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Monday, September 13, 2010

Análise Sobre o Sacerdócio, Lei e Graça - Parte IV

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Chegamos ao fim de Nossas análises, para que haja compreensão do que será dito mais abaixo, Veja primeiro: parte I, parte II, Parte III. Agora com a Epístola aos Colossenses Estamos na última parte de nossa Análise sobre o que o Novo Testamento fala sobre Ordem Sacerdotal, Lei e Graça.

COLOSSENSES
  • ·         2:4~15 – A Obra de Cristo Por nós nos Livra da Servidão, tornando-nos seus servos, circuncidados por Ele (no coração). Fomos vivificados, perdoados e justificados.
  • ·         2:16~17 – Em Cristo estamos livres de Julgamentos, não há comida, datas ou dias especiais que nos condene. Em Cristo estamos perfeitos (vv.9~10). Nada são a não ser sombras do Porvir.
  • ·         2:18~21 – O bel prazer humano e a carnal compreensão é vã, não tem ligação com Cristo; Tais ordenanças são mundanas, e os que assumem suas imposições afirmam que ainda não morreram com Cristo.
  • ·         2:22~23 – Observância de mandamentos, costumes e tradições são temporárias, e apesar de serem proveitosas para o corpo, não possuem poder para perdoar  ou condicionar homens para vida eterna.

Terminamos aqui a análise sobre o que diz o Novo Testamento sobre Sacerdócio, Lei e Graça; Queremos a partir de agora formular algumas questões:
1.    O que é mais importante, a fé ou a Obediência à Lei? (Gl 3:1~14, Gn 15:1~6,12:1~3)
a.    A Lei a Promessa – Gl 3:15~18
b.    Deus faz uma promessa a Abraão – Gn 13:14~16
Após o que está escrito acima, surge outra Pergunta:
2.    Qual era o Propósito da Lei? (Gl 3:19~20)
a.    A Lei é contra a promessa de Deus – Gl 3: 21~29

3.    Isto Implica dizer que podemos fazer tudo? Matar, roubar e adulterar?
a.    A Liberdade em Cristo não nos autoriza para dar ocasião à carne - Gl 5:13~15
b.    Ler também: Gl 2:16~21, 5:4~6, Rm 14: 1~12.

Depois de respondido estes questionamentos, podemos partir para as considerações.

  1. Considerando que A Lei serviu de Aio (Escravo ou pessoa de confiança que cuidava de um menino grego ou romano, educando-o ou disciplinando-o até que ele fosse maior de idade), isto implica dizer que esta teve até certo ponto responsabilidade sobre o homem, mas com a chegada de Cristo, fomos libertos de seus cuidados.
  2. Considerando que o Sacerdócio Levítico perdeu validade diante do Melquisedeque, e que o primeiro era responsável pela implantação da Lei, e que mudando-se o sacerdócio, muda-se também a Lei, logo podemos concluir que Cristo, do Sacerdócio de Melquisedeque, quando chegou, mudou a Lei do Sacerdócio Levítico.
  3. Considerando que a Promessa feita à Abraão fora antes da instituição da Lei (430 anos antes), e que a promessa seria no seu descendente (Cristo), E que tal promessa foi ratificada (atestada, assinada, confirmada) por Deus, A Lei não possui autoridade para Invalidar a Graça.
  4. Como podemos justificar pela Bíblia a observância da Lei, se já fomos Libertos desta, e agora temos a Lei de Cristo (Gl 6:2). Se ao observar a Lei anulamos a Graça, trazemos maldição sobre nossa vida, pois não podemos ser Justificados pela Lei, não somos mais Justificados por ela e nossa Salvação e adoção como filho se dá pela fé, segundo a promessa de Abraão.
  5. Seguir a Lei depois de esta ter caducado, é o mesmo que afirmar imaturidade espiritual e rejeitar o “Escândalo da Cruz”.
  6. É interessante notar que o teor das Epístolas sempre eram dirigidas as igrejas mediante problemas com JUDAIZANTES, pessoas ‘cristãs’ que tentavam impor fardos ao cristianismo.
  7. Somos Filhos de Deus pela fé, não pela Lei.
  8. Abraão foi Justificado pela Fé, não pela Lei.
  9. A Promessa foi feita pela Fé, não pela Lei.
  10. A fé nos leva conhecer a Deus, A lei nos faz conhecer o Pecado (Rm 3:20)
Somos Libertos por Cristo da Observância da Lei. Somos aceitos por Ele através da Fé. Somos salvos na Promessa do senhor feita a Abraão.
Sola Scriptura – Somente as Escrituras
Sola Fide – Somente a Fé
Sola Gratia – Somente a Graça.

