Ao contrário de todas as nações, o Povo Judeu tem sua origem em uma glória contraditória. Muitas nações possuem datas memoráveis para o dia de seu aniversário, Israel, porém, o tem a partir de um episódio de sua história um tanto que degradante.
Embora tal data baseia-se em um renascimento cívico-religioso, tem como enredo, uma história de escravidão e sofrimento. Segundo o Professor de Estudos Hebraicos e Bíblicos e Rabino Jonatahn Magonet, Diretor da Faculdade de Leo Baeck, Vice-presidente da União Mundial do Judaísmo Progressista e Co-autor do Livro European Judaism, e Autor de diversos livros, entre eles A Rabbi’s Bible (1991), e Bible Live, afirma que “o passado de Israel está interpretado pelos seus Autores em termos do fracasso desta em viver de acordo com o pacto com Deus”, a exemplo disto temos a sua escravidão e o êxodo, onde sofreram devido sua inconstância em permanecer na vontade de Javé. Para contrariar ainda mais os padrões humanos, os seus mais longínquo ancestral, não se trata de um guerreiro destemido (embora o fosse na fé), mas de um simples pastor semi-nômade, nascido em Ur dos caldeus, Cidade Suméria da Mesopotâmia, perto da cabeceira do golfo pérsico, que viveu certo tempo em Horam, importante centro comercial ao Norte de aram (Síria), e que ao longo de sua jornada com Deus, quando este lhe fazia promessas, demarcava territórios prometidos constituindo altares; o nome deste peregrino era Abrão, posteriormente chamado de Abraão, que após seu último suspiro de vida, foi enterrado em Hebrom; porém, antes de sua morte, Deus permitiu que este patriarca, com sua mulher estéril, gerasse um filho, o qual pois o nome de Issac, que por sua vez gerou dois filhos: Esaú e Jacó. A partir deste ponto, é que a história de Israel passa ter um significado mais concreto.
Como o nome sempre esteve muito ligado a circunstância, posicionamentos e características na cultura daquele povo, os filhos de Jacó não fugiram da regra, Esaú assim se chamava por ser muito cabeludo, o que por sinal, é a tradução literal de seu nome, bem como Jacó, que na hora do parto tentou tirar vantagem de seu irmão, segurando-lhe o calcanhar, logo o seu nome significa literalmente Aquele que segura o Calcanhar ou Suplantador (aquele que leva vantagem). E esta foi à característica da vida de Jacó. Certo dia, Quando Esaú chegou do labor, com fome, cansado, a ponto de morrer (Gn 25: 32), Jacó investiu e conseguiu fazer com que a primogenitura fosse-lhe passada, cumprido-se o que Deus dissera a Isaac, que o maior serviria ao menor. Após isso, fugiu Jacó da presença de Esaú, e vai a Haram, onde encontra sua esposa. De Esaú, originou-se a nação de EDOM (que traduzido significa vermelho, como uma alusão tanto a sua pigmentação cutânea e relacionando-se com o prato que este comera em troca de sua primogenitura o guisado vermelho, ), e de Jacó seu Irmão, os doze patriarcas que deram origem as tribos que constituía a nação de ISRAEL (referenciando-se ao nome dado por Deus a Jacó, após sua luta com o Anjo do Senhor ). Entre os Filhos de Jacó (Gn 35: 22~26), havia um chamado José, o mais moço de sua casa. Devido a ciúmes de seus irmãos, fora vendido como escravo, o que lhe rendeu um Alto posicionamento no Império Egípcio. Mais tarde, devido a uma fome que assolava toda região, seus irmãos e posterior mente Jacó (Israel) foram forçados a ir até o Egito, a fim de conseguir alimento, onde houve um reencontro com seu antigo ente. Após essa fase, chega o momento em que Israel, constitui-se reino, que fora dividido em dois: Reino do Norte (devido à cobrança de pesados impostos e o trabalho dos camponeses nas grandes obras públicas semearam o descontentamento que, com a morte de Salomão, agravou e ativou a disputa entre as tribos pela sucessão do monarca. O herdeiro e sucessor de Salomão, Roboão, não conseguiram manter a unidade do reino hebraico: as dez tribos do Norte, lideradas por Jeroboão, separaram-se e fundaram o Reino de Israel, estabelecendo sua capital em Samaria, com dezenove reis e dez tribos, Derrotados pela Assíria em 722 a.C.; Apenas as duas tribos do Sul continuaram fiéis a Roboão e constituíram o Reino de Judá - Reino do Sul, com capital em Jerusalém. Esta divisão, ocorrida em 926 a.C., corresponde ao Cisma hebraico que fragilizou os hebreus diante de outros povos expansionistas, com vinte reis, derrotados pela Babilônia em 576 a.C; Quando, em 539 a.C., Ciro l da Pérsia conquistou a Babilônia, os hebreus foram libertados e retornaram à Palestina, reconstruindo o Estado hebraico na região de Judá, porém subordinado ao Império Persa. Mais tarde, a Palestina foi conquistada pêlos greco-macedônicos e pêlos romanos, que submeteram os hebreus a enormes tributos e violenta opressão, dando origem a diversas revoltas na região, e promovendo a migração dos judeus para outras regiões. Em 70 d.C., durante o governo do imperador Tito, a cidade de Jerusalém foi destruída e os hebreus completaram sua dispersão, abandonando a Palestina. Esta saída dos hebreus da Palestina é chamada de Diáspora. No século II d.C., o governo romano chegou até mesmo a proibir o retorno dos judeus à "Terra Prometida".
