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Monday, April 2, 2012

Alguém deseja o episcopado?

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O que acontece com uma igreja, cuja cultura não exija de seus obreiros um bom preparo teológico, esmero no modo de se expressar, tempo dedicado a leitura e ao bom andamento da saúde da igreja? Do mesmo modo, o que acontece com uma faculdade teológica que é invadida por "candidatos" ao ministério cristão, por uma mudança repentina nesta determinada igreja, que agora coloca como prerrogativa para "promoção cristã" (é o modo como se tem compreendido a assunção de cargos eclesiástico ultimamente) um curso teológico, quer seja básico, médio ou superior?

Em ambas as perguntas, acredito que a resposta seria a falência; não que a igreja dependa de curso de teologia, nem que a faculdade não dependa de obreiros (mesmo que ambiciosos e caloteiros), mas que, ao que almeja o ministério, busque o preparo por zelo, e não por ambição, e ao que procura conhecimento procure saldar suas dívidas com a instituição de ensino, para que esta possa pagar as suas contas e os salários dos mestres que ensinam em suas salas de aula.

Essa é uma triste realidade de uma Igreja Pentecostal e de sua Faculdade Teológica! A presidência anunciou a exigência do curso, obreiros que sonhavam com outras funções ministeriais (talvez por dúvidas sobre o dom ou ministério que Cristo lhe concedeu) e crentes esfomeados por sentarem-se no púlpito, correm atrás  do curso básico de teologia, fazendo com que o bacharelado, que requer mais tempo e uma verdadeira dedicação, sofra o êxodo do fast food que é a fábrica de formar semi-teólogos, para uma semi-igreja com um semi-ministério;

Não estamos hostilizando o curso básico ou médio em teologia, mas criticando a atitude de como se tem procurado estes cursos; acredito que tais cursos forma criados para possibilitar um acesso a uma educação teológica àqueles que de algum modo são impossibilitados, seja essa impossibilidade por causa dos estudos não concluídos, ou por uma questão de adequação ao trabalho secular, ou até outros compromissos do dia-a-dia, porém o que se vê hoje é a correria para se cumprir o gabarito para uma possível contemplação de um pastor presidente, o que ocasiona o aparecimento de uma espécie de obreiro ambicioso, sem o mínimo de compromisso com a Igreja de Cristo, e sem a menor vocação Ministerial.

Pessoas que procuram a teologia para satisfazerem um capricho, ou para lograrem um espaço, são um protótipos de pastores neo-pentecostais, de megas igrejas de auditórios lotados e evangelho obtuso (Que é pouco penetrante; rude, bronco, estúpido, fechado); O campo teológico é uma maravilha para quem foi vocacionado para ele, caso contrário, é uma fabrica de lobos! Dedicação, sensibilidade, e acima de tudo, compromisso em entender como a teologia chegou até o nosso tempo do jeito que se encontra, só assim, teremos bons teólogos, bons ministros, bons obreiros.

Teólogos estão em extinção! charlatões e mercenários não! como podemos acreditar no progresso desse tipo de semi-teólogo com essa semi-dedicação? se há tempo para preparar-se, prepare-se! se não tem estômago para teologia, faça sua leitura devocional em casa e ore a Deus para que haja obreiros com dons e talentos, dados por Deus, para um melhor preparo teológico, e um conteúdo mais aprofundado no conhecimento bíblico para a Igreja do Senhor Jesus Cristo;


Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 
(1 Timóteo 3:1-3)

Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.
Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;
Guardando o mistério da fé numa consciência pura. 
(1 Timóteo 3:6-9)

...sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis 
(1 Timóteo 3:10)

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Tuesday, March 27, 2012

O que é a teologia da substituição / supersessionismo?

Teologia da Substituição
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A Teologia da Substituição é um enfoque sistemático enganoso da Bíblia, que não apenas tem desviado milhões de cristãos ao longo dos anos, mas tem também originado o mal nas mais terríveis proporções (HADERECH (הדרך)).


A teologia da substituição (também conhecida como supersessionismo) essencialmente ensina que a Igreja substituiu Israel no plano de Deus. Os aderentes à teologia de substituição acreditam que os judeus não sejam mais o povo escolhido de Deus e que Deus não tenha planos futuros específicos para a nação de Israel. Todas as opiniões diferentes do relacionamento entre a Igreja e Israel podem ser divididas em duas áreas: ou a Igreja é a continuação de Israel (Teologia da Substituição / Teologia do Pacto), ou a Igreja é completamente diferente e distinta de Israel (Dispensacionalismo / Pré-milenismo).

A teologia da substituição ensina que a Igreja é a substituição de Israel e que muitas promessas feitas a Israel na Bíblia são cumpridas na Igreja cristã, não em Israel. Sendo assim, as profecias nas Escrituras sobre bênção e restauração de Israel à Terra Prometida são "espiritualizadas" ou “alegorizadas” em promessas das bênçãos de Deus para a Igreja. Há grandes problemas com essa opinião, tais como a existência contínua do povo judeu durante os séculos e especialmente com a revivificação do estado moderno de Israel. Se Israel tem sido condenada por Deus, e não há nenhum futuro para a nação judaica, como podemos explicar a sobrevivência sobrenatural do povo judeu durante os últimos 2000 anos apesar de muitas tentativas de destruir essa nação? Como podemos explicar por que e como Israel reapareceu como uma nação no século 20 depois de não existir por 1900 anos?

A visão de que Israel e a Igreja são diferentes é ensinada claramente no Novo Testamento. Biblicamente falando, a Igreja é completamente diferente e distinta de Israel e as duas nunca devem ser confundidas ou mencionadas como se fossem a mesma coisa. As Escrituras nos ensinam que a Igreja é uma criação completamente nova que passou a existir no Dia de Pentecostes e continuará até ser levada ao céu no arrebatamento (Efésios 1:9-11; 1 Tessalonicenses 4:13-17). A Igreja não tem nenhum relacionamento com as maldições e bênçãos para Israel. As alianças, promessas e advertências são válidas apenas para Israel. Israel tem sido temporariamente colocada de lado no programa de Deus durante esses últimos 2000 anos de dispersão.

Depois do arrebatamento (1 Tessalonicenses 4:13-18), Deus vai restaurar Israel como o foco principal do Seu plano. O primeiro evento durante esse tempo vai ser a Grande Tribulação (Apocalipse 6-19). O mundo será julgado por rejeitar a Cristo, enquanto Israel é preparada através das provações da Grande Tribulação para a Segunda Vinda do Messias. Portanto, quando Cristo retornar à terra no final da Tribulação, Israel estará pronta para recebê-lo. O restante de Israel que sobreviver à Tribulação será salva e o Senhor estabelecerá o Seu reino na terra com Jerusalém como a sua capital. Com Cristo reinando como Rei, Israel será a nação principal, e representantes de todas as nações irão a Jerusalém honrar e louvar o Rei – Jesus Cristo. A Igreja retornará com Cristo e reinará com Ele por um período literal de 1000 anos (Apocalipse 20:1-5).

