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Monday, November 16, 2009

Sudão: Selvagens assassinatos e Crucifixões (?)!!!

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/sudao/imagens/mapa-do-sudao-6.gif


Parece MENTIRA ou um grande engano, não? Eu também gostaria que fosse… Mas, infelizmente, não é.

Irmãos, cada vez mais estou convencido de que, enquanto tenho tempo e liberdade para Evangelizar, preciso fazer muito mais do que tenho feito até aqui… Me gastar muito mais do que me tenho gasto até aqui… Me lançar muito mais do que tenho me lançado até aqui… Enfim, preciso deixar o Espírito Santo me dominar e me converter mais e mais a cada dia, afim de poder dizer que "Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim". (Gl 2,20)

Boa reflexão a todos!
Que o Senhor te abençoe e te guarde!

Protesto cristão no Sudão ante selvagens assassinatos e crucifixões

Nossas Irmãs do Sudão

Nossas Irmãs do Sudão

Bispo Hiiboro do Sudão pede ajuda internacional.

YAMBIO, segunda-feira, 21 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- Cerca de vinte mil cristãos caminharam descalços cerca de três quilômetros no sul do Sudão, em um protesto silencioso pela incapacidade ou falta de vontade do Governo para proteger a região dos conflitos tribais que produziram derramamento de sangue.

A oração-protesto de três dias foi convocada por Dom Edward Hiiboro Kussala, bispo de Tombura-Yambio, que informou de que o evento reuniu mais do dobro do número esperado.

O bispo falou da manifestação à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), uma organização internacional de caridade dedicada aos cristãos perseguidos e oprimidos. Sudão é a prioridade da organização na África.

Os cristãos marcharam em protesto por uma série de atentados mortais e atrozes em agosto.

Um grupo do Exército de Resistência do Senhor irrompeu na igreja de Nossa Senhora da Paz e profanou o edifício antes de sequestrar 17 pessoas, a maioria deles adolescentes e jovens.

Pouco depois, um dos sequestrados foi encontrado morto, atado a uma árvore e mutilado.

Dos 17 desaparecidos, três voltaram ao dia seguinte; não se sabe o paradeiro do resto.

Uma semana depois deste atentado, seis pessoas foram objeto de uma cilada em um bosque e cravadas com pedaços de madeira à terra. Quem descobriu os corpos vários dias mais tarde os comparou a uma grotesca cena de crucifixão.

Enquanto isso, chegaram informações de que outras doze pessoas foram sequestradas em outra aldeia próxima.

O bispo Hiiboro explica por que está pedindo ajuda internacional: "O Governo não se preocupa com o problema. Continuavam prometendo que tinham o assunto sob controle mas agora vemos a realidade".

"O que aconteceu em agosto constituiu um enorme choque para nós. Foi difícil assumir o fato de que estávamos expostos a semelhante risco", acrescentou.

"Depois disso, as pessoas continuavam vindo a mim com muito sofrimento nos olhos, rogando-me que fizesse algo sobre sua situação, conseguisse que seus filhos e netos desaparecidos retornassem", afirmou.

O bispo explicou que os três dias de oração e peregrinação se centraram em "enfrentar a situação do que aconteceu [no estado de] Equatoria ocidental e renovar nossa vida espiritual. Desejamos fazer um protesto silencioso para dizer ao Governo que as coisas não estão indo bem".


Fonte: Têmpera



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Friday, November 13, 2009

Igreja: Comunidade terapêutica


Luiz Henrique Solano Rossi
 
Por um modelo voltado para a integralidade e o crescimento do ser humano

INTRODUÇÃO

Um dos grandes desafios que temos pela frente é viver bem nesta sociedade denominada pelos estudiosos de pós-moderna. Algumas de suas características peculiares como competitividade, consumismo, utilitarismo, agressividade, perda de valores absolutos, relativização da verdade, etc., têm gerado indivíduos enfermos do ponto de vista da alma e dos relacionamentos.

Somos uma sociedade enferma. Que desaprendeu a amar, que estabeleceu a desconfiança como condição "sine qua non" na relação pessoal, que não sabe mais desenvolver relacionamentos saudáveis e profundos, que vive deprimida e angustiada, que perdeu a dimensão da comunidade e solidariedade, dando lugar a um estilo de vida egoísta, que não sabe mais construir pontes de comunicação que levem ao encontro do outro para a celebração da vida em verdade e em amor.

A igreja na sociedade pós-moderna também está enferma. Na ânsia de crescer numérica e financeiramente começou a priorizar os grandes projetos e as realizações de mega eventos, deixando de lado a importância dos relacionamentos. Tornou-se uma igreja realizadora, mas pouco relacional.

Como conseqüência, suas reuniões tornaram-se superficiais, sendo mais uma oportunidade para consumo de artigos religiosos e menos oportunidade para relacionamentos que possam curar as feridas e gerar vida em abundância.

As manifestações solidárias do Corpo de Cristo que expressavam preocupação pelo outro deram lugar à busca egoísta pelas bênçãos especiais e imediatas, as quais normalmente são entendidas como bem estar emocional e prosperidade material.

De um modo geral as igrejas perderam a visão de sua vocação como comunidade terapêutica. Deixaram de desenvolver programas que priorizem e facilitem relacionamentos, que ajudam no desenvolvimento da potencialidade de seus membros, que busquem a integralidade de cada um.

É justamente sob esta preocupação que fomos motivados a escrever este trabalho. Depois de onze anos no pastorado é mais forte ainda a convicção de que as igrejas relevantes deste século serão aquelas que tiverem como filosofia de ministério o objetivo de se desenvolverem como comunidade terapêutica, como parte de sua missão integral. Igrejas relacionais farão a diferença nesta geração.

O propósito deste trabalho é oferecer uma reflexão sobre a vocação terapêutica da igreja, a partir da necessidade de saúde integral de todo ser humano.

Procuraremos mostrar que as conseqüências da desintegração/separação impostas ao ser humano a partir da queda pode ser restaurada à medida que a igreja desenvolve programas que enriqueçam os relacionamentos e promovam cura.

Veremos que o ministério de Jesus foi um ministério de sanidade, à medida que promovia cura e salvação ao mesmo tempo, restaurando indivíduos em sua integralidade.

Finalmente, e esta talvez seja a parte mais importante deste trabalho, iremos refletir sobre o papel do pastor na transformação de uma igreja local em comunidade terapêutica. Veremos a relevância do ministério pastoral equipando a igreja para a sua missão de gerar cura para a nossa sociedade pós-moderna.

Esperamos que este trabalho de caráter essencialmente prático possa encorajar e ajudar outros a desenvolverem uma filosofia de ministério que priorize a igreja como comunidade do relacionamento.

 

2 – QUEM SOMOS NÓS – UM PERFIL DA NOSSA SOCIEDADE

A nossa sociedade pós-moderna apresenta muitos desafios para o ser humano neste novo século.

As características de uma sociedade utilitarista e acumuladora de bens têm levado indivíduos e famílias inteiras a fazer novas opções de valores, prioridades e estilo de vida. Não só isso, mas também a uma série de conseqüências que atingem diretamente a vida humana.

Gostaríamos de tentar traçar um perfil da sociedade em que vivemos e, conseqüentemente, daqueles que fazer parte da comunidade cristã, denominada igreja.

