não dizer que quem vai exercer a tarefa de executar a destruição de satanás é Miguel, e que ele atuará como a "secretária" que faz o trabalho para seu patrão ? 


Mas a mais coisas interessantes. 


Em Daniel 12:1 "E NAQUELE tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro." 


Vemos aqui que quando Miguel se levantar ou quando estiver presente haveria um tempo como nunca houve antes. Veja que quando os Apostolos perguntaram sobre o sinal da presença de Jesus ou sua vinda. 


Porque Daniel pode falar que Miguel se levanta a favor dos filhos do teu povo ? Além disso haveria um tempo de angústia, qual nunca houve ? Simples, porque é Miguel quem vai expulsar satanás dos céus, ou seja, ele é um dos principais agentes da libertação do povo de Deus. Mas lhe mostrarei a frente que ele não é o único. Outros anjos (ou arcanjos) estarão com ele neste propósito. 


Mas vamos falar algo mais sobre as passagens de Daniel e sobre Jesus. No livro de Daniel, capítulos 8 até o 12 vários anjos são mencionados, e um deles é Miguel, guardando Israel, outro é Gabriel que enviava as mensagens para Daniel, e outros (não citados por nome) batalhavam com Pérsia e Grécia (os últimos dois evidentemente anjos decaídos – demônios). Com o povo de Deus triunfando no fim, seria apropriado dizer que Miguel se colocaria então de pé (em Revelação também o cita como encabeçando os anjos para a batalha). Outro detelhe: Gabriel também apareceu a Maria como ele fez com Daniel. 


Em O MISTÉRIO CONSUMADO (The Finished Mistery), livro escrito por Rutherford, a Sociedade ensina que o Miguel em Revelação era uma figura profética do Papa de Roma (dá para acreditar ?)! Depois eles mudaram de idéia e decidiram que ele era Jesus. Mas Jesus não poderia ser um anjo criado por muitas razões que citarei a frente. Uma delas tem a ver com a localização no espaço. Daniel mostra anjos, inclusive Miguel, indo e vindo. E os anjos demoníacos bloqueavam um dos anjos bons de vir por um tempo. Assim, como nós, anjos só podem estar presentes em um lugar por vez. Mas o Cristo ressuscitado "preenche o universo" (Efésios 1:23). Ele também vive "em" cada cristão, o que anjo algum poderia fazer "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós?" (2 Coríntios 13:5). "a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós. 18 Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós." (João 14:17,18). "...que é Cristo em vós, a esperança da glória..." (Col. 1:27). "E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai." (Galatas 4:6). "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Ora, se Cristo está em vós..." (Romanos 8:9,10). 


Nenhum anjo poderia ter tal relação com os cristãos de algum lugar físico: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Revelação 3:20). 


"Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo." (João 3:3-7). 


"Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora." (João 6:37). 


E finalmente, "Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito." (Atos 7:59). 


Mateus 24:3 "E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?" 


Jesus respondeu o seguinte: 


Mateus 24:21 "Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver." 


Realmente a Vinda de Miguel e a Vinda de Jesus iria haver grande angústia ou aflição como nunca houve desde que ouve nação ou desde o principio do mundo. 


Bem, a presença de Cristo e a expulsão de satanás nos céus (que é Miguel quem vai fazer) estão intimamente ligadas. Sabemos que é durante a presença de Cristo, quando TODO OLHO O VERÁ, que satanás será expulso dos céus e virá desencaminhar toda a terra habitada. E é justamente neste momento em que virá a grande aflição, tal como nunca houve desde o princípio do mundo até agora. 


Ainda há mais 


A vinda de Miguel também esta relacionada com a ressurreição pois o versículo 2 do capitulo 12 passa a dizer: 


Daniel 12:2 "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno." 


A vinda de Jesus também esta relacionado com isso como todo mundo sabe mas vamos ver apenas duas passagens sobre isso. 


Esta citação é como colocar palavras na "boca" do profeta Daniel. Ele não disse que seria durante a "presença" (grego: parousia) de Miguel, ele simplesmente disse que Miguel se poria de pé a favor dos filho do seu povo (na passagem de Daniel agindo qual guardião do povo de Israel). E mais uma vez, na presença de Cristo, vários anjos destacados (arcanjos, querubins, serafins) farão TODOS um trabalho em conjunto para que o propósito de Deus seja estabelecido. Veja em Revelação (Apocalipse). Miguel, como um dos "mais destacados dos príncipes" tem uma tarefa primordial neste plano. 


1 Tessalonicenses 4:16 : "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com ... e os que morreram em Cristo ressuscitarão" 


Certo. Aqueles que morreram com fé no resgate de Cristo ressuscitarão, e não aqueles com fé em "Miguel". 


João 5:28-29 "Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua [a de Jesus] voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação." 


Será que são dois os que virão??. 


Mais uma vez, Daniel não disse que quem viria seria Miguel. O autor deste texto tirou esta conclusão pre-concebida. 


Tem mais: 


Veja que Miguel em Daniel 12:1 é Chamado de 'Grande Príncipe a favor dos filhos do teu povo'. 


Atos 5:31 "Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados." (Veja ainda Atos 3:15 "Príncipe da Vida [Jesus]") - Apocalipse 1:5 chama Jesus Cristo, de 'o príncipe dos reis da terra'. Em Daniel 10:21 lemos "Miguel, vosso príncipe." 


Vejamos o que Isaías fala mais a respeito de Jesus. Será que ele é chamado apenas de "príncipe" ? Ou ele chama a Jesus de algo mais ? Vejamos: Isaías 9:6,7 "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte (na NWT "DEUS PODEROSO"), Pai Eterno (Pai eterno ? Não é pouca coisa não acha ?), Príncipe da Paz.; Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor (Yahweh ou Jeová) dos exércitos fará isso." 


Em Hebreus 2:10 lemos "Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles." Em Atos 23:5 "...Não dirás mal do príncipe do teu povo." 


Será que Paulo falava aí nesta passagem de Hebreus que Cristo era um anjo (sim, pois arcanjo é uma hierarquia maior dos anjos) ? É interessante notar que o próprio Paulo fala mais a frente que Jesus "não auxilia em nada os anjos" (Hebreus 2:16). E também é digno de nota que Paulo neste princípio de Hebreus tenta acabar com uma heresia que estava havendo na primitiva congregação cristã, que diziam que Jesus era um "anjo". Paulo corrigiu esta situação com a passagem que irei transcrever "5 Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? 6 E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem (os anjos de Deus adoram a Jesus – embora na TNM o "escravo" tenha mudado o significado da palavra adorar para "prestar homenagem", apesar da palavra original ser a mesma (proskyneo) que consta em outros textos onde eles traduziram "adorar") . 7 Ora, quanto aos anjos, diz: Quem de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labaredas de fogo. 8 Mas do filho diz: O teu trono, ó Deus (Viram ? Ó Deus (na interlenear – ho theos – sim, isto mesmo Yahweh chama a Jesus de "ho theos" (Ó Deus) – embora na TNM o "escravo" modificou de forma esperta este texto – isto é uma citação dos Salmos 45:6), subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino...10 e: Tu, Senhor (Jesus) , no princípio fundaste a terra, e os céus são obras de tuas mãos; 11 eles perecerão, mas tu permaneces; e todos eles, como roupa, envelhecerão, 12 e qual um manto os enrolarás, e como roupa se mudarão; mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão. 13 Mas a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? 14 Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?" (HEBREUS 1:5-14). 


