No mundo em que vivemos, crimes como o estupro são repudiados até entre os que consideramos as margens da sociedade; O ato da violação sexual , seja por qualquer meio, chega a ser tão primitivo, que não podemos considerar como humano o que assim agem;
A Covardia do Estupro já é absurda em qualquer idade, contra qualquer pessoa, quanto mais quando tal atitude grotesca ocorre com uma criança. Essa Semana o Brasil presenciou o retrato da desestruturação de sua sociedade; em Alagoinha - PE (230 km da Capital Recife), uma menina de 9 anos de idade, que mal começara sua fase de puberdade, estava grávida de gêmeos até a ultima Quarta-Feira (04/03/09), quando teve sua gestação interrompida no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam). Antes do Ato do Aborto, a Igreja Católica Apostólica Romana, na pessoa do Arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, tentou convencer não sá a família da criança , como também a sociedade sobre a monstruosidade do Aborto. Basicamente com o argumento que a Lei de Deus é a lei da vida, o clérigo não obteve êxito em sua tentativa de evitar o duplo homicídio, genocidio ou aborto (como preferirem);
Severamente criticado até pelo Presidente, o Arcebispo defende-se afirmando que "A penalidade automática do Direito Canônico é um remédio espiritual para quem está no caminho errado voltar à consciência". Embora estejamos em um país católico, com líderes católicos e profissionais católicos, vemos nesse episódio o fracasso de "Leis Religiosas" e má interpretação de "Leis Espirituais"; para não sair por baixo, o Representante Católico falou com todas as letras que tanto a Mãe como a equipe médica estavam EXCOMUNGADOS. Esse palavrão bastante pronunciado, em simples palavras significa uma Pena eclesiástica que exclui do gozo de todos os bens espirituais comuns aos fiéis, ou de alguns desses bens, e ainda reiterou que a sua atitude era um esforço par mostrar a todos o pecado do Aborto.
Embora nossa opinião sobre o tema aborto já seja bem conhecida, e sem receio afirmamos ser contra o aborto, não é fácil formular uma posição sobre este fato em específico, haja vista sermos pai de família, e entendermos o carinho que como pais desenvolvemos, cercando nossos filhos de cuidados e zelo; muito mais quando conhecemos a circunstância em que se deu o ato criminoso - um padrasto de 23 anos que aproveitando da liberdade que possuía naquela família, abusou e violou sexualmente dessa criança - não possuímos força para deixar de nos reportar para o seio daquela família. Logo, vemos a fragilidade do argumento deste eclesiástico, que sem analisar os por menores, colocou o nome de Deus vestindo uma roupagem Católica Romana, a fim de enfatizar um suposto "Direito canônico". O estupro aconteceu, mais uma família desandou, a desestruturação de uma vida (da jovem mãe) começou, e mais um estuprador se formou, e nisso tudo pergunto: do que adiantou o aborto? ou o que resolveu o poder do Arcebispo na excomunhão de simples pecadores? Quem na realidade foi condenado? quem no fim de tudo pagou o pato?
A muito tempo ouvi uma frase que dizia: "é muito fácil acusar o suicida pela própria morte"; sei que é muito bom para todos , ter nas mangas um coringa para finalizar o jogo como vencedores, é bom quando existe um comprimido para cada tipo de dor, porém quando o assunto são vidas, as consequências são mais complexas que uma suposta legalidade, ou um simples "eu te conjuro". Embora nem se discuta que a maior vítima "viva" seja a criança de 9 anos, não podemos negar o fato que a condenação maior veio para as vidas dentro dela. Sobre o Estuprador, sabemos que depois de um certo período dentro da cadeia, estará fora sabe Deus para fazer o que agora, e que a mãe poderá, assim como já fez, conviver com outro estranho, expondo sua filha ao mesmo perigo e constrangimento.
Aborto é crime, assim como homicídio também é crime. O que diferencia um soldado de guerra e um serial Killer, são as circunstâncias. Cada caso é um caso, embora o produto seja o mesmo - Morte. Qual é o papel do governo então? Legalizar mais um crime ou punir o autor da violação? qual o papel da igreja? Trazer a moralidade ou o medo para a sociedade? Tanto o governo quanto a Igreja católica falharam e têm falhado no desempenho das suas funções. O governo não dá Educação, e a igreja não ensina as "Leis Espirituais" que conduzem a vida. tanto o governo quanto a igreja andam de muletas no trato com o ser humano; cada dia mais olhando para si, só se manifestam na evidência de violação das SUAS LEIS, sem nenhuma outra preocupação além disso. Podemos até sugerir para a igreja tão preocupada com a vida, cuidar da vida que restou dessa criança, apoiando a família no tratamento, custeando os gastos, etc., e o governo punir com toda severidade o rapaz acusado de estupro, e se possível mudar as leis que punem crimes como estes.
Para o povo católico brasileiro, a excomunhão nesse caso nada é, já que essa não prioriza os interesses humanos; para o governo é um absurdo esta posição do religioso com a atual conjuntura social que possuímos. E no fim de tudo, mais uma vez o inocente foi punido, três crianças sendo duas fatais, e a sociedade com seus abortos eugênicos, tentam entrar num forno de carvão vestida de branco sem se sujar.
