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Saturday, June 23, 2012

Você é Arminiano ou Calvinista?

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Palavras que Arminianos e Calvinistas Definem Diferentemente
Traduções Curtas: Palavras que Arminianos e Calvinistas Definem Diferentemente
Uma tradução curtinha, sobre o significado que algumas palavras podem ter em uma discussão sobre soteriologia.

por Kevin Jackson from WesleyanArminian


Tradução: Credulo from this WordPress Blog

Arminianos e calvinistas definem alguns termos teológicos de maneiras diferentes. Isto tem a tendência de nos causar desentendimentos quando discutindo assuntos teológicos. Aqui estão algumas das palavras para as quais arminianos e calvinistas têm diferentes significados:

Decreto

Arminianos – Um plano de Deus estabelecendo parâmetros para a maneira que algo vai ocorrer. Por exemplo, Deus pode decretar para os humanos ter e tomar decisões.

Calvinistas – Um plano de Deus causando as coisas a ocorrer de uma maneira predeterminada.


Eleição

Arminianos – Deus escolheu Cristo. Aqueles que seguem Cristo se beneficiam de Sua eleição[1].

Calvinistas – Deus incondicionalmente escolheu certos indivíduos para serem salvos. Os escolhidos são eleitos.


Arminianos – Fé significa confiar em Deus. Por causa da graça atrativa de Deus, é possível a cada pessoa confiar em Deus

Calvinistas – Fé é uma habilidade que Deus dá aos eleitos mas não aos reprovados. Uma pessoa não pode confiar em Deus a não ser que Deus cause ela a fazer assim.

Presciência

Arminianos – Deus tem conhecimento passivo de nossas escolhas futuras.

Calvinistas – Deus pré-conhece o futuro porque Ele o tornou certo. Seu conhecimento é baseado em determinar aquilo que ocorrerá.

Livre Arbítrio

Arminianos – Livre arbítrio é a capacidade habilitada por Deus para realizar escolhas. Uma pessoa pode fazer uma coisa, ou ela pode escolher fazer alguma outra coisa.

Calvinistas – Livre arbítrio significa seguir o desejo mais forte. Quando uma pessoa toma uma decisão seus desejos mais fortes determinam o que ela faz.

Amor de Deus

Arminianos – Deus ama cada pessoa com um total infinito de amor, e deseja para cada pessoa seja salva e esteja em um relacionamento com Ele.

Calvinistas – Deus tem um tipo especial de amor pelos eleitos, que Ele não tem por todas as pessoas. Deus pode amar os reprovados em algum sentido, mas este não é um tipo de amor que os habilita a ser salvos.

Soberania

Arminianos – Deus como governante faz o que Ele quer fazer. Deus soberanamente cria e governa um mundo onde criaturas têm a habilidade de fazer escolhas.

Calvinistas – Deus como governante deterministicamente causa cada coisa que acontece. Se Deus não causou tudo em último caso, Ele não pode ser soberano.

O Mundo

Arminianos – O mundo é inclusivo de toda e cada pessoa que existiu ou mesmo virá a existir.

Calvinistas – O mundo é apenas os eleitos de todo o mundo, não todas as pessoas.

————————————–
Notas de Rodapé

1 – A visão descrita acima é chamada “eleição corporativa”. Alguns arminianos também creem em “eleição individual”. Nesta visão Deus elege aqueles que Ele pré-conhecia que creriam em Cristo.

Fonte: Credulo

Sunday, August 7, 2011

Haverá Crianças no inferno?

Pastor Charles Hunt. Boa Leitura!

