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Monday, September 5, 2011

Santo Irmão Aldo: O Falso INRI Cristo!



Nem INRI Cristo, nem o Reverendo Moon, o Cristo (Digo: Falso Cristo) da Vez agora é o Santo Ir. Aldo. Ontem (04/09/2011), o Programa Domingo Espetacular, apresentou uma reportagem especial sobre uma seita, que afirma um novo messias, um iluminado, que garantia cura para 'suas' fiéis, através de sexo com o "Santo Irmão Aldo". Ficamos curiosos em saber mais sobre esta seita e descobrimos algumas informações interessantes que gostaríamos de compartilhar com nossos leitores.
Segue abaixo uma matéria bem direta e apologética sobre esta seita que APAVOROU a fé de muitos de seus fiéis. O conteúdo é do IACS (Instituto Apologético Cristo Salva), sob a redação de Fernando Galli, à quem deixamos todo mérito da pesquisa:


VÓ ROSA, Igreja Apostólica Santa
É dessa forma que uma das páginas do site http://www.apostolicaonline.org/ se refere à "Santa Vó Rosa". Basta clicar em http://www.apostolicaonline.org/mediador.html, e procurar as opçoes. Claro que nada temos contra a pessoa chamada Sra. Rosa, a quem os adeptos do movimento Igreja Apostólica Santa Vó Rosa dirigem-se como o "Espírito Consolador". Todavia, no campo doutrinário, temos muito o que discordar dos ensinos ali apregoados. Assim, o IACS - Instituto Apologético Cristo Salva - tem o prazer de disponibilizar uma amostra de como são nossas apostilas, nos estudos e seminários que realizamos nas igrejas cristãs. Trata-se de um resumo do Seminário de 10 horas apenas sobre esse movimento. Tire proveito. As respostas estarão disponíveis em breve.


IGREJA APOSTÓLICA SANTA VÓ ROSA


Definição - Igreja fundada em 1954, resultado de uma divisão de uma igreja evangélica liderada pelo casal Eurico Mattos Coutinho e Odete Correa Coutinho, e a Vó Rosa, uma visionária do grupo. Em 1970, a Vó Rosa faleceu vítima de um atropelamento, na cidade de Poá, São Paulo. Esperando a ressurreição desta senhora por sete dias, entenderam que a Vó Rosa havia se tornado o Espírito Consolador prometido por Jesus. Para eles, então, ela não havia morrido! Depois disso, ela recebe um novo nome: Testemunha do Poder de Deus”. Após sua morte, seu sobrinho Aldo Bertoni a sucede e afirma receber mensagens da Vó Rosa. O grupo usa a Bíblia e três livros para eles especiais: O Evangelho do Reino dos Céus, O Espírito Santo de Deus e o Consolador e O Consolador nos Tempos do Fim.


Heresias da Seita

ENSINO 1 - A Igreja Apostólica Santa Vó Rosa (IASVR) ensina que enquanto a Vó Rosa estava viva aqui na Terra, Jesus deu a Ela durante 16 anos todo o conhecimento para preparar a igreja deles e dar-lhes a doutrina.

“Todo conhecimento da doutrina e a organização da Igreja, Jesus nos deu por meio da Santa Vó Rosa, pois durante dezesseis anos Ela foi constantemente arrebatada ao céu em espírito, a fim de aprender o que era necessário e útil para o preparo da Igreja. Assim, por intermédio dela tomamos conhecimento da vontade do Pai quanto à organização da Igreja e grande parte da doutrina.” - O Espírito Santo de Deus e o Consolador, Bispo Eurico Mattos Coutinho e Missionária Odete Corrêa Coutinho, 2a. Edição, 1985, página 129.1. De acordo com Tito 1:9, a doutrina da Igreja é baseada em que?


2. Como a Bíblia classifica a doutrina ensinada pela Vó Rosa e seus sucessores Bispo Eurico e Missionária Odete? - 1 Timóteo 6:3-5.


3. Quem ensinou e participou ativamente na elaboração da doutrina da Igreja Cristã? - João 16:13, 14; Atos 15:28, 29.

ENSINO 2 - A IASVR ensina que a Sra. Rosa, ao falecer, tornou-se o Consolador prometido por Jesus, em João 14:16.

“Jesus cumpriu sua promessa enviando o Consolador, a Santa Vó Rosa, que, por meio da Igreja Apostólica, tem convencido a muitos a respeito da verdade, da justiça e do juízo divinos.” - O Espírito Santo de Deus e o Consolador, Bispo Eurico Mattos Coutinho e Missionária Odete Corrêa Coutinho, 2a. Edição, 1985, página 60.
1. Por que Jesus usou a expressão “outro Consolador”? - Ler 1 João 2:1, 2.


2. A IASVR ensina que o Espírito Santo é o Consolador (João 14:26), mas a “santa Vó Rosa” seria o “outro Consolador”, de João 14:16. Por que um humano jamais poderia ser “outro” Consolador?


