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Monday, August 15, 2011

Prega a Palavra: Dicas para facilitar o Falar em Público - Parte III

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“Falar em público é uma arte e todos nós somos capazes de transmitir com clareza e segurança nossas idéias, no entanto para que isso aconteça temos que exercitar diariamente esse dom, aproveitando todas as oportunidades que tivermos para falarmos em público”. (Sérgyo Costa)
“Todo o orador, quando fala, quer ser ouvido... Como será ouvido se não conseguir prender a atenção de quem o escuta?” (Sérgio Biagi Gregório)


SOBRE O PREGADOR

QUALIDADES

1. CARÁTER

2. SATISFAÇÃO

3. CORAGEM

4. SAÚDE 


CONHECIMENTO:

a) Jesus

b) Bíblia

c) Natureza Humana 
 POSTURA (DIANTE DA IGREJA)

a) Suba à plataforma bem preparado, MAS DEPENDENTE DO ESPÍRITO SANTO.

b) Comece com calma.

c) Prossiga de modo modesto.

d) Não trema.

e) Fale com clareza, sem declamar.

f) Empregue frases curtas e bem claras.

g) Evite monotonia.

h) Seja sempre senhor da situação.

i) Não empregue sarcasmos, expressões maliciosas, nem provoque risos, pois o pregador é representante de Deus e não de um circo.

j) Não ataque hostilmente.

k) Ande na plataforma com a devida dignidade.

l) Não ilustre com narrações longas.

m) Não se elogie a si mesmo.

n) Não se afaste do texto ou do tema.

o) Não canse os ouvintes com discursos extensos.

p) Procure suscitar interesse.

q) Fale com autoridade, mas não em tom de mando.

r) Fixe o olhar nos ouvintes.

s) Não crave os olhos nem no chão, nem no teto, nem tampouco em algum ouvinte particular.

t) Quando for citar um texto bíblico, cite primeiro o livro, depois o capítulo e por último o verso.

u) Não Grite: Grito é a Manifestação cabal de quem não tem argumento.

v) EXALTE A CRISTO.

POSTURA (DIANTE DE SI MESMO)


1. Não deve colocar as mãos ou a mão nos bolsos das calças ou paletó.

2. Não deve ficar o tempo todo com o dedo indicador em forma acusadora.

3. Não deve dar socos na mesa.

4. Não deve ficar abotoando e desabotoando o paletó.

5. Não deve ficar arrumando a gravata.

6. Não deve alisar os cabelos a todo instante.

7. Não deve brincar nervosamente com a gola do paletó.

8. Não deve ficar pondo e tirando o relógio.

9. Não jogar a Bíblia sobre o púlpito depois de lida.

10. Ler mais o que puder.

11. Conhecer o Público Alvo

12. Conhecer o ambiente que irá pregar

13. linguagem Bíblica

14. Sempre “nós” nunca “eu”.

15. Apresentação e asseio pessoal.

16. Empatia.

17. Firmeza.

18. Coragem.

19. Simplicidade.

20. Dedicação.

21. Sabedoria.

22. Sensibilidade.


SOBRE O SERMÃO

A ESTRUTURA E DIVISÃO DO SERMÃO

As três divisões de um sermão são:

1. Introdução ou Exórdio

2. Corpo ou Exposição

3. Conclusão ou Epílogo

4. Tipos:
  • Temático
  • Textual
  • Expositivo

Referências:

1. http://pt.shvoong.com/books/1724435-arte-falar-em-p%C3%BAblico/#ixzz1UsCkf8m1

2. http://www.ceismael.com.br/oratoria/eloquencia.htm

3. http://pastor-elder.blogspot.com/2011/07/homiletica.html

4. http://www.advir.com.br/sermoes/artedefalar.htm

5. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 3ª edição, Ed. Positivo, Edição eletrônica.