Solidão: As pessoas vivem sós no contexto urbano atual. Muitas têm imensa dificuldade em compartilhar suas vidas, temores e angústias. Apesar de necessitarem e até desejarem relacionamentos profundos, não conseguem romper com as barreiras e ir ao encontro do outro.

Permanecem assim como uma ilha, mesmo em meio a um sem número de pessoas. Buscam resolver sozinhas seus próprios conflitos e tentam satisfazer a si próprios..

O problema é que sozinho o indivíduo se torna mais vulnerável, fragilizado e na busca por satisfação pessoal ele encontrará mais angústia.

Numa era tecnológica como a que estamos vivendo, de rápida e fácil comunicação com o mundo, as pessoas ainda vivem o drama de se sentirem solitárias.

Competição: Nossa sociedade assumidamente capitalista e consumista tem gerado um conceito utilitarista das pessoas, fazendo-as crer que só terão valor se possuírem bens e estiverem participando da produção de outros bens.

O valor passa a ser no que se tem e não no que se é como pessoa.

Em função disso, as pessoas se tornam altamente competitivas, desconfiadas em seus relacionamentos, vendo o outro como franco adversário.

Logicamente, tal postura levou o ser humano a um isolamento planejado e destruidor, gerando um estilo egoísta de viver somado à atitudes nada humanas do ponto de vista da bondade e da generosidade para com o outro.

Descartabilidade: Numa sociedade consumista as pessoas se tornam descartáveis à medida que não conseguem produzir bens como antes. Tornam-se inaptas para o grande mercado.

A idéia da descartabilidade gera um sentimento de desvalor e inutilidade existencial, o qual desemboca em angústias, depressões e outras enfermidades da alma.

Nesse ponto, a maior necessidade do indivíduo é sentir-se capacitado e qualificado para viver com propósitos, desenvolvendo relacionamentos significativos.

Padrões errados de comportamento: Não é raro encontrarmos no aconselhamento pastoral pessoas honestas que lutam contra padrões inadequados de comportamento que adquiriram na infância por modelos ruins, os quais desembocam em alguns desvios, como práticas sexuais distorcidas, no hábito de mentir, dificuldade de desenvolver relacionamentos profundos e saudáveis, dificuldade em amar e ser amado, vícios, reações extremamente negativas, temperamento de difícil convivência, caráter falho, etc.

São as enfermidades que muitos tentam esconder ou racionalizar como se fosse algo normal.

Traumas interiores: Pessoas que não foram amadas quando pequenas, sentimentos de rejeição, crítica excessiva por parte dos pais, disciplina violenta, abuso sexual, lares desajustados, são algumas das situações que fazem as pessoas se sentirem presas a um passado triste e opressor, que as paralisa, bloqueando todo seu potencial de crescimento.

Tais pessoas gastam grande parte do seu tempo e energia tentando administrar seus traumas interiores, ficando assim sem energia para buscar o crescimento pessoal.

Medos/Temores/ Ansiedade: Vivemos no século da ansiedade e de todos os tipos de medo.

Nunca se consumiu tantos tranqüilizantes como antes, mesmo entre a população mais jovem.

É grande o número de pessoas que precisam lidar diariamente com seus medos e inseguranças, desde os mais simples e insignificantes até aqueles mais assustadores. O medo da morte, do desemprego, da doença, da perda da família, de ficar sem dinheiro, de ser assaltado, de ser rejeitado, são alguns exemplos de medos que tomam conta da nossa sociedade hoje.

Desintegração familiar: Já é sabido que a família não desempenha mais um papel central em nossa sociedade e nem é vista com a mesma importância de antes.

Isso não diminui, no entanto, o caráter integrador da família na vida de qualquer pessoa, sendo a instituição que ensina limites, forma o caráter, gera o senso de pertencer, dá identidade e equilíbrio emocional ao indivíduo. Mas o que se vê, porém, são pessoas vivendo sob o mesmo teto, sem compartilhar suas vidas e seus sentimentos mais profundos.

Poderíamos destacar ainda outras características da nossa sociedade pós-moderna e suas conseqüências para os nossos dias. No entanto, nosso objetivo é mostrar que as características acima apresentadas são nada mais que expressões do pecado na vida humana, os quais por sua vez levam a uma desintegração do ser.

Para aprofundarmos esta questão tentaremos no próximo ponto definir alguns conceitos importantes do ponto de vista bíblico e teológico, a fim de enriquecer nossa reflexão.

 

3 – SAÚDE INTEGRAL: UMA ANÁLISE BÍBLICO-TEOLÓGICA

Ao tratarmos desse assunto, contamos com as anotações de Larry Crabb (1998, p.42) o qual faz uma análise teológica muito interessante. A partir da noção de pecado como resultado da separação, sugere o autor que existe na experiência humana a realidade de quatro separações: separação de Deus (problemas espirituais) , separação dos outros seres humanos (problemas sociais e de relacionamentos interpessoais) , separação da natureza (problemas ecológicos e físicos) e separação de si mesmo (problemas psicológicos) .

Podemos dizer que os cristãos que vivem em comunidade tiveram resolvido o problema da primeira separação – a de Deus – no entanto ainda existem algumas a serem superadas.

A chave hermenêutica para entendermos este processo de enfermização do ser humano é justamente o cenário da queda. Entender esta questão, segundo Uriel Heckert, "é muito importante para entender-se a situação atual da humanidade e de cada um de nós. Está aí a raiz de toda ambivalência e inautenticidade que experimentamos" . (1985, p..12).

A partir da queda de Adão e Eva um processo de desintegração tomou conta do ser humano. Até então ele vivia em perfeita harmonia com seu Criador, com o outro ser humano e consigo mesmo. Podemos dizer que ele gozava de saúde plena, já que havia esta integração completa entre criatura-Criador, criatura-criatura, criatura-natureza.

O Dr. Zandrino nos diz que tal integração era perfeita e perceptível na ausência dos dois principais sintomas de enfermidade: a dor – sintoma de enfermidade física e o medo – sintoma de enfermidade psíquica (1986, p. 31).

O pecado trouxe conseqüências desastrosas concretas para o ser humano. "A desobediência do primeiro homem trouxe como conseqüência morte espiritual ou separação de Deus, o que também inclui morte física, que por sua vez também está relacionada com enfermidade, dor e perda da vida" (op.cit., p.38).

A enfermidade tem uma relação direta de causa e efeito com o pecado, o qual agiu como fator de desestabilização do ser humano.

A opção do ser humano em buscar sua autonomia e tornar-se o centro do universo fez dele um ser rebelado, enquanto negava sua condição de dependência de Deus negava também a razão de sua própria existência. Abre-se então o caminho para o pecado e o ser humano passa a viver um estilo de vida errando continuamente o alvo para o qual foi criado: a plenitude da comunhão com Deus. Como conseqüência ele se vê agora separado do seu Criador, separado do outro, e em crise consigo mesmo.

Separado de Deus, do outro e de si mesmo, o ser humano se viu enfermado do ponto de vista de sua existência, do sentido e propósito de vida. Desse modo, estar vivo é experimentar diariamente a dor e o peso da enfermidade.