Análise Sobre o Sacerdócio, Lei e Graça - Parte III


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Estamos na Penúltima parte de nossa Análise sobre o que o Novo Testamento fala sobre Ordem Sacerdotal, Lei e Graça. Continuaremos com a carta escrita aos Gálatas.
GÁLATAS
  • 1:3~5 – Cristo, por graça, se entregou pelos nossos pecados, segundo à vontade de Deus, para nos desvincular deste mundo;
  • 1:6~9 – O Retorno a Lei é abandono da Graça. A Graça constitui o núcleo do evangelho de Cristo. O evangelho que não possui esta mensagem é outro, é maldito.
  • 2:11~16 – Não somos chamados à viver como os Judeus; Somos Justificados unicamente pela fé em Cristo, a Observância da Lei não Justifica ninguém.
  • 2:17~18 – A Fé Cristo nos torna habilitados perante ele.
  • 2;19~21 – Morremos para a LEI, vivemos para Cristo, pela FÉ. Assim não ANULAMOS a graça de DEUS. Se formos Justificados pela Lei, Cristo morreu sem necessidade alguma e seu sacrifício não salva ninguém.
  • 3:1~5 – Cristo não nos concedeu o seu Espírito pelas obras da Lei, mas pelas obras da fé.
  • 3:6~9 – Abraão foi justificado pela fé; Somos filhos de Deus e benditos por causa da Fé.
  • 3:10 – Os que permanecem preso à Lei (Antigo Pacto), estão debaixo de Maldição (Dt 27:26), pois o homem não possui condições de cumprir toda a Lei (Tg 2:10). A desobediência da Lei causa escravidão, logo, quem a transgride está sob Maldição. (A Lei é a Torá, os cinco Livros de Moisés, e não apenas o decálogo como interpretam).
  • 3:11~12 – O Justo não é justificado pela Lei, mas pela fé (A Lei não procede da Fé). Quem observa os preceitos da Lei, por eles viverá.
  • 3:13~14 – Cristo nos resgatou da Maldição quando foi pendurado no Calvário. Só pela fé recebemos o Espírito Santo, penhor de nossa salvação (Ef 1:13~14; 4:30).
  • 3:15~16 – A lei da Graça é a promessa de Deus feita a Abraão, 430 anos antes da Lei de Moisés (vv.17), em Cristo, assinada por Deus (Gn 22: 17~18).
  • 3: 17~18 – Temos a herança da fé por meio da promessa, anterior à Lei.
  • 3:19~21 – A Lei fora criada por causa da transgressão, e serviu de Tutora até a chegada de Cristo;
  • 3:22 – A Lei nos acusa como pecador. Através do conhecimento de nossa natureza, teríamos fé que só Cristo poderia nos salvar.
  • 3:23~25 – Estávamos sujeitos a Lei até a chegada de Cristo; A Fé nos Liberta da responsabilidade da Lei, nosso aio.
  • 3:26~29 – A fé, tão somente, em Cristo, nos torna filho de Deus e herdeiros da promessa de Abraão. Não depende da Lei.
  • 4:1~3 - Nossa Tutora (A Lei), até a chegada de Cristo, nos dominava.
  • 4:4~6 – Cristo nos remiu e nos adotou por filho, nos deu o seu Espírito e intimidade com Deus.
  • 4: 3,7,9~11 – Agora como filhos não precisamos nos submeter à Lei, nossa antiga tutora, onde seus rudimentos são FRACOS e POBRES diante do novo Pacto. Ao Assumirmos a Observância dos dias, estamos tornando vã a graça do Evangelho.
  • 4:19 – A Liberdade da Graça só será real em nosso viver, quando Cristo for gerado em Nós.
 Terminaremos no Próximo Artigo com a Epístola aos Colossenses

Liderança Cristã e Pós-Modernidade - Parte V


Da conversão profunda para o consumismo superficial.

A conseqüência mais óbvia e imediata desse enfraquecimento do desejo de se buscar a verdade para o prazer obsessivo da experiência, dá-se no âmbito da conversão.

O compromisso último dessa clientela religiosa é com a satisfação da sua necessidade, seja ela de ordem material, espiritual ou emocional. Busca-se a igreja para consumir o que ela tem para oferecer, como se entra numa loja para comprar aquilo que se precisa e se vai embora sem se deixar afetar por nada que essa loja represente. Assim se comporta essa freguesia religiosa. Consome oração, mas não se dispõe a orar. Consome alegria, mas não se dispõe a construir a alegria do outro. Consome Jesus, mas não se quer comprometer com seu caminho. Consome-se tudo, mas não se abre para a conversão. Transforman-se realidades espirituais em objeto de consumo existencial.