 
Essa questão tem motivo de muita discussão há séculos, e a muitos cristãos ainda faltam argumentos bíblicos que comprovem o destino celestial dessas pessoas muito estimadas. Deus, na sua sabedoria, poderia ter escondido a resposta bíblica daqueles que a esmagariam debaixo de seus pés e a rasgariam, criando um jogo de confusão, mas isso não é consistente com o caráter de Deus revelado na Bíblia, que ele poderia privar crentes sinceros dessa informação, dentre os quais alguns têm perdido seus pequenos com pesar. 
Se não podem ser encontradas afirmações diretas sobre o assunto nas sagradas Escrituras de Deus, a resposta, então, deve ser encontrada em princípios bíblicos claramente estabelecidos, que podem ser adequadamente aplicados ao caso em questão. Em Romanos, capítulo nove, um lugar não esperado, encontra-se um princípio válido e convincente. É Aqui, nesse trecho em que muitos pensam estar sendo delineado um Deus severo e irracional, que encontramos o maior Deus de misericórdia. Esse capítulo é provavelmente uma das passagens menos compreendidas e menos aceitas de toda a Bíblia, mesmo contendo uma pérola preciosa de verdade com um peso substancial sobre o assunto. 
Começando pelos versos 10-13, vemos o apóstolo Paulo procurando regular as obras segundo o princípio de que Deus confere misericórdia. Jacó e Esaú eram igualmente pecadores por natureza no ventre de Rebeca, quando Deus tornou conhecido a ela o decreto de que Jacó seria a semente da promessa e recebedor da misericórdia de Deus (Gênesis 25:21-23; Salmos 51:5). É Plenamente sabido que a escolha feita por Deus resulta do seu propósito de trazer glória para Si mesmo, e não de alguma previsão dos feitos deles. Não foi a previsão das ações e das obras do homem a motivação para Sua escolha dentre aqueles que Ele salvaria, mas sim um conhecimento prévio que fluiu do propósito eterno de Deus e amor eletivo (veja o versículo 13). O apóstolo afirma ainda, "Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu filho" (Romanos 8:29). Esse é um ponto importante porque, se Deus pode prever o arrependimento e a fé de uma pessoa, o que acontece com aqueles que morrem no ventre ou na infância? 
Nossa natureza pecaminosa herdada da concepção é digna da ira de Deus por toda a eternidade, mas nosso texto mostrará que, se alguém, possuindo tal natureza, é brecado pela morte antes que possa manifestar uma resistência pessoal consciente a Deus, torna-se manifestadamente um vaso de misericórdia. Deus viu a ambos Jacó e Esaú necessitados de misericórdia quando a graça eleita foi atribuída a Jacó e retida em relação a Esaú. Fora da misericórdia de Deus, não há esperança. O próprio arbítrio e determinação do homem são inúteis (verso 16). 
Assim como Jacó é um caso clássico da graça de Deus e representa todos os eleitos, o Faraó é um exemplo clássico de todos aqueles sobre quem Deus exercitará sua ira. Esaú caiu nesta última categoria, mas é mencionado em nosso texto para mostrar a benevolência da escolha de Jacó feita por Deus. Deus tinha um exemplo melhor para demonstrar seus propósitos com relação a Sua santa ira por meio do infame Faraó. 
Deus permite que a natureza pecaminosa de alguns floresça como objetos de ira, sobre os quais obtém glória. O versículo 17 mostra que Deus sofreu muito com a maldade crescente do Faraó, tornando-se objeto da ira de Deus. É Crucial o entendimento do versículo 18 para compreender o princípio sobre o qual essa passagem se constrói. Toda a raça humana se inclui nesse pronunciamento inspirado por Deus no versículo 18. Não há uma pessoa sobre a Terra que morre sem ser ou um vaso de misericórdia ou um vaso de ira. Ou se experimenta a obra regeneradora do Espírito ou se permanece no processo de endurecimento do coração. O "mesmo barro" de que se fala no versículo 21 é uma referência a toda a humanidade em seu estado de queda. 
O barro tem qualidades inerentes que incluem seu endurecimento. Deixá-lo em seu estado natural e admitir sua existência o levará ao endurecimento. O endurecimento é atribuído a Deus, mas esse é um trabalho negativo porque Deus permite que alguns continuem em sua natureza arruinada até que manifeste resistência à justiça de Deus. Se o processo de endurecimento do coração não é parado, tem-se uma prova de que se trata de um vaso de ira. Se o processo de endurecimento é interrompido em alguém sobre quem antes tinha domínio, tem-se evidência de que se trata de um vaso de misericórdia. Apenas a graça de Deus manifestada em si mesma no novo nascimento pode interromper a influência do endurecimento da natureza decadente do homem (Efésios 2:1-10). 