A Covardia do Estupro já é absurda em qualquer idade, contra qualquer pessoa, quanto mais quando tal atitude grotesca ocorre com uma criança. Essa Semana o Brasil presenciou o retrato da desestruturação de sua sociedade; em Alagoinha - PE (230 km da Capital Recife), uma menina de 9 anos de idade, que mal começara sua fase de puberdade, estava grávida de gêmeos até a ultima Quarta-Feira (04/03/09), quando teve sua gestação interrompida no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam). Antes do Ato do Aborto, a Igreja Católica Apostólica Romana, na pessoa do Arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, tentou convencer não sá a família da criança , como também a sociedade sobre a monstruosidade do Aborto. Basicamente com o argumento que a Lei de Deus é a lei da vida, o clérigo não obteve êxito em sua tentativa de evitar o duplo homicídio, genocidio ou aborto (como preferirem);
Severamente criticado até pelo Presidente, o Arcebispo defende-se afirmando que "A penalidade automática do Direito Canônico é um remédio espiritual para quem está no caminho errado voltar à consciência". Embora estejamos em um país católico, com líderes católicos e profissionais católicos, vemos nesse episódio o fracasso de "Leis Religiosas" e má interpretação de "Leis Espirituais"; para não sair por baixo, o Representante Católico falou com todas as letras que tanto a Mãe como a equipe médica estavam EXCOMUNGADOS. Esse palavrão bastante pronunciado, em simples palavras significa uma Pena eclesiástica que exclui do gozo de todos os bens espirituais comuns aos fiéis, ou de alguns desses bens, e ainda reiterou que a sua atitude era um esforço par mostrar a todos o pecado do Aborto.
Embora nossa opinião sobre o tema aborto já seja bem conhecida, e sem receio afirmamos ser contra o aborto, não é fácil formular uma posição sobre este fato em específico, haja vista sermos pai de família, e entendermos o carinho que como pais desenvolvemos, cercando nossos filhos de cuidados e zelo; muito mais quando conhecemos a circunstância em que se deu o ato criminoso - um padrasto de 23 anos que aproveitando da liberdade que possuía naquela família, abusou e violou sexualmente dessa criança - não possuímos força para deixar de nos reportar para o seio daquela família. Logo, vemos a fragilidade do argumento deste eclesiástico, que sem analisar os por menores, colocou o nome de Deus vestindo uma roupagem Católica Romana, a fim de enfatizar um suposto "Direito canônico". O estupro aconteceu, mais uma família desandou, a desestruturação de uma vida (da jovem mãe) começou, e mais um estuprador se formou, e nisso tudo pergunto: do que adiantou o aborto? ou o que resolveu o poder do Arcebispo na excomunhão de simples pecadores? Quem na realidade foi condenado? quem no fim de tudo pagou o pato?
A muito tempo ouvi uma frase que dizia: "é muito fácil acusar o suicida pela própria morte"; sei que é muito bom para todos , ter nas mangas um coringa para finalizar o jogo como vencedores, é bom quando existe um comprimido para cada tipo de dor, porém quando o assunto são vidas, as consequências são mais complexas que uma suposta legalidade, ou um simples "eu te conjuro". Embora nem se discuta que a maior vítima "viva" seja a criança de 9 anos, não podemos negar o fato que a condenação maior veio para as vidas dentro dela. Sobre o Estuprador, sabemos que depois de um certo período dentro da cadeia, estará fora sabe Deus para fazer o que agora, e que a mãe poderá, assim como já fez, conviver com outro estranho, expondo sua filha ao mesmo perigo e constrangimento.
Aborto é crime, assim como homicídio também é crime. O que diferencia um soldado de guerra e um serial Killer, são as circunstâncias. Cada caso é um caso, embora o produto seja o mesmo - Morte. Qual é o papel do governo então? Legalizar mais um crime ou punir o autor da violação? qual o papel da igreja? Trazer a moralidade ou o medo para a sociedade? Tanto o governo quanto a Igreja católica falharam e têm falhado no desempenho das suas funções. O governo não dá Educação, e a igreja não ensina as "Leis Espirituais" que conduzem a vida. tanto o governo quanto a igreja andam de muletas no trato com o ser humano; cada dia mais olhando para si, só se manifestam na evidência de violação das SUAS LEIS, sem nenhuma outra preocupação além disso. Podemos até sugerir para a igreja tão preocupada com a vida, cuidar da vida que restou dessa criança, apoiando a família no tratamento, custeando os gastos, etc., e o governo punir com toda severidade o rapaz acusado de estupro, e se possível mudar as leis que punem crimes como estes.
Para o povo católico brasileiro, a excomunhão nesse caso nada é, já que essa não prioriza os interesses humanos; para o governo é um absurdo esta posição do religioso com a atual conjuntura social que possuímos. E no fim de tudo, mais uma vez o inocente foi punido, três crianças sendo duas fatais, e a sociedade com seus abortos eugênicos, tentam entrar num forno de carvão vestida de branco sem se sujar.
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