Somente em 1948, os judeus voltaram a se reunir num Estado autônomo, a partir de uma determinação da Organização das Nações Unidas (ONU) que criou o Estado de Israel. Esta decisão, contudo, originou novos conflitos na região, pois, após a diáspora, outros povos, principalmente os de origem árabe, ocuparam a Palestina e áreas vizinhas. A oposição dos árabes à existência do Estado de Israel, somada às ingerências de outros países com interesses no Oriente Médio, resultou em sucessivos e sérios conflitos. Somente nos anos 90 do século XX é que começaram a viabilizar-se entendimentos, como reconhecimentos diplomáticos mútuos e outros acordos, embora sem eliminar completamente as ações extremistas.
Com isso temos em seus detalhes uma narrativa contínua da única fonte direta a respeito das origens do povo Judeu – A Bíblia Judaica – que é apresentada como registro histórico das origens de Israel, em ternos que, incontestavelmente, tem sido confirmado através de pesquisas arqueológicas do Século XIX, que buscavam provar a exatidão dos registros bíblicos; hoje, já é do conhecimento geral que as provas arqueológicas situam firmemente a bíblia no seu contexto. A bíblia é então o principal acesso a história da Israel antiga. No Século XVIII, eram incontestáveis seus textos, perdendo esta força com o surgimento do Iluminismo, onde passou a ser vista de forma secular, devido ao questionamento do conteúdo bíblico, Afirmações teológicas, isso devido a complexidade as teorias dos eruditos. Devido as comprovações arqueológicas, este cisma anti-bíblico fora descartado, pois houve a comprovação sobre os costumes da era patriarcal, isto também, devido as decifrações de textos antigos. Um exemplo desses questionamentos era a dúvida levantada na época iluminista sobre a verdadeira existência do Império Assírio; No final do século XVIII, foi encontrado o Leão Alado, adorado pelos Assírios, entre outros artefatos e materiais expostos por Werner Keller, autor do Livro e a Bíblia Tinha Razão. Devido a isto, eruditos defendem a harmonia do Texto Bíblico sem duvidar das figuras patriarcais e matriarcais citados nos textos sagrados, o que afirmam realmente tratar-se de personalidades históricas, por sua nitidez em comparação dos exemplos citados pelos países Orientais, Nórdicos, e Gregos.
Somente em 1948, os judeus voltaram a se reunir num Estado autônomo, a partir de uma determinação da Organização das Nações Unidas (ONU) que criou o Estado de Israel. Esta decisão, contudo, originou novos conflitos na região, pois, após a diáspora, outros povos, principalmente os de origem árabe, ocuparam a Palestina e áreas vizinhas. A oposição dos árabes à existência do Estado de Israel, somada às ingerências de outros países com interesses no Oriente Médio, resultou em sucessivos e sérios conflitos. Somente nos anos 90 do século XX é que começaram a viabilizar-se entendimentos, como reconhecimentos diplomáticos mútuos e outros acordos, embora sem eliminar completamente as ações extremistas.
Com isso temos em seus detalhes uma narrativa contínua da única fonte direta a respeito das origens do povo Judeu – A Bíblia Judaica – que é apresentada como registro histórico das origens de Israel, em ternos que, incontestavelmente, tem sido confirmado através de pesquisas arqueológicas do Século XIX, que buscavam provar a exatidão dos registros bíblicos; hoje, já é do conhecimento geral que as provas arqueológicas situam firmemente a bíblia no seu contexto. A bíblia é então o principal acesso a história da Israel antiga. No Século XVIII, eram incontestáveis seus textos, perdendo esta força com o surgimento do Iluminismo, onde passou a ser vista de forma secular, devido ao questionamento do conteúdo bíblico, Afirmações teológicas, isso devido a complexidade as teorias dos eruditos. Devido as comprovações arqueológicas, este cisma anti-bíblico fora descartado, pois houve a comprovação sobre os costumes da era patriarcal, isto também, devido as decifrações de textos antigos. Um exemplo desses questionamentos era a dúvida levantada na época iluminista sobre a verdadeira existência do Império Assírio; No final do século XVIII, foi encontrado o Leão Alado, adorado pelos Assírios, entre outros artefatos e materiais expostos por Werner Keller, autor do Livro e a Bíblia Tinha Razão. Devido a isto, eruditos defendem a harmonia do Texto Bíblico sem duvidar das figuras patriarcais e matriarcais citados nos textos sagrados, o que afirmam realmente tratar-se de personalidades históricas, por sua nitidez em comparação dos exemplos citados pelos países Orientais, Nórdicos, e Gregos.
Mesmo que para nós não se faça necessário a existência de provas para comprovar a veracidade da exatidão bíblica, cabe-nos como estudiosos das sagradas escrituras, esperar que mais fatos científicos/arqueológico sejam apresentados, o que nos comprovará o que já sabíamos sobre a coesão dos textos sagrados, e consequentemente da origem do povo Judeu. De Judas Macabeus à Simão Barcoqueba, o povo Judeu tem partilhado com o mundo a esperança de serem o compreendido no que são.
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