O Antigo e o Novo Testamento sustentam uma compreensão pré-milenar e dispensacionalista do plano de Deus para Israel. Mesmo assim, o suporte mais forte para o pré-milenismo é encontrado no ensino de Apocalipse 20:1-7, onde diz, seis vezes, que o reino de Cristo vai durar 1000 anos. Depois da Tribulação, o Senhor vai retornar e estabelecer o Seu reino com a nação de Israel, Cristo vai reinar sobre toda a terra e Israel vai ser o líder das nações. A Igreja reinará com Ele por 1000 anos. A Igreja não substituiu Israel no plano de Deus. Embora Deus esteja focalizando a Sua atenção essencialmente na Igreja nessa dispensação da graça, Deus não se esqueceu de Israel e um dia restaurará Israel ao Seu papel como a Sua nação escolhida (Romanos 11).

Fonte: Got Question

Thursday, January 26, 2012

Você sabe o que é Para-teologia

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Para-teologia, é como chamo todo assunto religioso que a Teologia não aborda, entretanto, não tem autoridade para negar, pois foge do seu campo de atuação. 

Podemos citar como exemplo o assunto da Batalha Espiritual. Muitos autores abordam o tema, e sem nenhum embasamento teológico afirmam, com base em conjecturas, sobre domínios, potestades, demônios territoriais, lutas espirituais dignas dos maiores produtores de cinema hollywoodiano, e outros temas tão formidáveis que arrebatam um publico cada vez maior e fiel. Quando afirmamos que tais afirmações não são teologicamente fundamentadas, não queremos assim afirmar que não sejam verdadeiras, mas, como possuo uma formação teológica, não podemos aceitar de primeira mão e bom grado, que tais afirmações ou crendices sejam de todas fidedigna de aceitação. 

Reconhecemos a limitação da teologia em relação a assuntos como esses, podemos abordar a maioria das práticas e regra de fé dos neo-pentecostais, e tecer críticas teológicas que poderiam expor ao descrédito tais posicionamentos, entretanto, seria o mesmo esforço da psicologia com a parapsicologia, em provar que a segunda nada mais é do que mito, ou ainda, considerar apenas a física em detrimento da metafísica, que por não se tratar de conhecimento empírico, mas racional, e estar mais relacionado com a filosofia do que com a própria física, mesmo que o seu fim seja nos fornecer a chave para o conhecimento real; 

O que podemos dizer da nossa PARA-TEOLOGIA, é que se trata de um campo do conhecimento espiritual, que ao contrário de ser hostilizado, deve ser cuidadosamente considerado, analisado e como a teologia, respeitado. Tratar temas Para-teológicos como mito, é o mesmo que afirmar a forma plana da Terra, simplesmente por não possuirmos mecanismos que nos ajudem a desvendar os verdadeiros limites do Globo; Em contrapartida, aceita-la de imediato, pode ser muito arriscado, pois estes assuntos podem se tratar de modismos temporários, ou quem sabe antigas práticas com novas roupagens, que nos remetam a circunstâncias de verdadeiro apuro espiritual desnecessário para a fé saudável de um servo de Deus. 

Questione, analise, estude, cave, procure, julgue, pondere. Palavras que tornam-se verdadeiras bússolas no defrontamento com tais assuntos, que podem ser considerados ou não, mais útil que inútil à nossa fé.

Thursday, February 24, 2011

Religiosidade mundana e espiritualidade bíblica

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Por Russell Sheed

Introdução

Segundo Karl Barth, a função da teologia evangélica é formular uma pergunta concernente à verdade, significando com isso que a tarefa do teólogo é inquirir se a igreja tem compreendido e comunicado corretamente o evangelho. O problema consiste em não reconhecer a influência da cultura sobre a nossa interpretação da Palavra inspirada.

Não é novidade que o mundo influencia a teologia, e muitas vezes não reconhecemos essa influência. A hermenêutica evangélica deveria ser o fundamento da sua teologia. A finalidade deste estudo, portanto, é pensar sobre a área em que o pensamento alheio afeta ou afetou a compreensão da teologia e a interpretação da Bíblia.

Usamos o termo “mundo” no sentido de Paulo, em Romanos 12.2. A palavra aion quer dizer tempo, espaço, cultura alienada de Deus. O deus desse aion é aquele que “cega o entendimento dos descrentes para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2Co 4.4). Efésios 2.2 declara que estávamos mortos em transgressões e pecados nos quais costumávamos viver, quando seguimos a presente ordem (aion) deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Nada interessaria mais ao demônio do que deturpar o sentido do texto de maneira que os que creem que a Bíblia é a Palavra de Deus a preguem de modo deficiente ou falso.

Tanto o significado do texto como a ênfase dada a certas passagens em detrimento de outras nos foram transmitidas pelas nossas tradições evangélicas. Estas, por sua vez, moldam nossas convicções com respeito ao que é certo e errado na teologia, bem como na prática. “Idealmente, a arte de interpretação, a hermenêutica, tenta reconstruir o contexto histórico-cultural dos materiais estudados, antes de proceder a sua aplicação” (Donaldo R. Curry, “A Collection of Essays on Community”, Missiology, 111:3 (Julho 1975) 369).

Somos pressionados pelos dois horizontes para não somente entender o significado original, mas para entender até onde nossa compreensão do texto não sofre influências do mundo contemporâneo.

Este estudo tem somente a pretensão de levantar algumas questões, e não de oferecer soluções definitivas ou dogmáticas. A hermenêutica continua em fluxo.

I. O aumento do individualismo e a busca pela realização
A. Individualismo — 1 Co 6.19 — Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário de Espírito Santo que habita em vocês e que vocês não são de si mesmos.

1. O mundo crê que você tem capacidade e direito de adorar a Deus sozinho, de acordo com o que você pensa e decide. A igreja é uma ajuda para os que precisam, mas quem tem sua própria Bíblia e pode seguir os seus ensinamentos morais e espirituais não tem muita necessidade de ser inserido em um “corpo”. Quando foi a última vez que ouvimos uma mensagem em que se falasse que Jesus morreu pela igreja? — Ef. 5. 26. Que ele vai casar com a noiva (igreja), e não com você, um indivíduo?

2. Se o Espírito Santo habita em mim, posso confiar em minhas intuições para saber a vontade de Deus e não ser submisso à igreja. Veja os 28 mandamentos recíprocos. Mais perigoso ainda seria entender que uma intuição seja uma mensagem do Senhor. Assim, posso dizer, “Deus me falou”, sem respaldo bíblico.