O plano redentor de Deus, por sua vez, objetiva trazer de volta o ser humano ao seu estado original de integridade. Tal plano de redenção que encontramos em toda a Palavra de Deus inclui, ora salvação, ora cura para as enfermidades físicas.

A saúde integral, portanto, tem a ver com a plenitude da vida humana, no nível individual e coletivo, nas ralações harmoniosas e amorosas com Deus, com outros e com a natureza.

Se alguém perguntasse a resposta de Deus ao pecado, a resposta seria: salvação e saúde. Se perguntasse a respeito da resposta de Deus à enfermidade, a resposta seria: salvação e saúde também!

O conceito de saúde da Organização Mundial de Saúde é: "um estado de completo bem estar físico, mental e social".

No entanto, Uriel Heckert, citando Kingma, sugere um conceito cristão: "Saúde é um estado dinâmico de bem estar do indivíduo e da sociedade; um bem estar físico, mental, espiritual, econômico, político e social; em harmonia com os outros, com o meio ambiente e com Deus". (1985, pp.12-16).

Tal conceito amplia a idéia de saúde como algo que transcende a experiência humana individual e alcança uma dimensão coletiva, ecológica e espiritual.

É interessante quando analisamos alguns termos bíblicos relacionados, em sua raiz, à mesma idéia.

"Shalom" : expressa, além de 'paz', também 'saúde' num sentido bem amplo, 'renovação espiritual', 'reabilitação social'.

Também a palavra "Soteria" – "salvação" no grego, pode indicar 'totalidade da pessoa', ou simplesmente 'saúde'; ou seja, na soteriologia de Deus não está contemplada apenas a dimensão espiritual, senão também a totalidade do ser humano.

Como exemplo bíblico podemos citar a expressão "a tua fé te salvou", pronunciada por Jesus no evangelho de Lucas. A mesma aparece quatro vezes em Lucas: em 8:48 = mulher curada de hemorragia; em 17:19= a cura dos dez leprosos; em 18:42 = a cura da cegueira de Bartimeu; mas em 7:50 = perdão dos pecados da mulher.

Na verdade esta separação entre saúde e salvação que encontramos em nossa teologia é algo que faz parte apenas da nossa mentalidade ocidental, a qual adotou o dualismo grego da matéria e do espírito em sua filosofia e cosmovisão.

Para o médico e teólogo Anthony Allen o prejuízo desta opção é imenso, pois com isso "de uma só tacada tanto 'saúde' como 'salvação' deixaram de ter seu verdadeiro significado! Este dualismo prejudicou o cuidado integral da pessoa pelos serviços médicos. Também minou a missão declarada da espiritualidade em geral, e da igreja em particular, de proclamar e facilitar a verdadeira 'salvação' de pessoas." (1998, p.27).

Na prática, para a visão dualista ocidental os conceitos de pecado e salvação foram "espiritualizados e moralizados. A salvação foi relegada a um cenário forense ou judicial(... )salvação do pecado envolve nada mais do que arrependimento, perdão, punição vicária, transformação moral e a busca da perfeição moral (santidade)" (op..cit, p.29). Allen termina dizendo que "a salvação das escrituras é transformadora. Na bíblia, ser salvo significa ser transformado( ...)cura é transformação total; então, salvação e cura são uma e a mesma coisa" (op.cit., p.30).

Da mesma forma, Jaques Ellul, citado por Ricardo Zandrino diz: "a cura é juntamente corporal e espiritual. Cura e salvação são conceitos associados com freqüência" (1986, p.38)

Saúde e salvação, portanto, são termos superpostos e paralelos na teologia bíblica da redenção.. A teologia da salvação está certamente ligada à teologia da saúde!

 

4 – A IGREJA – DE SEUS DRAMAS À COMUNIDADE TERAPÊUTICA

Lembro-me de ter lido certa vez a respeito da igreja como sendo uma grande embarcação em alto mar, que vai resgatando muitos náufragos à medida que vai cortando o oceano. Pessoas que estavam morrendo afogadas têm assim a possibilidade de serem resgatadas da morte trágica.

Sendo assim, aquele se torna o navio dos ex-náufragos, habitado por pessoas que têm viva na memória a lembrança do seu salvamento, enquanto o navio continua sua missão de resgatar vidas.

No entanto, poderíamos dizer que esta é apenas parte do trabalho de resgate. Há um outro aspecto quanto aos resgatados que envolve seus ferimentos, lembranças infelizes, hematomas, fraturas, incapacidade para viver aquela nova situação, sofrimentos que precisam de cura....

Esta ilustração nos faz entender que a igreja é um lugar de pessoas salvas do pecado, mas que ainda carregam as conseqüências nefastas das expressões do pecado em suas vidas.

São distorções da personalidade por causa de uma má formação infantil, hábitos prejudiciais, patologias, sintomas psicológicos, padrões de comportamento inadequados, e uma série de fatores que levam os indivíduos a reconhecerem que, embora resgatados por Deus, ainda precisam de cura. Usando uma expressão teológica: "foram salvos, mas continuam sendo salvos a cada dia".

Após traçar o perfil para entender nossa sociedade e conhecer as características daqueles que se chegam para nossa comunidade, precisamos pensar em como a igreja os recebe, ou então, no tipo de ambiente que eles encontram. Via de regra, as igrejas não estão preparadas para receber as pessoas (os ex-náufragos) como comunidade de cura e geradora de saúde integral.

Se por um lado as pessoas chegam procurando um ambiente de amor, aceitação e cura para seus dramas, por outro lado encontramos muitas comunidades legalistas, rigorosas e de relacionamentos superficiais, o que de fato não ajuda em nada no estabelecimento de um ambiente propício para se abrirem à cura de Deus.

No entanto, entre muitas vocações, uma das que a igreja possui é a de ser comunidade terapêutica.

No seu livro, "Curar também é tarefa da igreja", o argentino Ricardo Zandrino deixa bem claro este chamado à comunidade terapêutica que o próprio Deus fez à igreja.

A grande chave para entender tal vocação é a imagem bíblica da igreja como Corpo de Cristo, cujos membros são habitados pelo Espírito Santo e dotados de dons espirituais a fim de equipar e preparar os crentes para o serviço e edificar o próprio Corpo.

Segundo Collins, "um dos propósitos principais do Corpo de Cristo é ajudar as pessoas (COLLINS: 1990, p.138).

Existem ainda outras imagens bíblicas da igreja que podem potencializar sua missão de ser um centro de cura, libertação, crescimento e potencialização, para o cumprimento de sua missão no mundo:

A igreja como Povo de Deus (2Co 6:16) – uma comunidade de cuidado mútuo unida por um pacto com Deus.

A igreja como comunidade do Espírito Santo (At 10:44-47) – uma comunidade redentora e curativa, através da qual o Espírito vivo pode atuar num mundo grandemente necessitado (CLINEBELL, 1987, p.61).

A igreja se caracteriza portanto como uma comunidade ajudadora, que otimiza o potencial de crescimento de seus membros, proporcionando às pessoas libertação de muitas questões que as impedem de crescer.

Ao oferecer um ambiente de comunhão, amor, serviço e crescimento, a igreja estará dando passos no sentido de cumprir sua vocação terapêutica.

