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Analisando o Salmo 55 - Parte II

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Vv15 – Diante de Tudo, o salmista deseja que esse “amigo” seja surpreendido com a Morte e que seja enterrado vivo. O pedido reforça a decepção que assaltou Davi, e por saber que aquele que considerava amigo, na verdade tratava-se de um ímpio, cheio de maldade e traição (vv.15).

Vv16 ao 19 – Diante da perversidade de seu traidor, há um posicionamento: “invocarei ao Senhor” (vv16). Ele enxerga nisso sua salvação, seu livramento. Este é o verdadeiro posicionamento de um adorador do Deus altíssimo!!!
Diante da adversidade devemos invocar ao Senhor! Initerruptamente (a tarde, pela manha, e ao meio dia) (vv.17) o Salmista recorre a Deus, clama, se queixa e lamenta diante de Deus sabendo que ele o ouvirá, nem o desamparará, sempre estará ao seu lado e sempre o socorrerá! FAREI MINHAS QUEIXAS... ELE OUVIRÁ MINHA VOZ. O versículo 17 trata da atitude do salmista mediante determinado problema com certo amigo que o traira (vv12 ao 14). Diante do problema Davi resolve INVOCAR AO SENHOR para que o salve (vv16). No vv17 propriamente dito ele expõe como vai orar: INITERRUPTAMENTE (à tarde, manhã e ao meio-dia), SE QUEIXARÁ E SE LAMENTARÁ. A certeza que o salmista tinha diante de tudo isso era uma só: DEUS OUVIRÁ a voz do seu servo. O fato não era apenas Deus ouvir (pois Deus sempre ouve), mas o verbo indica um OUVIR COM ATENÇÃO (heb. ‘sãma’), OUVIR COM INTELIGENCIA, OUVIR DISCERNINDO. Deus ouve e atende nossas angustias, dores e aflições, quando assim decidimos falar-lhe nossas dores. (vv.16)
  Sabe que o livramento do Senhor se dará em Paz (vv.18), por mais que hajam perseguidores, o Senhor livra-nos de todos! Sem perturbação, sem contenda. Vê a justiça Divina (vv19) porque Ele (Deus) é quem preside (comanda) desde a eternidade. Note que esta resposta Divina é mediante ao “não arrependimento” (porque não há neles mudança nenhuma – vv19a) a à falta de temor (e não temem a Deus – vv19b); cabe unicamente a Deus, Governante Primaz, a resposta aos ímpios e injusto desse mundo.

Vv20 ao 21 – mais uma vez o salmista volta a falar da traição de seu amigo íntimo (vv13), dessa vez mostra como este era visto em sua convivência: “sua boca era mais  macia que a manteiga (vv21a), era agradável ouvir este amigo, havia prazer em seu dialogo, porem, seu coração estava cheio de guerra. Fora surpreendido com as palavras de seu amigo (eram mais brandas que o azeite), que mostraram-se agora mais afiadas que uma espada desembainhada, palavras prontas ao ataque inesperado. Nem sempre o conforto que sentimos com alguma pessoa significa segurança, podemos estar em perigo, pois palavras enganam, porém atitudes revelam o verdadeiro caráter da pessoa.

Vv22 ao 23 – diante do contexto vivido e reclamado pelo salmista, o que resta é o que devia ter havido desde o começo: “confiar no Senhor” (vv22) quando confiamos em Deus, Ele nos sustem e não permite que sejamos abalados. Ao mesmo tempo que Deus cuida dos justos (vv22), Ele julga os homens sanguinários e fraudulentos (vv23) “Deus os jogará em cova profunda”; Deus não Dorme Diante da Injustiça, tais homens não possuem a promessa da longevidade, Deus abrevia seus dias no mundo. Temos que Confiar em Deus.


“TODAVIA, MEDIANTE À TUDO, CONFIAREI EM TI”.(Vv23)

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