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Qual e como deve ser a pregação dos Pregadores?


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Sob a ótica de um novo aspecto, Drº M. Loyd Jhones aborda o preparo do pregador.
Considerando que o pregador é aquele homem que se prepara para o exercício de seu chamamento, em plena consciência daquilo que lhe foi proposto, e por isso este elemento é considerado como um homem que se prepara diuturnamente, a fim de dominar bem sua vocação, colocando os demais compromissos em segundo plano e considerando que todas as coisas têm contribuído para o seu preparo da própria mensagem.
Sendo um homem de um único objetivo, a saber: seu chamado a pregar, deve manter portanto uma disciplina geral na sua vida, pois diferentemente dos demais homens ocupados, este possui o controle do seu tempo nas suas mãos, e isto passa a ser u perigo haja vista tentações lhe rodear mediante oportunidades. Sabe-se que administração de tempo não é algo fácil, e o risco de escorrer de suas mãos é patente. É uma luta pertinente na vida do pregador, critérios têm que ser tomado pelo homem que sente o chamado da pregação a sua vida, entretanto, cabem-se certos cuidados no assumir desses critérios.
Ameaças rodeiam aqueles que sinceramente tentam conduzir-se diante de uma vida de compromisso. A primeira que abordamos a pouco, a questão do tempo, gerenciá-lo exige muita habilidade e abnegação; outro fator tão importante quanto o primeiro tem abordado é a questão do autoconhecimento. Muitos homens sinceros se complicam quando o assunto é lidar com os próprios limites, assumindo de modo impensado ‘programas’ que lhe prometem maior desempenho de absorção da mensagem bíblica; de modo habilidoso, o autor aborda a questão da padronização do individuo em um sistema único de compromisso com as escrituras, como se todos fossemos um só tipo de consciência ou pessoa, sem diferenciação ou peculiaridades, por isso Drº Loyd Jhones afirma que não podemos nos submeter a regras universais de comportamento, já que somos diferentes em nossa constituição moral, psíquica e física, afirmando assim que nossa segunda (no caso do livro, a primeira!) principal tarefa como possuidores do chamado da pregação, é o de nos conhecermos, constituir nosso próprio sistema de estudo e dedicação ao sistema bíblico e respeitando nossos limites, para aproveitarmos ao máximo nossas habilidades.
Continuando o capitulo sobre o preparo do pregador, o Escritor toca no calcanhar de Aquiles de quase todos os pregadores; dizemos ‘quase’ devido acreditarmos haver homens que levem o seu chamado até as últimas exigências, se assim não fora, a Igreja do Senhor estaria fadada a extinção, isso porque, sem uma genuína pregação não haveria alimento espiritual, e o que houvesse seria pobre em nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da igreja do Senhor, a qual a Bíblia afirma ser formosa, sem rugas ou máculas... Logo entendemos haver joelhos dobrados, que prezem o compromisso de ser um verdadeiro profeta de Deus neste mundo de trevas, servindo como verdadeiro farol para nortear o caminho dos que buscam o verdadeiro conhecimento de Cristo. Este item que nos leva ao retrospecto dessas afirmações é o critério da oração. O Autor Afirma que se trata de algo vital para a vida do pregador, isso se baseando na vida e obras de homens considerados bons (melhores) pregadores do nosso século e dos séculos anteriores; Afirma que ao nos confrontarmos com a literatura desses indivíduos, constataremos que a oração fora fator fundamental e decisivo para a característica de suas mensagens e dedicação a obra, sendo algo progressivo e totalmente constante.