6. Bíblia de Estudo Palavras Chave, CPAD.

7. Manual de Pregação, Editora Vida

8. Hermenêutica Avançada, Vida

9. Dicionário escolar da Língua Portugês

Prega a Palavra: O IDE - Parte IV

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“As pessoas não vêm à igreja para ouvir um sermão. Vêm à igreja esperando que o sermão chegue ao coração, satisfaça as suas necessidades e modifique a sua vida. As pessoas querem ser mudadas. Estão cansadas da vida de fracassos que vivem. Não querem somente pregação, mas ajuda, e se alguém pode dar-lhes esta ajuda, o povo vem”.

...”Necessitam de ajuda para a difícil viagem da vida. Necessitam de reprovação, encorajamento, advertência e amor. Necessitam disto urgentemente, porque a hora é avançada e suas necessidades são grandes.”

Pregador não é: ...“alguém que ‘toma a hora’ ou ‘ocupa o púlpito’. Isto não é o que o povo quer”. (Adaptado)

“O pregador que o povo mais ama é aquele que lhes dá ajuda para sua vida diária.” (Contextualize seu sermão)

(Livro: Para você que quer ser Líder, pag. 206, 207) 



O que a Palavra de Deus ensina sobre o Ide?

Para podermos passar para o próximo tópico, temos que entender como a Bíblia considera o anunciar a palavra do Senhor: 



  • Proclamação (Marcos 16: 15)
  • Ensino (Mateus 28: 19~20)

No texto selecionado de Marcos, Jesus ao ordenar seus discípulos sobre o evangelho usou da expressão Pregar (Kerigma); o verbo Kerysso significa pregar, anunciar, proclamar, divulgar. O Pregador tem esta obrigação de anunciar publicamente o Evangelho de Cristo.

No Texto de Mateus, usa-se o verbo Ensinar (Didasko – VV.20), a fim de tornar os ouvintes alunos (matheteuo – VV.19). Também é dada ao pregador a tarefa de ensinar e fazer discípulos.

Assim gostaríamos de afirmar que tanto Anunciar ou Ensinar, é o que Deus projetou para aquele que fora comissionado na tarefa de anunciar sua Palavra - A própria Igreja. Portanto, pregar a palavra requer, coragem para anunciar ao público e conhecimento da Bíblia para ensinar aos ouvintes as doutrinas sagradas. 
Referências:

1. http://pt.shvoong.com/books/1724435-arte-falar-em-p%C3%BAblico/#ixzz1UsCkf8m1

2. http://www.ceismael.com.br/oratoria/eloquencia.htm

3. http://pastor-elder.blogspot.com/2011/07/homiletica.html

4. http://www.advir.com.br/sermoes/artedefalar.htm

5. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 3ª edição, Ed. Positivo, Edição eletrônica.

6. Bíblia de Estudo Palavras Chave, CPAD.

7. Manual de Pregação, Editora Vida

8. Hermenêutica Avançada, Vida

9. Dicionário escolar da Língua Portugês

Prega a Palavra:O EVANGELISMO PESSOAL - Parte V

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Já que abordamos as regras de uma boa oratória e conhecemos as demais doutrinas que lidam com a Arte de Falar em Público, nos deteremos agora ao ITEM 6 das definições, falaremos da DIALÉTICA.

Dialética é a arte do diálogo (CONVERSA, COLÓQUIO), ou ainda da Discussão (ALTERCAÇÃO, CONTENDA). Na filosofia, a dialética era fundamental para se chegar ao conhecimento da verdade. Sempre se desenvolvia o diálogo com idéias opostas para se chegar a abreviação do que se queria saber, e ao se chegar ao conhecimento, sabia-se que aquela síntese nada mais era do que a fusão das oposições.

No evangelismo pessoal, não acontece outra coisa a não ser uma boa e velha Dialética. O problema do evangelismo pessoal é que nem sempre os que se dispões a sair para “pregar” estão preparados, bíblica, espiritual e socialmente para lidar com argumentações que se opunha às suas convicções;

Isso acontece por motivos simples, como:

• Falta de Leitura Bíblica

• Falta de uma boa disposição verbal

• Desconhecimento do tipo de público que está lidando

• Falta de Conhecimento Secular

• Desatualização dos fatos atuais

• Preconceito

• Soberba

• Presunção, etc.

