Quando falamos de julgo desigual, logo nos vem a advertência pastoral que, julgo desigual, limita-se apenas a união entre crente e incrédulo, evangélico e não evangélico... poderíamos incluir neste patamar casais crentes?
Quero antes de começar nosso discurso, informar que vou muito bem no casamento, obrigado. Tenho uma esposa linda, uma filha apaixonante, uma família feliz. porém neste pequeno período que tenho de cristão, posso perceber conflitos em casais dentro da casa do Senhor que andam arrastando um julgo super desigual. Sendo bem direto ao assunto, Homens e mulheres que não acertam seus passos devido a intolerância de um dos conjuges, com a chamada que o Senhor tem navida do outro. E isso vem causando uma crise tremenda em diversos lares, pois homens com verdadeiros chamados ministériais, mulheres com forte inclinação para as mais diversas obras, tem abandonado seu caminho de Glória, para poder se adequar a 'satisfação' do outro.
É penoso pensar que cristãos vivam este conflito dentro do próprio lar, quando Jesus Cristo é aclamado 'Senhor de Suas vidas', quando rogam a ao Deus todo poderoso que abençoe seu lar, contudo que Este mantenha bem longe seu intento na vida de seu par. Homens talentosos acovardam-se mediante as imposições de suas esposas, de igual modo, mulheres preferem evitar o confronto ao invés de ir até o fim para de Deus adquirirem a resposta. "Não vos ponhais em jugo desigual" (2 Coríntios 6:14) - no contexto, paulo exorta aos cristãos "não terem comunhão com alguém que não é semelhante", embora esteja advertindo sobre crentes e incrédulos, podemos também relacionar sobre a DESIGUALDADE DE OBJETIVOS. A Palavra incrédulos (do Grego apistov), pode também ser traduzida como sem confiança (em Deus), ou seja, para ser incrédulo, basta o homem ou mulher revogar a Deus a confiança que adquiriu ou devotou ao mesmo no princípio da sua fé. Parece-nos que essa atitude não é exclusiva dos clássicos incrédulos que assim denominamos; cada vez mais é crescente o número de casais evangélicos que arrastam seus casamentos na intolerãncia, chegando ao ponto absurdo do divórcio, por não encontrarem em seus conjuges o apoio devido, a mesma fé, para darem continuidade ao seu talento. Aos Casais que assim se encontram, Deus é o único que pode revereter a situação.
O 'X' da questão está em que o problema propriamente dito começa a desenvolver-se muito antes do casamento. Muitas vezes no namoro, jovens casais costumam ser tolerantes DEMAIS com seus pretendentes; muitas vezes com um pensamento que perdura quase que unânimes a todos - "Quando casar muda!" - Muitos tem entrado em verdadeiros 'INFERNOS MATRIMÔNIAIS', por não seguirem este tão escrachado conselho de Paulo - "Não vos PONHAIS em julgo desigual" - notemos que Paulo de certo modo responsabiliza o cristão por seu futuro matrimônial, Não é Deus que coloca o homem em desigualdade de conjuge, é o homem que que se coloca em dada circunstãncia. O que deve ser primordial na vida do cristão, é a vontade de Deus em sua vida, porém muitos imprudentemente, por querer atentender suas necessidades, ou sentimento, esquecem-se ou despresam os conselhos divinos a fim de sentirem alívio ou prazer momentâneo; O Muito amar, tem que estar em total harmonia com o muito tolerar. O quanto posso tolerar tal falta? o quanto suporto tal mania? o que vale apena perder, o que posso e o que não posso abandonar? são perguntas que deveriam ser feitas de frente ao espelho, antes do servo do Senhor decidir propor uma união indissolúvel a pessoa amada.
Com isso queremos deixar um conselho para as futuras gerações de cristãos que pretendem firmar um laço matrimônial: Analise o seu pretendente, veja até onde ele pode suportar o plano de Deus em sua vida, até onde você pode abrir mão para não comprometer o que o Eterno quer com você, se vocês estão harmonizados sobre as pretenções futuras... Que o Plano Divino esteja em primeiro lugar em seu viver. Se você se considera livre para Deus - Não se prenda ao Julgo Desigual! Planeje uma família abençoada. Deus quer o melhor para você.
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