Nossas necessidades mais profundas deveriam ser supridas na igreja, a partir de relacionamentos saudáveis entre seus membros.

Encontramos na Palavra de Deus cerca de 27 mandamentos recíprocos (daqueles que incluem a expressão "uns aos outros" no final). Todos eles têm a ver com o relacionamento, alguns para gerar, outros para proteger, outros para restaurar os relacionamentos. Quando vividos no contexto da igreja local, tais mandamentos produzirão libertação e cura para muitos.

A igreja local é responsável pela saúde integral de seus membros, e não apenas por sua vida espiritual como muitos pensam. É equivocada aquela idéia de que se alguém tem problemas físicos precisa ir ao médico, se problemas psicológicos tem que ir ao psicólogo, se problemas espirituais, precisa ir à igreja. Como já vimos anteriormente, o salvação de Deus alcança o ser humano na sua totalidade e não apenas espiritualmente.

A atividade da igreja não pode ser reduzida a um mero exercício cognitivo de aprendizagem intelectual, que a impede de desenvolver um programa de alcance integral do ser humano.

Para a igreja, entender a sua vocação terapêutica é ter a consciência de ser canal da graça curadora de Deus, a qual liberta o indivíduo para uma vida de crescimento e realizações.

A igreja de Cristo é, portanto, lugar das muitas manifestações terapêuticas e libertadoras de Deus em relação ao ser humano.

São muitos os testemunhos que ouvimos de pessoas que foram curadas do ponto de vista da alma, das emoções, na igreja e pela igreja; pessoas que receberam cura ao serem amadas, aceitas, tocadas, valorizadas.

Há que se dizer que a igreja, com todas as suas falhas, tem se tornado a única opção de relacionamentos terapêuticos dentro de uma sociedade secularizada e insensível para com as necessidades do outro. Nossa sociedade sofre de uma grande dificuldade em estabelecer relacionamentos saudáveis e profundos.

Poderíamos dizer que mesmo a família, para muitos, já não oferece um ambiente de ajuda e alívio, de modo que as esperanças de muitos vão se canalizando para aquelas igrejas que possuem uma proposta terapêutica de vida em comunidade, que de alguma forma responda às necessidades mais básicas do ser humano.

Não seria exagero afirmar, a partir de algumas observações pessoais, que algumas pessoas só recebem um abraço, ou um beijo, na sua comunidade local e em nenhum outro local, sendo que ali tais pessoas se sentem valorizadas e por isso ali permanecem.

Os estudos a respeito da relação membro-igreja nos tem mostrado que os membros permanecem numa determinada igreja local mais pelos relacionamentos e menos pela confissão doutrinária, ainda que esta última tenha a sua importância na vida de qualquer cristão. Em função disso, as igrejas que conseguirem desenvolver um ambiente que gere relacionamentos profundos e saudáveis estarão à frente para se tornarem relevantes nesse mundo pós-moderno.

Desenvolver a integralidade humana é o objetivo da igreja. Em razão disso, Clinebell defendeu que "a missão da igreja(...)é ser um centro de vida em abundância, um lugar em que se liberta, sustenta e potencializa vida em toda a sua plenitude, em indivíduos, em relações íntimas e na sociedade e suas instituições". (op. cit., p.27).

A igreja, na sua função terapêutica, precisa desenvolver várias qualidades básicas. Ricardo Zandrino sugere algumas para nossa reflexão (ZANDRINO, 1986, p.67)

1ª) Aceitação – a aceitação é necessidade básica no desenvolvimento da personalidade de qualquer ser humano. É a base do indivíduo.

A argumentação bíblica para esta atitude é o fato de que fomos aceitos por Deus em Sua família, através de Cristo. Se na família tal aceitação é importante, na igreja ela possibilita vida e alegria.

2ª) Confissão – trata-se de uma prática pouco desenvolvida na igreja. "A confissão a Deus encarnada no ouvido atento e perdoador do irmão é um recurso poderoso para promover saúde nos membros da igreja". (op. cit., p.68).

O próprio Davi descreveu as conseqüências físicas e emocionais de se carregar pecados sem jamais confessá-los (Salmo 32). A verdadeira confissão gera crescimento e saúde no Corpo de Cristo.

3ª) Perdão – a prática do perdão traz saúde ao indivíduo culpado, senso de libertação e renovação da própria vida. Livra-nos da culpa que paralisa e impede o crescimento para o qual fomos criados.

Uma igreja que pratica o perdão ensina a seus membros sobre a graça de Deus de uma forma mais eficaz. Proporciona ao outro um novo recomeço e a possibilidade de tentar mais uma vez. A igreja é o lugar dos recomeços!

4ª) Oração intercessória – orar/interceder por alguém traz saúde a quem quer que seja. Demonstra interesse e valorização, faz-nos aproximar do outro, movidos pela sensibilidade da dor e do sofrimento que alcança pessoas a quem amamos e que estão à nossa volta.

5ª) Contato físico – há uma necessidade de toque físico em cada um de nós. Toque que gera aceitação, manifesta carinho e cuidado. É o toque curador do abraço, do aperto de mão, do braço sobre o ombro do irmão.

Há um mistério no contato físico que pode consolar, encorajar, tirar a dor e até mesmo curar.

6ª) Louvor – O ato de louvor expressa atitude contrária à enfermidade. No louvor não há medo, nem recriminação, nem tristeza.

"O louvor provém de um coração alegre e de um povo agradecido". (op. cit.., p.76).

A ordem bíblica é bem clara: "Cantai ao Senhor um cântico novo" (Salmo 96:1).

"Bom é render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó altíssimo" (Salmo 92:1).

"Uma igreja que louva reflete maturidade e saúde e gera saúde e maturidade entre seus membros." (op.cit., 76).

"Está alguém alegre? Cante louvores." (Tiago 5:13b).

7ª) Outras expressões de serviço – à medida que como membros ajudamos uns aos outros nas mais diversas tarefas, mesmo naquelas pequenas, domésticas, suprimos expectativas daqueles que estão à nossa volta e assim geramos saúde para nós, para o outro e na comunidade local. 
 

5) JESUS COMO MODELO PARA UMA PASTORAL EM BUSCA DA SAÚDE INTEGRAL

Jesus, nosso mestre e Senhor, é também o grande modelo que a igreja tem para o cumprimento da sua missão integral no mundo.

Sendo assim, Jesus é também o modelo para uma poimênica que busca promover a saúde integral no ser humano e na sociedade.

O termo "poimênica" vem do grego "poimen" que significa "pastor". Sendo assim, a poimênica tem a ver com o trabalho pastoral de um modo geral..

Jesus relacionou seu ministério à questão da sanidade do indivíduo. Os seus milagres eram milagres de saúde, de sanidade física, psíquica ou mesmo espiritual. Encontramos nos evangelhos inúmeras narrativas que descrevem a ação salvadora de Jesus em direção às pessoas, curando-as de muitas maneiras.

Ao ser questionado pelos discípulos de João Batista sobre sua messianidade, Jesus respondeu: "...os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres anuncia-se-lhes o evangelho" (Lc 7:22).

Mais uma vez a sanidade é descrita como evidência da presença do reino de Deus entre as pessoas. Confirma-se assim a premissa de que o plano redentor de Deus está voltado para o resgate da integralidade do ser humano.