Esta perspectiva consumista se contrapõe ao conceito bíblico de conversão. A conversão traz para a vida de quem é atingido por ela, não somente uma experiência, mais uma relação com Deus, consigo e com o outro capaz de estruturar a vida. A conversão cristã e as implicações dela decorrentes formam o alicerce do ser humano. Esta é pelo menos a perspectiva cristã a cerca da existência humana. Quem busca a conversão nesses termos, encontra a solidez de um encontro.

Neste consumismo religioso, os consumidores são guiados por uma necessidade de satisfação egoísta exatamente análoga à do consumismo pós-moderno. Por ser assim, correm o mesmo risco da apatia e da indiferença religiosa. No fundo, estamos presenciando um deslocamento que vai do sólido para o frágil do concreto para o fugaz.

No compasso de espera próprio de quem se encontra no centro desse processo cultural chamado pós-modernidade, por isso mesmo com todas as dificuldades de estabelecer um juízo crítico de valor, aguardamos apreensivos, essa constituição de novos sujeitos e coletividades onde se dá a celebração da fé cristã.


Conclusão.

Embora o impacto da Pós-Modernidade na liturgia cristã tenha proporcionado alguns bens, tais como a flexibilização inclusiva, a dinamização da comunicação da Palavra, a autonomia do sujeito e sua postura como quem precisa receber algo – e esses bens devem ser aceitos e cultivados – o impacto negativo, por vezes, eclipsa estes avanços e precisa ser rejeitado, não descartando os elementos positivos, antes, os incorporando a fim de viabilizar com melhor eficácia a comunicação do Evangelho.

Na lógica da funcionalidade e do consumismo a prática litúrgica cristã (sobretudo de traço neopentecostal e carismático) tem se mostrado como uma relação entre consumidores e empreendedores. O lado positivo é que os dois são sujeitos, o dado inaceitável é que o produto-objeto desta relação comercial seja o próprio Deus e suas coisas.

Acredito que nosso papel enquanto líderes é principalmente o de recrutarmos outros líderes para uma visão (A Missão Integral da Igreja), e muito menos para assumirem cargos ou posições, mesmo considerando que as funções burocráticas sempre corroboram para todo o processo. A preparação contínua e eficaz destes líderes é um princípio para a garantia de que o trabalho sobreviverá ao choque da mudança de liderança, que volta e meia ocorre, e de que continuará produzindo mais e mais frutos. Esta mudança de liderança, também prevê a oportunidade de se observar a versatilidade e fidelidade de Deus na continuidade de sua obra.



REFERÊNCIA


Rocha, A. Impacto da Pós-Modernidade Disponível em: http://www.horizonal.com.br/editora/index.php?option=com_content&view=article&id=63:impacto-das-pos-modernidade-na-liturgia-crista&catid=44:lideranca-e-teologia&Itemid=74> – Acessado em 23/06/2010.

Análise Sobre o Sacerdócio, Lei e Graça - Parte II

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Continuando nossa Análise sobre o que o Novo Testamento fala sobre Ordem Sacerdotal, Lei e Graça, Passaremos agora a analisar a Epístola que Paulo escreveu aos Romanos.


ROMANOS
  • 2:12~13 - Quem pratica a Lei, é justificado pela Lei;
  • 2:14~16 - A Lei está inserida no coração; o homem anda segundo os preceitos da Lei de Deus já revelada. Deus há de Julgar todos os homens em seus segredos, segundo o evangelho.
  • 2:17~23 - Os que vivem pela lei transgride-a
  • 2:24~29 - O ritual não tem valor se não vivenciarmos os preceitos da lei (vv.26). O Ser povo de Deus, não é o que aparenta ou o que se mostra; o interior transformado, um coração quebrantado e um espírito humilde, na prática e não na Letra;
  • 3:20 – O que faço segundo a Lei não me justifica, apenas me traz conhecimento do pecado.
  • 3:21~23 – A Justiça de deus independe da Lei, esta justifica a justiça Divina juntamente com os profetas, a fé em Cristo Jesus, Tanto Judeus como não Judeus.
  • 3:24~26 – Os Participantes do novo concerto são justificados pela graça, pela fé em Jesus Cristo.
  • 3:27~28 – O orgulho da auto justificação é excluída pela “Lei da Fé”. Somos justificados unicamente pela fé, sem as obras da Lei.
  • 3:29~31 – Viver pela fé não transgride a lei, antes estabelece-a. Deus Justifica o homem pela fé.
  • 4:4~5 – Somos justificados por Deus, gratificados por sua graça, sem méritos pessoais.
  • 4:9~14 – A fé é a justiça dos que crêem, não as obras da Lei.
  • 4:15~25 – A graça de Deus é o único meio de justificação e a fé é o único requisito para se obter esta justificação.
  • 5:1~2 – Cristo nos dá paz com Deus e acesso à graça mediante a fé, dando-nos esperança;
  • 5: 6~11 – Cristo nos reconcilia com Deus, livrando-nos da ira vindoura.
  • 6:1~7 – A Morte de Cristo nos Justifica e nos livra do poder do Pecado;
  • 6:8~11 – A Graça nos Faz vivos diante de Deus.
  • 6:12~14 – A Graça nos cobra compromisso de Santidade, já que, livres da Lei, fomos instituídos nela (ou seja, na Graça).
  • 6: 22~23 – Vida Eterna só por Jesus.
Próximo Livro que analisaremos será a Epístola aos Gálatas.