3. Na prática, percebe-se que os crentes não têm a mesma consciência da necessidade de assistir aos cultos. Num bairro onde a porcentagem de crentes era de 20% (de acordo com a IBGE), uma pesquisa mostrou que apenas 7% da população estava reunida na igreja num determinado domingo. Calcula-se que pela TV e rádio é possível ter o contato com o evangelho e dispensar a necessidade de assistir aos cultos pessoalmente ou de se comprometer com uma igreja local. Não posso realmente ser cristão independente?

B. Em Rm 6.6, Paulo escreveu aos romanos: uma vez batizado em Cristo Jesus, isto é, em sua morte […] para que o corpo do pecado seja destruído, e não sejamos mais escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado. Deve haver claros sinais da morte do “corpo do pecado”. Santificação como um processo deve ocorrer em todos aqueles que, de fato, morreram com Cristo e com ele foram ressuscitados.

1. Se esquecemos que nossa morte em Adão leva inevitavelmente à morte em delitos e pecados (Ef 2.2), então o “corpo do pecado não deve ser individual, mas corporativo também”. Nós participamos na vitória corporativa em Cristo. Pode-se corretamente dizer que “os santos” significa a Igreja, mas certamente não se pode dizer, “eu sou um santo” ou chamar Paulo ou Pedro de “São Paulo, ou São Pedro”, sem cair no erro da Igreja Católica.

2. A busca pela santidade é uma constante na vida cristã autêntica. “Esforcem-se para... serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor”. Esse é o lado prático, individual, daqueles que, pela fé, foram incluídos no Corpo de Cristo.
George Barna (citado por R.C. Sproul em Gordon Olson) diz que uma pesquisa mostra que 77% dos evangélicos dizem que a humanidade é basicamente boa por natureza. 87% dizem que, na salvação, Deus ajuda os que ajudam a si mesmos. A interpretação bíblica tende a seguir a opinião do mundo que acha que a criança nasce inocente. Certamente iria para o céu, mesmo sem ser batizado ou sem ter aprendido as verdades do evangelho. O evangelista Piper (pai do famoso John Piper) falou que não era dificil ganhar alguém para Cristo. O que era dificil era convencê-lo de que estava perdido.

II. O Mundo aprecia títulos de honra — a Bíblia tem receio de identificar a importância do homem pelo seu rótulo. Até aqueles que desempenharam o papel de pastores não foram chamados de pastor tal e tal, e nem de presbítero fulano de tal, mas apenas “ïrmão”. Títulos honrosos promovem o marketing. Atribuir um título aumenta o prestígio que os “leigos” devem dar ao pastor ou líder eclesiástico.

A. Identificar o pregador ou líder da igreja como profeta — fala-se da “Escola de Profetas”. Quem tem uma chamada para servir a Cristo, pregando o evangelho, tem ministério profético.

1. A Igreja Primitiva entendeu que os líderes da igreja eram “presbiteros” ou “anciãos”. Timóteo era reconhecido como “o irmão”.

a. Em Rm 12.6,7 os dons de profetizar e ensinar são distintos. Se alguém tem direito de se autodenominar “profeta”, ele teria de pronunciar a vontade de Deus de forma específica e individual. Cf. 1 Co 14.24,25 “… por todos será convencido de que é pecador e por todos será julgado, e os segredos do seu coração serão expostos. Assim, ele se prostrará, rosto em terra, e adorará a Deus exclamando, “Deus realmente está entre vocês”.

2. O mesmo ocorre com o título “Apóstolo”. Um desejo de autopromoção ou a busca por mais autoridade pode levar um pastor a se autodenominar apóstolo, enquanto a Bíblia usa esse termo, na maioria dos casos, para falar de alguém autorizado por Cristo para falar em seu nome e com sua autoridade. Ele pode escrever Escrituras como os apóstolos do NT? A segunda geração de líderes da Igreja tinha apóstolos?

3. Não encontramos o título “pastor” para identificar sua posição de líder ou bispo (supervisor). O trabalho de pastorado encontra-se em João 21.15-17 e em At 20.28; 1 Pe 5.1-4.

III. Religiosidade é uma mistura do Mundo com “Espiritualidade”.
1. Paulo iniciou sua mensagem aos atenienses observando que “em todos os aspectos vocês são muito religiosos" (At 17.22, NVI). Para ele, isso significava que cuidavam de manter os seus ídolos contentes, observando as cerimônias costumeiras, seguindo as fórmulas e atos tradicionais com respeito e acuracidade. Religião requer adoração padrão, receitas seguidas à risca. Não deve nos surpreender que Jesus condenou os fariseus que foram meticulosos em dar o dízimo de hortelã, do endro e do cominho, mas negligenciaram os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt 23.23).
A religiosidade é o inimigo do Deus da Bíblia. Trata a forma como se fosse mais importante que a substância, a roupa mais preciosa que a vida. Na religiosidade, consideram-se práticas externas equivalentes a atitudes do coração. Se Deus não olhasse para o coração, bem podia se agradar como os ídolos atenienses e com as cerimônias que os sacerdotes pagãos tão solenemente repetiam. 2. Religiosidade evangélica Os evangélicos brasileiros não devem imaginar que são imunes diante das incursões da religiosidade em sua espiritualidade. Temos a mania de criticar católicos pela sua religiosidade oca e vazia sem perceber que somos também sujeitos a tradições e práticas que não têm substância espiritual.

a. Orações compostas para aliviar a coceira nos ouvidos dos presentes e não alcançar o trono de Deus. Orações religiosas não são necessariamente rezadas ou lidas, mas certamente carecem da paixão de um coração que vive na presença divina. Orações que não anseiam por Deus (Sl 63.1) estão destituídas de qualquer expectativa por respostas.
b. Mensagens proferidas para preencher o espaço “normal” do culto, mas sem o objetivo claro e definido de edificar os ouvintes. “Tudo seja feito para a edificação da igreja”, ordenou o Apóstolo aos coríntios (1Co 14.26b).
c. Recados supostamente vindos de Deus, porém, claramente concebidos e gerados na imaginação do pregador. Há muito tempo se esqueceu da exortação de Paulo, “Pregue a palavra”, isto é, de Deus e não qualquer “palavra” que surge na cabeça do palestrante.

Glen Johnson – Faculdade Teológica Batista De Brasília, 1988.

Entrevista com 20 pessoas com o propósito de aprender quais seriam os maiores problemas da Igreja Brasileira.
1. A liderança afirma a Bíblia, mas não a explica e não a vive.
2. A liderança não casa a Bíblia com a vida do povo.
3. A liderança está mais preocupada com os negócios da igreja do que com a transformação espiritual do povo.
4. O cristianismo está se reduzindo mais a um credo do que a uma afirmação cognitiva do que seria uma vida obediente a Deus em gratidão por sua graça para conosco..
Saberia o povo qual é o alvo da pregação do seu pastor?

d. Músicas que têm maior capacidade para movimentar o corpo do que o coração. Se estamos cantando para Deus e não como os cantores de um “show” popular, devemos dar prioridade a palavras e músicas que comunicam adoração, amor a Jesus e compromisso com o Senhor. O objetivo da música no culto é adorar em Espírito e em verdade. Muita música cristã apresentada nos cultos fica distante desse ideal.

