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Sunday, June 22, 2008

Festas Juninas: Incentivadoras dos crimes ambientais.


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Incrível como numa época como esta, em que o Meio Ambiente clama por uma política mais rígida para sobrevivência da própria espécie humana no mundo, ainda se permeia na cultura brasileira a soltura de balões, queima de fogueiras e soltura de fogos. são o período das Festas Juninas ou dos Santos Populares; Ela festeja no Brasil importantes santos católicos:


Nesta época do ano a natureza deve pedir a Deus em tom de clamor para que seja socorrida, pois no Brasil e em diversas regiões do Mundo se comemora as FESTAS ANTI-ECOLÓGICAS. Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã, afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte. Porém, de origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã (A fogueira (e pular por cima dela), o pau-de-sebo e as quadrilhas na noite de São João, derivam da festa pagã de Beltane. Como essas tradições são européias, a fogueira é justificada pelo frio... pular por ela é um costume antigo para se livrar de males e doenças... Tb era costume acenderem duas fogueiras para o gado passar entre elas e ficar protegido... O pau-de-sebo é derivado para o mastro de Beltane ou Maypole, que é decoração típica da festa e as quadrilhas são como as danças de fertilidade relacionadas ao Beltane... Inclusive, o próprio casamento da festa junina está relacionado ao "casamento divino"... Quando os deuses pagãos se unem em casamento - fonte) de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.

Além da vitamina cultural católica, que tenta santificar tudo, cabe uma questão bastante atual: Meio ambiente e Sobrevivência; De onde vem a lenha da fogueira para São João? e os gazes? para onde estão indo? vale ressaltar que o maior causador da destruição da camada de ozônio, não é o resultado da combustão da gasolina que sai do escape de seu veículo, mas as queimadas das florestas. de cara temos dois problemas seríssimos: O Corte Ilegal de Madeira (Há casos de árvores que estão em extinção como a Aroeira e a Baraúna. Se não protegemos o meio ambiente elas poderão sumir do nosso Nordeste, acelerando o processo de desertificação. É preciso darmos mais atenção a nossa mata nativa. Árvores como Aroeira, Quixabeira, Mororó, Jucá, Faveleira e outras plantas medicinais, apesar de não terem sido profundamente pesquisadas pela nossa ciência, supõe-se que através delas encontrem-se curas para várias doenças - fonte.) e a Destruição da já comprometida Camada de Ozônio.

Outro ponto ameaçador é a Soltura de Balões. Estamos cansados de ver anúncios na TV, tentando conscientizar o povo do risco deste ato e mesmo assim, O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil é comum. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste e em outras partes do Brasil; tão ameaçador para o meio ambiente quanto as fogueiras, os balões podem levar o fogo destruidor a áreas de zonas isoladas dentro de áreas de parques de preservação ambiental. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei devido ao risco de incêndio. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança.

Além destas práticas danosas ao meio ambiente, temos outra cristianizada pelo catolicismo:

O mastro de São João

O mastro de São João, conhecido em Portugal como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.

Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal passou a ser erguido em junho e a celebrar as festas desse mês (o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.

Apesar da igreja Católica ter demonstrado opiniões contrária as tradições (Essa prática deve ser banida dos festejos juninos porque só traz prejuízos para a população e o meio ambiente”, afirmou Dom Aldo ao promotor José Eulâmpio - Fonte ), a justiça sente a necessidade de uma maior intensificação da igreja nesta questão (O promotor disse ainda que espera que outras autoridades religiosas, a exemplo de Dom Aldo Pagotto, tomem providências e orientem seus fiéis sobre o risco de se acender fogueiras. “Temos que apelar para o espírito cristão para evitar essa prática maléfica a toda sociedade”, acrescenta - Fonte). Já está na hora de se pensar um novo tema para próxima campanha da fraternidade, aí vai uma sugestão:

Meio Ambiente: Preserve-o ou morra - Não Queime Fogueiras nem solte Balões!



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