3. Se a “santa Vó Rosa” é o outro Consolador (João 14:16), se Deus-Pai é o Consolador (Lamentações 1:16), (João 14:16), o Espírito Santo o Consolador (João 14:26) e Jesus Cristo o Consolador (1 João 2:1), que espécie de consideração é dada à “santa Vó Rosa”?


Observação: Em Apocalipse 2:17 lemos: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.” Para a IASVR, a Vó Rosa cumpre essa profecia em ser a vencedora, e só ela sabia que tinha esse novo nome, o Espírito Consolador, mas como era muito humilde, não revelava a ninguém. - O Consolador nos Tempos do Fim, 1a. Edição de 1989, páginas 97-99.


ENSINO 3. A IASVR ensina que no início do movimento era uma igreja como as demais, mas depois tornou-se a única igreja verdadeira, dirigida diretamente do céu.

“É bem verdade que, em seu início, foi a mesma [igreja] quase igual às demais organizações religiosas existentes, mas com o preparo da Santa Vó Rosa como Consolador, Deus o Pai e Jesus puderam aperfeiçoar a igreja e torná-la em uma igreja dirigida diretamente pelo céu, e sob esse governo a Igreja Apostólica se transformou e hoje é a verdadeira igreja de Deus sobre a terra. É um abrigo espiritual para milhares que nela encontram a verdadeira salvação.” - O Consolador nos Tempos do Fim, 1a. Edição de 1989, página 25.
1. Desde quando existe a Igreja verdadeira? - Mateus 16:18.

2. Os que fazem parte da Igreja verdadeira, reconhecem quem como meio de Salvação? A própria igreja? - Atos 4:12; João 14:6.

3. Como podemos usar Romanos 1:25 para evangelizar e conscientizar os seguidores da IASVR a renunciarem a essa fé errônea?


Observação: Veja a mensagem que a Vó Rosa enviou ao seu sucessor, o Bispo Primaz Aldo: “A Santa Vó Rosa nasceu do Espírito Santo de Deus, faz parte dos planos de Deus para a salvação e redenção da criatura humana. Portanto, esta promessa é desde a Antigüidade, quando Deus o Pai e seu Espírito prepararam um plano de salvação para a humanidade pecadora, cuja redenção deveria ter o derramamento do sangue de um inocente para purificação e redenção do pecador, afim de que, viesse gozar de todas as bênçãos dos Céus, cujas bênçãos constariam no testamento de Jesus, mas seria preciso um outro Santo poderoso para abrir este testamento, a fim de fazer valer toda a graça redentora do sacrifício de Jesus. Portanto, este Santo é a Santa Vó Rosa. E, após a sua glorificação aos Céus, Ela passou para o Irmão Aldo a missão de revelar ao mundo a sua glória, seu poder e também a missão desta Santa Igreja Apostólica na terra. A Santa Vó Rosa recebeu de Jesus todo o poder de dar vida à alma da criatura e de batizar com o Espírito Santo, tem o poder de santificar, purificar, formar santos para Deus, tem o poder sobre a natureza, poder para curar, libertar, salvar e o poder para vencer as forças do mal.” - http://www.apostolica.com.br/home/reflexao_view.asp?id=139.

ENSINO 4 - A IASVR ensina que se um pregador pregar contra a Santa Vó Rosa, peca contra o Espírito Santo de Deus.

“Um pregador [...] se pregar contra a Santa Vó Rosa peca contra o Espírito Santo, a quem ela representa.” - O Espírito Santo de Deus e o Consolador, Bispo Eurico Mattos Coutinho e Missionária Odete Corrêa Coutinho, 2a. Edição, 1985, página 152.

1. O que é o pecado contra o Espírito Santo, e que tipo de pecado cometem os membros da IASVR por crerem assim?


2. Observe como uma pessoa narra sua saída da seita.
Revista Defesa da Fé - Como o irmão conseguiu sair dessa seita?

“Anselmo -Inicialmente, comecei a ficar decepcionado com o policiamento, que era constante. Também havia alguns familiares que não tinham negado a fé cristã, e os confrontos que seguiam sempre me faziam pensar. A minha esposa é presbiteriana, e sempre conversava com o pastor da igreja que também era meu cunhado.Mas, ainda assim, havia muitas dúvidas. Não conhecia a Palavra de Deus, pois nós não éramos incentivados a ler a Bíblia. Geralmente, o pastor ou bispo da IA apenas lia dois ou três versículos e expunha sua opinião, sempre levando em conta alguma revelação da "Vó Rosa", ou aplicando o texto em sua vida.Não tínhamos nenhuma liberdade quanto à leitura da Bíblia. Nem mesmo podíamos estudar livros evangélicos. Apenas o que era publicado pela seita. Quando saí da IA ainda conservava alguma preocupação quanto aos ensinamentos, principalmente se o Arrebatamento realmente ocorrerá antes da morte da Odete.” - www.cacp.org.br, Igreja Apostólica Vó Rosa.