Com reverência visível, o Drº Loyd Jhones, fala sobre o conceito de oração em nossas literaturas, afirmando primeiramente com algo de abordagem difícil, depois retorna ao mesmo aspecto da abordagem passada, afirmando de igual modo que as características das regras sobre oração não devem ser universais, mas antes devem assumir um posto de disciplina pessoal, sem ser estigmatizado como falta de espiritualidade dificuldades encontradas quanto a horários ou constância de indivíduo para indivíduo (o mesmo afirma suas dificuldades em manter uma conduta de orações matinais, não se importando que isso venha parecer falta de espiritualidade ou não). É justamente neste aspecto que o autoconhecimento vem surtir efeito, em particularidades que com certeza irão lhe ajudar a lidar com barreiras pessoais. Disciplina é a palavra chave neste capitulo produzindo assim maior desempenho no buscar a palavra do Senhor. Uma iniciação no aspecto de desenvolvimento da esfera da adoração é importantíssima para que desempenhemos um tipo de aquecimento, sem começar grosseiramente a oração, este momento deve apresentar uma característica íntima, afinal trata-se de uma conversa com o autor da Bíblia, aquele que irá fornecer para sua Igreja (corpo) a mensagem que exorta, corrige e conteste através de sua dedicação e empenho, primeiramente com amor à vocação que lhe foi confiada por Ele.  Trata-se de uma prática sem imediatismo, tende a ser uma atitude que abranja o dia do envolvido com o ministério, que deverá orar sem cessar, voltando-se para Deus em atitudes de oração. Tudo deve conduzi-lo a falar com Deus, como resultado disso, haverá maior compreensão do Texto Sagrado, de raciocínio, de organização do sermão, de escrever ou de fazer qualquer outra coisa. Este deve ser o aspecto do Pregador: Um homem de oração, motivo que traz ao autor da Obra “Pregação e Pregadores” sentimentos de humilhação quando confrontados com biografia de homens que se destacam no âmbito da Pregação.
Passando não tardiamente a outro ponto, já que percebemos que se o Escritor em lide apesar de afirmar não pretender escrever falar algo sobre oração, porém se assim o fizesse, possuiria tanto êxito quanto com sua obra em apreço, aborda agora a conduta de leitura da Bíblia por parte daqueles que são marcados à responsabilidade com a pregação da Palavra do Senhor; Com um incisivo chamado À leitura sistemática do texto sagrado, mostra como é perigoso adotar um critério de leitura irresponsável da Bíblia, lendo apenas passagens que lhe interessam, desprezando deste modo partes que são de essencial importância para uma compreensão coerente do que está no texto sagrado. É inconcebível não só ao autor, mas num aspecto geral, que aquele que se sinta vocacionado ao ministério da pregação, leia pelo menos uma  vez no ano, TODO o Texto Sagrado sistematicamente, usando para isso métodos amplamente já divulgados, ou criando seu próprio meio de leitura sistemática da Palavra de Deus. Ler toda a Bíblia é o MÍNIMO de leitura exigida para um Pregado da Palavra de Deus.
Vale também ressaltar a importância de dedicar-se ao estudo aprofundado de porções especificas das escrituras (livros, trechos, parábolas, etc.), COM AUXÍLIOS (dicionários, comentários, léxicos, etc.), e o conhecimento das línguas originais. O pregador não é uma mera figura caçadora de sermões, pelo contrário, é um sedento pela Palavra de Deus e totalmente dependente de suas verdades, desejoso por conhecer o autor de todo universo. É óbvio que este princípio aplica-se a todos os cristãos, porém nosso foco é o pregador, que assumindo esta postura de verdadeiro dependente e necessitado das palavras divina, coloca-se no verdadeiro lugar onde irá desfrutar da incrível descoberta de trechos que falem diretamente consigo, destacando-se e impactando-o aparecendo assim um sermão. É interessante a abordagem que o escritor faz acerca do surgimento de um sermão; como que aconselhando um filho, ele ensina ao leitor da Bíblia a saber escutar o texto. É interessante notar, que só terão oportunidade de escutar o versículo, aqueles que de modo responsável