A Editora Luz e Vida e a Chocolates Garoto lançam o ovo de Páscoa da formiga mais famosa do Brasil, o Smilingüido e sua turma. O ovo de número 12 tem 135 gramas e é feito de chocolate ao leite com confeitos coloridos na casca. E a surpresa para este ano, que vem no interior do ovo, é uma caneta na cor azul, com a miniatura do Smilingüido.
Não é de hoje que a figura do Smiligüido é polêmica do ponto de vista de alguns cristãos, esse por ser considerado como uma espécie de ídolo evangélico, porém, se defende esse simpático bichinho de forma quase que universal no meio protestante. Segundo os Site Gospel Mais, os ovos de páscoa do smiligüido, vem com uma menssagem do tipo: "Jesus Ressucitou", como se apresentassem a novidade como uma estratégia de evangelismo, porém perguntamos, qual o significado do ovo da páscoa?
Segundo as informações tradicionais temos:
A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.
Sem mais nenhuma informação adicional, silencia-se o comentário por este tão difundido e desejado simbolo pascoal da atualidade. Nós do Protesto Cristão, Conseguimos algumas informações valiosas, vale apena conferir (Dê maior atenção as partes em Negrito):
"A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.
Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas. Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa. Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.
Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas. Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa. Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.
Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
Na Inglaterra do século 10, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.
Foram necessários mais 800 anos para que, no século 18, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações maias e astecas. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole." Fonte: História Abril.com
As partes em Negrito, cita claramente a verdadeira origem desse que hoje é considerado um simbolo do cristianismo, e que infelizmente, uma EDITORA EVANGÉLICA tem difundido de modo tão simples e divertido, incutindo na cabeça de nossas crianças um mundo totalmente fora do contexto cristão.
Páscoa porém é uma história central do Antigo Testamento. Foi naquela noite fatídica que o povo de Deus foi salvo da tragédia da morte dos primogênitos, porque um cordeiro tinha sido sacrificado e o seu sangue havia sido aplicado sobre as vergas das portas. Esta é a história épica da libertação do povo de Deus do cativeiro, com mão forte e poderosa. A Bíblia fala que Jesus é o nosso cordeiro pascal. O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é Jesus. Foi ele quem foi imolado na cruz por nós. Ele sofreu o castigo que nos traz a paz. Deus lançou sobre Ele a iniqüidade de todos nós. Ele, como ovelha muda, foi para o matadouro, carregando sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele se fez maldição por nós. Ele se fez pecado por nós. Ele morreu exangue na cruz, adquirindo para nós eterna redenção. Esta é a história da nossa alforria. É a história da nossa libertação do cativeiro. É a história da nossa eterna salvação. Não podemos deixar que ela seja distorcida e diluída em chocolate. Não podemos permitir que o maior de todos os sacrifícios, vivido na hora mais amarga do Filho de Deus, bebendo sozinho o cálice da ira divina, seja reduzido a um festival de gastronomia. O coelho é um intruso (e como vimos, um simbolo pagão) que nada tem a ver com a festa da páscoa. Esta festa é a festa do cordeiro, do Cordeiro de Deus. Ele sim, deve ser o centro, o conteúdo, a atração e a razão de ser desta festividade. Que a nossa família possa estar reunida não em torno do ovo de chocolate, mas em torno de Jesus, o Cordeiro que foi morto, mas vive pelos séculos dos séculos, tendo a certeza que estamos debaixo do abrigo de seu sangue. Pense nisto: "Cristo, que é a nossa páscoa, já foi sacrificado por nós." Não estamos proibidos de comer chocolate, mas não devemos ignorar o verdadeiro sentido da páscoa. Temos, sim, uma comemoração relacionada a essa festa: a ceia do Senhor. Esta é a nossa páscoa. Não realizada apenas uma vez por ano, mas todas as vezes que comemos os alimentos sem fermento, o pão e vinho, em memória da morte do Senhor Jesus. Estamos assim, a família do Senhor, simbolicamente comendo a carne do cordeiro e bebendo o seu sangue. Nesse momento, nos recordamos que éramos escravos no Egito, o mundo, e que Faraó, Satanás, nos mantinha sob o seu domínio. Mas, naquela tarde de páscoa, o Cordeiro de Deus, o primogênito de Deus, morreu em meu lugar, no seu lugar. Regozijemo-nos e alegremo-nos na certeza que o anjo da morte não nos alcançará, pois :"Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8:1) Fonte: JesusSite
Misticismo e sincretismo é o que percebemos nos atuais simbolos de Páscoa. Cabe a você, reponsável, por permitir que estes simbolos nada inocentes permaneçam invadindo o seu lar e a vida de seus familiares. Lamentamos que a Editora se permita a tal influência.
Comments