A. Quais motivos fizeram Anselmo sair desse movimento?

B. Usando esses motivos, que textos bíblicos podemos usar para evangelizar adeptos dessa seita?

ENSINO 5 - A IASVR ensina seus adeptos a orarem a Jesus e à “santa Vó Rosa”.

“Por esse motivo, tanto o perdão de pecados como o mérito de ter a unção do Espírito Santo, bem como ainda outra qualquer súplica, podem e devem ser dirigidos ao Pai, em nome dos três, especialmente de Jesus e da Santa Vó Rosa, o Consolador.” - O Espírito Santo de Deus e o Consolador, Bispo Eurico Mattos Coutinho e Missionária Odete Corrêa Coutinho, 2a. Edição, 1985, página 21.
“O que muitos esquecem, é que, com a vitória sobre a Morte, porque ressuscitou ao 3o dia, Jesus conquistou o direito inquestionável de preparar quantos Mediadores fossem necessários para dar cumprimento à Sua obra gloriosa de Redenção e Salvação.” - http://www.apostolicaonline.org/mediador.html.

1. Quem é o nosso único mediador? - 1 Timóteo 2:5.

2. Por que só Jesus poderia ser o nosso mediador? - Filipenses 2:5-8.

3. Em nome de quem, então, devemos orar? - João 14:13, 14.

ENSINO 6 - A IASVR ensina que os milagres e sinais que a “santa” Vó Rosa faz provam que estamos na era do Consolador e que esta igreja é a única doutrina correta.

“Os milagres extraordinários que estão sendo realizados pela Santa Vó Rosa e pelo seu sucessor, à frente dessa igreja, o irmão Primaz Aldo Bertoni, comprovam que tudo o que temos anunciado é a mais pura realidade e a mais perfeita doutrina.” - O Consolador nos Tempos do Fim, 1a. Edição de 1989, página 23.

“Grandes sinais e milagres da Santa Vó Rosa já tem operado, provando que estamos na era do Consolador.” - O Espírito Santo de Deus e o Consolador, Bispo Eurico Mattos Coutinho e Missionária Odete Corrêa Coutinho, 2a. Edição, 1985, página 63.

1. A quem a IASVR enaltece pelos seus supostos milagres?

2. Observe a quem a Bíblia exclusivamente exalta pela ocorrência de milagres:

Atos 3:16 - “Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós.”

Atos 4:10 - “Tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós.”

Atos 16:18 - “Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu.”


ENSNO 7 - A IASVR aguarda a volta imediata de Jesus e da “santa” Vó Rosa, a qualquer momento, para arrebatar a Igreja.

“Jesus e a Santa Vó Rosa podem vir de um momento para o outro arrebatar a sua Igreja, a mais perfeita garantia para a entrada segura no céu.” - O Espírito Santo de Deus Consolador, Bispo Eurico Mattos Coutinho e Missionária Odete Corrêa Coutinho, 2a. Edição, 1985, página 65, 66. 1. Quais são os personagens apontados pela Bíblia durante o vindouro arrebatamento? - 1 Tessalonicenses 4:16, 17.


2. Quem é a mais perfeita garantia de entrada segura no céu? - Atos 16:30, 31.

8. A IASVR ensina que quando uma pessoa morre, a alma dela (ou espírito) permanece ali no local velando o corpo até que seja enterrado.

“Essa cerimônia, que fazemos para os membros desta igreja, vem a ser uma homenagem à alma que ainda está ali, velando o corpo; é uma despedida deste para ser levado ao sepulcro.” - O Evangelho do Reino de Deus, Bispo Eurico Mattos Coutinho e Missionária Odete Corrêa Coutinho, 2a. Edição, 1985, página 199.1. Conforme os textos a seguir, há alguma menção de que o espírito espera o sepultamento para ir a ao céu ou à outro lugar? - Lucas 16:22; 23:43.

9. A IASVR ensina que a Vó Rosa manda mensagens ao seu sobrinho, Aldo, o Primaz.

“Porém, a Santa Vó Rosa me mandou falar a Igreja, que devem aprender a respeitar a presença destes Santos, dos Profetas e da Virgem Maria, que sempre estão presentes nas reuniões e mandou avisar que nesta quinta-feira,(dia 19/04/07) estarão presentes entre nós, os Santos Profetas Daniel e Elias e também a gloriosa Virgem Maria.” - Mensagem do Irmão Aldo à Igreja Apostólica em 19/04/2007, publicada no site www.apostolica.com.br.

