Em uma oportunidade que tivemos, conhecemos a Igreja Batista da Capunga, situada em frente de uma charmosa Praça, bem ornamentada ostentando um suntuoso busto de um Pastor Protestante, segurando uma Bíblia aberta na mão.
Ao adentrarmos na referida igreja, nos deparamos com um templo totalmente estruturado, com corredores e fachadas empencáveis de limpos. Notamos algo em comum com a praça situada à frente, novamente vimos entre outros quadros, a imagem do mesmo reverendo que tinha um busto na citada praça; prosseguindo em observar as dependências do templo, notamos um alto relevo com a face projetando-se para fora das molduras, de quem se tratava? Do mesmo cidadão, dessa vez, havia além das esculturas e gravuras, uma singela frase que superava aos olhos dos mais sinceros cristãos qualquer outra homenagem: “Pr. José Munguba Sobrinho... Homenagem a este homem de Deus”.Contemplando aquele elogio, e em especial a forte expressão “homem de Deus”, refleti sobre o que nos levaria ser considerado como homens de Deus num mundo indigno e corrompido? Percebi que bastaria que andássemos segundo os padrões Divinos, sem temer o mal que nos advenha, devido nossa postura neste mundo. O escritor aos Hebreus, também faz um elogio aos memoráveis homens que testemunharam aqui enquanto viviam, está escrito:
“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho.... confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra.... desse modo manifestam estar procurando uma pátria... Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade... homens dos quais o mundo não era digno.” (Hebreus 11: 1~2, 13b, 14b, 16b e 38a)
Em seu elogio, o autor da epístola relata os feitos e a vida desses homens pelo qual Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus; em outro momento, são lembrados com uma frase de impacto “Homens dos quais o mundo não era digno”. O que fizeram estes homens para serem tão enaltecidos nas páginas sagradas? Em uma simples análises podemos dizer que se humilharam debaixo da potente mão de Deus, e ao seu tempo Deus os exaltou, ou melhor, os humilhados foram exaltados! Ou ainda, Perderam suas vidas por Deus, e a encontraram! (Tg 4: 10/ I Pe 5:6/ Mt 23:12, 10:39/ Mc 8:35/ Lc 18:14).
Não conhecemos muito do ministério exercido pelo Pr. Munguba, mas percebemos que sua vida serviu de referencial para sua membresia e líderes de sua denominação. Que esta mensagem possa lhe fazer refletir sobre como você está diante dos olhos daqueles que o observa, que exemplo você tem sido para os irmãos de sua congregação, para seus líderes e/ou liderados; que sua vida possa ser lembrada como um instrumento Divino neste mundo sem Deus. Que como igreja assumamos a posição correta de Luz e as características do sal, sendo verdadeira coluna e firmeza da verdade, lavoura e edifício do Senhor, seu jardim fechado, povo santo, sacerdote real, nação santa, propriedade exclusiva Sua! (Ct 4:12/ Mt 5:13~14/ I Pe 2: 5, 9~10/ 1 Tm 3:15/ 1 Co 3:9).
Que enquanto viva não viva você, mas Cristo sim, viva em ti! E que seus ossos tenham o poder de ressucitar os mortos, servindo de verdadeiro farol para os navegantes deste mundo, e que sua vida possa dizer para todos que a observam:
“Sejais meus imitadores, como assim eu sou de Cristo!”
(1 Coríntios 11:1)
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