Liderança Cristã e Pós-Modernidade - Parte IV



Da busca da verdade para o desejo místico da experiência.

Vivemos hoje uma cultura da sensação onde é verdadeiro o que se sente, onde a emoção é a mola propulsora das relações. Em tempos de pós-modernidade o tom é dado pelo místico, experienciado concretamente na experiência.

Essa centralidade da experiência está estampada nas diversas denominações do cristianismo brasileiro (não só dele), sobretudo naquelas que assumem conscientemente os elementos de certa espiritualidade neopentecostal ou carismática.

Não é sem razão que a espiritualidade gestada nesses grupos/movimentos não contempla o silêncio e a meditação como alguns de seus elementos formadores. Os cultos acontecem à base de adrenalina, fazendo de seus participantes verdadeiros “indiana Jones da fé”, aventureiros ávidos por sensações.

Neste reino das emoções, o trono está reservado para a experiência mística (que se confunde, e faz confundir, com misticismo). Ela se torna não somente o alvo e o centro de toda a espiritualidade, como também um dos principias alicerces a partir dos quais toda essa clientela religiosa vive. A busca da experiência com o sobrenatural e a posse de certos códigos de linguagem, identifica esses movimentos tanto com o gnosticismo tardio, quanto com as religiões de mistério greco-romanas.

A própria escolha da comunidade que se vai “freqüentar”, passa pela capacidade que esta tem de satisfazer certo conjunto de anseios e demandas. O trânsito acelerado entre as mais diversas comunidades e grupos de oração é inevitável. Quando o poço das experiências vai se esvaziando, busca-se um outro ainda mais borbulhante. É como alguém que se sente num deserto, sofrendo a sequidão existencial, que vendo um oásis, abandona instintivamente o seu quase vazio cantil.

Busca-se desesperadamente a experiência coma verdade sem se preocupar muito com ela. Importa usufruir emocionalmente da verdade sem se comprometer com as implicações dela decorrentes, pois a experiência se torna a grande verdade.

REFERÊNCIA

Rocha, A. Impacto da Pós-Modernidade Disponível em: http://www.horizonal.com.br/editora/index.php?option=com_content&view=article&id=63:impacto-das-pos-modernidade-na-liturgia-crista&catid=44:lideranca-e-teologia&Itemid=74> – Acessado em 23/06/2010.

Sunday, September 12, 2010

Análise Sobre o Sacerdócio, Lei e Graça - Parte I

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O que o Novo Testamento fala sobre Ordem Sacerdotal, Lei e Graça? nosso objetivo é, expositivamente, ler os textos do N.T. que se referem e fundamentam os termos acima. Os Livros que serão analisados: Hebreus, Romanos, Galátas, Colossenses., após a analise estaremos trazendo um resumo sobre o posicionamento bíblico Sobre a Aliança de Deus com o Homem.