1. De acordo com Eclesiastes 9:3-11, podem os mortos retornarem para o local de onde viveram, ou seja, debaixo do sol?

Fonte: IACS

Tuesday, October 12, 2010

Profetas, existem eles ainda hoje? - Parte VI


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 A contemporaneidade do ministério profético

Quando falamos no ministério profético contemporâneo encontramos como barreira principal o entendimento desse ministério ao longo da história do povo judeu. Os profetas desenvolveram diferentes funções e receberam diferentes conotações ao longo de sua história. A grande dificuldade é associarmos ao termo “profeta” aos diferentes trabalhos realizados por diversas pessoas ao longo da história. Devemos entender que a própria Bíblia é chamada de Profecia: sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação (2Pe 1.20). O próprio Jesus chamou a também chama a Bíblia de profecia: Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo. (Ap 1.3). Partindo do princípio que a própria Bíblia em si só é a maior profecia que Deus deu ao homem, logo todos os que são fiéis a ela são profetas do Senhor.
É bem verdade que muitos profetas do Antigo e do Novo Testamento foram instrumentos de utilizados por Deus para produzir sua Palavra, mas os profetas de hoje são apenas divulgadores dessa Palavra. Para entendermos melhor essa questão devemos analisar a estrutura religiosa do povo judeu na linha do tempo.


Como podemos observar na Antiga Aliança a estrutura religiosa do povo judeu consistia basicamente e quatro pilares: Os sacerdotes, os levitas, profetas e os escribas. Com a vinda do Messias (Jo 1.29), o sistema religioso passaria por uma reestruturação face a seu ministério, como disse João “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”. Com essa reestruturação os próprios ministérios seriam modificados para atender ao novo padrão cerimonial. Conforme nos mostra o apóstolo Paulo em Ef 4.11 “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Novos ministérios foram criados por Jesus para melhor se adequar a Nova aliança. A grande questão é: se os que pastoreiam são chamados de pastores. Os que evangelizam são chamados de evangelistas e os que ensinam são chamados de mestres ou professores, por que os que profetizam em nome e pelo Senhor não podem ser chamados de profetas?
Devemos entender que o ministério profético ainda continua vivo e é de fundamental importância para a igreja do século XXI, pois como disse Salomão “Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz” (Pv 29.18).
Devido a grande banalização dos vários ministérios dentro das igrejas ao longo dos anos, foram elitizando e “endeusando” determinados ministérios dentro das igrejas. Hoje se cria “semi-ministérios” dentro de nossas igrejas simplesmente por não entendermos o “Ide” de Jesus descrito em Mc 16.15. Hoje se criou o ministério de intercessão porque achamos que muitos não foram chamados para interceder. Criou-se o ministério de evangelismo porque entendemos que muitos não foram chamados para evangelizar, em fim, a elitização de determinados ministérios acabam inutilizando muitos subjugando a outros.



Devemos encarar o ministério profético de modo crescente e não pontual.  Cada profeta fez o melhor que pode dentro de seu tempo. Como profetas da igreja do século XXI devemos entender que estamos na terceira geração de profetas e que esse é o nosso tempo e que devemos fazer o melhor que podermos e, a exemplo dos que deram suas vidas em prol das verdades de Deus, não nos vendermos ao sistema religioso que ronda as igrejas de Cristo na terra.

Conclusão

Estamos chegando ao final de nosso trabalho e você pode está se pergunto: então todos na igreja são profetas? A resposta a essa pergunta é não. Conforme analisamos nas Escrituras e no estudo da palavra profeta na linha do tempo, o verdadeiro profeta é aquele que prega o verdadeiro evangelho, denuncia o pecado e não se vende ao sistema religioso que ronda as igrejas, caso contrário, não passaremos de freqüentadores de igrejas e jamais um profeta de Deus.
Ser profeta não tem nada a ver com falar em línguas ou revelar o futuro de pessoas ou acontecimentos. Ser profeta é simplesmente está apto a ouvir a voz do Senhor e a transmitir a todos quantos o Senhor nos mandar. Em muitos casos um profeta hoje só é reconhecido se ele falar o que o povo gosta de ouvir, distribuir palavras de prosperidades e viver revelando um pseudo futuro. Muitos dos que anunciam o evangelho hoje proclamando a volta de Jesus não são considerados como profetas. Não importa que título tenhamos, o mais importante e saber que estamos fazendo a vontade de Deus e contribuindo com a sua seara.


“E, respondendo ele (Jesus), disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.”
(Lc 19.40)

Referências



1.     Bevere, John. Assim diz o Senhor. Rio de Janeiro. CPAD.2009
2.     BÍBLIA. Português.  Bíblia Ilumina. SBB. São Paulo. 2007.1CD-ROM
3.     BÍBLIA. Português.  Bíblia Online. Módulo Avançado 3.0. SBB. São Paulo. 2007.1CD-ROM
4.     BÍBLIA. Português.  Pentecostal. CPAD. Rio de Janeiro. 2007
5.     César, Éber M. Lenz. HGB – História e Geografia Bíblica. São Paulo. Candeia.2001
6.     Champlin, Russell Norman. Enciclopédia da Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo. Hagnos.2001
7.    Ellisen, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. São Paulo. Vida.2007 
8.  Joyner. Rick. O ministério profético. São Paulo. Shemá.2001

Profetas, existem eles ainda hoje? - Parte V







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Características do ofício de um profeta