Interessantes estes textos não acham ? Esta idéia de que Cristo era um mero anjo (que significa "Mensageiro") já existia no primeiro século. Paulo dá aqui a resposta para esta questão. 


Ainda mais 


Daniel (Dan. 12:1) fala que naquele tempo ou seja quando Miguel se puser de pé no sentido de vir ou estar presente todo aquele que se achar inscrito no livro da vida ira viver. 


Opa! Estar de pé não é o mesmo que estar presente, são duas palavras completamente diferentes, inclusive nos originais. 


Lemos em Apocalipse 3:5 onde Jesus diz: "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai..." Também Apocalipse 13:8 e 21:27 fala do "...livro da vida do Cordeiro." 


Certo. Não vejo problemas nem comentários a tecer nestas passagens. 


E por último 


Se Jesus é superior a um Arcanjo a Bíblia nunca iria se referir a ele como Arcanjo. Será que a Bíblia faz isso? 


1Tessalonicenses 4:16 diz: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido [chamada dominante], e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro." 


Se eu fosse usar esse seu raciocínio também teria de dizer que Jesus é Deus. Veja que ele desce com a "trombeta de Deus". Certo ? Além do mais, este texto tem um artigo indefinido "com a voz de UM arcanjo" (sei que nesta versão não consta o "um", mas em outras, como a NWT, consta). Vir com a "voz de um arcanjo" não faz de Jesus tal, da mesma forma que se o humorista Tom Cavalcanti falar com voz de mulher (lembre-se dele imitando mulher no Faustão) não fará dele uma mulher, ele é um homem. Este texto não prova nada. 


Vimos que a palavra arcanjo ocorre apenas duas vezes nas Escrituras, em 1 Tes. 4:16 e Judas 9. 


É interessante que ela nunca ocorre no plural na Bíblia, denotando haver apenas um anjo principal ou arcanjo. E Jesus vem com voz de arcanjo. 


Não ocorre no plural porque não houve contexto para que ela constasse no plural. Mas, Daniel deixa isto indiretamente claro quando ele cita que Miguel (que é um arcanjo) é um DOS mais destacados dos príncipes. Certamente tem outros. Se você for consultar outras fontes históricas (talmude, fontes judáicas, etc) você vai perceber que eles acreditavam que existiam vários arcanjos – Gabriel (que levou a mensagem a Maria, e certa vez a Daniel) era um deles. 


Poderíamos ver mais ainda sobre Anjo. Como o Anjo do Abismo. 


Vejamos 


Lucas 8:30-31 "E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios. E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo." 


Veja que "abismo" era esse. Será que era o "abismo" de revelação (apocalipse) ou um abismo literal ? O contexto responde "E tendo os demônios saído do homem, entraram nos porcos; e a manada precipitou-se pelo despenhadeiro no lago, e afogou-se" (Lucas 8:34). Era um abismo literal! Tinha um despenhadeiro próximo ao local onde tudo ocorreu. E digamos que isto seja um paralelo, pela ordem de Jesus, os anjos foram para o abismo. Ele pode dar as ordens para que seus "príncipes" a executem. Qual é o problema disso ? 


Os anjos iníquos aqui reconhecem a Jesus como sendo Filho do Altíssimo (Lucas 8:28 compare com Salmos 83:18). E os anjos iníquos sabem que é Jesus quem os vai enviar para o abismo. Assim vemos que Jesus é quem vai fazer isto e não outro. 


Acho que meus comentários anteriores foram suficientes para essa passagem. 


Apocalipse 9:1 "E O QUINTO anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo." 


João aqui vê uma estrela caindo do céu e que tem agora uma tarefa com respeito a terra. Trata-se duma pessoa espiritual ou carnal? O detentor da "chave do poço do abismo" é mais tarde descrito como lançando Satanás no "abismo" (Apoc. 20:1-3) Portanto, deve ser uma poderosa pessoa espiritual. Em Apocalipse 9:11, João nos diz que os gafanhotos têm "um rei, o anjo do abismo". Ambos os versículos devem referir-se à mesma pessoa, visto que o anjo com a chave do abismo seria logicamente o anjo do abismo. E a estrela deve simbolizar o Rei designado de Deus, visto que os cristãos reconhece somente a este único Rei, Jesus Cristo. (Veja 1 Corintios 15:25 "Porque convém que reine [Jesus] até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés." 


A estrela não simboliza o Rei designado de Deus. Na verdade ELE tinha em suas mãos SETE estrelas (sete anjos – porque não dizer arcanjos ?) para executar a vontade de Deus. (Revelação 1:16,20) "Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. – 20 - Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.". As estrelas são apenas Anjos, e eles estão todos nas mãos de Jesus. Cada uma delas desempenhará um papel durante esta presença, como podemos notar no desenrolar do livro de Revelação (Apocalipse). Ao quinto anjo cabe a tarefa de aprisionar a satanás e a joga-lo na prisão. Será que o quinto anjo é Jesus ? Certamente que não! Porque ? Porque o quinto anjo fala a respeito de Jesus da seguinte forma: "Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.". Você pode conferir o que cada um destes anjos fala a respeito de Jesus nas seguintes passagens (Revelação cap. 2: versiculos - 1,8,12,18; capítulo 3: versículos - 1,7,14). Agora veja a tarefa executada pelo quinto anjo na tribulação: "O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caíra sobre a terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo" (Revelação 9:1). Este anjo era um dos sete, os quais os quatro primeiros já haviam executado as suas tarefas. Será que o quinto anjo era o mesmo que segurava os sete ? Não faz muito sentido isso não. Além disso, com os outros anjos também cairam estrelas! (Veja isso com o terceiro anjo em Revelação 8:10). 


Apocalipse 9:11 "E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom [significando destruição], e em grego Apoliom." [significando destruidor] 


Como já falei, este era o QUINTO anjo dos sete, os quais cada um (os quatro primeiros) já haviam completado suas tarefas. Quanto a palavra rei (em minúsculo, perceba): o próprio texto ensina que é: Satanás! Isto mesmo! Quem é o destruidor ? Sim, é o próprio Satanás, que sai do abismo e que destrói uma terça parte dos homens da terra. 


Apocalipse 20:1 "E VI descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão." 


Apocalipse 20:3 "E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo." 


Mais uma vez, este era o quinto anjo do relato. 