O próprio Jesus é um modelo de saúde para todos nós, a começar pelo fato dele não ter sofrido a desintegração causada pelo pecado. Podemos, encontrar em sua vida e ministério alguns aspectos para uma poimênica libertadora e geradora de vida para muitos. Um modelo pastoral curador. Vejamos então alguns desses aspectos:

1º - olhar empático sobre as pessoas – no texto que narra a multiplicação dos pães a cena é precedida por um olhar compassivo de Jesus, que via a multidão como ovelhas sem pastor. Houve então uma identificação com aqueles que sofriam por alguma razão. Essa empatia leva ao segundo ponto.

2º - Atitude solícita – Jesus era alguém solícito, pronto, com um coração aberto para novos fatos e novas situações. Sua grande agenda eram as pessoas. Ele podia até abrir mão de um descanso pessoal em função da demanda de uma só pessoa ou de todo um grupo.

3º - atitude de aceitação – Jesus foi reprovado por várias autoridades religiosas exatamente por ter uma postura que aceitava muitos excluídos e enfermos da sociedade. Almoçava com pecadores, tinha discípulos nada convencionais e conversava com as prostitutas. Tal ação era profundamente libertadora.

4º - Atitude de perdão – Jesus era a expressão maior da graça de Deus e, portanto, do perdão divino. Sua reação para com a mulher pega em adultério (João 8) revela um Deus perdoador que dá a segunda chance concedendo libertação da culpa que aprisiona e impede o crescimento.

5º - Quebra de preconceitos – Jesus rompeu barreiras, questionou e quebrou paradigmas sem preocupar-se com as conseqüências para sua vida. Conversar com a mulher samaritana (João 4) além de romper a barreira cultural, curou a enfermidade do preconceito e gerou sanidade para toda uma aldeia.

6º - Através do serviço – provavelmente, o maior sinal de saúde integral de Jesus foi o fato de ter assumido uma posição de servo, que procurava estar entre as pessoas, aproveitando situações para servir e ministrar graça àqueles que dela necessitavam (Marcos 10:35-45). Lavar os pés dos discípulos é evidência clara de que a cura inicia-se com gestos concretos de serviço.

7º - Amar até a própria morte – paradoxalmente, a morte também gera vida, muita vida (Jo: 12:24). Jesus tomou sobre si nossas enfermidades (Is 53), compartilhou das nossas chagas e maldições por amor. Sua morte produziu sanidade na vida de muitos. O Seu amor pelos discípulos foi até o fim (Jo 13:1).

A pessoa e a presença de Jesus eram por si só expressões de sanidade e geradores de saúde para aqueles que com Ele conviviam. Sua capacidade de amar, Sua compaixão, Suas ações com o propósito de gerar integralidade na vida das pessoas, se tornaram pistas importantes para uma poimênica nos nossos dias, cujo objetivo deve ser levar a igreja a desenvolver modelo semelhante ao de Jesus, tornando-se assim uma comunidade de salvação e cura, de libertação para o desenvolvimento das potencialidades de seus membros

 

6) PASTOR NERVOSO, IGREJA NEURÓTICA - o ministério pastoral e a igreja terapêutica.

Queremos agora conversar sobre o papel do pastor na construção de uma igreja cuja vocação terapêutica encontre expressão concreta no seu dia a dia.

Já é um fato conhecido que, como conseqüência das funções desempenhadas, o pastor constitui uma figura com destaque e influência, O pastor influencia e molda opiniões, transmitindo uma visão de mundo aos seus ouvintes.

De modo muito natural, o pastor participa diretamente da vida das pessoas, intervindo, aconselhando, emitindo opiniões, etc.

Conforme Almir Linhares de Faria , no seu artigo "Implicações psicológicas da tarefa pastoral", a figura do pastor concentra um certo poder; assim, "a sua pessoa, seu modo de vida, seus sermões e suas diversas atividades pastorais fornecem padrões de referência para o comportamento e atitude de muitas pessoas." (1985, p.17).

Vemos então que o pastor está numa ampla esfera de influência na vida da comunidade. Esta, por sua vez, refletirá o estilo de vida e ministério do seu pastor.

Sendo assim, cabe ao pastor a responsabilidade de trabalhar a vida da igreja a fim de levá-la a desenvolver relacionamentos saudáveis, curadores, e gerar ambiente de solidariedade na igreja local.

Segundo Clinebell, "a poimênica e o aconselhamento pastoral são eficazes na medida em que ajudam as pessoas a aumentar sua capacidade de relacionar-se de maneiras que fomentem a integralidade nelas mesmas e nas outras pessoas." (CLINEBELL, 1987, P.30).

Na verdade, para o autor, o próprio objetivo da poimênica é a integralidade do ser humano. Isso significa que um ministério pastoral que não desemboque em cura, relacionamentos mais profundos e verdadeiros, ambiente de aceitação, etc, está absolutamente desfocado quanto à sua missão.

Um pouco antes, Clinebell declarara: "Poimênica é o ministério amplo e inclusivo de cura e crescimento mútuos dentro de uma congregação e de sua comunidade, durante todo o ciclo da vida." (op.cit., P.25).

Nesse sentido, alguns estudiosos têm proposto algumas funções no ministério pastoral, porque geram integralidade.. Senão vejamos:

1) O pastor como aquele que cura/cuida – trata-se do processo de sarar as feridas, gerando saúde física, emocional e espiritual, levando o indivíduo ao crescimento e restituindo- o à sua integralidade.

2) O pastor como aquele que sustenta – é o ato de ajudar alguém a suportar uma situação aparentemente impossível de ser transformada. Ex: uma doença incurável. Trata-se aqui do consolo e encorajamento para experimentar graça em meio ao caos.

3) O pastor como aquele que orienta – é o processo de dar conselho, dirigir e funcionar como uma autoridade. Ajudar as pessoas a aprenderem por si mesmas, ajudando-as também a fazer escolhas convictas e confiantes em situações que terão desdobramentos importantes no futuro.

4) O pastor como aquele que reconcilia – procura levar o ser humano a reconciliar- se com Deus, com o outro e consigo mesmo, seja através do perdão, da disciplina ou de uma consciência viva de pertencer ao povo de Deus.

5) O pastor como aquele que nutre – seu objetivo, segundo Clinebell, "é capacitar as pessoas a desenvolver as potencialidades que lhes foram dadas por Deus." (op.cit., p.40). Ao mesmo tempo significa nutrir com amor as pessoas, a cada dia, na totalidade de suas vidas.

À medida que entendemos que a igreja é uma comunidade terapêutica, uma comunidade da poimênica, que "presta assistência, promove cura e possibilita crescimento" (op.cit., p.33), então é certo dizer que também cabe ao pastor a tarefa de treinar a igreja nesta vocação, a fim de que seus membros desenvolvam na prática a verdade do 'sacerdócio universal de todos os santos', sendo ministros uns dos outros. "O papel do pastor consiste em treinar, inspirar e supervisionar as pessoas leigas no ministério de poimênicas destas." (op.cit., p.33).