HEBREUS
  • 6:17~20 - Jesus Sumo Sacerdote Eterno da ordem de Melquisedeque;
  • 7:1~4 - Melquisedeque era superior a Abraão;
  • 7:5~7 - O sacerdócio Levítico adveio de Abraão; fora abençoado por Melquisedeque;
  • 7:9~10 - A ordem sacerdotal levítica é inferior a Ordem Sacerdotal de Melquisedeque;
  • 7:11 - O Sacerdócio Levítico era Imperfeito, a Lei veio por seu intermédio. Por ser imperfeito fora substituído   pelo Sacerdócio de Melquisedeque;
  • 7:12 - A imperfeição trouxe a mudança tanto do sacerdócio como suas regras (Lei);
  • 7:13~14 - A Ordem Sacerdotal de Melquisedeque, transcede a Ordem Sacedotal Levítica; Suas regras transcedem as regras da ordenação levítica, já que Cristo vinhera da Tribo de Judá, de onde nunca se faou de Sacerdócio;
  • 7: 15~17 - A ordem do Sacerdócio de Melquisedeque não advem da Lei ou tradição humana;
  • 7:18~19 - O Mandamento anterior é Ab-rogado, pois passa a condição de fraco e inútil à necessidade Espiritual e redentora do homem. Em seu lugar é posta uma nova esperança que nos leva a Deus.
  • 7:20~22 - O Concerto (Aliança) de Cristo é Melhor que o Concerto Levita;
  • 8: 6~7 - O Ministério e Concerto de Cristo é mais excelente, possui melhores promessas. este só veio porque o concerto Levita era repreensível.
  • 8: 8~12 - Cristo traz-nos um "NOVO" concerto, escrito nos corações (mente) dos participantes. Por amor a Deus serão participantes. Por amor a Deus serão participantes e terão compromisso com o Senhor e com o Próximo. Este Concerto fará o Senhor perdoar os Pecados e Iniquidades (10: 16~17 e Rm 2: 11~15)
  • 8:13 - Com o Advento desta nova Aliança, o primeiro (Levita) Caducou, tornado velho, não atende mais as exigências.
  • 9:11~15 - O Sacrifício perfeito de Cristo o tornou mediador da Nova Aliança.
  • 9:16~22 - A Nova Aliança derramou sangue para sua instituição e validação, pois sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.
  • 9:28 - Jesus é a esperança excelente do Cristão.
  • 10:20~23 - Cristo nos abriu um "novo Caminho" através do "novo Concerto".
  • 10: 24~25 - Os Participantes do novo Concerto são compromissados mutuamente e vivem em Função do aperfeiçoamento da Igreja, Advertindo-se para o dia do Senhor.
  • 10:26~27 - Não atentar para Lei de Deus escrita no coração, é pecar conscientemente, Assim atrairemos as mesmas maldições dos que não conhecem ou menosprezam o novo concerto.
  • 10:28~31 - Nosso Compromisso, não é menos qo que aqueles do antigo pacto. Somos livres da Letra da Lei, mas envolvidos no amor do Senhor.
  • 10:38~39 - vivamos da fé, para agradar ao Senhor. Ao crer na nova Aliança, o Senhor conservará nossas Almas.  
Próximo Livro que analisaremos será o Livro de Romanos.

Liderança Cristã e Pós-Modernidade - Parte II


Funcionalidade como Critério Teológico: Elemento de legitimação do consumo.

A Pós-Modernidade, como expressão cultural, pode ser evidenciada em diversos segmentos da sociedade e praticamente na totalidade dos seus elementos. No entanto há uma expressão que lhe é bastante peculiar, sobretudo em comparação com a Modernidade. A Modernidade era embalada por certa utopia (dimensão do ideológico) que unia os homens em torno de causas, sendo elas legítimas ou não. A crise da Modernidade, que proporia sua superação, tem como marca principal o deslocamento desta lógica social para uma outra individual.

Este deslocamento de eixo pode ser explicado a partir do deslocamento do núcleo deste sistema. A Modernidade somava o resquício do teocentrismo (mais acentuado no Pré-Modernismo) com o antropocentrismo ideológico (que pretendia a evolução da raça humana). Na Pós-Modernidade o que vemos é um antropocentrismo com acentuado traço de “mercadocentrismo” voraz e extremamente descartável. Como em todas as outras épocas essas mudanças não são manifestações isoladas nem mesmo abstrações acadêmicas, elas são elementos presentes em todas as práticas sociais e, por vezes, pautam-nas.

Mas onde esse deslocamento provoca a tirania da funcionalidade e o domínio do consumo? Se pensarmos de forma global notaremos que na Modernidade as ações eram coletivas, os ideais eram a longo prazo, os bens disponíveis estavam mais equanimente franqueados, e a prática religiosa não era particularizada nem na presença institucional, nem mesmo na possibilidade da devoção pessoal. Todos estes elementos propunham uma relação mais estável do ser humano com o mundo, onde os sistemas proporcionavam certezas duráveis que uma vez assimiladas dificilmente seriam substituídas, não possibilitando então o consumismo de nenhuma espécie.

Com o advento da Pós-Modernidade esta ordem global e, por decorrência a local, foi duramente invertida: não há ideologia, não há sonho global, não há sistemas seguros e portanto não há segurança em sistemas. O ser humano passa a se relacionar com a lógica da instabilidade ontológica, onde o ser não é se não tem. Essa nova ordem que J. B. Libâneo chama de darwinismo social e econômico, exige de mulheres e homens a funcionalidade acima de tudo. Produzir mais do que realmente é necessário, gerar uma necessidade por possuir além daquilo que é preciso, reconhecer as pessoas por sua performance neste processo, essa é a lógica global vigente.