Quem é este Anjo? Ele deve Ter um tremendo poder para ser capaz de eliminar o arquiinimigo de Deus. Possui a chave do abismo e uma grande cadeia. Jesus como sendo o principal vindicador de Deus e como a semente que viria e destruiria a Satanás (Genesis 3:15) começa por expulsar Satanás dos céu e agora prende-o no abismo. 


Veja bem: Satanás era um anjo de maior poder, isto sem dúvida, visto que ele comanda uma legião de anjos iníquos (demónios). Um Arcanjo dotado do poder de Deus pode vence-lo e pode realizar esta tarefa, sem dúvida alguma. Eu volto a mostrar a você um fato: toda a vez em que Jesus é mostrado no livro de Revelação (Apocalipse) ele é descrito em grande glória (Veja Revelação 1:5,13; 7:17; 14:14; 16:1; 19:12-13; 21:6-7; 22:13,16). Perceba durante sua leitura de Apocalipse que quando João se refere aos anjos, ele não os dá esta glória toda. Mas agora eu vou lhe provar que Jesus não era o quinto anjo. Veja Revelação 16:1 "E ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças, da ira de Deus.". Tudo indica que esta voz é a voz de Cristo dando ordens aos sete anjos. Isto significa que o quinto anjo também recebeu esta ordem. Então ele executou a sua tarefa "O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de dor as suas línguas". Veja que é sempre o quinto anjo que está lidando com a besta (o diabo). Então, finalmente, este anjo prende a satanás: "E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. 2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. 3 Lançou-o no abismo, o qual fechou e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo." (Revelação 20:1-3). 


Vemos aqui que Jesus é o Rei, o anjo do Abismo, quem tem entre outras a tarefa de terminar com Satanás. E não resta dúvida que este anjo do abismo é o principal dos anjos Miguel ou Jesus Cristo. 


Tenho que discordar. Se Jesus fosse realmente Miguel, o arcanjo, a bíblia faria isto muito claro. Sem dizer que, quando os escritores da bíblia se referissem a Miguel, dariam a ele grande glória como seu Senhor e Salvador (título sempre empregado a Cristo no Novo Testamento). E vemos que não fazem isto. A bíblia aconselha-nos a não adorar os anjos (Revelação 22:8,9). Mas o que dizer de Cristo ? Será que ele foi adorado ? Tomé lhe adorou como ao próprio Deus. Veja em João 20:28. Tomé disse "Meu Senhor e Meu Deus!". Em Hebreus 1:6 Deus ordena aos anjos: "e que os anjos de Deus o adorem". Filipenses 2:10,11 "10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.". 2 Pedro 1:1 "...na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo", dentre muitos outros exemplos. E a qual anjo Deus deu tal glória ? (Hebreus 1:5-14). Agora para fecharmos o livro de Revelação (tinha mais para falar, mas ficaria muito grande esta nossa consideração), veja Revelação 21:6,7 "Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida. 7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.". Quem é o Alfa e o Ômega ? Revelação 22:13,16 responde: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim... ...Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas...". Não resta dúvida, Jesus não é um mero anjo (mensageiro). Ele é divino, ou parte da deidade divina. Para finalizar, vou fazer alguns paralelos entre Jeová (Yahweh) e Cristo. É muito interessante. 


Há um só Deus 


(1 Coríntios 8:6) 


Rei dos Reis e Senhor dos Senhores 


Em Deuteronômio 10:17, Jeová é chamado de "Deus dos Deuses e Senhor dos Senhores", e em Revelação 17:14 e Revelação 19:16 Jesus é chamado de "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores", Compare com 1 Timóteo 6:14-16. 


Criador 


Em Jó 33:4, Isaías 40:28 e Gênesis 1:1 Deus (Yahweh) é o criador. João 1:3, colossenses 1:16-17 e Hebreus 1:10 dizem que Jesus é criador. 


Luz 


Em Miqueias 7:8, Isaías 69:20 e Salmos 27:1 Jeová é colocado como Luz, e Cristo aparece com a mesma descrição em João 8:12, João 1:9 e Lucas 2:32. 


Juiz 


Em Genesis 18:25 e Joel 3:12 Jeová é colocado como Juiz, e Cristo aparece com a mesma descrição em 2 Timóteo 4:1, 2 Corintios 5:10 e Romanos 14:10. 


Salvador 


Em Salmos 106:21, Oséias 13:4, Isaías 45:21 e Isaías 43:3,11 Jeová é colocado como Salvador, e Cristo aparece com a mesma descrição em Atos 2:21, Atos 4:12, Romanos 10:9 e Judas 25. 


Rocha 


Em êxodo 17:6, Isaías 17:10, 2 Samuel 22:32 e Deuteronômio 32:39 Jeová é colocado como Rocha, e Cristo aparece com a mesma descrição em 1 Corintios 10:4, Isaias 8:14 e 1 Pedro 2:5. 


O Primeiro e o Último 


Em Isaías 44:6; 48:12 e 41:4 Jeová é colocado como o "Primeiro e o último", e Cristo aparece com a mesma descrição em Revelação 1:17; 2:8; 22:13 (Alpha e Ômega – expressão grega equivalente a "primeiro e último"). 


Eu Sou (parte do significado de Yahweh) – Veja esta referência em outras bíblias por favor 


Em Isaías 43:10, Deuteronômio 32:39 e Êxodo 3:13-14 Jeová é tido como EU SOU (na TNM MOSTRAREI SER – tradução erradíssima) que na Septuaginta grega era a palavra EGO EIMI. Jesus se auto-intitula em diversos versículos como EGO EIMI – Veja (se tiver a tradução interlinear) João 8:24; 8:58; 13:19 e 18:5 (compare os textos em negrito na tradução de referências grande da Sociedade (onde consta que a expressão de êxodo 3:14 na Septuaginta é EGO EIMI) com a Interlinear (que usa EGO EIMI quando Jesus diz "antes de Abraão vir a existência Eu SOU (EGO EIMI)). 


DEUS 


Compare estas passagens Isaías 9:6. João 1:1, João 20:28, 2 Pedro 1:1, Tito 2:13, Jeremias 23:6, Hebreus 1:8 com Jeremias 32:16, Isaias 43:10, Isaías 45:22, que é citado em Filipenses 2:10, Isaías 44:24 e Gênesis 18:1,14. 