Enquanto os sacerdotes levavam a Deus as necessidades e pecados do povo  por meio do ritos cerimoniais, os profetas levavam ao povo a vontade e, muitas vezes, a indiguinação de Deus por conta da apostasia de Israel. Porém quando falamos em ofício de um profeta não significa dizer que todos os profetas fizeram ou farão exatamente o que outros fizeram, pois cada um desenvolverá seu ministério segundo a vontade de Deus e não a sua própria vontade. Excerto os profetas que apostataram da fé (Lm 4.13), os demais profetas falaram as palavras de Deus, mas nem todos operaram milagres como, por exemplo, Joel, Amós, Obadias... Que desenvolveram um importante papel como profeta de Deus, mas não operaram nenhum milagre. Isso é um exemplo claro da diversidade do ministério profético do Senhor.
 Dentre as muitas características do ofício de um profeta podemos destacar três principais:
a)      Mestres - Em determinadas situações os profetas, que também eram exímios conhecedores da Lei, atuavam como mestres no meio do povo. Como muitos deles eram itinerantes, andavam entre as tribos ensinando a Lei do Senhor ao povo judeu.
b)      Reformadores – quando o povo se esquecia dos feitos do Senhor e o abandonava se envolvendo na apostasia era função dos profetas revelarem ao povo seus pecados de modo a se arrependerem e voltarem a ter comunhão com o Senhor (1Rs 18.22-39;21.17-29; Jr 21.1-14;23.1-4)
c)      Operadores de milagres – Em muitos casos a atuação do profeta  resultava na operação de milagres para uma evidenciação do poder de Deus em favor de seu povo:
                                                             I.            Moisés – As dez pragas no Egito (Ex 7.12)
                                                           II.            Eliseu transforma saudáveis as águas (2Rs 2.19-22)
                                                         III.            Eliseu aumentou o óleo da viúva (2Rs 4.1-7)
                                                        IV.            Elias ressuscitou o filho da viúva (1Rs 17.17-24)

Como já vimos anteriormente, o profeta falava por orientação do Senhor, não somente o futuro como também trazia a existência coisas do passado que eram de suma importância para resolução de coisas do presente. Tanto no Antigo como no Novo Testamento temos exemplos de profetas trazendo a existência coisas do passado como o caso de:
a)      Natã revelando o pecado de Davi com Bate-Seba (2Sm 11.1-12.25)
b)      Pedro revelando o pecado de Ananias e Safira (At 5.1-11)

O ofício de um profeta não era o de prever o futuro, mas sim revelar ao povo a vontade expressa de Deus de modo a proporcionar um profundo arrependimento em momentos de apostasia ou até mesmo consolo nos momentos de perseguição, mesmo que para tal ele revelasse o passado, presente ou futuro.




2.     A vida do profeta

Não se trata de uma regra, mas em geral os profetas eram pessoas solitárias que se dedicavam exclusivamente a transmitir a Palavra de Deus ao povo. Esse perfil é mais comum nos profetas veterotestamentários, razão pela qual se popularizou como padrão de profeta.
Em linhas gerais os profetas possuíam uma vida difícil haja vista a condição moral e espiritual do povo em diversos momentos da história de Israel. Nesse momento o Senhor enviava por meio deles uma palavra que, muitas vezes, provocava a ira do povo contra eles. Atentemos para o texto de Hebreus 11.36-38
E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.  Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados  (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.

Analisando as palavras grifadas acima podemos ter uma idéia de como era dura a vida dos homens e mulheres que se dedicavam ao ministério profético. Suas vidas estavam constantemente em perigo devido a seu ministério. Tanto no Antigo como no Novo Testamento encontramos vários registros de como esses homens sofreram em prol de uma causa que vai muito além de uma simples ideologia humana. Como diz as Escrituras (Jr 2.30; 1Rs 19.10; Mt 23.27; Lc 13.34; At 6.8-15; 14.19; 2Cor 11.23-25), muitos morrem, foram serrados, decapitados, mas nenhum abandonou seu ministério ou se vendeu ao sistema religioso de sua época. Aleluia!