Deus não colocou uma maldade nova no coração do Faraó e nem mesmo no coração de qualquer um. "Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência" (Tiago 1:13b-14). O pecador não ajudado pela graça da eleição de Deus continuará em seu endurecimento até que alguma medida da horrível resistência à justiça de Deus apareça. Todos os humanos são, estando no processo de endurecimento, um vaso de ira, ou, estando sob o trabalho de regeneração que pára o endurecimento, um vaso de misericórdia.
Os vasos de ira devem ser encaminhados para a destruição (a punição eterna resultante do julgamento procedido por Deus). Nenhum vaso que não foi preparado para a destruição terá parte no julgamento de Deus com vistas a destruição (verso 22). Nenhuma pessoa perdida deixa de ir para o inferno se não tem sido objeto da paciência e da longanimidade de Deus. Nem todos serão submetidos à mesma medida de ira, assim como nem todo vaso de misericórdia manifestará o mesmo grau de absolvição. Romanos 2:3-6 ensina que, quanto mais o coração de alguém resiste ao arrependimento, mais a ira de Deus recairá sobre ele. 
Em Mateus 18:1-6, Jesus usa crianças como ilustração de algumas qualidades que existem no reino de Deus. O que foi que Jesus viu nessas crianças? Não uma natureza pecaminosa, porque todos são pecadores desde o tempo de sua concepção. Aquilo a que Jesus se referiu nas crianças foi essa falta de resistência consciente, o processo de endurecimento falado em Romanos, capítulo nove. O que há em comum entre o salvo e as crianças? Ambos têm uma natureza pecaminosa, a regeneração também tem uma natureza sagrada que exercita um poder que breca o processo de endurecimento, tornando-o como as crianças. Aquilo que comumente se chama idade da responsabilidade é, na verdade, aquele ponto na vida quando a natureza de uma criança pecadora conscientemente, isto é, pessoalmente, resiste em testemunhar a justiça de Deus. Deve ser observado que o argumento desenvolvido neste parágrafo recai não sobre a falta de responsabilidade de um bebê ou uma criança, mas sobre a prova de que são recebedores de misericórdia. 
Aqui está a pérola preciosa encontrada em Romanos nove que responde nossa pergunta. Se Deus, que sustenta a vida de todos em Suas mãos, escolhe tirar desse mundo alguém cuja idade, entre a concepção e a morte, não lhe permitiu tempo para experimentar esse duro processo, não é digno da ira de Deus, e, conseqüentemente, é um vaso de misericórdia. Deus não receberia glória de alguém que não foi justamente preparado para o inferno. A longanimidade de Deus não é mostrada em ação até esse duro processo começar. Se alguém morre antes desse duro processo começar a tomar lugar, cai na categoria daqueles que são vasos de misericórdia. Ninguém merece a salvação, nem mesmo aqueles que ainda estão no ventre. Mas há um grupo que deixa esse mundo antes mesmo que lhe possa ser dito que, aos olhos de Deus, cometeu alguma bondade ou maldade como uma ação pessoal conscientemente contra Deus. É nessa categoria que Jacó e Esaú estavam quando ainda estavam no ventre. Nos ensinamentos de Jesus concernente ao reino, no qual usou crianças como seus objetos de comparação, parece evidente que jovens crianças, pecadoras por natureza, podem também estar nesse grupo.
Todas as pessoas, sem exceção, quando morrem, morrem como alguém que é vaso de misericórdia ou vaso de ira. O princípio de verdade ensinado em Romanos nove estabelece que jovens e crianças que morrem antes que seus corações comecem a robustecer contra a Deus incluem-se na categoria daqueles sobre quem Deus mostrou misericórdia. A morte deles testifica que Deus deve tê-los preparado instantaneamente para o céu através da limpeza e regeneração, sabendo que morreram despreparados para a ira. Mateus 21:16b é uma conclusão adequada, "pela bocas dos meninos e das criancinhas no peito tiraste o perfeito louvor". O louvor deles pela glória de Deus será ouvido no céu, não no inferno.