Conclusão: Se há um só Deus (1 Coríntios 8:6) e o próprio Jesus é tido como Deus em vários versículos da bíblia. Se ele não fizesse parte da deidade divina, os cristãos seriam politeístas ao adorarem a Jesus (outro Deus). Mas se Deus é um só (personificado por três componentes) os cristãos não podem ser chamados de politeístas. Vou dar um exemplo claro do nosso dia-dia. Você resolve abrir uma empresa, uma pessoa jurídica. Convida mais dois amigos seus para fazerem parte da sociedade. A empresa, pessoa jurídica, é uma só, composta de três pessoas físicas. Deu para entender ? Portanto, Deus é uma entidade composta de três pessoas distintas entre si, com diferentes funções a desempenhar. Por isso Deus se manifestou em carne (1 Timóteo 3:16). Daí, vemos que O Pai , o Filho (filho ou primogênito no sentido de ser herdeiro de todas as coisas) e o Espírito Santo eram chamados na antiguidade de Yahweh pelos Israelitas, e que Jesus é parte da divindade chamada de Yahweh (que significa EU SOU O QUE SOU (Grego: EGO EIMI HO ON), ou EU SOU/CAUSO O QUE SERÁ/VEM A SER), e não um mero anjo como alguns especulavam na primitiva congregação cristã.(Fonte: Irmão Brasil)

Diante dos argumentos acima, acreditamos ficar bem esclarecido sobre a real identidade do Arcanjo Miguel, que não foi, nem nunca será o Cristo, filho de Deus. Estamos, porém, ao dispor de alguma dúvida que venha surgir, a fim de esclarecê-la segundo o crivo da Palavra de Deus!

Monday, January 3, 2011

ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA: ABUNDANTES HERESIAS

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O Sábado:

 “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Livro: Testemunhos Seletos, vol. III pág.22, EGW ed.1956).
Assim quando os Adventistas teimam que a guarda do sábado é indispensável para nossa salvação, não é porque estejam estribados na verdade Bíblica, mas sim nas alucinações da Sra. E.G. White. Essa cidadã declara que a guarda do sábado constitui o selo entre Deus e o seu povo nos dias atuais: “Que é, pois, a mudança do Sábado, senão o sinal da autoridade da igreja de Roma – “a marca da besta”; “O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento... Os discípulos de Jesus são chamados a restabelecê-lo, exaltando o Sábado...”(Livro: O Grande Conflito, Ed. condensada, 1992, pág. 267 e 269)”.
Diante do exposto, fica claro que não é assim como alguns pastores afoitamente declaram que, entre nós e os Adventistas, só o que nos separa é a guarda do sábado, como se fosse questão secundária. Para nós sim, é questão secundária (Rm 14:5-6). Para os AD não: é questão de salvação ou perdição.
O sábado não faz parte da Lei Moral, portanto, de guarda obrigatória hoje?
Não. O sábado é preceito judaico, e esta inserido nos 10 mandamentos como forma de lei cerimonial (religiosa) obrigatória para o povo de Israel (Ex 31.16). Jesus e os apóstolos em nenhuma ocasião obrigaram a guarda do sábado, e quando o mencionaram, restringiram sua observância (Mt 12.913, Lc 6.1-5, etc). Paulo, em nenhuma de suas cartas, obrigou as igrejas a guardá-lo, muito pelo contrário, exortou a evitar-se o cerimonialismo do sábado judaico (Cl 2.16-17, Gl 4.10-11). Não é proibido guardar o sábado, mas sua observância não deve ser imposta ao povo de Deus. O primeiro concílio de Jerusalém não obrigou os gentios a guardá-lo (At 15). Os primeiros cristãos se reuniam diariamente, e o sétimo dia não recebia distinção especial entre eles (At 2.42-47). Pedro não obrigou Cornélio – um gentio – a guardá-lo (At 10.34-48). Todos os mandamentos de Êxodo 20 são repetidos como preceitos morais no Novo Testamento, menos o sábado judaico. Ele não aparece nas listas de preceitos de obediência em Lc 18.20, 1 Ts 5.14-22, 1 Pe 2.12-17, etc. Na lista dos que irão para o inferno, não aparece aqueles que deixaram de “guardar o sábado”: Ap 21.8. O sábado tem preceitos que o caracterizam como de natureza cerimonial (exemplo: Ex 35.2, Lv 26.2, Jo 7.23), exclusivo para o povo de Israel (Ex 31.16-17). O cristão verdadeiro não guarda o sábado, ou domingo, mas santifica todo o dia! (Lc 9.23, Rm 14.5, 1 Co 15.31).

O Sono da Alma :  

Afirmam que, depois da morte, somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir.
Isso é uma inverdade, pois declarou o Senhor Jesus: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos” (Mt.22:32).  
Lc.23.43 - hoje estarás comigo no Paraíso. 
Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, é impossível admitir, com base nessa passagem, que o malfeitor arrependido está deitado em sono inconsciente. Ambos morreram naquele dia, Jesus desceu às partes mais baixas da terra (Ef 4.8-10) e pregou aos espíritos em prisão (1 Pe 3.18-20), enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraíso. O mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo o cativeiro (Ef 4.8). A vírgula depois da palavra hoje é um antigo artifício usado por todos os hereges da antiguidade que procuraram negar a sobrevivência da alma, para advogar a crença do sono da alma. Na verdade essa passagem ensina que a teoria do sono da alma é uma teoria falsa, essa passagem ensina que a salvação é pela fé, o grande baluarte da doutrina de Paulo (Rm 1.17; Ef 2.8-9; Tt 3.5). A promessa de Jesus foi que naquele mesmo dia o malfeitor arrependido estaria com Ele na glória. Do contrário, a palavra hoje ali seria mais do que supérflua. Sem contar que de quebra a teoria do Juízo Investigativo fica desqualificada com a verdade deste texto.

A Expiação de Cristo:  

Aqui se encontra um dos erros mais grosseiros da doutrina adventista. Tentando corrigir o erro de Miller, que afirmava que Jesus voltaria em 1844 - sobre o Templo em Jerusalém, o Sr. Hiram Edson e a Sra. E. G. White inventaram o engodo de que Cristo voltou mesmo em 1844, não para a terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar próximo a terra, e esse lugar não poderiam ser outro senão o “santuário celeste”. Chegaram a essa conclusão por não haver templo ou santuário no suposto dia marcado para a volta de Cristo (“O Conflito dos Séculos” p.247,248,249, 1935). Ora, segundo eles, quando Cristo entrou no santuário celeste, a porta foi fechada. Cristo está fazendo um “juízo investigativo”, examinando tudo e mostrando ao Pai Celestial aqueles que têm os méritos de gozar dos benefícios da expiação. Os demais, se não aceitarem nas doutrinas da Igreja Adventista, não têm chance de se salvar, pois a verdade está com eles.
Dessa maneira de pensar deduzimos que, segundo eles, a expiação não foi realizada na cruz do calvário, e sim está sendo feita no “santuário”. Não durante a paixão de Cristo, mas em 1844. Não pela graça salvadora, mas pelas obras da carne (Ef.2:8,9). Não pela aceitação de Cristo, mas das doutrinas e do comprometimento das normas da Igreja Adventista, pois para eles, Cristo tem apenas o título de “Salvador”. Devemos nos unir a Ele, unir a nossa fraqueza à sua força, nossa ignorância à sua sabedoria. Então, como vemos e sentimos, Cristo é o nosso cooperador, e, motivados pelo seu exemplo, devemos fazer boas obras em prol da nossa salvação, e isso começa na observância fiel da guarda do Sábado. Veja o que é admitido pela Igreja Adventista: “Nós discordamos da opinião que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite” (Heresiologia – EETAD, Pág.122).  

