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Tuesday, July 3, 2012

Os Pastores e a Maçonaria

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Resolvi escrever sobre este tema, porque muitas perguntas e denúncias nos chegam sobre pastores envolvidos com a maçonaria; Tomo como princípio o que caracteriza uma seita, que segundo Ezequias Soares, "são grupos que surgiram de uma religião principal e seguem normas de seus líderes ou fundadores e cujos ensinos divergem da bíblia nos seus principais pontos da fé cristã" (Manual de Apologética Cristã, p.26).

Sabendo que uma seita é caracterizada como um grupo advindo de uma religião principal, qual seria então a diferença entre religião e seita? Religião, é a "Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s). A manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos éticos, [etc]." ( SCHNOEBELEN apud AURÉLIO); Logo vemos que a diferença entre religião e seita se dá apenas pelo fato de uma ter sido "criada" por outra;

Não precisamos nos exaurir para explicar aos leitores que a Maçonaria se encaixa perfeitamente na figura de uma Religião ou Seita, pois esta crer numa divindade e possui suas doutrinas, graus (Aprendiz, companheiro e Mestre) ritos e preceitos éticos; Em relação ao cristianismo, pode sim ser considerada uma seita; Segundo Ezequias Soares, qualquer movimento que discorde dos pontos fundamentais da fé cristã (Autoridade da Bíblia, Trindade e Salvação) é seita (Manual de Apologética Cristã, p.27).

Deixando para traz os pormenores, nos atemos ao grande motivo desta postagem: Os Pastores e a Maçonaria, poderíamos usar o título "Os Pastores na Maçonaria", pois esta é a grande pergunta que norteia nosso texto: Podem os Pastores ser Maçom? PODEM, só não deveriam! Ser Maçom, significa primeiramente submeter-se aos critérios estabelecidos pela loja maçônica, e seguir os rituais, quer sejam indumentários, litúrgicos ou interpessoais; Contudo, não temos como objetivo falar sobre a Maçonaria, já existem vastos materiais que tratam do assunto, queremos antes de tudo trazer uma resposta aos vídeos postados em diversos sites que denunciam diversos Líderes evangélicos supostamente maçons.

Primeiro, acreditamos ter deixado claro que consideramos a Maçonaria na melhor das hipóteses como uma falsa Religião, e, considerando-a dessa forma, podemos afirmar que também não concordamos com Pastores na Maçonaria; seria um paradoxo em relação a tudo quanto é pregado nos púlpitos, e o que aprendemos nos evangelhos; seria literalmente andar em cima do muro, de forma oficializada e desavergonhada.

Entretanto, existe uma distância relativamente grande entre posicionar-se contra cristãos envolvidos na maçonaria, e ser militante de boatos  tecnológicos jogados na internet; o que mais me espanta nesta salada de futricas, não são os vídeos em que pastores do porte teológico/midiático de Silas Malafaia, Caio Fábio, José Wellington, são acusados de serem maçons, o mais espantoso disso tudo, é o crédito que se dá as acusações sem comprovações; por mais que haja a explicação do Maçom Negar-se como sendo um sob forma de juramento, é arriscado usar isso para fundamentar se aqueles que teem sido colocados como maçons, sejam de fato; 


Suponhamos que seja fato a existência de pastores (líderes) envolvidos com a maçonaria,  isso confirma a cada dia o que Cristo ensinou: "Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se" (Mateus 13:25); Não nos compete afirmar ou não se tais líderes sejam maçons, mas simplesmente nos resguardarmos de agirmos assim. Se hipoteticamente estes boatos sejam verdades, nos apeguemos a um texto maravilhoso da Palavra de Deus:
Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem;

Mateus 23:2-3
Se de fato essas terríveis acusações são verdades, basta seguir a Palavra de Deus (Mateus 23:2-3), E NÃO NOS CALARMOS DIANTE DESSAS DIFICULDADES. Não haja inocência tamanha a ponto de acreditarmos em DIFAMAÇÕES ou BOATOS, pois é o que caracteriza estas entrevistas; Não podemos nos tornar multiplicadores destes escândalos, apenas, sabiamente procuremos saber a verdade, e quando não for possível, descansar no Senhor, pois Ele não tosqueneja ao nosso respeito. 

Por traz disso tudo há um jogo de interesses (somos preciosas peças de comércio): "E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita" (II Pe 2:3); porém sei que, pela fé, Deus contempla tudo, vençamos pela fé. 