Essas mudanças e deslocamentos nos alcançam por intermédio do processo de comunicação midiático e interpessoal. Uma vez que o assimilamos passamos a reproduzi-los. Isso se dá da mesma forma com a religião, só que com um dado novo. Na religião as questões transitórias são revestidas, por seus interlocutores, de caráter sacro. Retomando a especificidade da nossa tese central, diríamos que o cristianismo em geral e sua liturgia em particular, uma vez tendo assimilado essa nova lógica, é por ela mais influenciado do que as demais instituições.

A contundência desta afirmação surge da análise do impacto que a Pós-Modernidade impingiu sobre a liturgia cristã, a ponto de transformá-la em praticamente quase toda a sua totalidade. Como já dissemos, notar esse impacto no neopentecostalismo seria um pleonasmo, visto que ele é fruto direto desta mudança cultural. Portanto, percebemos que onde mais se evidencia esse impacto é no cristianismo histórico, que vem se dobrando sistematicamente à tirania da funcionalidade e do consumo. Se não vejamos: o que é o movimento de crescimento da igreja? Qual o fator de motivação deste crescimento? Quais elementos da teologia servem mais particularmente à expansão proposta por ele?

Aqui tocamos no cerne da nossa discussão. Não nos resta dúvida que é através da liturgia, como realidade teologal e comunicacional, que o cristianismo é alcançado pelos valores externos, e é também por meio dela que ele os internaliza. A liturgia é veículo autorizado de comunicação de verdades. O que é dito num culto tem uma menor probabilidade de ser filtrado pelo sistema crítico de cada pessoa. Esse dado faz dela um instrumento muito perigoso, sobretudo quando lhe falta um tônus crítico e ela se alia à Pós-Modernidade festiva, isto é, quando ela passa a legitimar a ordem política do darwinismo social e do consumismo desenfreado.

Pensando então no cristianismo histórico diríamos que sua liturgia, em nome do crescimento a todo custo, está intimamente ligada ao deslocamento social, político e econômico pelo qual passou a Pós-Modernidade. O movimento de crescimento da igreja é um símbolo desse processo, nele a tirania da funcionalidade, que é elevada de conseqüência necessária para a vida da igreja em fator absoluto onde se verifica a plausibilidade deste ou daquela teologia. Isto toca diretamente na liturgia na medida em que é por meio dela que se dá o processo subliminar de convencimento. O culto não é serviço prestado a Deus, mas exatamente o contrário. Para que a igreja cresça os homens precisam ser atendidos em suas necessidades sentidas.

O livro “Celebrando o Amor de Deus” da série Desenvolvimento Natural da Igreja (expressão mais consistente entre os movimentos de crescimento) propõe textualmente o seguinte: “se as pessoas só vêm por obrigação, e não porque estão entusiasmadas, então estamos fazendo algo muito errado, pois no culto não somos nós que servimos a Deus, mas é Deus quem serve a nós. Isto significa que quando eu sair do culto preciso me sentir melhor do que quando entrei”. Percebemos, portanto, que o fator de motivação é o bem estar individual que uma vez atendido pode redundar em crescimento numérico. Esse bem estar precisa ser sentido dominicalmente e, é exatamente aí que percebemos o consumismo sagrado. “Vou ao culto buscar a minha bênção” diriam alguns, “se não a encontro aqui a busco ali”. Para melhor atender a esses clientes os pastores, padres e líderes fazem de tudo para aperfeiçoarem sua performance. As igrejas e os púlpitos se transformam em teatros onde os textos representados devem agradar à platéia pagante, e também em mercado onde bens de consumo (bênçãos) são barganhados.

É, sem dúvida, a lógica do mercado pautando a prática religiosa. Por outro lado, esta relação onde as pessoas desejam ser atendidas, serve à criação de sujeitos religiosos que acabam por conduzir suas próprias escolhas. O fato de alguém sair de uma comunidade religiosa que não lhe atende mais pode ser o resultado de um processo de autonomia onde esta pessoa se tornou sujeito de sua própria história. Contudo este efeito é uma ação indireta da religião, pois sua maior ênfase, neste caso, não está na autonomia e sim no individualismo.


REFERÊNCIA

Rocha, A. Impacto da Pós-Modernidade Disponível em: http://www.horizonal.com.br/editora/index.php?option=com_content&view=article&id=63:impacto-das-pos-modernidade-na-liturgia-crista&catid=44:lideranca-e-teologia&Itemid=74> – Acessado em 23/06/2010.