A Purificação do Santuário:

Jesus Cristo hoje está fazendo o "Juízo Investigativo" que consiste na purificação do santuário. EG White inventou a idéia de que no Velho Testamento os pecados do povo eram transferidos durante o ano todo para dentro do santuário e o sacerdote, no dia da expiação (que ocorria uma vez por ano), entrava diante da arca da aliança, pegava os pecados do povo e colocava sobre o bode emissário (Lv.16) e que à partir de 1844 Cristo estaria fazendo a mesma coisa, investigando quem deverá ser salvo ou não, assim terminando o que ele começou na Cruz. Ou seja: Com esse raciocínio os adventistas declaram que Jesus não terminou a obra na Cruz. Vejam: "Uma das verdades mais solenes, e não obstante mais gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção"..."A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir"... " nos conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do homem"... "O anúncio: “Vinda é a hora do Seu juízo” – aponta para a obra finalizadora do ministério de Cristo para a salvação dos homens"..."A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir"... (Grande Conflito, pg. 299; 489; 428; 435; 489).

O Ano de 1844:  

O fundador desta controvertida seita, Pr. W.Miller (que na verdade era leigo), afirmou que Jesus voltaria em 1843. Quando isto fracassou, seus seguidores anunciaram que um ligeiro erro tinha ocorrido e então fixou o tempo do fim para outubro de 1844. As pessoas venderam casas e móveis, e ficaram aguardando o fim, ansiosas. No dia previsto, o povo reuniu-se no topo dos telhados e das montanhas, aguardando o evento. Contudo, o passar do tempo provou que Miller estava errado. Cristo não veio no dia indicado e nem virá em qualquer outro dia marcado, pois a Palavra de Deus é claríssima: “Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai” (Mc.13:32; At.1:2). Miller se arrependeu por esse erro, mas os seus adeptos continuaram e o resultado dessa inconseqüência é a Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas variantes. Como podemos crer que esta obra é de Deus vendo como ela começou? A Bíblia diz que Deus não é de confusão (I Co 4:33) e como aceitar que Ele esteja nesse meio tão confuso?
Depois do fracasso da suposta volta de Cristo, declarou o Pr. Miller: “Sobre o passado de minha vida pública, eu francamente reconheço meu desapontamento... Nós esperávamos a vinda pessoal de Cristo para aquela época, e, agora, argumentar que não estávamos enganados, é desonesto. Nós nunca deveríamos ficar envergonhados por confessar nossos erros. Não tenho confiança em nenhuma das novas teorias que surgiram fora do movimento, especialmente de que Cristo veio como Noivo, de que a porta da graça se fechou, de que a sétima trombeta soou então, ou de que houve o cumprimento da profecia em algum sentido”. (História da Mensagem do Advento, p. 410, 412). 

O Remanescente  

 “... Nesta época, quando somos mandados chamar a atenção para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, vemos a mesma inimizade que se manifestava nos dias de Cristo. Acerca do povo remanescente de Deus, está escrito: E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto de sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo - Ap 12:17” (O Desejado de Todas as Nações – P. 42; EGW). O texto fala do remanescente da descendência da mulher. Admitindo-se que a mulher constitui um símbolo da Igreja, sua descendência seria os membros individuais que compõem a Igreja em qualquer tempo; e o “restante” da sua descendência seria a última geração de cristãos, os que estiverem vivendo na Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo. O texto também declara que essas pessoas “guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”; e no capítulo 19, verso 10, é explicado que “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”, o qual constitui, entre os dons, aquele que tem sido denominado “o dom de profecia” (I Cor. 12:9 e 10)” (Patriarcas e Profetas; P.32; EGW)
Os adventistas são extremamente exclusivistas e se acham a única e a remanescente Igreja de Cristo na Terra. Entretanto, a Igreja de Cristo não é composta pela denominação "x" ou "y", mas pelo povo do Senhor que estão arrolados nos céus.
“Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo.1:12)
“Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb12:22-23)
“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas” (Ef.1:22). Hb.3:6, Itm.3:15
“..., saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade” (I Tm.3:15).
“mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança” (Hb.3:6)
A compreensão dos textos acima é simples. Você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador e se torna filho de Deus. Quando você se torna filho se transforma em casa de Deus, em morada do Espírito Santo (I Co 3:16) e sendo “casa de Deus” você é automaticamente a Igreja de Jesus Cristo na Terra. Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra do Pai. É lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (Jo 14:1-3, I Ts 4:13-18), Ele não vai levar uma parte do seu corpo e deixar a outra, mas como disse Paulo; “estaremos com Ele” (Fil.1:23).
Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua “Igreja noiva” (II Co 11:2, Ef 5:23-27). O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo que servia a Deus, mas sempre chamava todos os servos de Deus de Igreja de Jesus e mostrava a certeza de um dia estarmos com o Senhor, por isso seja fiel e esteja pronto para o toque trombeta. Leia: Rm 16:16, I Co1:2, I Co16:19, II Co1:1, Gl 1:2, Cl 4:15, I Ts.1:1, II Ts 1:1, I Tm 3:5, I Tm 5:16, Fl 1:2.

O Espírito de Profecia (Ellen G. White):  

A posição que essa escritora goza no meio adventista é impar. Somente ela possui o “Espírito da Profecia”. Não só os adventistas reconhecem sua autoridade religiosa inquestionável, mas a própria escritora declara de si mesma: “Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de seus profetas e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio do testemunho do Seu Espírito. Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falassem a Seu povo a respeito da sua vontade...” (Testemunhos Seletos – Vol.II, pág.276). Ou seja, a autora se coloca acima dos próprios apóstolos de Cristo quando declara que no seu tempo, o tempo em que ela tinha as suas “revelações”, Deus falava mais seriamente...

O Bode Emissário:  

No dia da expiação o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta da congregação entrava no lugar santíssimo com o sangue desta oferta e o aspergia sobre o propiciatório, diretamente sobre a lei, para satisfazer às suas reivindicações. Então, em caráter de mediador, tomava sobre si os pecados e os retirava do santuário. Colocando as mãos sobre a cabeça do bode emissário, confessava todo esses pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o bode. Este os levava então, e eram considerados como para sempre separados do povo. (O Grande Conflito, p. 420, 24ª edição - 1980). Verificou-se também que, ao passo que a oferta pelo pecado apontava para Cristo como um sacrifício, e o sumo sacerdote representava a Cristo como mediador, o bode emissário tipificava Satanás, autor do pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes serão finalmente colocados. ... Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados de seu povo, ao encerrar-se o seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que, na execução do juízo, deverá arrostar a pena final. (Idem, p. 421).