Podemos perceber então a importância do trabalho pastoral na transformação de uma igreja local em comunidade terapêutica . Pastores saudáveis e equilibrados, ou pelo menos conscientes de suas limitações e em busca de sua integralidade, saberão orientar os membros rumo ao crescimento. Por outro lado, pastores sem esta consciência, desfocados de sua integralidade, dificultarão e prejudicarão o desenvolvimento dos membros de sua comunidade.

Poderíamos dizer então que, neste caso, pastores nervosos gerarão igrejas neuróticas.

Quão grande é a responsabilidade do pastor quanto ao bem estar e crescimento da igreja rumo ao cumprimento de sua missão integral!

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Refletir sobre a vocação terapêutica da igreja é também refletir sobre as mais variadas prioridades que, como igreja, vamos elegendo ao longo da nossa caminhada. Perguntas como: "O que é importante para nós?" e "Que tipo de igreja estamos construindo? " vão surgindo enquanto refletimos e requerem uma resposta.

Procuramos mostrar neste trabalho a necessidade premente pela busca de uma igreja relacional, cujo ambiente de amor e aceitação possa gerar esperanças e encorajamento no coração daqueles que da igreja se aproximam. Para que isso aconteça a igreja precisa ser uma comunidade mais de relacionamentos e menos de realizações.

Como alcançar este propósito? São muitas as maneiras, mas talvez possamos oferecer algumas pistas:

1ª) Ser uma igreja relacional deve fazer parte da declaração de missão da igreja;

2ª) Esta convicção deve fazer parte da convicção ministerial do pastor, bem como de toda a liderança;

3ª) Desenvolver programas que facilitem o encontro e o relacionamento entre seus membros, de modo que os mandamentos recíprocos encontrem ambiente para serem praticados. P. ex., grupos pequenos, ministério de discipulado, encontros acampamentos, etc.

4ª) Promover ambiente alegre e informal nas reuniões, nos cultos, sem contudo perder a reverência e o respeito que os momentos exigem;

5ª) Ministrações à igreja sobre relacionamentos através do púlpito, boletins, aconselhamento pessoal, estudos bíblicos, etc.

6ª) Começar pela liderança maior da igreja. A relação pastor-líderes deve ser uma relação de amor, aliança e cumplicidade, não permitindo que as tensões normais do dia a dia da igreja ganhem contornos de problema de relacionamento entre a liderança.

É sempre bom lembrar que uma igreja jamais irá além de onde está sua liderança, portanto, tudo começa e termina com os líderes!

7ª) Treinar os membros para que desenvolvam seus dons espirituais a fim de ministrarem uns aos outros e desenvolverem eles próprios seu ministério de poimênica;

8ª) Avaliação constante da saúde da igreja. Certamente existem bons materiais para isso, no entanto gostaria de indicar o capítulo 12 do livro "Creating a healthier church – family systems theory, leadership and congregational life", de R. W. Richardson (1996, pp.159-183), onde o autor oferece parâmetros para tal avaliação.

Entendemos que há ainda muito a se discutir sobre este tema, no entanto, coube-nos a tarefa de despertar a atenção dos líderes para este aspecto tão importante para a vida da igreja.

Lembro-me de ter ouvido certa vez, em meio a um congresso sobre a batalha espiritual na qual estamos inseridos, uma frase que acentuou ainda mais esta nossa convicção quanto à vocação terapêutica da igreja: "A igreja, antes de ser um quartel general é a comunidade do amor!"

Este é o nosso desejo e assim esperamos que seja.

Amém!
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLEN, E. A., Saúde integral a partir da igreja local. Curitiba, Ed. Descoberta, 1998
ARNOLD, W. V., Introduction to pastoral care. Philadelphia, The Westminster Press, 1982
CLINEBELL, H. J., Aconselhamento pastoral – um modelo centrado em libertação e crescimento. São Paulo, Ed. Paulinas e Ed. Sinodal, 1987
COLLINS, G. R., Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento. São Paulo, Ed. Vida Nova, 2ed, 1990
CRABB, L., Princípios básicos de aconselhamento bíblico. Brasília, Ed. Refúgio, 2ed, 1998
FARIA, A. L., Implicações psicológicas da tarefa pastoral, In: Saúde pastoral e comunitária, LISBOA, A. H.(org), São Paulo, CPPC, 2ed., 1985,pp.16-18
HECKERT, U., A busca da integridade, In: Saúde pastoral e comunitária, LISBOA, A. H.(org), São Paulo, CPPC, 2ed., 1985, pp.12-16
LEÓN, J. A., Introdução à psicologia pastoral. São Leopoldo, Ed. Sinodal, 1996
RICHARDSON, R. W., Creating a Healthier Church – family systems theory, leadership and congregational life. Minneapolis, Fortress Press, 1996
VV. AA., Psicologia e ajuda pastoral, São Paulo, CPPC e Nascente – Livraria e Editora Ltda, 1985
VANIER, J., Comunidade, lugar do perdão e da festa. São Paulo, Paulinas, 3ed., 1985
ZANDRINO, R., Curar também é tarefa da igreja, São Paulo, CPPC, 1986
 
 
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"... até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo". Efésios 4:13


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Thursday, November 12, 2009

Deus, nos socorra neste mundo de infames!!


DESCONSTRUÇÃO, esta é a palavra da vez. Em todos os âmbitos: Sociais, Psicológicos, Moral, Familiar, e pra não ficar de fora o TEOLÓGICO!

A cada dia uma moda, uma frase, um, gesto, uma lei, uma imposição, uma piadinha... e assim a Sociedade vai se desmontando, escondendo, omitindo, modificando peças do seu mosaico de épocas, a fim de viver um momento de profundo impacto nos indivíduos que a compõe.

O pior que esta síndrome do roer unhas, não está atrelado à pessoas inseguras, nem pessoas indoutas; esta autodestruição visivelmente aclamada pela sociedade quase que geral, vem dos meios acadêmicos, eclesiásticos, de lideranças, e coma contribuição da grande massa burra social, dia-a-dia, movimentos de desapego à princípios, de imposição de gênero comportamental, e de práticas extirpadas pela própria sociedade vem ganhando forças e apoio do próprio governo, que ao invés de lutar pelo interesse comum à todos, passa a unir esforços para garantir caprichos de poucos.

Deixando de lado o sistema secular, que literalmente jaz no maligno, observamos como existem cristãos "caras-de-pau"! Apoiado no nome de Jesus fazem as maiores barbáries para juntarem tesouros na terra! Um bando de desalmados, sem esperança no Nome daquele que é o motivo de tudo existir, o qual usam sem escrúpulos para na melhor das hipóteses massagearem seu Ego; Usando as palavras do Mestre: "Lobos devoradores vestidos de ovelhas" (Mateus 7:15).

Com esta Desconstrução Social que ovaciona simplesmente o eu podre do homem, chegando às margens de nossa esfera, podemos levantar as mãos para os céus e saber que nem um til ou um J daquilo que o Senhor disse deixou de acontecer; Como é bom descansar na segurança que há no Senhor, onde não existem sombras de variação!!!! (Malaquias 3:6). Quem quiser que seja louco o suficiente e tente viver sem esse Deus, que vem ser socorro bem presente nesta hora angustiantes que estamos vivenciando neste mundo; Que venha desconstruções, o que podemos fazer é nos apoiar na palavra do Senhor, que nos fará assim como Ele, permanecendo para sempre!!! (Salmos 33:11 Salmos 125:1 Lamentações 5:19 Daniel 6:26 Lc 1: 37 João 12:34 Hebreus 7:24 )


Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
1 Pedro 1:25 1 João 2:17

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Fé racional ou crença irracional?




