Não fomos resgatados para vivermos nossa vida, agora a vida que vivemos, não vivemos segundo a carne, vivemos segundo segundo os preceitos de Cristo, e por ele somos guiados através de seu Espírito, como pois poderemos justificar viver segundo nossa vontade?
Gostamos de ser chamados de Filhos de deus, mas na realidade, agimos como órfãos, sem diretriz de Pai, e totalmene a revelia do agrado de Iahweh, demonstrando assim como é difícil realmente ostentarmos um título sem o compromisso daquilo que o nome exige.
A verdade é que temos desconhecimento de causa; não sabemos na realidade o que é ser cristão, somos conduzidos a desejos, apesar de serem desejos nobres, temos o péssimo hábito do descompromisso. Associado a isso possuímos uma visão equivocada do que seja uma vida de glória espiritual; distorcemos o que vem a ser vitória na ótica Divina.
Seria pouco provavel que, nos moldes atuais, a vida de João o Profeta, que morreu degolado, fosse interpretado como um fim de sucesso; que a morte de Estevão vinhesse ser interpretada como um fim plausível para o mais nobre Cristão que possuimos. Hoje, uma vida vitoriosa é alcance de objetivos, focalização de ideais e sucesso financeiro... Poucos desejam ser errantes pelo deserto, odiados pelo sistema, e muito menos serem martíres por amor a Cristo ou por zelo à sua Igreja.
Nessa total inversão de valores, o cristão em sua trajetória, ver-se inunado num paradoxo entre o ser cristão e sua própria vontade, pois esta se colocará contra sua nova natureza em Cristo, bem como sentira oposição contra sua própria vontade; Servo existe para servir. Não posuímos opção, somos escravos de nossas escolhas, se é Cristo que sirvamos a Cristo, porém não poderemos afirmar que o servimos se na realidade não estivermos dispostos a viver, sorrir e sofrer com Ele.
Deus nos vivificou em cristo para que vivamos em novidade de vida, se nossos frutos não nos traduz isto, precisaremos o quanto antes rever nossos conceitos, pois Cristo em breve virá nas nuvens para nos recompensar conforme nossas obras.
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