Na verdade, admitir que Cristo tomará nossos pecados do santuário celestial no final do Juízo Investigativo e os lançará sobre Satanás, implica que seu sacrifício na cruz para remover nossos pecados não foi eficaz. Se Cristo vai lançar nossos pecados sobre Satanás, por que sofreu por eles na cruz? Se, por outro lado, Jesus levou nossos pecados na cruz, como na verdade o fez, por que Satanás deve sofrer por ele?
O texto referido e citado pelos Adventistas para tal afirmativa herética é Lv. 16:8, que diz: E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma sorte pelo Senhor, e a outra sorte pelo bode emissário”. Vejam a explicação do texto pelo Dr. Mecnair, autor da Bíblia Explicada: “A verdade é que os dois bodes são uma oferta pelo pecado (vrs. 5) e, evidentemente, uma dupla representação de Cristo, e o ponto principal é que os pecados pelos quais o primeiro morre são levados embora pelo segundo. Tudo isso é bastante simples, e não precisa de idéias esquisitas, que somente obscurece o sentido. Assim o bode não é de modo algum enviado a Satanás”

O Inferno:  

"Agora o príncipe das trevas, operando por meio de seus agentes (os pastores que pregam sobre a existência do inferno), representa a Deus como um tirano vingativo, declarando que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sempre sintam a Sua ira; e que, enquanto sofrem angústia indizível, e se contorcem nas chamas eternas, Seu Criador para eles olha com satisfação. Assim o príncipe dos demônios reveste com seus próprios atributos ao Criador e Benfeitor da humanidade. A crueldade é satânica. Deus é amor” (O Grande Conflito; p.534 – EGW - parênteses nosso).
O ensino de Jesus foi claro sobre o inferno: Mt 13.41-42, 49-50; 22.13; 24.50-51; 25.30, 41, 46; 26.24; Mc 9.45, 47-48; Lc 12.4-5; 13.27-28. A palavra aionios, que aparece na Bíblia, designa: a eternidade de Deus (Ap 4.9; Rm 16.26); a felicidade do povo de Deus (Mt 25.46; Jo 10.28); a glória eterna (2 Tm 2.10; 2 Co 4.17; Hb 9.15; 2 Co 5.14, 18) e futura punição dos ímpios (Mt 25.46; 2 Ts 1.9).
Jesus é o Arcanjo Miguel : 
EG White afirma em seu livro - Os Patriarcas; pág. 366, que Jesus é o Arcanjo Miguel: "Ainda mais: Cristo é chamado o Verbo de Deus. João 1:1-3. É assim chamado porque Deus deu Suas revelações ao homem em todos os tempos por meio de Cristo. Foi o Seu Espírito que inspirou os profetas. I Pe 1:10 e 11. Ele lhes foi revelado como o Anjo de Jeová, o Capitão do exército do Senhor, o Arcanjo Miguel. Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas". 
A Bíblia apresenta muitas diferenças entre Jesus e Miguel:
·        Jesus é criador ( Jo 1.3 ) , Miguel é criatura ( Cl 1.16 )
·        Jesus é Adorado por Miguel ( Hb 1.6 ), Miguel não pode ser adorado ( Ap. 22.8-9 )
·        Jesus é o Senhor dos Senhores ( Ap. 17.14); Miguel é príncipe (Dn 10.13)
·        Jesus é Rei dos Reis; Miguel é príncipe dos Judeus (Dn 12.1).
Há, portanto, clara distinção entre Jesus e Miguel. Jesus é o Filho de Deus, e Miguel é anjo: Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai e Ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem (Hb 1.5-6). Portanto fica claro aqui a superioridade de Jesus, e a falta de conhecimento destes que se dizem “estudadores” da Bíblia.
 
A Natureza Pecaminosa de Jesus:  

O Adventismo declara que: Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída (....) De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa (Estudos Bíblicos. CPB. P. 140/41).
Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria (Lc 1.30), diferenciando-se de todos os homens que nasceram em pecado (Sl 51.5). O texto em questão declara que Jesus era santo, inocente, imaculado e separado dos pecadores. Uma pergunta que resta: como admitir que a deidade absoluta pudesse habitar no corpo humano corrompido? (Cl 2.9). Esse Cristo de natureza pecaminosa é outro Jesus (2 Co 11.4).

Dieta alimentar:  

“... Muitos alegam... que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos excitados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne, como é o ébrio o abandonar a bebida... (livro: A Ciência do Bom Viver, p.268,271)” (idem, p.21). Mais uma vez a indução, agora de que a carne é “estimulante, deixa o sangue febril e os nervos excitados”. Parece-nos que a Sra. EGW quer insinuar que comer carne é ficar propenso ao pecado, mas ironicamente e sem querer fazer algum argumento contra a benção que são os vegetais, o pecado entrou no mundo e uma fruta foi usada para fazer a sedução que colocaria Eva em “cheque mate”; “Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu(Gn.3:6). Ou seja, o pecado entrou no mundo e nesta trama diabólica um fruto foi usado e o sacrifício de um animal (carne), que tipificava a morte de Cristo, foi a redenção de Eva e Adão. Outro caso foi o de Jacó (usurpador) que seduziu seu irmão com uma sopa de lentilha e o enganou (Gn 25:34). É claro, o Diabo pode lançar mão de muitas coisas para seduzir e enganar a humanidade, mas daí afirmar que comer carne é pecado ou que é requisito para entrar na pátria celestial é extrapolar com a exegese e mutilar a hermenêutica. Que Deus nos guarde de sermos enredados por tamanhos engodos!  

CONCLUSÃO 

O Adventismo do Sétimo dia, por suas grosseiras heresias, é uma seita, indo além da Bíblia e fustigando os seus membros com exigências de “guardar o sábado” e “dieta alimentar”, além de ultrajar o Senhor Jesus Cristo, com as afirmações de Sua “purificação” e enaltecer sua fundadora, EGW.

Wednesday, March 10, 2010

SABADO OU DOMINGO?

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O cristão deve guardar o sábado ou o domingo?

Pr. Airton Evangelista da Costa


MUITOS ESTUDOS JÁ FORAM REALIZADOS sobre esse tema de certa forma polêmico. As opiniões se dividem: de um lado, os que defendem a sacralidade do sábado, exemplo dos Adventistas do Sétimo Dia; do outro, os demais cristãos, que consideram o domingo como o dia do Senhor, tendo como principal razão a ressurreição de Jesus, nesse dia. Vejamos quais os principais argumentos apresentados pelos dois grupos (sábado, do hebraico shabbath, dia de cessação do trabalho, de descanso).

Em primeiro lugar vamos conhecer o que dizem os pró-sabáticos:


O sétimo dia foi abençoado e santificado por Deus e marcou o término de toda a Sua obra criadora (Gn 2.2-3).

O Quarto Mandamento declara que "o sétimo dia é sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, mas no sétimo dia descansou" (Êx 20.8-11).