Sunday, October 10, 2010

Profetas, existem eles ainda hoje? - Parte IV

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O profeta no Antigo Testamento  
O termo “profeta” é repetido no Antigo Testamento aproximadamente 340 vezes. É bem verdade que estão nessa conta os profetas pagãos, mas a maioria se refere aos profetas judeus. Esses homens se destacaram em seu tempo por sua postura e fidelidade à vontade do Senhor. Muitos deles foram perseguidos por falar a verdade, mas isso não os abatia, muito pelo contrário, o Senhor concedia mais ousadia e poder perante seus algozes. Um exemplo disso foi o que ocorreu com o profeta Jeremias que foi castigado e preso por falar o que Zedequias, rei de Judá, não queria ouvir.
Os profetas do Antigo Testamento possuíam algumas características bastante peculiares que os diferencia dos profetas neotestamentários:
a.      Na maioria das vezes, suas mensagens iniciavam com a frase “Assim diz o Senhor”. Essa frase é utilizada exclusivamente pelos profetas do Antigo Testamento. Levando em consideração que o povo de Israel sempre esteve envolvido, de uma forma ou de outra, com o paganismo das terras pelas quais passou a possuir, esse prelúdio utilizado pelos profetas da Antiga Aliança servia como um divisor de águas entre a Palavra do Senhor e os ritos pagãos que muitas vezes envolviam a nação judaica.
b.      Outra característica dos profetas veterotestamentário era que os mesmos estavam sempre lidando com reis e o povo ao mesmo tempo. Nos tempos antigos muitos reis eram assessorados pelos profetas em momentos de decisões como foi o caso em que o profeta Eliseu aconselhou o rei de Israel a respeito de Naamã, comandante do exército do rei da Síria (2Rs 5.1ss). Por outro lado, em muitos casos, o Senhor repreendia os reis por meio de seus profetas como o caso do profeta Natã que repreende a Davi por seu pecado com Bate-Seba (2Sm 11.1-12.25). Por conta dessa característica muitos desses profetas eram perseguidos, açoitados e até mortos.
Tanto os profetas como os sacerdotes são figuras que se destacam na história do povo judeu. A grande diferença entre eles pode ser vista no gráfico da página seguinte. Enquanto os sacerdotes eram os representas do povo perante Deus, os profetas eram os representantes de Deus perante o povo. Tal característica colocava os profetas numa condição de risco tendo em vista que a mensagem trazida por eles nem sempre agradava ao povo, eram mensagens de repreensão e juízo. A exemplo dessa perseguição podemos citar os profetas Jeremias e Elias que foram perseguidos por falarem o que Deus mandou e não o que o povo e o rei queria ouvir.


O profeta no Novo Testamento
Como falamos anteriormente, o ministério profético no Novo Testamento possui características diferente e não inferior do ministério profético do Antigo Testamento. Enquanto que a maioria dos profetas veterotestamentário se relacionava muito com reis e com o povo, o profeta do Novo Testamento vai se relacionar muito com o povo e com a igreja.
Por conta de uma idéia equivocada de profeta, Infelizmente muitos cristãos hoje quando ouvem falar de profetas, acabam associando aos profetas do Antigo Testamento (Isaías, Elias, Ezequiel...), por essa razão, muitos não conseguem enxergar as grandes palavras proféticas descritas no Novo Testamento pelos profetas neotestamentário.  Aliás, quando falamos em profetas no Novo Testamento parece que o único nome que nos vem à mente o nome de João Batista. Mesmo estando no Novo Testamento João Batista não pertence a geração de profetas neotestamentários,  mas sim o último profeta da Antiga Aliança. Observemos o seguinte texto: A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele. (Lc 16.16). Jesus está colocando o ministério profético de João na mesma Aliança que os profetas veterotestamentário e não dizendo que o ministério profético se encerrou em João. Mais adiante trataremos com detalhe sobre esse tema em A contemporaneidade do ministério profético.
A grande dificuldade de identificarmos os profetas neotestamentário dá-se pelo fato dos mesmos aparecerem descritos no Novo Testamento pelos nomes de seus ministérios. Como assim? Partindo do princípio que profeta é aquele que, verdadeiramente, fala em nome do Senhor, encontramos vários profetas conhecidos por seus ministérios e dons. Vejamos o que o apóstolo Paulo diz em Ef 4.11-13, E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. O apóstolo Paulo está falando a igreja que estava em Éfeso, se o ministério profético tivesse terminado em João isso implicaria dizer que Paulo estaria orientando a igreja neotestamentária a respeito de um ministério extinto.
Com a instituição dos ministérios da igreja neotestamentária o nome profeta não era mais tanto usado como no Antigo Testamento, todavia o trabalho ou missão desenvolvida pelos profetas veterotestamentário passou a ser realizado pelo ministerial no Novo Testamento. Ao analisarmos o ofício dos profetas do Antigo Testamento percebemos com muita clareza que tal ofício está embutido dentro do ofício dos apóstolos, pastores e evangelistas do Novo Testamento. O grande problema não está no termo profeta, mas sim na qualidade e fidelidade dos que se dizem profetas do Senhor.
 O ministério profético foi fundamental para o povo judeu veterotestamentário, neotestamentário e ainda continua sendo fundamental para a igreja do século XXI. O grande problema hoje é identificarmos os verdadeiros profetas do Senhor. A exemplo  do profeta Balaão (Nm 22.5ss), que se vendeu aos moabitas e midianitas a fim de amaldiçoar o povo de Deus, muitos profetas de Deus hoje tem se vendido a sistemas religiosos e tem profetizado o que seus líderes e membros desejam ouvir e não o que o Senhor está mandando. Mas não é por conta desses “profetas corruptos” que vamos invalidar o ministério profético hoje. Como profetas de Deus devemos atentar para as palavras do apóstolo Pedro:

Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!

