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Saturday, August 23, 2008

Missões, Missões, desejo missionário, nasceste no calvário e... ESSA PARTE ESQUECI!


"Blogagem missionária UBE - Eu participo"


Como medir a espiritualidade de uma igreja? muitos hoje buscam essa resposta em diversos temas, tais como, Cultos Avivados, crentes assíduos, organização nos cultos... é, digamos que se tivéssemos um alvo, estaríamos errando feio a mosca.

Não quero dizer que isso não faça parte de uma igreja verdadeiramente espiritual. Sabemos que tudo isso acima relatado faz parte sim do caráter de uma igreja verdadeiramente bíblica, porém, não mede na essência sua espiritualidade. Então, qual o padrão de uma Igreja Espiritual? qual a medida exata que delimita se aquele grupo de religiosos são ou não, parte do corpo glorioso de Jesus Cristo? Primeiro, a verdadeira Igreja Espiritual, porta-se em obediência a vontade do Senhor (João 15:14 - Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando); A única e indissolúvel ordem de Cristo À igreja, em carater de ultimato, encontra-se registrada nos relatos de Marcos 16:15

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura."

Simples. não há porque fazer um estudo, ou uma leitura exegética do texto, é só seguir esta expressão imperativa de Jesus e pronto, estamos sendo amigos de Deus, dando continuidade à sua obra e fazendo o que Ele mandou: - Partam de seus lugares de origem e falem as boas novas a toda a criatura, façam discípulos, ensinem, mantenham, conduzam, dêem guarita, apoiem minha missão! Ao invés disto, vivemos uma hipócrita sensibilidade para com aqueles que realmente precisam de nosso apoio, vontade e palavras. Afirmamos nossa Fé, mas a sepultamos entre quatro paredes sem as obras; somos conhecedores dos sinais que seguem os que crêem (Mc 16: 17~18), porém deixamos de possuir tais sinais ou marcas, por não estarmos seguindo a vontade do Criador. Cantamos em nossos cultos dedicados a missões: Missões , missões desejo missionário, nasceste no calvário e... sepultamos este desejo dentro de nosso egoísmo e demagogia de um amor fingindo: "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração;" (I Jo 3: 16~19) , como posso cantar que o desejo missionário está dentro de mim se não me pré disponho a viver este MODO DE VIDA, se todos os meus esforços e contentamento estão voltados para dentro de mim mesmo e um ou dois órgãos a qual me vinculo durante meus longos e ébrio anos de cristão? estamos transformando o evangelho de amor de Cristo, que não se poupou nem fora poupado, por amor antes se entregou, para resgatar a muitos e inclusive nossas vidas.

Não sabemos o quanto isso soa alarmante para você. Para nós é total e completo opróbrio sabermos que esta é uma realidade de grande percentual da Igreja Brasileira atual; Milhões são gastos em Megashows, dinheiro este que sai do bolso de cristãos que poderiam estar convertendo esses ingressos em uma verdadeira Missão, para evangelizar o Nordeste do Brasil (Alto Sertão), investindo em Obras sociais nas favelas, mostrando as vidas sem norte que o amor supera as dificuldades, Sustentando vidas que tocadas por Deus deixam tudo e se aventuram em terras, países e aldeias fora do nosso País, MESMO SOB RISCO DE MORTE, entregam sua vida por um ideal maior que seus objetivos humanos. Não nos enganemos., sejamos sinceros pelo menos com nós mesmos, temos que mudar a realidade missionária do nosso país, e a única forma de mudar isso, é mudando nossos conceitos sobre Cristo, Igreja e Mundo. A Vida da Igreja é Missões, pois essa é a vida de seu cabeça - Cristo (Efésios 5:23 I Coríntios 11:3). Desde a infância, Cristo se mostra envolvido com a causa do Pai (Lc 2: 41~49), e este sabia o final de sua missão - A Morte de Cruz - porém suas palavras foram: que não se faça a minha vontade, mas a tua (Lc 26: 39, 42), e mesmo não conseguindo de Deus posição mais confortável, aceitou e de peito aberto viveu seu objetivo até o fim (Lc 26: 45~46).

Igreja de Cristo, não nos conformemos com este mundo, mas nos transformemos pela renovação do nosso entendimento! para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:2)


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