Friday, September 10, 2010

Liderança Cristã e Pós-Modernidade - Parte III


Um Novo Rosto Para a Igreja... Clientela ou Comunidade?

Essa condição ambígua em que a Igreja se encontra na pós-modernidade, além de gestar um novo sujeito religioso, por decorrência, gesta também uma outra forma de ser Igreja. Esse processo de gênese é, como já dissemos, ambíguo, mas também dialético. O pastor ou animador entregasse à performance como critério de avaliação de seu ministério, mas também a comunidade eclesial aspira pelo espetáculo fugaz.

Toda essa prática pastoral não pode ser entendida em sua profundidade senão se olhada desde a perspectiva do freqüentador da Igreja. ou por outras palavras, o púlpito deve ser visto também a partir do “banco da Igreja”.

Ao contemplarmos estas duas visões, percebemos um terrível processo de retroalimentação, no qual. Uma prática pastoral, motivada por uma lógica econômica de fundo, vai gerar uma clientela religiosa e não uma comunidade. Esta, por sua vez, vai alimentar aquela prática pastoral. Pretender determinar o que gerou este processo, seria mais ou menos retomar aquela discussão infantil, quanto, a saber, quem veio primeiro a galinha ou o ovo. Podemos dizer que essa prática pastoral e esta clientela religiosa são fenômenos concomitantes e estão inseparavelmente ligados desde sua origem.

Com o surgimento dessa clientela religiosa percebemos deslocamentos que se desenvolvem como se segue.


REFERÊNCIA

Rocha, A. Impacto da Pós-Modernidade Disponível em: http://www.horizonal.com.br/editora/index.php?option=com_content&view=article&id=63:impacto-das-pos-modernidade-na-liturgia-crista&catid=44:lideranca-e-teologia&Itemid=74> – Acessado em 23/06/2010.

Liderança Cristã e Pós-Modernidade - Parte I





Introdução

De acordo com J. O. Sanders, todos nós temos o dever de fazer o melhor que pudermos para Deus. Como vimos, nem todos somos chamados para ocuparmos posições proeminentes de liderança. Não obstante, todos somos líderes na medida em que exercemos alguma influência sobre as pessoas. Portanto, todos podemos, se quisermos, aumentar nosso potencial de liderança. Contudo, é preciso que nos esforcemos para descobrir e corrigir algumas fraquezas relativas a nossa liderança, e que cultivemos nossos pontos fortes.

Um dos desafios mais prementes àqueles que assumem o posto de liderança em algum ministério específico, é estar conectado a cultura local, conhecendo a sua história e as transformações pelos quais ela é submetida ao longo do tempo, como afirma Humberto M. Aragão : “não podemos, como líderes, estar desconectados da história de nosso povo, o qual dirigiremos pelo caminho que o ajude a amar Deus e sua própria terra e cultura” ( Aragão, p. 8).

De forma geral, a tendência da liderança evangélica no Brasil tem sido a de aversão a nossa cultura, preferindo manter distância em relação às coisas “mundanas”, demonizando-as, e adotando uma postura e mentalidade de gueto, o que denuncia todo o seu sectarismo religioso. A cultura evangélica tem sido uma cultura “alienígena”, isto é, uma cultura de estranhos dentro da cultura brasileira, com produtos e mercados consumidor próprios e restritos, criando uma lógica exclusivista, salvas raríssimas exceções.

Precisamos, como líderes, adotar uma nova postura, mentalidade e visão no que concerne a sociedade e a cultura em que vivemos, em relação ao povo a quem queremos servir, uma postura que reflita o nosso amor e não nossa arrogância e intolerância religiosa. A postura “radical”, advogada por tantos evangélicos, nada atrai senão mais barreiras para a aceitação do evangelho o qual pregamos. Por outro lado, a verdadeira postura radical ou “revolucionária”, de acordo com John Stott, é uma postura de humildade e amor, pois estes são valores contraditórios a lógica relacional do ser humano caído ( ver Cl. 3:17, 23).

Pós-Modernidade, então, é sujeito e objeto num processo dialético de construção da sociedade. É uma espécie de líquido amniótico que nutre a sociedade na gestação de novos valores, ou de novos posicionamentos frente a valores antigos. O que estaria incólume neste processo de construção e reconstrução cultural? Que instituição poderia se apresentar como supra-histórica a fim de reivindicar uma intocabilidade da cultura em seus valores e conceitos? Uma resposta séria, sob qualquer ponto de vista, deve ser que nenhuma instituição passa por uma virada cultural sem que seus conteúdos e formas sejam discutidos, remodelados, ou então, drasticamente modificados.