Como mensageiros da parte de Deus, devemos evitar estes embaraços, começar a cultivar atitudes que nos elevem a qualidade de pregadores responsáveis e compromissados com Deus e com sua obra.

Uma das exortações que Paulo fez a Timóteo:

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 Timóteo 2:15).

Manejar bem a Palavra é o motivo de orgulho daquele que se dispõe a ser proclamador do Evangelho, quando o mensageiro de Deus, não sabe o que dizer ao seu ouvinte, ele falha em sua missão, passando a possuir motivos para envergonhar-se diante de seu Senhor.

A Expressão ‘manejar bem a Palavra da Verdade’, significa simplesmente exatidão naquilo que está escrito. Dizemos isto baseado no fato da tradução da palavra MANEJAR procede da expressão grega ορθοτομουντα (orthotomunta), que significa “cortar reto”.

O que Paulo orientava a Timóteo era o simples fato de ser exato no anunciar a Palavra de Deus, sem desvio, sem variação, sem permitir erros ao interpretar as linhas sagradas. Sem mistura, sem invenções, sem incrementações ANTIBÍBLICAS, etc. Não proceder desse modo, significaria para Paulo (servo que Deus usou para escrever 60% do novo testamento):

• Estar Reprovado

• Envergonhado

• Despreparado para lidar com a Palavra de Deus

Assim, podemos concluir que, Pregar a Palavra é muito mais que simplesmente ultrapassar a barreira da timidez, e da dificuldade com o público, é acima de tudo considerar a Palavra Santa como o que ela é: O Ultimato de Deus para o homem, por isso ao pregador é exigido o seguinte:

• Intimidade com Deus (Oração)

• Conhecimento da Palavra

• Estudo exaustivo das Doutrinas Bíblicas

• Fidelidade a Ortodoxia Cristã

• Atualização sobre os fatos que ocorrem no mundo e com o homem atual

• Amor pelo ser humano

Por isso, devemos levar em consideração a leitura diária da Palavra de Deus, atualização sobre os fatos que ocorrem no mundo, dedicar-nos a compreender a forma de pensar do ser humano, ter uma regrada em oração, e acima de tudo pedir a Deus Amor pelas vidas, pois só amando nos dedicaremos por completo em pró dos que perecem nas trevas.

Para finalizar, podemos aplicar algumas das regras citadas ao longo do item 3 - POSTURA (DIANTE DE SI MESMO), a partir do item 10.
Referências:

1. http://pt.shvoong.com/books/1724435-arte-falar-em-p%C3%BAblico/#ixzz1UsCkf8m1

2. http://www.ceismael.com.br/oratoria/eloquencia.htm

3. http://pastor-elder.blogspot.com/2011/07/homiletica.html

4. http://www.advir.com.br/sermoes/artedefalar.htm

5. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 3ª edição, Ed. Positivo, Edição eletrônica.

6. Bíblia de Estudo Palavras Chave, CPAD.

7. Manual de Pregação, Editora Vida

8. Hermenêutica Avançada, Vida

9. Dicionário escolar da Língua Portugês

Sunday, June 19, 2011

Bíblia de Estudo Palavras Chave - Indicação

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Consulte o Preço AQUI

A Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), lança no Mercado uma ferramenta ímpar para quem lida com a interpretação do texto bíblico, e se preocupa com uma mensagem equilibrada e coesa da mensagem Cristã: A Bíblia de Estudo Palavras Chave (BEPC).

A BEPC, é uma obra inigualável, que oferece ferramentas exegéticas, léxicas e gramaticais para que você possas identificar e compreender, de forma clara e precisa, os principais termos e expressões do Grego e hebraico. Tenha em mãos uma ferramenta completa para captar toda a força dos textos bíblicos e aprofundar seus estudos e pregações acerca da Palavra de Deus, possui referências do dicionário de Strong Hebraico e Grego, auxílios léxicos e gramaticais das palavras do AT e NT e códigos das palavras-chave no texto bíblico, rementendo ao texto original e ao dicionário de Strong, além de comentários exegéticos adicionais ao Dicionário de Strong. 