Jesus disse dos seus contemporâneos: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens” (Mc 7.6,7).

e. Dízimos e ofertas para manter o orçamento criado pelo líder ou pelos líderes da igreja. Em lugar de contribuições rotineiras, a Bíblia recomenda: “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem da com alegria” (2Co 9.7). Como é possível adorar a Deus por meio de sacrifícios financeiros se a motivação não é o amor. O prazer de dar é consequência do amor que motiva a contribuição.

f. Usa os termos “irmão” e “irmã” sem qualquer envolvimento com os membros da família de Deus. A religiosidade não se importa em adotar a linguagem da igreja, sem afeto ou sem compromisso familiar. A fragilidade dos relacionamentos nas igrejas torna-se patente nas divisões e politicagens que rompem os tênues laços de amor. “Não vamos para a igreja enquanto fulano e beltrano estão aí”.

Haveria uma solução? Espiritualidade segundo a Palavra. A tendência natural de práticas e cerimônias evangélicas é de se transformarem apenas em atos religiosos. Há algo que se possa fazer para evitar esse mal?

Algumas sugestões poderão ajudar:
1. Comece o culto com oração intensa, que convide todos a perceberem que Deus está no lugar em que estão reunidos, que ele é uma pessoa, e não um ídolo ou uma criação humana. Conheci uma igreja em que o pastor se prostrou no chão, na frente de todos, e orou por 15 minutos antes de iniciar o culto clamando a Deus por misericórdia e sua presença santa naquele auditório.

Comp. Efésios 3.14-21
2. Escolha a dedo o líder da adoração e os jovens que cantarão na frente, não pela sua capacidade musical, mas pelo seu amor e compromisso com Deus. Na falta de jovens assim, que isso seja motivo de oração constante para que Deus levante verdadeiros adoradores.
3. Adote a prática de Spurgeon que convidava centenas de intercessores a implorar a Deus pela mensagem no porão do templo enquanto ele pregava. Igrejas menores poderão ter três, quatro ou mais pessoas a sustentar a pregação da Palavra com suas petições.

Comp. 1 Tess. 5.17
4. Sempre que houver uma reunião mais informal de bate-papo, deve-se propor um questione em que se avalie se a igreja tem escorregado para o abismo da religiosidade ou tem se afastado da espiritualidade verdadeira. Tomar consciência de que há perigo. Um dos meios mais eficazes de se evitar a catástrofe seria o autoexame.
Comp. 2 Cor. 13.5

A possibilidade de alcançar uma espiritualidade genuína pela pregação ocorrerá se os alvos forem bem definidos:

IV. Exposição bíblica é a maneira mais eficaz de pregar para produzir espiritualidade
1. Exposição da Bíblia como a verdadeira e viva Palavra de Deus, mais cortante do que uma espada de dois gumes. Exposição requer exegese do texto, requer conhecimento do pano de fundo do texto, exige saber o propósito original do texto dentro do seu contexto literário, tudo isso seguido pela aplicação convincente.

2. Pregar sem aplicar, deixa o ouvinte sem alimento, é apenas informação.

A possibilidade de alcançar uma espiritualidade genuína pela pregação ocorrerá se os alvos forem bem definidos:
J. Piper: o alvo da pregação é a glória de Deus. O fundamento da pregação é a cruz de Cristo e o poder da pregação é o Espírito Santo.
Chs. Simeon de Cambridge, há 200 anos: toda mensagem deve humilhar o pecador e exaltar Cristo.

James Stewart, Os objetivos da pregação:
1. Avivar a consciência pela santidade de Deus.
2. Alimentar a mente com a verdade de Deus.
3. Purificar a imaginação com a beleza de Deus.
4. Abrir o coração para o amor de Deus.
5. Dedicar a vontade ao propósito de Deus.


V. Pregue João 13.1-17
Jesus inicia suas instruções finais (v. 1) — “Sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
Devemos estar alertas de que esse texto trata de amor — cf. v. 34 — “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros .Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos utros. Com isso todos saberão que vocês são os meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”.

O Jantar – v. 2 – a última Ceia antes sua morte na cruz
1. v. 3 — Jesus sabia que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder e que viera de Deus e estava voltando para Deus.

a. Assim, levantou-se da mesa, tirou a capa, tomou uma toalha, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura.
b. Pedro protesta — Vais lavar os meus pés?
c. Jesus explica — espera — não entendes agora, mas depois.
d. Pedro — nunca lavarás os meus pés!
e. Jesus — se eu não os lavar, você não terá parte comigo
f. Pedro “Então, Senhor, não apenas os meus pés, mas também as minhas mãos e a minha cabeça!”
g. Jesus “Quem já se banhou precisa apenas lavar os pés, todo o seu corpo está limpo. Mas nem todos”. — Sabia quem ia traí-lo — Judas

Todos menos Judas estão limpos — cf. 15.2.

2. Aplicação — Pois se eu, seu Mestre e Senhor, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros.
a. Como se lava os pés dos meus irmãos na igreja?
b. Reconhecendo que nós somos pecadores com pés sujos — sujeira que aparece pelo fato de que ainda andamos no mundo que se manifesta no nosso andar diário.
c. Na ocasião da Ceia — examine-se, julgue a si mesmo, confesse e peça perdão ao Senhor e da Igreja.

1) Nenhum escravo é maior do que seu Senhor — se Jesus perdoa Pedro que negou 3 vezes, como nós negaríamos oferecer perdão aos Pedros que mostram sinais de verdadeira contrição — Sl 51?

2) Nenhum apóstolo é maior do que aquele que o enviou Se um apóstolo tem o direito de perdoar pecados — Jo 20.23, por que o colégio apostólico excluiria Pedro, se o próprio Senhor o perdoou?
d. Pai Nosso
1. Pão nosso (cotidiano – epiousion “para hoje, para amanhã necessário para existência) de amanhã, dá nos hoje.
2. Perdoa nossos pecados como nós perdoamos nossos devedores.

Conclusão
1. Gl 6.1-1. Se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Lave seus pés.

2. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado.

3. Humildade — o maior empecilho que barra a oferta de perdão é o orgulho. Lavar os pés do meu irmão, ou da minha esposa, ou do meu marido, é humilhante. Vingar-se mostra que você é homem, que tem fibra, mas aí o escravo se torna maior do que seu senhor. Mt. 18.18 “Digo-lhes a verdade, tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra terá sido desligado no céu.”

4. Espiritualidade tem tudo a ver com Deus, com seu amor e demonstração na vida e nas palavras de Jesus. Disse A.W. Tozer, “porque neste mundo somos como ele” (1 Jo 4.17), seus amigos, nossos amigos; seus inimigos, nossos inimigos; seus perdoados, nossos perdoados, etc.
 