Jesus não aboliu a Lei Moral, os Dez Mandamentos, escrita por Deus (Êx 31.18). A que foi cravada na cruz (Ef 2.15) foi a lei cerimonial composta de ordenanças e ritualismo, escrita por Moisés num livro (Dt 31.24-26; 2 Cr 35.12; Lc 2.22-23). Os mandamentos morais são irrevogáveis porque perpétuos. Os mandamentos cerimoniais, para observância de certos ritos, foram ab-rogados (holocaustos, incenso, circuncisão).

O fato de estarmos sob a graça não nos desobriga da observância da Lei de Deus. Não é correto dizermos que a graça existiu apenas a partir de Jesus: "... e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos" (2 Tm 1.9). Não existisse a graça no Antigo Testamento, teriam sido salvos pelas obras Adão, Noé, Moisés, Abraão, Enoque, Isaías, Daniel e outros?

O novo mandamento dado por Jesus (Jo 13.34) não ocupa o lugar do Decálogo, mas provê os crentes com um exemplo do que é o amor altruísta. Jesus, na qualidade do grande EU SOU, proclamou Ele próprio a Lei Moral do Pai, no Monte Sinai (Jo 8.58). Ao jovem curioso, Ele disse: "Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos" (Mt 19.17).

Os que defendem a sacralização do primeiro dia da semana – o domingo – como um dia santo, de descanso, dedicado ao Senhor, apresentam os seguintes argumentos:

Com a Sua morte Jesus inaugurou uma Nova Aliança. Durante Sua vida terrena, Ele, judeu nascido sob a lei (Gl 4.4), foi circuncidado e apresentado ao Senhor (Lc 2.21-22)) cumpriu a Páscoa (Mt 26.18-19), e assim por diante. Todavia, a partir da cruz, a lei não mais tem domínio sobre nós.

A lei serviu para nos conduzir a Cristo: "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festas, ou de lua nova, ou de sábados. Estas coisas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, encontra-se em Cristo" (Cl 2.16-17). "Mas, antes de chegar o tempo da fé, a Lei nos guardou como prisioneiros, até ser revelada a fé que devia vir. Portanto, a lei tomou conta de nós até que Cristo viesse para podermos ser aceitos por Deus por meio da fé. Agora chegou o tempo da fé, e não precisamos mais da Lei para tomar conta de nós" (Gl 3.23-25, Bíblia Linguagem de Hoje)

Diversas passagens bíblicas são citadas pelos defensores da adoração dominical, para reforçar sua tese de que vivemos sob uma Nova Aliança. A Antiga Aliança cumpriu sua finalidade. Exemplo: "O mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus" (Hb 7.18-19). E mais: "Pois se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, nunca se teria buscado lugar para a Segunda... ela não será segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porque não permaneceram naquela minha aliança, e eu para eles não atentei, diz o Senhor. Dizendo nova aliança, ele tomou antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, perto está de desaparecer" (Hb 8.7-13).

Prestem atenção no seguinte: "Pois Ele [Cristo Jesus] é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um, e destruiu a parede de separação, a barreira de inimizade que estava no meio, desfazendo na sua carne a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem..." (Ef 2.14-15). Os pró-sabáticos vêem aí uma distinção entre as leis cerimoniais de Moisés, e os Dez Mandamentos. Estes não teriam sido revogados. Os anti-sabáticos, regra geral, não fazem diferença, mas consideram que os princípios morais dos Dez Mandamentos continuam sendo pertinentes aos crentes de hoje, porém em outro contexto. Dizem, ainda, que em diversas ocasiões "mandamentos cerimoniais" eram chamados de lei do Senhor. São exemplos: holocaustos dos sábados e das Festas da Lua Nova (2 Cr 31.3-4); Festa dos Tabernáculos (Nm 8.13-18); consagração do primogênito (Lc 2.23-24).

Não prevalece o argumento da perpetuidade da guarda do sábado ("Os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua" - Êxodo 31.16-17). Outras leis foram classificadas de "perpétuas" e nem por isso se perpetuaram, como exemplo: a páscoa (Êx 12.24), a queima de incenso (Êx 30.21), o sacerdócio Levítico (Êx 40.15), ofertas de paz (Lv 3.17), sacrifício anual de animais (Lv 16.29,31,34) , e outros.

Os anti-sabáticos levantam ainda os seguintes argumentos a seu favor: a) os primeiros cristãos se reuniam e adoravam no domingo (At 20.7; 1 Co 16.1-2); b) Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9); c) as aparições de Jesus pós-ressurreiçã o ocorreram seis vezes no primeira dia da semana (Mt 28.1-8, Mc 16.9-11, 16.12-13, Lc 24.34, Mc 16.14, Jo 20.26-31); d) a visão apocalíptica de João se deu no dia do Senhor, assim considerado o primeiro dia da semana (Ap 1.10); o Espírito Santo desceu sobre a Igreja no domingo (At 2.1-4).

Nove dos Dez Mandamentos foram ratificados no Novo Testamento, mas a guarda do sábado foi excluída. Vejamos: 1) "Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3) = "Convertei-vos ao Deus vivo"(At 14.15); 2) "Não farás para ti imagem de escultura"(Êx 20.4) = "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos"(1 Jo 5.21); 3) "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão"(Êx 20.7) = "Não jureis nem pelo Céu, nem pela terra"(Tg 5.12); 4) "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar"(Êx 20.8) = Sem ratificação no NT; 5) "Honra teu pai e a tua mãe"(Êx 20.12) = "Filhos, obedecei vossos pais"(Ef 6.1); 6) "Não matarás"(Êx 20.13) = "Não matarás"(Rm 13.9); 7) "Não adulterarás"(Êx 20.14) = "Não adulterarás"(Rm 13.9); 8) "Não furtarás"(Êx 20.15) = "Não furtarás"(Rm 13.9); 9) "Não dirás falso testemunho"(Êx 20.16) = "Não mintais uns aos outros"(Cl 3.9)); 10) "Não cobiçarás"(Êx 20.17) = "Não cobiçarás"(Rm 13.9). Diante disso, os anti-sabáticos afirmam que a Nova Aliança não indica um dia especial da semana para o descanso.

Há quem divide o Decálogo em duas partes: 1) Leis cerimoniais ou religiosas, as que tratam dos deveres dos homens para com Deus (não ter outros deuses; não fazer imagens, nem adorá-las; não blasfemar, e lembrar do sábado. 2) Leis morais ou sociais, as que tratam da relação dos homens entre si (honrar os pais; não matar; não adulterar; não furtar; não proferir falso testemunho, e não cobiçar os bens e mulher do próximo. A guarda do sábado, como cerimônia, fora anulada na cruz (Ef 2.14-15; Cl 2.14).

As leis do Antigo Testamento, de um modo geral, foram feitas para os judeus, especialmente para eles. São exemplos: a) "Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações"(Êx 31.12-18); b) "O Senhor, nosso Deus, fez conosco concerto, em Horebe...com todos os que hoje aqui estamos vivos" (Dt 5.2-3).