e compromissados, mantiverem uma conduta de leitura diária e sistemática da Palavra de Deus, podando sua vida numa disciplina de gerenciamento responsável do seu tempo (em pró as Sagradas Escrituras), conhecimento de seus limites (Conhecimento este que o ajudará a medicar-se com uma leitura certa, considerando seu estado de espírito, Atitudes e condições, orientando-o a uma leitura adequada diante dos seus limites, afirmando de certo modo um ditado de um celebre pensador), mediante uma vida de oração, conforme já foi abordado pouco acima. O momento que será denominado como o diálogo entre o Pregador e a Palavra de Deus acontece quando este ao detiver-se-se à leitura Bíblica, sentir-se atraído por determinado versículo. É nesse exato momento que deve haver a atenção de um verdadeiro servo ao seu Senhor, se concentrando na mensagem, parando imediatamente a continuação daquela leitura, e insistindo no que lhe chamou a atenção, a fim de surja naturalmente um esboço (esqueleto) do sermão. Registrando tudo o que está acontecendo, propiciará mais tarde que você possua um sermão genuíno da Palavra de Deus. Após essa bela orientação ao seu leitor, Loyd Jhones confessa que há muito não consegue deter-se à leitura da Bíblia sem ter ao seu alcance uma caderneta de Notas, para não perder nenhum lampejo de iluminação advindo das escrituras. Mensagens como essas não costumam voltar, é que fica implícito nos escritos do autor: “O princípio é o mesmo que opera nos exames escolares” – é o que afirma Drº Martyn, afirmando a importância de registrar as mensagens que venham surgir mediante a dedicação com a leitura da palavra de Deus, assim como se torna imprescindível tomar nota em sala de aula daquilo que seja ensinado por seu professor, ou então poderemos correr o risco de simplesmente deixar escorrer pelas mãos o que nos fora falado. Estabelece então uma regra: Ao notar algum versículo que o impressione, anote-o.
Quando um pregador não anda em conformidade com esta premissa, ele estará fadado a estar desprovido de sermões, e poderá passar por situações de extremo desespero, quando tiver que enfrentar a realidade irrevogável de um púlpito, e não possuir aquilo que todos esperam ouvir através de você, uma legítima mensagem da parte de Deus. O Comissionado a pregar a palavra do Senhor, terá que tratar este assunto com primordial importância, como fundamental tarefa de sua vida. De modo incisivo, refere-se à leitura de devocionais como algo desaconselhável, pois à ótica do Pregador autor do livro, os devocionais são intimidades, que não devem ser copiadas, antes cada indivíduo deve desenvolver seu próprio esboço, a fim de assim habilitarem-se ao seu próprio devocional com Deus. É certo conforme o escritor, que as oscilações diárias sobrevirão à vida daqueles que possuem o chamado à pregar, oscilações essas que passam desapercebidos de quem não carrega consigo a amor ardente da pregação, porém, no mundo espiritual, existe o observar Divino sobre estes porta-vozes de Deus, compreendendo-os, amando-os e por eles zelando, sabendo primeiro que haverá a necessidade destes dirigirem suas vidas com imensa responsabilidade e conduta de respeito consigo mesmo, algo muito difícil quando lidamos com pensamentos onde tempo é dinheiro, que pouco se importa com a questão pessoal do bem estar e saúde, que dependerá primeiramente do respeito de seu organismo e estrutura. O exemplo de Paulo, mostra que é possível o ministro da Palavra passar por dificuldades, porém mesmo diante das dificuldades, o servo do Senhor não deve exprimir aos seus observadores suas dificuldades, mas falar como aquele que era exemplo de Cristo: Em todas essas coisas somos mais que vencedores! Aprendendo a lidar com as circunstâncias adversas que podem normalmente surgir na vida, será muito melhor para o pregador e todos que o escutam.  



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Dissertação sobre o Livro Pregação e Pregadores, do  Drº Martyn Loyd Jhones, Ed. Fiel.
Por João Batista Gregório Júnior

Comments

Matias said…
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