Segundo o apóstolo Pedro as nossas palavras devem estar ancoradas nos princípios e padrões bíblicos de modo a glorificar ao Senhor com nosso testemunho de vida e obra.

Friday, October 8, 2010

Profetas, existem eles ainda hoje? - Parte II


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O que é um profeta
Ainda hoje o termo profeta é utilizado para designar pessoas que falam ou predizem o futuro, pessoas que possuem mensagens apocalípticas e escatológicas. Será que ser profeta é isso mesmo. Bem, É necessário recorrermos ao Antigo Testamento e analisarmos o termo no original para então entender o que realmente significa o termo profeta.
Existem basicamente três palavras mais comuns no Antigo Testamento para designar profeta, cada uma delas possui um sentido específico dentro do contexto ou texto, e somente a observância desses termos poderá trazer luz sobre muitas questões envolvendo o termo profeta em nossos dias.
Termo no Antigo Testamento (Hebraico)
a)      abn Nabi, Profeta (Proclamador das verdades de Deus)
b)      har - ra’ah, Vidente (Revela as coisas do ponto de vista de Deus)
c)      hzxchozeh, Vidente
Termo no Novo Testamento
1.      profhthv prophetes

Como podemos ver no Novo Testamento a palavra profeta não sofre variação como no Antigo Testamento. O termo mais usado para designar o profeta no Antigo Testamento é Nabi, esse termo ocorre cerca de 309 vezes somente no Antigo Testamento (Hebraico), logo nos dá uma oportunidade  de imaginarmos a importância desse ministério para o povo judeu. A primeira vez que a palavra profeta “Nabi” aparece na Bíblia é em Gênesis 20.7, Agora devolva a mulher ao marido dela. Ele é profeta e orará para que você não morra. Nesse texto O Senhor está repreendendo ao rei Abimeleque em um sonho sobre a suposta irmã de Abraão, Sara que era sua esposa e meia irmã. Dentro desse contexto não fica muito claro sobre o significado do termo profeta. Mas quando olhamos para o texto de Ex 7.1,2 encontramos a seguinte declaração: Então o Senhor Deus disse a Moisés: Vou fazer com que você seja como Deus para o rei; e Arão, o seu irmão, falará por você como profeta. Você dirá a Arão tudo o que eu mandar, e ele falará com o rei, pedindo que deixe os israelitas saírem da terra dele. Neste texto fica estabelecido que a função básica do profeta era falar por alguém ou emprestar a sua boca a alguém. O profeta deveria seguir exatamente o que seu Senhor lhe mandasse ou orientasse. Segundo Dt 18.20, o profeta que falasse o que o Senhor não lhe mandou e ou falasse em nome de outros deuses, esse profeta deveria ser morto. Essa orientação do Senhor dada a Moisés para que esse falasse ao povo denota a grande importância e responsabilidade que possuía um profeta do Senhor.
Vale a pena salientar que, durante a história de Israel algumas mulheres como : Miriã (Ex 15.20), Débora (Jz 4.4) e Hulda (2Rs 22.14), também fizeram parte do ministério profético na nação judaica. Mesmo sendo em um número infinitamente menor, essas mulheres, de alguma forma, tiveram sua importância na história do povo judeu.
A palavra Nabi não era uma exclusividade do povo judeu, portanto poderia também designar profetas pagãos, 1Rs 18.19 -  (VINE.249P). Segundo Éber M. Cesar no livro HGB – História e Geografia Bíblica, diz que o povo de Deus sempre esteve cercado de povos pagãos e que esses povos possuíam vários deuses que se utilizavam de seus “profetas” para orientá-los a cerca de sua vontade.
No que diz respeito ao termo usado no Novo Testamento (profhthv – prophetes), possui praticamente o mesmo significado, ou seja, prever acontecimentos futuros (At 11.27), trazer à luz acontecimentos passados (Jo 4.16-19), dentre outras atribuições. Por isso é importante analisarmos o contexto onde está inserida a palavra a fim de não cometermos erros de interpretação.

Thursday, October 7, 2010

Profetas, existem eles ainda hoje? - Parte III


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A escolha do profeta

Um profeta não escolhia ser um profeta, havia um pré-requisito para isso, esse deveria ser escolhido por Deus. É bem verdade que não encontraremos as referências bíblicas que mostram o chamado de todos os profetas descritos na Bíblia, porém encontramos a descrição do chamado de Abraão (Gênesis 12.1), Moisés (Ex 3.2), Jeremias (Jr 1.4) e outros poucos. Esses registros deixam evidente sobre a escolha única e pessoal de Deus a respeito desses homens e mulheres que se tornaram verdadeiros instrumentos de Deus na luta contra a imoralidade e degradação espiritual do povo de Israel.

