Muitos serão os chamados (Mt 22:14a), a bíblia já previa o crescimento do evangelho em meio a raça humana; Até as Autoridades dos mais diversos ramos reconhecem que somos uma força em crescimento de Progressão geométrica. É notável o modo como vem crescendo o número de denominações, surgimento de novos movimentos que se auto denominam cristãos, aceitação no meio artístico, político, etc.
Segundo os professores Paulo Cristiano e João Flávio Martinez, do Ministério Apologético CACP(Centro Apologético Cristão de Pesquisas), em uma matéria publicada com o título Mídia e Fé - Análise das Igrejas Evangélicas no Brasil, afirmam "O crescimento é tal que se continuar no mesmo ritmo,segundo estatísticas, a igreja evangélica no Brasil alcançara 50% da população no ano 2045". Embora as estatísticas sejam animadoras, cabe saber como anda este crescimento. Refletindo em passagens do texto sagrado, vemos que quantidade, nunca foi a preocupação de Deus, antes Ele se valia dos pequeno números, das coisas loucas e vãs deste mundo para propagar seu poder e autoridade a toda espécie. Foi assim com Davi (I Sm 17:26~54), Gideão (Jz 6-8), entre outros que sem números vantajosos ou força equivalente, venceram o inimigo. Ao contrário do que era de se esperar de um número expressivo de mais de 30000000 (trinta milhões) de Evangélicos a situação espiritual do Brasil tem ficado cada vez mais turva, com as inúmeras formas emergentes de religiões protestantes vemos dia-após-dia crescer junto com o avanço da massa evangélica, numa numa mesma velocidade, a prostituição, violência, entre outros índices que consideramos malditos; o maior exemplos disso é o Bairro de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, que é um dos bairros com maior número de evangélicos do país, e está entre as nove cidades mais violentas do Estado. Sabemos que não podemos concluir que isto seja uma regra, afinal de contas, somos propagadores das boas novas, certo? então, como explicar? será que a palavra não está mais surtindo o efeito para o qual foi designada, ou somos nós que não mais pregamos a palavra pura com ela deve ser?
Poucos São os Escolhidos (Mt 22:14b). É lógico que não podemos crêr que a palavra perdeu seu efeito transformador, se há alguma culpa, pode crêr, é do homem. Deus não mudou seu modo de agir, o que faz um povo, nação, ou língua permanecer no pecado, é a omissão do menssageiro da Palavra, o que não faz um campo não produzir seu fruto, é o semeador não sair para semear o campo. Logo eu planto, você rega, e Deus dá o crescimento! (Mc 4: 3, 13//I Co 3:6); o que ocsiona tanto crescimento sem uniformidade, é a não semeadura da palavra, é o interesse egoísta pelas bençãos e não pelo abençoador, é a falta de compromisso do discípulo com o reino do seu Senhor - Somos pescadores de homens (Mt 4:19), esse é o nosso principal ofício.
Estão formando discipulos sem profundidade da palavra no coração, onde a semente da verdade não encontra espaço para fincar suas raízes, por ser um terreno rochoso ou repleto de zelo pelas coisas deste mundo, sufocam a boa semente e não deixam com que ela cresça e desenvolva em seus corações ramos dignos da seiva da videira (Mc 4:16-19). Mas nós, se nos consideramos como a terra boa, em que a palavra achou espaço para espandir suas raízes,
F R U T I F I Q U E M O S (Mc 4:20).
O nosso expressivo número nada é, se nada fizermos pelo reino para o qual fomos chamados. Não sejamos vaidosos ao ponto de olharmo-nos no espelho, e achar que ser uma Igreja Siliconada é algo prazerozo aos olhos do Altíssimo. Não nos afoguemos em nossa própria imagem, não penduremos em nossos ramos frutos artificiais que não podem ao paladar de nosso AMADO. Que sejamos os 300 valentes de Gideão, os 3 Valentes de Davi (II Sm 23:8~16), que faziam a diferença contra expressivos números e venciam os desafios confiando na Palavra de Deus. Não corramos esta vã corrida de sermos a maior religião brasileira, ou a que mais cresce, que estejamos preocupados sim, em ser na relidade verdadeiros sacerdotes do Deus Altíssimo (Ap 1:6//5:10//20:6) tendo por Sumo Sacerdote a Jesus Cristo (Hb 9:11), e sabendo disto, desenpenharmos o nosso verdadeiro papel, que é o de levar o povo para reconciliação com Deus.
Sejamos mais que um número, sejamos um rebanho numeroso que agrada e obedece o seu Pastor!
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