FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
Fonte: oriobranco.net
Laudemiro Moura de Salvador
Por: Wilma Rejane
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PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO
“Apoio o movimento em favor da descriminalização do aborto porque, evidentemente, a lei atual demonstrou ser, não apenas ineficaz, mas claramente perniciosa, uma vez que obriga as mulheres a recorrer a pessoas despreparadas e inescrupulosas para interromper uma gravidez indesejada.”
Retirado do site da campanha de Plínio Arruda Sampaio /link:
http://pliniopresidente.com/2010/03/8-de-marco-dia-internacional-de-luta-das-mulheres/
Em entrevista ao R7 no dia 27/07/2010: Na opinião do candidato do P-SOL, Plínio Arruda Sampaio, as mulheres devem ter o direito de decidir sobre a interrupção da gravidez, e a legalização do aborto acabaria com as mortes causadas pela prática realizada de maneira clandestina. (Fonte: Agência Brasil 27/07/2010)
“Legalizar o aborto não é liberar irresponsavelmente. É colocar sob a lei”. (Plínio Arruda Sampaio em vídeo no http://twitcam.com/1syu5) – Agosto 2010
ZÉ MARIA
Em entrevista ao R7, em 20/07/2010, defendeu que o Estado precisa encarar o aborto como um problema de saúde pública e “assegurar o direito” das mulheres que optarem por abortar.
Aborto: tema polêmico e que alguns candidatos à Presidência da República preferem não tocar no assunto, o presidenciável do PSTU afirmou que deve ser criada uma lei que permita à mulher decidir sobre o direito de interromper a gravidez ou não. “A mulher deve ser plenamente dona do seu corpo, tendo o direito de realizar um aborto mesmo quando o feto não está doente ou ela correndo risco de vida”, defendeu José Maria de Almeida, ao ressaltar que “o governo federal deve criar mecanismos legais para realizar estes procedimentos pelo SUS”. (Alagoas em Tempo Real em 07/09/2010)
LEVY FIDELIX
Candidato à presidência pelo PRTB, afirmou, na tarde desta terça-feira (3 de agosto de 2010) em entrevista para a Rede Record, ser contra o aborto e a união civil homossexual por considerar os temas “antinaturais”. O candidato disse não se deixar levar pelo o que chamou de “pressão da mídia”. “Sou contra o casamento gay e aborto. Isso é antinatural. Sou a favor da vida. Está aí a religião que nos dá princípios morais, seculares. Não é porque tem pressão da mídia que devo ser a favor. (…) Se é antinatural, sou contra. Sou católico, professo a minha fé”, disse. De acordo com Fidelix, é preciso prestar assistência para as mulheres que realizam abortos, mas isso não significa legalizar a ação. “Temos que minorar os problemas, mas não incentivar o aborto”.
IVAN PINHEIRO
Defendeu durante sabatina do R7 e da Record News no dia 03/08/2010; a união civil entre pessoas do mesmo sexo. O candidato do PCB defendeu também a descriminalização do aborto. Sobre o aborto, Ivan Pinheiro negou que o partido vá fazer apologia à prática. No entanto, o candidato do PCB afirmou que o aborto deve passar por outros temas como a educação e a política de prevenção.
“O maior número de jovens que precisam de aborto é da periferia. Nós somos a favor da descriminalização. Na verdade ele só é criminalizado para as mulheres pobres. É proibitivo porque é muito caro. As mulheres mais ricas não precisam dessa bandeira, fazem sem nenhum problema.”
JOSÉ MARIA EYMAEL
Candidato do PSDC à presidência da República, em sabatina da Rede Record no dia 05/08/2010 (Terra), quando questionado sobre temas polêmicos, disse ser contra legalização das drogas, aborto e casamento homossexual. Justificando seus pensamentos pelo partido que pertence – Social Democrata Cristão – o candidato disse que apoia aquilo que é legal atualmente: o aborto só ser permitido em casos de estupro e risco à saúde da mãe. “Não é uma questão de saúde pública. O bem maior deve ser preservado, a vida. A legislação vigente não permite o aborto”.
RUI PIMENTA
Candidato do PCO à presidência da República, em sabatina da Rede Record (05/08/2010 – Link do Terra), disse ser a favor da união de pessoas do mesmo sexo e da realização do aborto. “Eu sou favorável a dar direito nas mulheres de acertarem ou errarem (…). O homem não opina”, resumiu.