Tipos de profetas
Há na Bíblia basicamente dois tipos de profetas: os que apenas “falaram” a Palavra de Deus e os que falaram e também “escreveram” as Palavras de Deus. Em sua maioria os profetas que escreveram, um dia falaram a Palavra de Deus. Teologicamente os profetas estão subdivididos em dois grupos: os Profetas Menores e Profetas Maiores, tal conotação foi feita por Agostinho no IV século a.C. Essa conotação dar-se, não pela importância de seus escritos ou se eram mais poderosos ou não, mas sim pela extensão de seus escritos e conseqüentemente de seu ministério.
Tanto os profetas da “palavra” quanto os profetas da “escrita” desempenharam um papel fundamental na história do povo judeu. Tais homens foram verdadeiros instrumentos de Deus para correção e orientação de seu povo. Em virtude do período, tempo de ministério e tipo de mensagem, alguns profetas se tornaram mais notados do que outros. Profetas como Isaías, Jeremias e Daniel são sempre mais referenciados nas Escrituras. O profeta Isaías, por exemplo, é citado 22 vezes no Novo Testamento, todavia cada profeta desempenhou seu ministério de acordo com a missão que recebeu do Senhor.
Em seu livro, Conheça Melhor o Antigo Testamento (P245), Stanley Ellisen descreve os nomes dos profetas cujas palavras não foram registradas pelos mesmos. No quadro abaixo citamos alguns deles.

Profeta
Mensagem
Referência
Gade
Aconselhou Davi no deserto
1Sm 22.5
Natã
Aconselhou a Davi a respeito da aliança e do adultério.
2Sm 12.1
Ido
Escreveu os acontecimentos do reinado de Salomão
2Cr 9.29
Samaías
Avisou a Roboão que não pelejasse contra Jeroboão
1Rs 12.22
Hanani
Repreendeu Asa pelo auxílio da Síria e foi preso
2Cr 16.7
Jaaziel
Aconselhou a Josafá a confiar em Deus
2.Cr 20.14
Elias
Repreendeu a Acabe e a Jezabel pelo culto a Baal
1Rs 17.1ss

Profetas como Isaías, Daniel, Jeremias, Obadias, Joel, Miquéias, Jonas, Amós,... Deixaram suas palavras registradas, isso, porém não os torna mais competentes do que os que não deixaram, pois cada um exerceu seu ministério segundo a vontade e direção do Senhor. Independente do profeta do Senhor, cada um deles sabia qual sua missão dentro de seu tempo, fato esse que os tornou verdadeiros instrumentos nas mãos de Deus para corrigir e orientar seu povo.

Profetas, existem eles ainda hoje? - Parte I


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Estudo gentilmente cedido por  Ailton Souza de Melo, da Igreja Batista Missionária em Itapssuma-PE


Introdução


A igreja do Século XXI nunca esteve tão “inchada” como hoje. Os cultos são repletos de pessoas que vão à igreja religiosamente somente para verem as “apresentações” e não para prestarem um culto racional ao Senhor (Rm 12.1-3). O povo parece não está mais interessado em ouvir a Palavra de Deus ou os ministros não possuem nada de novo a oferecer ao seu rebanho. O problema está se generalizando como a um câncer no interior da igreja e se não houver uma intervenção ela acabará morrendo dessa enfermidade chamada pecado.
A cada dia que passa o modernismo e a elitização de grupos e pessoas se torna mais comum dentro de nossas igrejas onde o que mais importa não é a qualidade do povo, mas sim a quantidade. Em muitos casos o problema já se tornou tão comum que o que é profano já foi santificado e o que é santo foi profanado. Os verdadeiros princípios bíblicos estão sendo, aos poucos, substituídos por dogmas religiosos de acordo com a vontade humana onde o que menos importa são os valores éticos e morais descritos na Bíblia Sagrada.
Não é difícil olharmos hoje para muitas igrejas e encontrarmos o pecado, nas suas mais variadas formas, implantado dentro da casa do Senhor. A respeito desses pecados, já falava o apóstolo Paulo:
Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias (Gl 5.19-21)


Muitos desses pecados são encontrados com freqüência dentro de muitas igrejas devido ao silêncio daqueles que deveriam relatar o pecado do povo e propagar a Lei do Senhor. Cada vez mais, muitos resolvem priorizar o seu bem-estar social e financeiro de modo a se projetarem numa sociedade cada vez mais corrupta e estereotipada. Os nossos profetas calaram sua boca e não mais denunciam o pecado do povo. Parece até que o Senhor não está vendo. Há uma necessidade de se separar o que é puro do que é impuro e voltar aos princípios da verdadeira liberdade e graça de Cristo. Mais infelizmente por falta de verdadeiros profetas é que a igreja de Cristo vem se tornando um tentáculo do mundo.
Onde estão os verdadeiros adoradores do Senhor? Acabaram-se os profetas? Verdadeiramente não! O problema é que muitos nem sabem que foram chamados para proferir a Palavra de Deus e relatar o pecado do povo. Devido a muitos conceitos errados em relação aos ministérios da igreja é que a mesma se encontra mundanizada. No presente texto procuraremos, sistematicamente, mostrar que o ministério profético não acabou e que ele é tão importante para igreja hoje quanto foi para o povo veterotestamentário e neotestamentário.

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