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Em Hebreu 3: 7~19, seu autor cita salmos 95: 1~7, tratando do momento em que o povo de Israel negligênciava a comunhão com Deus. Neste mesmo salmo, em seu versículo 10, o salmista usa de uma expressão interessante declarada pelo Senhor a respeito do povo.
Deus afirma que passou quarenta anos desgostado com a Geração do deserto. Em síntese, temos em Números 14: 22~23 a afirmação Divina deste desgosto, onde se lê que "dez vezes foi posto à prova" pelo povo (Mar Vermelho - Ex 14: 11~12; em Mara - Ex 15: 23~24; Deserto e Sim - Ex 16:2; em relação ao Maná - Ex 16: 20~27; Refidim - Ex 17: 1~3; em Horebe - Ex. 32: 7; em Teberá - Nm 11: 1; Murmuração do Populacho - Nm 11:14 e em Cades Barnéia - Nm 14). No versículo nove do mesmo Salmo, Deus afirma que foi posto à prova, o que foi citado no versículo anterior (vv.8), onde cita Meribá e Massa, local onde o Povo punha em dúvida a presença do Senhor no meio da Nação (Sl 95: 2~7). Incredulidade suscita a ira de Deus e traz seu juizo (Sl 95:11), é o que constatamos nos evangelhos, epístolas, salmos, e diante da análise dos livros do pentateuco.
Devida as consequencias da incredulidade, não devemos endurecer o coração. Trata-se de uma advertência do próprio Espírito de Deus, Lembrando a provação do Deserto (Hb 3: 7~8; Sl 95:7~11); A provação, ou tentação do deserto, diz respeito ao coração fechado ao sobrenatural Divino; Testemunhar o Milagre, e com ele constatar a presença de Deus e mesmo assim, não mudar de atitudes, é provocar a indignação Divina, e nos priva de conhecer o melhor de Senhor - O Porvir (vv.11); Tal posicionamento de incredulidade (vv.9) é Pecado (erro), Deus sonda a mente dos que testemunham do seu poder, e ainda permanecem no vício anterior, desprezando o fato da Existência Divina, é uma prova da ignorância acerca dos caminhos do Senhor, nos privando de participar, caso venhamos agir fé, de sua recompensa vindoura (Hb 3:10); O autor da Epístola aos Hebreus, adverte sobre o permanecer neste posicionamento; chamando esta insistencia de conduta de um "coração perverso de incedulidade", pois o erro provém do coração (vv.10), o que subtamente nos afasta do Deus Vivo (vv. 12).
Ao Cristão cabe a mútua advertência para que o engano do pecado não nos endureça diante do Senhor (vv.13); só somos participamos de Cristo, se confiarmos (ato de fé) até o fim (vv.14). Deus se indigna com os que persistem na incredulidade (vv.15~17), opõe-se aos desobedientes (vv.18) e não beneficia os incrédulos (vv19). Temos que nos exortar (vv.13) e nos esforçar (Hb 4: 11), para que do Eterno gozemos de seu Descanso.
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