Normalmente o leitor devocional da Bíblia não diferenciará a importância destes recursos, porém, aos estudiosos, obreiros, ministros e seminaristas, a BEPC passa de mais uma bíblia de estudo para o patamar de uma obra indispensável no auxílio de uma boa exegese.
Indicamos portanto aos leitores do Protesto Cristão a Bíblia de Estudo Palavras Chave, para que haja equilíbrio na interpretação do Texto Sagrado e maior responsabilidade no ato da transmissão da mensagem do evangelho.

Wednesday, September 29, 2010

Qual e como deve ser a pregação dos Pregadores?


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Sob a ótica de um novo aspecto, Drº M. Loyd Jhones aborda o preparo do pregador.
Considerando que o pregador é aquele homem que se prepara para o exercício de seu chamamento, em plena consciência daquilo que lhe foi proposto, e por isso este elemento é considerado como um homem que se prepara diuturnamente, a fim de dominar bem sua vocação, colocando os demais compromissos em segundo plano e considerando que todas as coisas têm contribuído para o seu preparo da própria mensagem.
Sendo um homem de um único objetivo, a saber: seu chamado a pregar, deve manter portanto uma disciplina geral na sua vida, pois diferentemente dos demais homens ocupados, este possui o controle do seu tempo nas suas mãos, e isto passa a ser u perigo haja vista tentações lhe rodear mediante oportunidades. Sabe-se que administração de tempo não é algo fácil, e o risco de escorrer de suas mãos é patente. É uma luta pertinente na vida do pregador, critérios têm que ser tomado pelo homem que sente o chamado da pregação a sua vida, entretanto, cabem-se certos cuidados no assumir desses critérios.
Ameaças rodeiam aqueles que sinceramente tentam conduzir-se diante de uma vida de compromisso. A primeira que abordamos a pouco, a questão do tempo, gerenciá-lo exige muita habilidade e abnegação; outro fator tão importante quanto o primeiro tem abordado é a questão do autoconhecimento. Muitos homens sinceros se complicam quando o assunto é lidar com os próprios limites, assumindo de modo impensado ‘programas’ que lhe prometem maior desempenho de absorção da mensagem bíblica; de modo habilidoso, o autor aborda a questão da padronização do individuo em um sistema único de compromisso com as escrituras, como se todos fossemos um só tipo de consciência ou pessoa, sem diferenciação ou peculiaridades, por isso Drº Loyd Jhones afirma que não podemos nos submeter a regras universais de comportamento, já que somos diferentes em nossa constituição moral, psíquica e física, afirmando assim que nossa segunda (no caso do livro, a primeira!) principal tarefa como possuidores do chamado da pregação, é o de nos conhecermos, constituir nosso próprio sistema de estudo e dedicação ao sistema bíblico e respeitando nossos limites, para aproveitarmos ao máximo nossas habilidades.
Continuando o capitulo sobre o preparo do pregador, o Escritor toca no calcanhar de Aquiles de quase todos os pregadores; dizemos ‘quase’ devido acreditarmos haver homens que levem o seu chamado até as últimas exigências, se assim não fora, a Igreja do Senhor estaria fadada a extinção, isso porque, sem uma genuína pregação não haveria alimento espiritual, e o que houvesse seria pobre em nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da igreja do Senhor, a qual a Bíblia afirma ser formosa, sem rugas ou máculas... Logo entendemos haver joelhos dobrados, que prezem o compromisso de ser um verdadeiro profeta de Deus neste mundo de trevas, servindo como verdadeiro farol para nortear o caminho dos que buscam o verdadeiro conhecimento de Cristo. Este item que nos leva ao retrospecto dessas afirmações é o critério da oração. O Autor Afirma que se trata de algo vital para a vida do pregador, isso se baseando na vida e obras de homens considerados bons (melhores) pregadores do nosso século e dos séculos anteriores; Afirma que ao nos confrontarmos com a literatura desses indivíduos, constataremos que a oração fora fator fundamental e decisivo para a característica de suas mensagens e dedicação a obra, sendo algo progressivo e totalmente constante.