Sunday, December 19, 2010

Final de Curso - FATEADAL - Agradecimetos

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A Jesus Cristo, Senhor e amigo sempre presente, sem o qual nada teria feito.
A minha Esposa e Filha, Sharlene e Anna Júlia, que sempre me incentivaram e ajudaram a ver o quanto necessitava do conhecimento de Deus e do seu Livro.
Aos meus pais, pelo coração desprendido em auxílio para com o custo dos meus estudos;Aos meus sogros, pelo apoio e incentivo no labutar deste curso, e por permitirem minha disponibilidade, quando nos momentos mais difíceis se dispunham em cuidar de minha filha e no auxílio com minha esposa.
Aos Líderes do Ministério da Igreja do Senhor Jesus Cristo, em especial aos meus amigos Ev. Jailton Almeida – Meu olheiro! – que primeiro acreditou nos projetos de Deus na minha vida, e ao meu querido Amigo Dic. Lucas, instrumento de Deus para me indicar o caminho desta Escola de Profetas.
Aos amigos, Irmãos em Cristo, que foram meu maior incentivo, me fazendo notar o quanto precisava de aperfeiçoamento para melhor servi-los. Em especial: Maurício, Pâmela, Bartolomeu, Francisco e Gabriela, que me ajudaram a enfrentar os momentos amargos da vida com um tom especial de carinho e descontração.
Ao Prof.° Pedro Portela, que me acompanhou, transmitindo-me tranqüilidade, e permitindo que todo conhecimento e Dom que o Senhor lhe dera, fosse compartilhado comigo e os demais colegas de classe, nos aperfeiçoando para o Reino de Deus.
Por fim, a nossa querida Diretora, Luzângela Alencar, mulher de Deus, uma mãe em Cristo, que nos mostrou o quanto vale a pena crer e sofrer por aquilo que Deus confia-nos na caminhada.
Fonte: Fateadal

Monday, December 6, 2010

A Televisão e a falta da abordagem certa do assunto

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Dissertando sobre certo programa de TV, recebi um comentário na Postagem que tratava do assunto (Ver no Link), que achei importante destacá-la como mais um artigo do Protesto Cristão; O Tema do Programa era sobre Pecado, pecadores, não pecadores, etc., onde fomos desfavorecidos com comentários desprovidos de base teológica (já que o assunto era teológico!), porém, graças a Deus, fomos beneficiados com o comentário abaixo, o qual destacamos para o crescimento espiritual dos nossos leitores:

 
Por: Aléquison Gomes ( Pastor de gente) quarta-feira, 27 de outubro de 2010 15h36min00s BRT 
 
Pastor, acho que o que deveria ser considerado em situações como a que o senhor se refere; não são nem as questões levantadas acerca de significado das palavras, oque me parece inútil em um programa não cristão! O que esses pastores nunca explicam em um programa como esse e deveriam; é o fato de que TODOS PECARAM e destituidos estão da glória de Deus! O que nos leva para o CÉU, não é o fato de NÃO pecarmos; mas sim o fato de que EM CRISTO estamos reconciliados com Deus. Essa é a boa noticia, o favor imerecido, o chamado para viver sem dúvidas e nem medo, apenas andando em fé . Não precisa de neurose quanto a questão de CÉU e INFERNO. se estou em Cristo, vivo em paz com a certeza de que o CÉU é minha morada garantida! Essas atrizes saem dos filmes e geralmente quando chegam a igreja começam a se sentir, "melhores" ou "mais aceitas" do que aquelas que ainda o fazem. E as vezes param de pecar por via dos filmes; mas pecam pela: arrogância,egoismo,pela indiferença quanto ao próximo, pela falsa piedade, pela vã glória, pela justiça própria e muito mais! Pecado não é só SEXO. Pelo amor de Deus, as pessoas precisam acordar para o fato de que SOMOS SERES CAIDOS...A Cruz nos liga ao Eterno e seus dons são irrevogaveis. Apartir dessa informação, a vida toma novo rumo e passamos a viver para facilitar a caminhada do nosso próximo, com amor e não pedras nas mãos! Estar em um púlpito de igreja cantando, pregando ou falando letras combinadas que formam as palavras mágicas "deus", adoração, extravagâncias e coisas assim; não NOS faz melhores do que NINGUÉM! Se alguém quiser se gloriar, glorie- se em conhecer a Deus. Se quiser ajudar pessoas a sairem do mundo de erros, que são os pecados, que ajudem na caminhada da existência. Não com melancias na cabeça EM PROGRAMAS QUE RIDICULARIZAM A FÉ CRISTÃ e nem com dedos acusadores disfarçados de amor, porque não é assim que JESUS fazia. E não tem porque de: eu, ou qualquer outro pastor fazer diferente Dele. Nosso papel é levar pessoas ao contato com a graça. Não com a intimidação e o medo do inferno. ( desculpe qualquer grosseria, mas também assistir o referido programa e tambem comentei com minha esposa sobre o despreparo teológico de muitos pastores que vão lá!) Obrigado!

Ver POstagem Original: Super Pop - Que Falta faz uma boa Teologia!

Wednesday, September 29, 2010

Qual e como deve ser a pregação dos Pregadores?