1 PEDRO 3:15 - Por que Pedro ordena aos crentes que raciocinem sob e sua fé, já que a Bíblia diz em outro texto para simplesmente crerem?


PROBLEMA: Vez após vez as Escrituras insistem em dizer que basta simplesmente crer em Jesus Cristo (cf. Jo 3:16; At 16:31). Hebreus declara que "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11:6). Paulo afirmou que "O mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus" (1 Co 1:21, R-1BB). Contudo, Pedro instrui os crentes a "responder", a dar a "razão" de sua fé. A fé e a razão não se opõem entre si?

SOLUÇÃO: A fé e a razão não são mutuamente exclusivas. Não se deve crer em alguma coisa sem antes verificar se tal coisa é digna de ser objeto da nossa crença. Por exemplo, bem poucas pessoas se submeteriam a uma grave operação médica por uma pessoa totalmente desconhecida, de quem não se tenha informação alguma, a não ser a suspeita de que seja um charlatão. Da mesma maneira, Deus não exige de nós que exerçamos uma fé cega.

Como Deus é um Deus racional (Is 1:18), e como nos fez criaturas racionais à sua imagem (Gn 1:27; Cl 3:10), ele quer que olhemos antes de pularmos. Nenhuma pessoa racional deve pisar num elevador sem primeiro constatar que nele há um piso. De igual modo, Deus quer que o nosso passo de fé seja dado à luz da evidência, e não como um salto no escuro.

A Bíblia é cheia de exortações para que façamos uso da razão. Jesus ordenou: "Amarás o Senhor teu Deus... de todo o teu entendimento" (Mt 22:37; grifos do autor em todas as citações aqui). Paulo disse também: "tudo o que é verdadeiro,. .. nisso pensai" (Fp 4:8, R-IBB, SBTB). Paulo ainda "argumentava. .. com os judeus" (At 17:17, R-IBB) e com os filósofos no Areópago (v. 22ss), ganhando muitos para Cristo (v. 34). Os bispos foram instruídos a "encorajar a outros pela sã doutrina e... refutar os que se opõem a ela" (Tt 1:9, EC). Paulo declara ter sido "posto para defesa do evangelho" (Fp 1:17, SBTB). Judas instou conosco para batalharmos "diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3, SBTB). E Pedro ordenou que estivéssemos "sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3:15).

Há dois tipos de fé. O entendimento da relação entre esses dois tipos é uma chave para discernirmos a relação que há entre a fé e a razão.

FÉ:

QUE > Anterior, Com evidência, Mente, Prova, Razão humana.
EM > Posterior, Sem evidência, Vontade, Persuasão, Espírito Santo
.

O diabo crê que Deus existe, mas ele não crê em Deus. A fé que está no âmbito da mente funciona com base numa evidência que a razão humana pode ver. A fé em Deus (em Cristo), entretanto, é um ato da vontade humana, sob a persuasão do Espírito Santo. Portanto, "crer que" nunca salvará ninguém (cf. Tg 2:14-20) - somente crer em Cristo é que proporcionará isso.

Entretanto, nenhuma pessoa, por ser racional, deveria crer em alguma coisa, a menos que primeiro tivesse evidências para crer que isso fosse verdadeiro. Nenhum viajante sensível entra num avião que esteja com uma das asas quebrada. Assim, a razão é válida como base para se crer que, mas é uma exigência errada para se crerem (cf. Jo 20:27-29).

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia.
Autores: Norman Geisler e Thomas Howe

"... até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo". Efésios 4:13

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É Céu ou Créu!!!







Deprimente. Sem Comentários!



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Para a coleção de PÉROLAS GOSPEL, Quais serão os Próximos Lançamentos?

() Eguinha Pocotó
() Bonde do Tigrão
() Um Tapinha não Dói
() Dança da Motinha
() Segura o Tchan
() Abre a Rodinha
() Corrinha - Troque meu bujão


Wednesday, November 11, 2009

Pastores de Moloque




No tempo Passado, por volta de 1900 a.C, existia uma entidade denominada de Moloque ou simplesmente Malcã, esta entidade era assim denominada e adorada como um deus pelos Amorreus, povos que habitaram na península Arábica e região do Oriente Médio.

O Culto a esta "deidade" constituía-se basicamente em torno de uma Imagem fundida em Metal (bronze), aquecida durante as cerimonias, e nesta imagem havia uma abertura, feito uma cavidade que permitia ser colocado no seu interior Crianças Vivas... isso mesmo, crianças eram colocadas para servirem de agrado a Moloque, sendo estas torturadas dentro da imagem que fumegava em brasas;

Quando analisamos a data em que este tipo de "culto" era realizado, chegamos a conclusão de que tratava-se de um homem primitivo, de uma cultura distante de tudo que conhecemos ou existente no mundo, certo? Errado!

Pois é, em pleno século XXI, estamos vivendo um momento de paganismo e truculência religiosa proporcionado por interesses latrocídas de homens que se intitulam pastores, levando um evangelho nada próximo daquilo que está nas escrituras; O lugar é a Nigéria, onde uma população atacada por crises sociais que normalmente reflete na esfera financeira da sociedade, Homens trajados de sacerdotes cristãos, acusam as crianças de serem Bruxos e Bruxas, culpadas da desgraça monetária de suas famílias. A consequência disto? Centenas de crianças são 'Exorcizadas' com armas nada espirituais, a base de tortura, imposição medo e muito, mas muito sofrimento; Como se não bastasse o sofrimento imposto ao bem estar das crianças, estas são abandonadas pelos seus pais, por estes acreditarem realmente que são pequenos bruxos e bruxas!

Em nome de uma Teologia da Prosperidade (que não só na Nigéria, mas no mundo todo tem banalizado o nome de Jesus), onde os pais vêem a solução de suas dívidas em troca da metade de sua renda anual, obtendo a promessa de ter expulso do corpo do seu filho o espírito de bruxaria, a base de Mordidas, cascudo, puxavões, Tortura com cera quente no umbigo da vítima e uma cena ridícula de 'Exorcismo Barato', CRIANÇAS SAEM DESTAS REUNIÕES COM FERIDAS MAIORES QUE PODEMOS VER ATRAVÉS DO VÍDEO, há um ferimento na alma destas vidas que dificilmente irão construir um imagem positiva do Senhor Jesus em suas pequenas e inocentes mentes, nem poderão retirar as cicatrizes que ficarão batendo no seu peito quando lembrarem do nome daquele que "usaram" para lhes torturar.

Abaixo temos um modo de mudar este abuso do direito das crianças da África, Click na foto abaixo; ou para mais informações acesse os links a seguir:

Link 1
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Link 4
Como Contribuir
Veja as Fotos clicando aqui

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Informe


Monday, November 9, 2009

PL122/2006: Vote Agora ou cale-se para sempre!