Por Pastor Charles Hunt

Saturday, November 20, 2010

Como acontece o processo da Predestinação?

Ao Contrário do que ensinam, a predestinação não é arbitrária, ela aocorre primeiro fora de nossa dimensão, onde só Deus tem acesso, no Pré-conhecimento (prognosko), a partir de então, Ele predestina por sua oniciência. Deus Escolheu para si todos os que creram no nome de Jesus Cristo como o único Senhor! 

Para conhecer mais sobre o assunto, acesse nosso artigo:

Deus não escolhe os que devem Crêr, Deus Esolhe os que crêem

http://3.bp.blogspot.com/_QEhVPr1_h_E/TDDXWR3HJcI/AAAAAAAAAgM/PIrG8m6pRKg/s320/predestina%C3%A7%C3%A3o.jpg
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Thursday, February 18, 2010

Crianças queimando no fogo do inferno


Lembro que estava no seminário quando meu Professor de Homilética levantou uma questão sobre o destino das crianças que morrem. A questão era que essas iriam para o inferno, pois Deus já havia Predestinado homens e mulheres para o Céu.

Retruquei de imediato, pois não consigui ver ligação doutrinária em tal especulação; em defesa ao seu argumento, o nosso estimado mestre levantou a questão que a criança já usa de chantagem para conseguir o que deseja (chora) e quando consegue seu objetivo manifesta satisfação; falou ainda que todos já nascemos mortos em nossos delitos e pecados, e portanto não possuímos condições de estar no céu por causa de nosso estado de consciência.

O licenciado mestre, que é Bel. e Mestre em Teologia, Bel. História, além de ser um indicado tutor de nossa fé, pois Deus o revestiu de conhecimento além deste manifestar muito interesse e dedicação no que tange à investigação dos moldes doutrinários ortodoxo, foi indagado na seguinte questão:

- "Professor, qual era a situação de Adão antes da queda?"
- "Inocência". - Respondeu Ele.
- "Qual é a situação do Homem atual quando aceita Cristo como seu Mediador"?
- "Inocente diante de Deus".
- "Se a inocência é a condição do primeiro homem (Adão), e é o que capacita e reabilita o Pecador diante de seu Criador, não seria esta a situação das crianças que morrem ainda em seu estado de inocência?

Apartir deste momento, o Dirigente da Aula parou e olhou para seu interpolador, e como se acabaram seus argumentos, encerrou o polêmico assunto sobre o destino da Alma das Crianças.

Estava Navegando na internete quando depareime com esse mesmo questionamento (Ver Link). Embora compreendamos a polêmica do assunto, gostariamos de nos deter ao texto bíblico:


Mateus 19.14 Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus. Mateus 18:10 Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus. Mateus 21:16 E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?

Poderíamos continuar citando o Texto sagrado, porém faz-se desnecessário, visto que Estes INOCENTES já estão mais que justificados diante do Deus de Amor! Sobre a Predestinação: Cremos! Está na Bíblia! Porém vemos Deus Predestinou por conhecer (Rm 8: 29~30) os que aceitariam a salvação (Ler o Artigo: Deus não escolhe os que devem Crêr, Deus Esolhe os que crêem). Deus não escolheu deliberadamente Fulano pro céu ou Beltrano pro inferno! Se uma criança morre em sua inocência, é porque esta é predestinada para o céu! Simples! Deus não leva em conta o tempo da ignorância, muito menos culpa um INOCENTE, muito menos irá destruir a esperança dos que neles se tornam como uma criança.

Sunday, November 2, 2008

Deus não escolhe os que devem Crêr, Deus Esolhe os que crêem

"Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou".
(Rm 8:29~30)

Deus, em sua infinita sabedoria e eterno poder, não poderia deixar de saber tudo o que se passaria em sua criação. Mesmo antes de fundar o mundo, Deus já conhecia o que aconteceria, isto porque, o tempo para Deus está patente diante de seus olhos Passado, Presente e Futuro. Por não poder negar sua natureza de maneira alguma (2 Timóteo 2:13), Deus logicamente também não poderia deixare de saber o destino eterno de todas as coisas.