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Sob a ótica de um novo aspecto, Drº M. Loyd Jhones aborda o preparo do pregador.
Considerando que o pregador é aquele homem que se prepara para o exercício de seu chamamento, em plena consciência daquilo que lhe foi proposto, e por isso este elemento é considerado como um homem que se prepara diuturnamente, a fim de dominar bem sua vocação, colocando os demais compromissos em segundo plano e considerando que todas as coisas têm contribuído para o seu preparo da própria mensagem.
Sendo um homem de um único objetivo, a saber: seu chamado a pregar, deve manter portanto uma disciplina geral na sua vida, pois diferentemente dos demais homens ocupados, este possui o controle do seu tempo nas suas mãos, e isto passa a ser u perigo haja vista tentações lhe rodear mediante oportunidades. Sabe-se que administração de tempo não é algo fácil, e o risco de escorrer de suas mãos é patente. É uma luta pertinente na vida do pregador, critérios têm que ser tomado pelo homem que sente o chamado da pregação a sua vida, entretanto, cabem-se certos cuidados no assumir desses critérios.
Ameaças rodeiam aqueles que sinceramente tentam conduzir-se diante de uma vida de compromisso. A primeira que abordamos a pouco, a questão do tempo, gerenciá-lo exige muita habilidade e abnegação; outro fator tão importante quanto o primeiro tem abordado é a questão do autoconhecimento. Muitos homens sinceros se complicam quando o assunto é lidar com os próprios limites, assumindo de modo impensado ‘programas’ que lhe prometem maior desempenho de absorção da mensagem bíblica; de modo habilidoso, o autor aborda a questão da padronização do individuo em um sistema único de compromisso com as escrituras, como se todos fossemos um só tipo de consciência ou pessoa, sem diferenciação ou peculiaridades, por isso Drº Loyd Jhones afirma que não podemos nos submeter a regras universais de comportamento, já que somos diferentes em nossa constituição moral, psíquica e física, afirmando assim que nossa segunda (no caso do livro, a primeira!) principal tarefa como possuidores do chamado da pregação, é o de nos conhecermos, constituir nosso próprio sistema de estudo e dedicação ao sistema bíblico e respeitando nossos limites, para aproveitarmos ao máximo nossas habilidades.
Continuando o capitulo sobre o preparo do pregador, o Escritor toca no calcanhar de Aquiles de quase todos os pregadores; dizemos ‘quase’ devido acreditarmos haver homens que levem o seu chamado até as últimas exigências, se assim não fora, a Igreja do Senhor estaria fadada a extinção, isso porque, sem uma genuína pregação não haveria alimento espiritual, e o que houvesse seria pobre em nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da igreja do Senhor, a qual a Bíblia afirma ser formosa, sem rugas ou máculas... Logo entendemos haver joelhos dobrados, que prezem o compromisso de ser um verdadeiro profeta de Deus neste mundo de trevas, servindo como verdadeiro farol para nortear o caminho dos que buscam o verdadeiro conhecimento de Cristo. Este item que nos leva ao retrospecto dessas afirmações é o critério da oração. O Autor Afirma que se trata de algo vital para a vida do pregador, isso se baseando na vida e obras de homens considerados bons (melhores) pregadores do nosso século e dos séculos anteriores; Afirma que ao nos confrontarmos com a literatura desses indivíduos, constataremos que a oração fora fator fundamental e decisivo para a característica de suas mensagens e dedicação a obra, sendo algo progressivo e totalmente constante.
Com reverência visível, o Drº Loyd Jhones, fala sobre o conceito de oração em nossas literaturas, afirmando primeiramente com algo de abordagem difícil, depois retorna ao mesmo aspecto da abordagem passada, afirmando de igual modo que as características das regras sobre oração não devem ser universais, mas antes devem assumir um posto de disciplina pessoal, sem ser estigmatizado como falta de espiritualidade dificuldades encontradas quanto a horários ou constância de indivíduo para indivíduo (o mesmo afirma suas dificuldades em manter uma conduta de orações matinais, não se importando que isso venha parecer falta de espiritualidade ou não). É justamente neste aspecto que o autoconhecimento vem surtir efeito, em particularidades que com certeza irão lhe ajudar a lidar com barreiras pessoais. Disciplina é a palavra chave neste capitulo produzindo assim maior desempenho no buscar a palavra do Senhor. Uma iniciação no aspecto de desenvolvimento da esfera da adoração é importantíssima para que desempenhemos um tipo de aquecimento, sem começar grosseiramente a oração, este momento deve apresentar uma característica íntima, afinal trata-se de uma conversa com o autor da Bíblia, aquele que irá fornecer para sua Igreja (corpo) a mensagem que exorta, corrige e conteste através de sua dedicação e empenho, primeiramente com amor à vocação que lhe foi confiada por Ele.  Trata-se de uma prática sem imediatismo, tende a ser uma atitude que abranja o dia do envolvido com o ministério, que deverá orar sem cessar, voltando-se para Deus em atitudes de oração. Tudo deve conduzi-lo a falar com Deus, como resultado disso, haverá maior compreensão do Texto Sagrado, de raciocínio, de organização do sermão, de escrever ou de fazer qualquer outra coisa. Este deve ser o aspecto do Pregador: Um homem de oração, motivo que traz ao autor da Obra “Pregação e Pregadores” sentimentos de humilhação quando confrontados com biografia de homens que se destacam no âmbito da Pregação.
Passando não tardiamente a outro ponto, já que percebemos que se o Escritor em lide apesar de afirmar não pretender escrever falar algo sobre oração, porém se assim o fizesse, possuiria tanto êxito quanto com sua obra em apreço, aborda agora a conduta de leitura da Bíblia por parte daqueles que são marcados à responsabilidade com a pregação da Palavra do Senhor; Com um incisivo chamado À leitura sistemática do texto sagrado, mostra como é perigoso adotar um critério de leitura irresponsável da Bíblia, lendo apenas passagens que lhe interessam, desprezando deste modo partes que são de essencial importância para uma compreensão coerente do que está no texto sagrado. É inconcebível não só ao autor, mas num aspecto geral, que aquele que se sinta vocacionado ao ministério da pregação, leia pelo menos uma  vez no ano, TODO o Texto Sagrado sistematicamente, usando para isso métodos amplamente já divulgados, ou criando seu próprio meio de leitura sistemática da Palavra de Deus. Ler toda a Bíblia é o MÍNIMO de leitura exigida para um Pregado da Palavra de Deus.
Vale também ressaltar a importância de dedicar-se ao estudo aprofundado de porções especificas das escrituras (livros, trechos, parábolas, etc.), COM AUXÍLIOS (dicionários, comentários, léxicos, etc.), e o conhecimento das línguas originais. O pregador não é uma mera figura caçadora de sermões, pelo contrário, é um sedento pela Palavra de Deus e totalmente dependente de suas verdades, desejoso por conhecer o autor de todo universo. É óbvio que este princípio aplica-se a todos os cristãos, porém nosso foco é o pregador, que assumindo esta postura de verdadeiro dependente e necessitado das palavras divina, coloca-se no verdadeiro lugar onde irá desfrutar da incrível descoberta de trechos que falem diretamente consigo, destacando-se e impactando-o aparecendo assim um sermão. É interessante a abordagem que o escritor faz acerca do surgimento de um sermão; como que aconselhando um filho, ele ensina ao leitor da Bíblia a saber escutar o texto. É interessante notar, que só terão oportunidade de escutar o versículo, aqueles que de modo responsável e compromissados, mantiverem uma conduta de leitura diária e sistemática da Palavra de Deus, podando sua vida numa disciplina de gerenciamento responsável do seu tempo (em pró as Sagradas Escrituras), conhecimento de seus limites (Conhecimento este que o ajudará a medicar-se com uma leitura certa, considerando seu estado de espírito, Atitudes e condições, orientando-o a uma leitura adequada diante dos seus limites, afirmando de certo modo um ditado de um celebre pensador), mediante uma vida de oração, conforme já foi abordado pouco acima. O momento que será denominado como o diálogo entre o Pregador e a Palavra de Deus acontece quando este ao detiver-se-se à leitura Bíblica, sentir-se atraído por determinado versículo. É nesse exato momento que deve haver a atenção de um verdadeiro servo ao seu Senhor, se concentrando na mensagem, parando imediatamente a continuação daquela leitura, e insistindo no que lhe chamou a atenção, a fim de surja naturalmente um esboço (esqueleto) do sermão. Registrando tudo o que está acontecendo, propiciará mais tarde que você possua um sermão genuíno da Palavra de Deus. Após essa bela orientação ao seu leitor, Loyd Jhones confessa que há muito não consegue deter-se à leitura da Bíblia sem ter ao seu alcance uma caderneta de Notas, para não perder nenhum lampejo de iluminação advindo das escrituras. Mensagens como essas não costumam voltar, é que fica implícito nos escritos do autor: “O princípio é o mesmo que opera nos exames escolares” – é o que afirma Drº Martyn, afirmando a importância de registrar as mensagens que venham surgir mediante a dedicação com a leitura da palavra de Deus, assim como se torna imprescindível tomar nota em sala de aula daquilo que seja ensinado por seu professor, ou então poderemos correr o risco de simplesmente deixar escorrer pelas mãos o que nos fora falado. Estabelece então uma regra: Ao notar algum versículo que o impressione, anote-o.
Quando um pregador não anda em conformidade com esta premissa, ele estará fadado a estar desprovido de sermões, e poderá passar por situações de extremo desespero, quando tiver que enfrentar a realidade irrevogável de um púlpito, e não possuir aquilo que todos esperam ouvir através de você, uma legítima mensagem da parte de Deus. O Comissionado a pregar a palavra do Senhor, terá que tratar este assunto com primordial importância, como fundamental tarefa de sua vida. De modo incisivo, refere-se à leitura de devocionais como algo desaconselhável, pois à ótica do Pregador autor do livro, os devocionais são intimidades, que não devem ser copiadas, antes cada indivíduo deve desenvolver seu próprio esboço, a fim de assim habilitarem-se ao seu próprio devocional com Deus. É certo conforme o escritor, que as oscilações diárias sobrevirão à vida daqueles que possuem o chamado à pregar, oscilações essas que passam desapercebidos de quem não carrega consigo a amor ardente da pregação, porém, no mundo espiritual, existe o observar Divino sobre estes porta-vozes de Deus, compreendendo-os, amando-os e por eles zelando, sabendo primeiro que haverá a necessidade destes dirigirem suas vidas com imensa responsabilidade e conduta de respeito consigo mesmo, algo muito difícil quando lidamos com pensamentos onde tempo é dinheiro, que pouco se importa com a questão pessoal do bem estar e saúde, que dependerá primeiramente do respeito de seu organismo e estrutura. O exemplo de Paulo, mostra que é possível o ministro da Palavra passar por dificuldades, porém mesmo diante das dificuldades, o servo do Senhor não deve exprimir aos seus observadores suas dificuldades, mas falar como aquele que era exemplo de Cristo: Em todas essas coisas somos mais que vencedores! Aprendendo a lidar com as circunstâncias adversas que podem normalmente surgir na vida, será muito melhor para o pregador e todos que o escutam.  