Com reverência visível, o Drº Loyd Jhones, fala sobre o conceito de oração em nossas literaturas, afirmando primeiramente com algo de abordagem difícil, depois retorna ao mesmo aspecto da abordagem passada, afirmando de igual modo que as características das regras sobre oração não devem ser universais, mas antes devem assumir um posto de disciplina pessoal, sem ser estigmatizado como falta de espiritualidade dificuldades encontradas quanto a horários ou constância de indivíduo para indivíduo (o mesmo afirma suas dificuldades em manter uma conduta de orações matinais, não se importando que isso venha parecer falta de espiritualidade ou não). É justamente neste aspecto que o autoconhecimento vem surtir efeito, em particularidades que com certeza irão lhe ajudar a lidar com barreiras pessoais. Disciplina é a palavra chave neste capitulo produzindo assim maior desempenho no buscar a palavra do Senhor. Uma iniciação no aspecto de desenvolvimento da esfera da adoração é importantíssima para que desempenhemos um tipo de aquecimento, sem começar grosseiramente a oração, este momento deve apresentar uma característica íntima, afinal trata-se de uma conversa com o autor da Bíblia, aquele que irá fornecer para sua Igreja (corpo) a mensagem que exorta, corrige e conteste através de sua dedicação e empenho, primeiramente com amor à vocação que lhe foi confiada por Ele.  Trata-se de uma prática sem imediatismo, tende a ser uma atitude que abranja o dia do envolvido com o ministério, que deverá orar sem cessar, voltando-se para Deus em atitudes de oração. Tudo deve conduzi-lo a falar com Deus, como resultado disso, haverá maior compreensão do Texto Sagrado, de raciocínio, de organização do sermão, de escrever ou de fazer qualquer outra coisa. Este deve ser o aspecto do Pregador: Um homem de oração, motivo que traz ao autor da Obra “Pregação e Pregadores” sentimentos de humilhação quando confrontados com biografia de homens que se destacam no âmbito da Pregação.
Passando não tardiamente a outro ponto, já que percebemos que se o Escritor em lide apesar de afirmar não pretender escrever falar algo sobre oração, porém se assim o fizesse, possuiria tanto êxito quanto com sua obra em apreço, aborda agora a conduta de leitura da Bíblia por parte daqueles que são marcados à responsabilidade com a pregação da Palavra do Senhor; Com um incisivo chamado À leitura sistemática do texto sagrado, mostra como é perigoso adotar um critério de leitura irresponsável da Bíblia, lendo apenas passagens que lhe interessam, desprezando deste modo partes que são de essencial importância para uma compreensão coerente do que está no texto sagrado. É inconcebível não só ao autor, mas num aspecto geral, que aquele que se sinta vocacionado ao ministério da pregação, leia pelo menos uma  vez no ano, TODO o Texto Sagrado sistematicamente, usando para isso métodos amplamente já divulgados, ou criando seu próprio meio de leitura sistemática da Palavra de Deus. Ler toda a Bíblia é o MÍNIMO de leitura exigida para um Pregado da Palavra de Deus.
Vale também ressaltar a importância de dedicar-se ao estudo aprofundado de porções especificas das escrituras (livros, trechos, parábolas, etc.), COM AUXÍLIOS (dicionários, comentários, léxicos, etc.), e o conhecimento das línguas originais. O pregador não é uma mera figura caçadora de sermões, pelo contrário, é um sedento pela Palavra de Deus e totalmente dependente de suas verdades, desejoso por conhecer o autor de todo universo. É óbvio que este princípio aplica-se a todos os cristãos, porém nosso foco é o pregador, que assumindo esta postura de verdadeiro dependente e necessitado das palavras divina, coloca-se no verdadeiro lugar onde irá desfrutar da incrível descoberta de trechos que falem diretamente consigo, destacando-se e impactando-o aparecendo assim um sermão. É interessante a abordagem que o escritor faz acerca do surgimento de um sermão; como que aconselhando um filho, ele ensina ao leitor da Bíblia a saber escutar o texto. É interessante notar, que só terão oportunidade de escutar o versículo, aqueles