Wednesday, November 30, 2011

Religião - Parte II

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(Continuação) ...Talvez seja essa a melhor definição de religião: um ciclo estúpido. O ato religioso repetiu-se na próxima geração. Ao fim de uns tempos, trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de Sua oferta não se agradou.

É certo que Caim e Abel ouviram o relato daquele dia tenebroso em que seus pais foram expulsos do jardim. Ouviram acerca do julgamento, das conseqüências da escolha que fizeram. Ouviram acerca da inutilidade das folhas de figueira e de como seus pais foram cobertos por Deus com a pele de animais. Abel parece ter dado atenção ao relato e imitou Deus no sacrifício de animais. Caim, por sua vez, ignorou completamente a maldição e trouxe do fruto de seu labor na terra maldita, como se, por seu esforço, a maldição se tornasse aceitável. Como se, por seu esforço, ele mesmo se fizesse aceitável.

Abel não inventou nada, e foi considerado justo. Caim, em seu esforço religioso, recebeu apenas a resposta de que o pecado estava à porta, e que era necessário dominá-lo. É evidente que Caim não podia dominar seu ímpeto pecaminoso: matou a seu irmão, mentiu para Deus e se tornou maldito. Mais um ciclo da maldição religiosa se completava. Maldita se tornou a terra, malditos se tornaram Caim e sua descendência.

No princípio, o homem não precisava fazer nada para ter comunhão com Deus. O homem não precisava aprender nada; não precisava provar nada a ninguém; não precisava conquistar, alcançar ou adquirir coisa alguma para ver Deus. Depois da queda, tentou fazer-se digno da presença de Deus fabricando uma cobertura. Tentou tornar-se digno de Deus oferencendo o fruto de seu fatigante esforço. Mas não foi aceito.

Os nomes mudam, as práticas envolvidas também, mas o ímpeto religioso ainda reside em cada ser humano. A religião se reinstala, geração após geração. Reacomoda-se a cada cultura. A cada sistema de valores. A cada geração, as palavras de Deus são distorcidas. A percepção acerca de Deus é distorcida. As histórias são mal-contadas. E o erro religioso se perpetua. Quando será que vamos parar de nos esforçar para alcançar Deus? Nossas iniqüidades fazem separação entre nós e Deus, e não há obras que façamos que podem nos justificar (Is 59:2; Gl 2:16). Nenhuma realização, nenhuma conquista, nenhum procedimento nos justificará. Não nos cabe subir ao céu. Não nos cabe reencontrar Deus. Não nos cabe executar a religação entre homens e Deus. Religião é apenas um ciclo estúpido de esforço e maldição.

Não sei se tenho qualquer outra informação útil, ou conclusão, acerca da religião. Mas tenho uma resposta a ela.

A resposta para o vazio, o sentido da vida humana, o caminho de volta… chama-se Emanuel. Deus conosco. Você não encontrará salvação tentando alcançar Deus. Você pode ser salvo pelo Deus que já te alcançou. Que nunca partiu. Que nunca desistiu daquelas afáveis conversas diárias, na viração do dia. Jesus não representa um ideal a ser alcançado. Ele é o testemunho do amor e da presença totalmente amável de Deus. Jesus não estabeleceu a prática correta. Ele é a pessoa de quem precisamos. A pessoa de quem sempre precisamos. A pessoa que sempre esteve próxima, até mesmo no coração, sondando cada um, inquietando cada um com a inigualável sede por Deus.

A religião continuará a te dizer “faça”. Jesus é. Hoje Ele me disse: “Eu sou”. Eu cri. Fui salvo por aquilo que Ele é. Percebi que não precisaria fazer mais nada. Não escrevi esse texto para estar mais perto Dele. Só escrevi para extravasar minha indignação com a maldita religião. A religião que por tanto anos exigiu que fizesse muitas coisas, mas nunca me deu Jesus. A religião que por tantos anos me fez pensar em que fazer, como fazer. Mas Jesus continua comigo, e continuará aqui, comigo, até a consumação do século. Agora, toda a questão se resume em “quem”. Quero prestar atenção em Jesus. Ele mesmo se deu a mim. Eu cri. Recebi. Chega de fazer. Quero desfrutar.


Recebido Por e-mail
Autor: Stefano Mozart, November 29, 2011
Disponível em: Cada Um tem um Ministério  

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