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Dissertação sobre o Livro Pregação e Pregadores, do  Drº Martyn Loyd Jhones, Ed. Fiel.
Por João Batista Gregório Júnior

Wednesday, May 19, 2010

Parecer do MEC sobre o Curso de Teologia


No Link abaixo temos a esperança de muitos que cursaram o curso de Bacharel em Teologia, em adquirir um diploma reconhecido como Curso de 3º grau (Superior):


E um exemplo de Universidade que está colocando isto em prática:



Espero que seja Proveitoso!

Wednesday, March 3, 2010

Merece confiaça a Bíblia sagrada?

Durante muitos séculos a Bíblia tem sofrido vários ataques de toda sorte. Entre o século XVII à XX, foi atacada por várias correntes ideológicas e políticas. No geral as afirmações era de que o Livro Sagrado, tratava-se de uma obra nzão confiável, cheio de lendas e mitos, produzido por um povo envoltos de supertições e religiosidade.

Devemos nos lembrar que estes séculos foram marcados por uma ênfase exacerbada na razão, que era o crivo de todas as coisas, produzindo assim os mais diversos movimentos: Racionalismo, Iluminismo e Humanismo. Também produziu movimentos sociais: Socialismo, Comunismo e o dito movimento Evolucionista. É preciso entender que todos estes movimentos têm o homem como sendo o centro e medida de todas as coisas, isto é, o homem é o centro do universo, a causa primária. Sendo assim, a Bíblia e o Deus dela não tem nenhum espaço nestes movimentos. São totalmente excluídos da vida humana. Em 1948, aconteceu um fato que ainda é celebrado no mundo ainda hoje, foi o achado arqueológico mais importante dos tempos modernos: Os Rolos do Mar Morto, encontrados na região de Qumran. Os rolos estavam a 32km do sudoeste de Jerusalém numa região de muitas cavernas. Qual a importância deste achado? Bem, nesta descoberta foi encontrado todos o Antigo Testamento com excessão do livro de Ester. Este achado data do primeiro século de nossa era, logo, é muito antigo; Antes a Bíblia mais antiga que havia era conhecida como Código Alepo, do século X d.C. A Grande dúvida dos eruditos era se o Código Alepo era confiável, pois, ainda não havia uma fonte mais antiga. Esta Descoberta provou aos eruditos que os escribas (redatores) quando escreveram no primeiro século foram fiéis ao seu trabalho, isto é, o que foi escrito no século I está em harmonia e propósito com o que foi escrito no décimo século da nossa era. A Bíblia mais uma vez tinha razão! Todos os Ataques desferidos por seus oponentes durante aqueles séculos caíram por terra, essa descoberta no Mar Morto obriga-os a recuar no que diz respeito a "confiabilidade do texto". Hoje a moderna arqueologia Bíblica tem lotado os museus de todo o mundo, asseverando que a Bíblia TEM razão!

A Bíblia continuará sofrendo represálias por parte daqueles que rejeitam as verdades escrituradas. Todavia, este amado livro tem suportado: afrontas, calúnias, aberrações, ateísmo, maus tratos, ignorância acadêmica, ódio, falsa exegese, etc. Por outro lado há aqueles que: a amam, lêem, seguem, vivem, crêem, confiam, esperam, etc. Terminamos este artigo evocando a sabedoria sapiencial do poeta bíblico: "Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e luz para os meus caminhos" (Sl 119:105).

Leiam a Bíblia, ela é Divina e de Confiança!

Texto do Professor de Teologia Dic. Pedro Pereira


Monday, October 5, 2009

Corno Gospel

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Por Renato Vargens



Um pastor amigo me contou que estava em uma igreja assistindo a um conferencista, quando este ao final do culto mandou a seguinte pérola: "Nesta noite o Senhor quer ungir sua vida e chifre." O pregador tentando fundamentar teologicamente o seu apelo, abriu a Bíblia no Salmo 92.10 que diz: "Tu exaltaste o meu poder, como o do boi selvagem; fui ungido com óleo fresco". Segundo o meu amigo, algumas pessoas vestiram a carapuça e se dirigiram ao altar para terem o chifre ungido.