CONCLUSÃO

Na sua Carta Apostólica DIES DOMINI, João Paulo II adota uma postura conciliadora. Ele não toma partido na discussão dos aspectos moral e cerimonial dos mandamentos; não alimenta a tese da revogação do sábado na cruz, e sintetiza: "Mais que uma substituição do sábado, portanto, o domingo é seu cumprimento, em certo sentido sua extensão e expressão completa no encomendado desenvolvimento da história da salvação, que alcança real culminância em Cristo".

Samuele Bacchiocchi, Ph.D., professor de História da Igreja e de Teologia, na Universidade Andrews, Estados Unidos, questionou a posição do papa, com o seguinte comentário: "Nenhuma das alocuções do Salvador ressurreto revela alguma intenção de instituir o domingo como o novo dia cristão de repouso e culto. Instituições bíblicas tais como sábado, batismo e ceia têm origem em um ato divino que as estabeleceu. Mas não existe ato semelhante para sancionar um domingo semanal como memorial da ressurreição".

O mandamento do sábado está associado à obra da criação, à saída do povo de Israel do Egito, e à necessidade de descanso do homem. Vejam: "Pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra... mas no sétimo dia descansou" (Êx 20.11); "Seis dias trabalharás.. .mas no sétimo dia não farás nenhuma obra"(Êx 20.9-10); "Lembra-te de que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali...e te ordenou que guardasses o dia de sábado" (Dt 5.15).

Sabemos que Deus manifestou sua vontade e promulgou suas leis de forma gradual, escrevendo-as na consciência (Rm 2.15), em tábuas de pedra (Ex 24.12), mediante Cristo, a Palavra vivente (Jo 1.14), nas Escrituras (Rm 15.4; 2 Tm 3.16-17), e em nós, como cartas vivas (2 Co 3.2-3). Tudo dentro do seu tempo e dentro do contexto do Seu superior plano de salvação. Era imperioso que a saída daquele povo do Egito e os grandiosos feitos de Deus fossem lembrados de geração em geração. De igual modo a instituição da páscoa serviu para idêntica recordação.

Em nenhum momento o Novo Testamento ordena o descanso sabático, apesar de ratificar os demais mandamentos. Aliás, não nomeia diretamente qualquer dia da semana para adoração e culto. Jesus em algumas ocasiões passou por cima da lei sabática, curando enfermos e permitindo que seus discípulos colhessem espigas para comer, no dia santo (Lc 13.14; 14.1-6; Mt 12.1,10). Interrogado por isso, Ele disse: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem por causa do sábado" (Mc 2.27). Também disse: "Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor" (Mt 12.8).

Os primeiros cristãos adotaram o domingo para descanso, recolhimento espiritual e adoração a Deus, e chamaram-no de "o dia do Senhor" (At 20.7; 1 Co 16.1-2; Ap 1.10), clara referência ao dia em que o "Senhor do sábado" ressuscitou. Nada melhor do que seguirmos o exemplo dos apóstolos, guiados como foram pelo Espírito Santo.

Se judeus ainda não convertidos recolhem-se no sábado para recordarem a libertação do Egito, motivos bem maiores temos nós para nos recolhermos em Cristo, no dia de Sua vitória sobre a morte, para darmos graças pela remissão de nossos pecados e libertação de nossas almas do domínio do diabo.

Entendemos que o dia de descanso e culto pode recair no sábado ou no domingo, observado o princípio de trabalhar seis dias e descansar um. Não vemos pecado na consagração do sábado ou do domingo, desde que o dia escolhido não seja apenas um formalismo. Sábado ou domingo, sem propósito, não passam de mais um dia de lazer. Da mesma forma, jejum sem propósito é dieta. Julgamos que a opção pela escolha do dia ficou manifesta nas seguintes palavras de Paulo:

"Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"(Gl 4.9-10).

"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados. Estas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, está em Cristo" (Colossenses 2.16-17).

A Abolição do Sábado

OS SABATISTAS ARGUMENTAM:

Vocês gostariam de ter outro deus diante de Deus? Curvar-se diante de imagens, ou tomar o seu Santo nome em vão? Não desejam vocês honrar seus pais? Ou querem matar alguém? Cometer adultério, furtar, testemunhar falsamente, cobiçar?

Eles aguardam então a sua resposta que, obviamente, é NÃO! Então perguntam: Por que então você não guarda o sábado, se o mesmo faz parte do corpo dos Dez Mandamentos?

Resposta apologética

Respondendo a esse questionamento, lemos Mateus 12.5, onde encontramos o seguinte relato: Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes do templo violam o sábado, e ficam sem culpa?

Fazemos, então, aos sabatistas, as mesmas perguntas que fizeram a nós. Os sacerdotes do templo podiam ter outro deus diante de Deus e ficar sem culpa? Curvar-se diante de imagens, ou tomar o seu Santo nome em vão e ficar sem culpa? Não desejavam eles honrar seus pais? Ou quereriam matar alguém? Cometer adultério, furtar, testemunhar falsamente, cobiçar e ficar sem culpa? Podiam, então, os sacerdotes violar o sábado no templo e ficarem sem culpa? A resposta óbvia é: Sim!

Jesus, como Senhor do sábado, isto é, com autoridade para determinar qual o grau de culpabilidade de quem trabalha no sábado (como na acusação que os judeus faziam aos apóstolos), declarou; Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenariam os inocentes (Mt 12.7).

Ademais, não estamos debaixo do Antigo Concerto (Hb 8.6-13). O sábado foi abolido (Os 2.11: “Farei cessar seus sábados...”; Cl 2.14-17) – embora os adventistas digam que a palavra “sábados” em Colossenses 2.14-17 se refira aos sábados de cerimônias anuais, denominados festas (Lv 23.37).

Os próprios adventistas declaram que as palavras “sábados” (singular), “sábados” (plural) e a expressão “dia de sábado” aparecem no Novo Testamento 60 vezes. Em 59 casos eles admitem que se trata do sábado semanal, mas negam essa interpretação somente em Cl 2.16. Se, pois, conservarmos o sentido de sábado semanal em Cl 2.16, teremos o apoio de 59 referências bíblicas.

Corroborando o nosso ponto de vista, diz Samuele Bacchiocchi, escritor adventista:

“Um outro significado argumentado contra os sábados cerimoniais ou anuais é o fato de que estes já estão incluídos nas palavras `dias de festa´, positivamente que a palavra SABBATON, como é usada em Colossenses 2.16, não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais (...)” (From Sabbath to Sunday. Samuele Bacchiocchi. Biblical Perspectives, 1987, p. 358-359).

Vemos, assim, que a doutrina adventista é que determina sua compreensão dessa passagem, sem consideração às evidências liguísticas e contextuais, indo contra as regras de hermenêutica bíblica.

O sábado, como de resto todas as instituições do culto no Antigo Testamento, foram sombra ou símbolo preparatório de bênçãos da salvação presente e futura em Jesus Cristo.

Colossenses 2.14,16,17: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.


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