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Negros, Pobres, Índios... Homossexuais?

Muito se discute hoje em dia, sobre a demagogia social, a respeito da discriminação sobre as classes étnico-sociais, que a muito tem sofrido a repulsa da sociedade, por possuírem peculiaridades ‘genéticas’ e ‘culturais’, que de certo modo, os destacam do grupo onde convivem.
Mediante o desenvolvimento intelectual da sociedade, os valores de antes passam a ter um prisma diferente, contudo, permanecem em seus lugares de favorecimento ou não; é o caso dos negros, pobres índios, nordestinos, etc., entretanto, os intelectuais da sociedade, introduziram no rol destas classes menos favorecidas, os homossexuais, alegando que estes passam por igual discriminação. Todos concordamos que não escolhemos tudo que queremos ser muito do que temos ou somos, são imposições sociais, biológicas, econômicas, regionais, etc., por exemplo, não escolhemos nascer com determinada etnia, ou descender de uma família nobre, somos produtos resultantes de tudo aquilo que nossos pais (antecedentes) foram, somos o que tínhamos que ser. O homem como senhor de seu destino, tem o poder de mudar seu estado, mesmo que isso contrarie as tradições e enfrente a hipocrisia da sociedade. Todavia, quando passamos a analisar o grupo homossexual, não encontramos respaldo genético, geográfico, econômico, social, enfim, não existe explicação nem base cientifica para apoiar como desfavorecidos, os que se decidem por este modus vivend, o que se tem usado, não passa de mera especulação. Incluir o homossexualismo no mesmo patamar dos negros, pobres, índios, etc., é uma tentativa de forçar a população a enxergar os gays e lésbicas, como pessoas excluídas do meio social, por aquilo que SÃ0, e não pelo que ESCOLHERAM SER.
Embora saibamos que, à primeira vista, esta abordagem possa parecer preconceituosa, vale ressaltar a diferença entre o SER e o ESCOLHER SER. Exemplo: uma prostituta, não nasce prostituta, ela escolhe ser prostituta independente das circunstancias, ela permanece sendo a principal responsável por seus atos, não existindo alguma célula ou código genético, que de forma biológica a obrigue viver o que vive ela “decidiu por” e não ”nasceu como”; Do mesmo modo, o homossexualismo, trata-se de uma opção, na qual o homem ou mulher, que assim decidam, passam a ter uma conduta diferente do ‘convencional’, por conflitos internos que são reflexos de um distúrbio da imagem referencial (Pai e Mãe) ora sofrida na infância, um desvio de conduta, e não uma espécie nova, ‘o sexo do futuro’, em que cientistas sociais afirmam: “homens, mulheres e homossexuais”. Incluir o homossexual no grupo dos desfavorecidos é o mesmo que enquadrar os demais titulares como culpados pelas discriminações sofridas, não permitindo a estes o direito de defesa, forçando-os a aceitar uma perspectiva depreciadora, novamente escolhida pelas classes dominantes, como meio de livrarem-se de seus abortos eugênicos, encurralando-os em um só lugar, culpando-os por seus ‘defeitos’, jogando suas responsabilidades em seus desafetos.
Definir o homossexual como desfavorecido, mais parece um tática de guerra que uma simples padronização, haja vista estes estarem no meio da refinada sociedade, ofuscando a população e forçando-a a desenvolver um sentimento de compaixão, o que trará consequentemente uma aceitação da conduta ora discutida, fazendo com que os defensores do heterossexualismo sejam obrigados a achar comuns as cenas de homossexualismo, caso contrário, serão entendidos como ultrapassados, preconceituosos e desatualizados. Ser pobre, negro, nordestino ou índio, não é desvio moral de conduta, e sim, prova das diversidades culturais, raciais e econômicas existentes no mundo, ao contrário de ser gay, lésbica ou bissexual, para os quais deixo um conselho do saudoso Dr. Freud:
“Já disse com justiça que o Complexo de Édipo é o complexo nuclear das neuroses e constitui a parte essencial do conteúdo delas. Ele representa o ápice da sexualidade infantil, que através de seus efeitos ulteriores, exerce decisiva influência na sexualidade dos adultos. Todos os que nascem neste planeta vêe-se ante a tarefa de dominar o Complexo de Édipo; quem quer que o deixe de fazê-lo é vítima de neurose.” (Freud, Três ensaios sobre teorias da sexualidade – 1910, Apud R. Bittencourt [dorante RB], op.cit 15.)

João Batista Gregório Jr.

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