Nossa intenção ao constatar a amplitude de penetração social da Pós-Modernidade, não é de analisá-la nas diversas instituições que formam a sociedade, mas antes, de sedimentar nossa reflexão sobre uma instituição que historicamente pretenciona status de intocabilidade dado seu caráter e peculiaridade transcendentes. Nem mesmo tomaremos todos os elementos da religião em nossa análise, deter-nos-emos naquele que julgamos ser o reflexo evidente da teologia latente do cristianismo, a saber, a liturgia. Nossa tese, portanto, não toma a liturgia como mero conjunto de elementos celebrativos, mas como “realidade teologal e não apenas antropológica, social, histórica ou lingüística. Portanto, o fazer da ciência litúrgica é um fazer teológico: procura compreender, analisar, ordenar logicamente os dados da Revelação, reinterpretá-los a partir de cada novo momento ou situação histórica”.

Portanto ao falarmos de impacto da Pós-Modernidade sobre a liturgia cristã estamos, ao mesmo tempo, falando de um impacto sobre a própria teologia, que é em última análise, a forma como esta tradição religiosa se enxerga na sociedade em que se encontra. Falar da liturgia cristã na Pós-modernidade consiste, portanto, em olhar para as relações que as igrejas estabelecem com seus fiéis e vice-versa.

Historicamente o significado da liturgia advem da prestação de serviços; segundo Hermisten Maia P. Costa este significado passou por uma evolução em quatro etapas: liturgia como serviço prestado voluntariamente à pátria, serviço obrigatório ao Estado, serviços de qualquer natureza e, por fim serviço religioso prestado por sacerdotes a divindades. É-nos possível dizer, a partir da própria história da liturgia, que sua lógica subjacente é a prestação de serviço. O que nos propomos então é esclarecer como a Pós-Modernidade influenciou esta prestação. Isto é, como o deslocamento do eixo Teocêntrico para o Antropocêntrico influenciou na mudança de sujeitos no processo litúrgico.

Buscaremos evidenciar nossa tese propondo que a quarta etapa do processo de evolução da liturgia (serviço religioso) acompanhou o deslocamento do eixo acima citado. Com isto a liturgia que antes era serviço prestado a Deus, agora é serviço que Ele presta aos homens por intermédio das igrejas. Para evidenciarmos esta mudança tomaremos duas características da Pós-Modernidade que se encontram fortemente presentes na liturgia cristã, quer das igrejas neopentecostais (que não sofreram impacto da Pós-Modernidade, pois são “filhas” dela), quer das históricas tradicionais ou pentecostais. Estas características são a mercantilização (fora do mercado não há salvação) e, a funcionalidade como critério teológico que alimenta a lógica do consumismo.


REFERÊNCIA

Convicções

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrwAoKgktns7Vfd9-Jf1sZozxrsB0eIh9vOKqmfv9m59LHC2eGxiCmDyqerojz6h4geLoY_C95Z2OYnKx5u_ln7F9K9DjfNUHHadWblKmwiouZ_1MkqFz0gUb-KBp6ZT-sZoz4KQ/s1600/pensar.jpg 

Crente cheio do poder, não é aquele que fala línguas, Mas é aquele que usa sua lingua para comunicar o Amor de Deus.
Crente cheio do Espírito, não é aquele que vai todo dia à igreja, Mas é aquele que sai das quatro paredes e manifesta os sinais da Plenitude do Espírito.
Crente que ora, não é aquele que sobe ao monte, ou horas expondo um linguagem sacra, Mas aquele que vai ao seu quarto, dobra os seus joelhos, e em oculto sabe que é ouvido por Deus.
Igreja Avivada, não é aquela que passas horas em festa no templo, Mas aquela que, como tabernáculo de Deus, atende o ide precioso de Jesus.
Irmão Abençoado é diferente de irmão abastado;
O Crente de fogo é aquele que foi tocado pela mensagem da cruz e se dispõe a levar adiante este mesmo evangelho;
O Verdadeiro Batismo com o Espírito Santo é aquele que motiva o cristão a falar mais e mais do amor de Deus para o mundo.
O Mistério de Deus é Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida, onde também centraliza-se o que podemos chamar de Paz, satisfação e felicidade.
Conhecer Jesus não está ligado à bençãos como Dinheiro e Bens,... Cristo Transcede a tudo isto, assim como aqueles que o conhece.
Jesus veio a este mundo por é amor, e o importante é que aqueles que dizem que O conhece, deve andar como Ele andou.

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