Caro leitor, confesso que ao ouvir esta singela história fui tomado por um sentimento de profunda inquietação e desespero. Aonde já se viu ungir o chifre? Sinceramente acho que alguns pastores surtaram! Infelizmente, Sou obrigado a confessar que fico impressionado com alguns devaneios por parte do povo evangélico, até porque, no quesito criatividade alguns dos nossos irmãos têm conseguido se superar.

Pois é cara pálida, o lema "Eclésia reformata, semper reformanda", deveria estar sempre ressoando em nossos ouvidos e corações, desafiando-nos à responsabilidade de continuamente caminharmos segundo a Palavra, sem nos deixarmos levar por ventos de doutrinas e movimentos que tentam transformar a Igreja de Cristo, num circo eclesiástico, nas mãos de líderes inescrupulosos, que manipulam o povo ao seu bel prazer, tudo isso em nome de Deus!

Uma nova reforma já!

Renato Vargens

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Recebido Por- E-mail
Contribuição da Irmã Núbia.

Francisco Parente
Cel.: (12) 9777-2862
Caixa Postal 160
Pindamonhangaba, SP - Brasil - CEP 12400-970
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Sunday, August 2, 2009

O NOME DE DEUS

"Ontem, fui procurado por um irmão amigo de uma das congregações da COMADALPE, Convenção de Ministros das Assembléias de Deus em Abreu e Lima/PE. Ele me repassou um vídeo e pediu que o visse, dando em seguida uma explicação do seu conteúdo. Como o vídeo é de uma entrevista do programa Conversa da Madrugada, na TV Jornal, afiliada recifense do SBT, e muitas pessoas devem tê-lo assisitido, preferi fazer os comentários aqui.

O assunto da entrevista é o nome de Deus, que segundo o entrevistado foi corrompido. Diversas traduções se encarregaram de desfigurar o nome de Deus, segundo ele. Adonai, por exemplo, seria oriundo do sincretismo. Perguntado se tinha visto o filme A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, respondeu negativamente. O filme, porém, estaria errado, porque Jesus não falava aramaico, mas hebraico. E uma série de outras desonestidades."

Leia no Blog do Ev. Daladier
Fonte: Blog do Pr. Altair Germano

Monday, April 13, 2009

Idade de Jesus ao morrer

Professor levanta dúvida sobre idade de Jesus ao morrer

O debate histórico sobre o dia no qual Jesus Cristo foi crucificado no monte Gólgota continua cheio de incógnitas e contradições surgidas dentre os documentos históricos, dos evangelhos, da astronomia e da tradição.

Faltando uma prova esclarecedora, para chegar a uma conclusão é preciso decifrar um complexo quebra-cabeças de pistas: “Pegar o bisturi da crítica” frente ao conteúdo dos evangelhos e desvendar com um grande “temor reverencial” e “dor de cabeça teológico” o que há de histórico e de propagandístico nele.

Quem explica isso é o professor de Filologia Grega da Universidade Complutense de Madri e especialista em Linguística e Literatura do Cristianismo Primitivo, Antonio Piñero, autor do livro “La verdadera Historia de la Pasión”.

Com esta pesquisa, foram derrubados alguns ícones: o primeiro deles, o da idade de Jesus no momento em que morreu.

“Historicamente, não se pode dizer que Jesus morreu com 33 anos”, explica à Agência Efe em entrevista Ramón Teja Casuso, professor de História Antiga da Universidade da Cantábria e professor “honoris causa” da Universidade de Bolonha.

“Cada povo parte de seu feito mais importante para medir o tempo.

E Dionísio, o Exíguo, o monge e matemático que estabeleceu no século VI qual era o ano em que Jesus nasceu - o Anno Domini - estava errado”, assegura Teja.

Investigações históricas posteriores demonstraram que Herodes, o Grande, que era rei da Judéia durante o nascimento de Jesus e responsável pela perseguição e massacre das crianças com menos de dois anos, teria morrido, na realidade, no ano 4 a.C., e, por isso, Cristo teria nascido no ano 5 ou 6 a.C., paradoxalmente.

Essa vertente, que não teria por que contradizer o fato de Jesus ter morrido aos 33 anos, entra em choque com a história que diz que Pôncio Pilatos, o prefeito de Judéia, “lavou as mãos” antes de decidir se executaria Cristo ou Barrabás.

Pôncio Pilatos “ocupou este cargo entre 29 e 37 d.C.”, afirmou Teja, o que significa que Jesus morreu com entre 34 e 42 anos.

De onde vem, então, a ideia de que Cristo morreu aos 33? Os evangelhos nunca afirmam tal coisa, mas Lucas, no capítulo 3, conta que “quando Jesus começou o seu ministério, tinha cerca de 30 anos”.

Já o livro de João descreve até três Páscoas nas quais Jesus vai a Jerusalém (curiosamente, Marcos, Mateus e Lucas só falam de uma), o que fundamenta a crença popular cristã de que seriam 33 os anos de vida do Messias.

Para se aproximar mais de uma data exata, Antonio Piñero considera que é preciso fazer uma investigação astronômica.

“Ele morreu em uma sexta-feira com lua cheia em Páscoa, por isso sabe-se que 15 de Nissan - o primeiro dos 12 meses do calendário judaico -, que é quando se comemora a Páscoa judaica, reunia essas condições” entre os anos citados.

“O resultado é que há duas opções: 7 de abril do ano 30, segundo o qual Cristo teria morrido com 36 anos, e 3 de abril de 33, no qual Cristo teria 39″, assegura.

Piñero considera mais provável a data de 7 de abril do ano 30 como data de sua morte, e encontra a explicação em Paulo de Tarso, também conhecido como São Paulo, e uma das fontes mais fidedignas da doutrina católica através das Epístolas Paulinas.

“A descoberta de uma inscrição demonstra que o prefeito regional de Gálio que julgou Paulo em Corinto, capital de Acaia, esteve ali nessa cidade entre junho de 51 e junho de 52″, segundo o especialista.

Isto faz com que, “se o ano de 33 for considerado como o da morte de Cristo, o cálculo seja muito ajustado”, explica o professor, levando em conta que Paulo passou, após a morte de Jesus, três anos meditando e, depois, 15 dias em Jerusalém e 14 anos pregando.

Jesus teria morrido, então, em 7 de abril do ano 30? Piñero ainda expõe uma ressalva.

“É minha opinião, mas acho que é mais provável que Jesus tenha sido crucificado na quinta-feira, pela simples razão de quem se foi crucificado às 15h de sexta-feira, teria morrido caída a tarde.

Isso, para os judeus é o novo dia, ou seja, sábado (Shabat), dia de descanso”, argumenta Piñero.

“A crucificação em dia de descanso teria sido uma profanação monumental. É mais possível que não tenha sido crucificado na sexta-feira, mas na quinta-feira. Ou seja, não em 7, mas em 6 de abril do ano 30 d.C.”, conclui.

Fonte: EFE / Gospel+

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