Logo surge em nossa mente a palavra PREDESTINAÇÃO. Para muitos um bicho de sete cabeças, para outros base de fé, porém, o que entendemos por predestinação? segundo o texto citado acima podemos ver claramente as palavras Predestinou, Chamou, Justificou, Glorificou. A Primeira palavra de nossa Lista no grego é proorizw (proorizo), que também pode ser traduzida como Preordenar, ou decidir/designar de antemão. Algumas interpretações afirmam que Deus, segundo o decreto do seu poder, Escolheu uns (homens) para condenação e outros para a perdição, o castigo eterno. Porém ao lermos o versículo 29 de romanos 8, vemos uma palavra que talvez para muitos tenha passado desapercebida: Conhecer. Esta Palavra proginoskw (proginosko), vem do grego e significa prever, ou seja, conhecer de antemão, o que podemos também chamar de Preciência Divina; Logo, antes de qualquer atitude, Deus Conheceu Aqueles que haveriam de aceitar o plano da salvação. Em momento algum vemos um agir deliberado do ser Divino em escolher uns para Salvação e outros para a Perdição, antes, por conhecer os que assim aceitariam seu plano a estes Chamou, Justificou e Glorificou. Só apartir da Préciência é que Deus Predestinou.

Então, assim sendo podemos afirmar que, Deus Predestinou os que haveriam de crer no seu eterno plano de salvação, e não apenas considerando seu atributo de Onipotente, mas considerou o livre arbítrio humano. Deus em seu querer, planejou uma natureza perfeita repleta de criaturas perfeitas sob o domínio do homem perfeito. Entretanto, por sua perfeição, Deus não poderia permitir que o homem o seguisse sem o direito de assim desejar, colocando no meio do jardim a árvore do conhecimento do Bem e do Mal, para que assim o homem decidisse por obedecê-lo ou não; isso trata da vontade permissiva de Deus, que no tempo eterno, deu espaço para que sua vontade diretiva agisse, prédeterminando os que haviam de ser salvos. Não queremos aqui afirmar que Deus não tenha poder nem direito de condenar ou destruir a raça humana e criar outros seres, cremos radicalmente isso que Deus pode tudo! e nada do que fizesse diminuiria sua Justiça. Apenas cremos que No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada (Salmo 155:3), e em momento nenhum na Bíblia encontramos o prazer Divino na destruição do homem, ou em sua morte, mas sua vontade é a de que todos se convertam e cheguem ao pleno conhecimento de seu filho Jesus Cristo. A Plavra Eleição vem do grego eklegomai, significando "Selecionar para si", que em momento algum indica que Deus escolheu uns para salvação e outros para perdição, pois como vimos em Romanos 8:29 "...Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou "... Deus por conhecer quem iria aceitar seu plano, selecionou-os para si, mostrando também que a salvação não depende de esforço humano, mas da graça (favor imerecido) e do amor de Deus. Jesus Cristo antes de sua morte, falou para os discípulos "não fostes vós que me escolhestes, eu vos escolhi a vós"... (João 15:16); aparecendo mais uma vez no novo testamento a palavra eklegomai, Jesus chama a atenção daqueles predestinados para a responsabilidade de assimserem eleitos por Deus; nos versículos anteriores vemos: Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando (v.14). e o que o messias manda os seus discípulos fazerem é simples: permanecei no meu amor (v. 9b), Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor (V. 10a), O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. (v.12); e como ultimato finaliza Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros. (vv. 14, 17). O grande detalhe é que este mandamento só se torna executável na vida dos verdadeiros discípulos, os verdadeiros predestinados.

Logo, vemos quão grande é a responsabilidade daquele que se declara predestinado/discípulo do grande Deus, que se não guardar os mandamentos do Senhor, não conseguirá permanecer nele. Também vê que Deus os elegeu, ou antes predestinou para que dêem frutos, fossem feitos carvalhos de Justiça, Plantação do Senhor para glória dele (João 15:16b ,Isaías 61:3, ICoríntios 3:9). Deus não escolheu alguns para neles plantar a fé, nem outros para serem desprovidos da fé necessária para herdarem a salvação, antes Deus escolheu os que em sua infinita sabedoria e seu inalcansável saber, pela sua pré-ciência, os que haveriam de crêr no nome do seu filho, nos que aceitariam seu plano de salvação. Mandou Jesus não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele (João 3:17), Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome (João 1:12). Deus é Justiça, e nele não há sombra de variação, o seu prazer está na conversão do homem, e não em sua condenação, poderia sem imputação de culpa condenar todos os homens, mas como não pode negar a si mesmo, não poderia negar sua natureza que é o próprio amor, e por isso proveu a salvação a todos os homens.

Deus Escolheu para si todos os que creram no nome de Jesus Cristo como o único Senhor!



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