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Diretório nacional fará reunião para julgar se Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC) devem deixar o partido por defenderem princípios contrários a duas resoluções aprovadas pelos militantes. O julgamento vai confrontar convicções religiosas com bandeiras históricas das mulheres petistas.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia OnlineO Partido dos Trabalhadores decide na próxima semana se expulsa, adverte, suspende ou mantém na legenda dois deputados que são abertamente contrários à legalização do aborto, uma das bandeiras assumidas pelo partido do presidente Lula durante encontro nacional de militantes. O relatório da Comissão de Ética sobre a situação dos petistas Henrique Afonso (AC) e Luiz Bassuma (BA) ainda não está pronto.
O documento deve ser concluído até a manhã do dia 17 de setembro, quando os 81 membros do Diretório Nacional do PT se reúnem em Brasília para votarem as recomendações da Comissão de Ética do partido. A reportagem procurou o presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), mas ele não retornou os recados deixados.
Segundo a Secretaria de Mulheres do PT, Bassuma e Henrique Afonso descumprem uma resolução partidária, aprovada em 2007, que defende a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público, evitando assim a gravidez não desejada e a morte de centenas de mulheres, na sua maioria pobres e negras, em decorrência do aborto clandestino e da falta de responsabilidade do Estado no atendimento adequado às mulheres que assim optarem”.
Outra resolução, do 10º Encontro Nacional de Mulheres do PT, realizado em 2008, defende que sejam expulsos os militantes “que não acatarem e não respeitarem as resoluções partidárias relativas aos direitos e à autonomia das mulheres”. O texto determina a retirada de projetos de lei que “prejudiquem o direito das mulheres de autonomia sobre seu corpo e sua sexualidade”.
Liberdade de expressão
Bassuma e Henrique Afonso dizem que suas convicções pessoais têm que ser aceitas porque isso significa garantir a liberdade de expressão e o direito à vida, previsto na Constituição. No ano passado, o Congresso em Foco procurou petistas a favor e contra o direito ao aborto em qualquer situação. Todos disseram que não há motivo para expulsão dos que agem por convicções pessoais ou “de foro íntimo”.
Na Constituinte de 1988, o PT decidiu não tomar posições partidárias de caráter íntimo. “Lembro até que o Plínio de Arruda Sampaio, hoje no Psol, era contra o aborto. Não cabe fechamento de questão”, afirma o senador Paulo Paim (PT-RS), defensor do direito ao aborto.
Historicamente, a esquerda teve relacionamento conflituoso com as religiões, embora em muitos momentos tenham caminhado juntas. Setores progressistas da igreja católica e de várias outras crenças tiveram papel decisivo, por exemplo, na luta contra a ditadura, na formação e no crescimento do PT.
Mas, para Karl Marx, a religião era o “ópio do povo”. Na prática, temas como aborto, relações homossexuais e uso de células-tronco opuseram crentes e esquerdistas.
Ameaçado de expulsão, o deputado Luiz Bassuma entende que os problemas entre a religião e a esquerda decorrem de visões de mundo antagônicas. “Predomina nos partidos de esquerda uma visão de mundo mais materialista. A minha é espiritualista”, diz o deputado, que é espírita kardecista.
O deputado Gilmar Machado (PT-MG) acredita que Marx confundiu religião e Deus. “Ele cometeu alguns equívocos porque não conheceu Jesus e a Bíblia”, disse o vice-líder do governo no Congresso, que é evangélico.
Explicações
O senador Flávio Arns (PR) – que deixou o PT porque a legenda decidiu não apoiar as investigações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) – já teve que prestar explicações aos eleitores sobre temas espinhosos que mostrariam incoerência entre suas convicções e o programa do partido.
Os eleitores queriam saber por que ele estava numa legenda que tinha decidido apoiar o aborto. “Me causou muito mal-estar. Eu tive de dizer que, quando ingressei no PT, isso não fazia parte do programa”, conta Arns, católico e sobrinho do bispo dom Paulo Evaristo Arns e da coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
Os deficientes físicos também reclamaram do senador quando ele votou contra o uso de células-tronco embrionárias nas pesquisas científicas. “Os eleitores acham que esse é o caminho para a cura. Mas eu expliquei que as células-tronco adultas apresentam resultados muito melhores que as embrionárias”, disse Arns.
O senador já recebeu um convite do Psol para engrossar a bancada do partido. Está analisando. O Psol é favorável ao direito ao aborto, apesar de sua presidente nacional, a vereadora Heloísa Helena, ser contra.
Fonte: Gnotícias
Congresso em Foco / Gospel+
Via: O Verbo