que de modo responsável e compromissados, mantiverem uma conduta de leitura diária e sistemática da Palavra de Deus, podando sua vida numa disciplina de gerenciamento responsável do seu tempo (em pró as Sagradas Escrituras), conhecimento de seus limites (Conhecimento este que o ajudará a medicar-se com uma leitura certa, considerando seu estado de espírito, Atitudes e condições, orientando-o a uma leitura adequada diante dos seus limites, afirmando de certo modo um ditado de um celebre pensador), mediante uma vida de oração, conforme já foi abordado pouco acima. O momento que será denominado como o diálogo entre o Pregador e a Palavra de Deus acontece quando este ao detiver-se-se à leitura Bíblica, sentir-se atraído por determinado versículo. É nesse exato momento que deve haver a atenção de um verdadeiro servo ao seu Senhor, se concentrando na mensagem, parando imediatamente a continuação daquela leitura, e insistindo no que lhe chamou a atenção, a fim de surja naturalmente um esboço (esqueleto) do sermão. Registrando tudo o que está acontecendo, propiciará mais tarde que você possua um sermão genuíno da Palavra de Deus. Após essa bela orientação ao seu leitor, Loyd Jhones confessa que há muito não consegue deter-se à leitura da Bíblia sem ter ao seu alcance uma caderneta de Notas, para não perder nenhum lampejo de iluminação advindo das escrituras. Mensagens como essas não costumam voltar, é que fica implícito nos escritos do autor: “O princípio é o mesmo que opera nos exames escolares” – é o que afirma Drº Martyn, afirmando a importância de registrar as mensagens que venham surgir mediante a dedicação com a leitura da palavra de Deus, assim como se torna imprescindível tomar nota em sala de aula daquilo que seja ensinado por seu professor, ou então poderemos correr o risco de simplesmente deixar escorrer pelas mãos o que nos fora falado. Estabelece então uma regra: Ao notar algum versículo que o impressione, anote-o.
Quando um pregador não anda em conformidade com esta premissa, ele estará fadado a estar desprovido de sermões, e poderá passar por situações de extremo desespero, quando tiver que enfrentar a realidade irrevogável de um púlpito, e não possuir aquilo que todos esperam ouvir através de você, uma legítima mensagem da parte de Deus. O Comissionado a pregar a palavra do Senhor, terá que tratar este assunto com primordial importância, como fundamental tarefa de sua vida. De modo incisivo, refere-se à leitura de devocionais como algo desaconselhável, pois à ótica do Pregador autor do livro, os devocionais são intimidades, que não devem ser copiadas, antes cada indivíduo deve desenvolver seu próprio esboço, a fim de assim habilitarem-se ao seu próprio devocional com Deus. É certo conforme o escritor, que as oscilações diárias sobrevirão à vida daqueles que possuem o chamado à pregar, oscilações essas que passam desapercebidos de quem não carrega consigo a amor ardente da pregação, porém, no mundo espiritual, existe o observar Divino sobre estes porta-vozes de Deus, compreendendo-os, amando-os e por eles zelando, sabendo primeiro que haverá a necessidade destes dirigirem suas vidas com imensa responsabilidade e conduta de respeito consigo mesmo, algo muito difícil quando lidamos com pensamentos onde tempo é dinheiro, que pouco se importa com a questão pessoal do bem estar e saúde, que dependerá primeiramente do respeito de seu organismo e estrutura. O exemplo de Paulo, mostra que é possível o ministro da Palavra passar por dificuldades, porém mesmo diante das dificuldades, o servo do Senhor não deve exprimir aos seus observadores suas dificuldades, mas falar como aquele que era exemplo de Cristo: Em todas essas coisas somos mais que vencedores! Aprendendo a lidar com as circunstâncias adversas que podem normalmente surgir na vida, será muito melhor para o pregador e todos que o escutam.  



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Dissertação sobre o Livro Pregação e Pregadores, do  Drº Martyn Loyd Jhones, Ed. Fiel.
Por João Batista Gregório Júnior

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