Recomeçaram a enquete do Senado Federal sobre o PLC 122 a lei da homofobia, VOTE NOVAMENTE - NÃO ao PL 122


Recomeçaram a ENQUETE de novo do ZERO.

Tem alguma coisa estranha acontecendo no site do Senado, a enquete sobre o PLC 122/2006 já estava com mais de 500 mil votos na sexta feira ai sumiram com a enquete que voltou agora apouco segunda-feira (09/11) ás 18:00 horas, zerada com apenas 10 votos.

Mesmo que já votou na enquete, volte ao site do Senado no link abaixo e vote novamente. Note que mudaram a pergunta: "Você é a favor da aprovação do projeto de lei (PLC 122/2006) que pune a discriminação contra homossexuais?" Responda NÃO Vá a página do Senado Federal e vote NÃO! No link abaixo

http://www.senado.gov.br/sf/senado/centralderelacionamento/sepop

A enquete fica no lado direito do site, logo abaixo do "Fale com o Senado". O Projeto de Lei 122/2006 (conhecido como lei da mordaça gay) se for aprovado, transformará os homossexuais em pessoas acima de todos os demais brasileiros. Este projeto é cheio de erros e vícios jurídicos, e dará privilégios a uns enquanto rouba a liberdade de pensamento, expressão e culto de outros. Os que defendem a aprovação deste projeto querem calar a Palavra de Deus. Não permita!

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Saturday, November 7, 2009

Homossexuais podem mudar!!!!

Este é o título da entrevista concedida a revista Veja de 12 de Agosto de 2009 (edição nº 2125), onde um psicóloga é INTERROGADA pela repórter, isso de modo nada imparcial;

A Psicóloga Rosângela Alves Justino, totalmente disfarçada, isso por temer retaliações por parte de ativistas homossexuais, concedeu entrevista a revista acima citada, depois de ser REPREENDIDA pelo Conselho Federal de Psicologia por simplesmente estar atendendo necessidades expostas por pacientes que a procura para adquirir ajuda para mudar seu comportamento homossexual; mediante o sucesso desses atendimentos, a profissional sofreu uma repreensão por estar de acordo com a compreensão da OMS (Organização Mundial de Saúde), onde reza que pessoas que sentem-se desconfortáveis com sua sexualidade, podem sim procurar orientação sexual egodistônica (quando seu comportamento sexual não concorda com o seu eu), a OMS afirma ainda que a homossexualidade pode ser um transtorno, o que a Psicóloga acredita e por isso tem sido alvo de críticas, perseguições e discriminação. em determinado trecho da entrevista Rosângela afirma com muita propriedade que assim como o nazismo contribuía para a DESCONSTRUÇÃO SOCIAL, o movimento Pró-Homossexualismo também o faz, criando uma "nova raça" e eliminando pessoas, isso referindo-se às doenças sexualmente transmissíveis (AIDS por exemplo, que tem matado milhares de pessoas) pela liberação das práticas sexuais, e de tabela as gravidez indesejáveis (estão cada vez mais propiciando a aceitação do aborto como se o feto fosse mais uma extensão do corpo da mãe como um cabelo ou uma unha, ou seja descartável).

Essa entrevista só vem endossar o que a ciência e a sociedade já sabe sobre o que é um homem e o que é uma mulher, e exemplificar onde chegaremos com a aprovação da PL 122, mais conhecida como mordaça gay.

O Problema é que faltou inteligência nas formulações das perguntas pela repórter, porém, por outro lado sobrou malícia e partidarismo. Uma profissional está sendo proibida de atender seus clientes por determinação do conselho federal de psicologia, enquanto se tece às escuras uma rede onde futuramente embaraçará todos que por algum motivo venha opor-se a ideologia homossexual. É preconceito não acreditar num terceiro gênero; é proibido pensar como a Bíblia, ou concordar com ela; Fale mal do presidente, mas não questione os pilares de baralho do movimento pró-homossexual. Isso é terrorismo! não podemos deixar que armem essa bomba em nossos pilares!

Bem, se a constituição me garante o direito de liberdade de expressão, desde que não sirva-me do anonimato, e se possuo o direito de crença, posso então expressar o que está na Bíblia, já que ela é o Livro que tenho por sagrado. Contudo, sei que falar o que está na bíblia incomoda os interesses particulares de muitos, e por isso querem tirar o nosso direito de expressa-la em toda sua plenitude.

Não, não posso concordar com isso. Sou um cidadão, pago meus impostos, tenho me portado de forma digna para viver na legalidade da sociedade que vivo. Como posso aceitar que me tornem um fora da Lei por não poder deixar de falar o que estar escrito na Palavra de Deus? Onde essa palavra deixa o homem seguir seu destino, porém o alerta dos riscos que sofrerá por escolher o dito rumo, é como querer que não haja perigo em pular num precipício. Preconceito é o que sofreremos por nos calarmos diante de tamanha arbitrariedade.

A Política da boa vizinhança nunca poderá ser aplicada com a aprovação da PL 122/2006, pois meu direito será interrompido, e não terminado. E se o direito do meu vizinho interrompe o meu, como pois poderei enxergar isso com bons olhos? A sociedade já está começando a jogar fora seus próprios princípios em atendimento aos interesses de um grupo que não se importa com seus pilares, nem tampouco respeita seus concidadãos. Estamos sendo forçados a aceitação de uma imposição, onde chegaremos com isso?

http://www.mir12.com.br/administracao/modulos/destaques/fotos/PL122_06_2.jpg
Entre a PL122/2006 e as Sagradas Escrituras, fico com a segunda, pois é a verdade que liberta o homem de suas paixões.

Diga NÃO à lei da mordaça gay votando na enquete do Senado Federal


A Paz do Senhor,

Irmãos chegou um momento de unirmos nossas forças, e mais uma vez mostrarmos que não concordamos com o Projeto de Lei 122/2006.

A Secretaria de Pesquisa e Opinião Pública – SEPOP do Senado Federal, colou em seu site uma ENQUETE onde questiona: "Você é favorável à aprovação do projeto de lei (PLC 122/2006) que torna crime o preconceito contra homossexuais? (A pergunta em si já é maliciosa, pois não concordar, não significa que tenho preconceito, se assim for, sofro preconceito por ser Hetero) " Responda NÃO

Perceba que até o texto de divulgação da enquete é tendencioso, rotulando de antemão os divergentes como preconceituosos.

Diga NÃO à lei da mordaça gay votando na enquete do Senado Federal
Vá a página do Senado Federal e vote NÃO! No link abaixo

http://www.senado.gov.br/sf/senado/centralderelacionamento/sepop

A enquete fica no lado direito do site, logo abaixo do "Fale com o Senado".

O Projeto de Lei 122/2006 (conhecido como lei da mordaça gay) se for aprovado, transformará os homossexuais em pessoas acima de todos os demais brasileiros. Por exemplo, o proprietário de um apartamento para alugar, se recusar a alugar para um casal de gays poderá ir preso por crime de homofobia, se o projeto for aprovado.

Este projeto maligno é cheio de erros e vícios jurídicos, e dará privilégios a uns enquanto rouba a liberdade de pensamento, expressão e culto de outros. Os que defendem a aprovação deste projeto querem calar a Palavra de Deus. Não permita!



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