Estou à serviço em Fernando de Noronha, local que dispensa comentário por suas disposições fisicas e natureza exuberante.
Em meus dias de exploração pela ilha, observei na Praça Flamboyant, parque público que possui este nome devido a existencia de árvores, em sua maioria da espécie Flamboyant, o que explica a denominação da praça.
Uma dessas árvores, está caída, com as raízes expostas, e seus galhos sem folha alguma, o que a primeira vista faz-nos perguntar o porque a administração do arquipélago não a retira dalí, talvez seja por existirem coisas mais importantes à fazer, embora a urbanização e paisagismo seja algo tão vital para uma ilha turística como Fernando de Noronha.
Admirando o tamanho daquele exemplar, com suas formas ressecadas e desprovido de sua folhagem discreta porém exuberante, percebemos que em algumas poucas galhas haviam flores brotando, sinalizando assim a força da vida persistindo entre aquele ser vegetativo. Imediatamente nos lembramos daquele verso muito cantado em meus tempos de adolescente na casa do Senhor:
Juntamente com os versos dessa melodia, nos recordamos do verso bíblico que diz:
Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta. ( Jó 14: 7~9)
Aos olhos desprovidos do Significado do cuidado Divino, àquela árvore não passaria de um amontoado de Lenhas, que deveria ser cortado e lançado fora, onde o fogo consumiria e o faria virar cinzas, porém, Deus mostra o poder da vida com uma simples flor, que anuncia muito mais além de vida, anuncia fertilidade e força, ou seja que aquele axemplar é útil para o seu próprio ecossistema, e portanto útil e único no desempenhar de suas funções. Não é desprezível, não é descartável, é essencial, e torna-se um pedestal para a verdadeira beleza, e improbabilidade da vida.
Quatas vezes julgamos uma vida por sua aparencia degradada e descartável? Quantos já encomendamos o velório de vidas que podem fazer brotar a beleza do poder de Deus e servir de pedestal para a verdadeira beleza do mover do Espírito Santo. Deus é mestre em chamar as coisas que não são como se fossem, de chamar mortos a vida, e de fazer do nada tudo quanto se pode ver.
Não podemos tomar a posição de Deus diante de situações que exigem muito mais que um olhar crítico e humano, precisamos nestes últimos tempos olhar para cada ser humano como uma potencial árvore, mesmo que sem folhas, quebradas, ou caídas como é o caso do nosso exemplar de flamboyant, capaz de anunciar, mesmo com suas vidas destruídas e aniquiladas o poder Divino, pois o que fará elas brotarem, será o cheiro das águas, o cheiro da Palavra de Deus, ministrada fortemente aos corações contritos e necessitados do Senhor.
Não podemos desistir, muito menos consentir com decisões desprovidas da Água que dá vida, sem ao menos um pingo da Palavra do Senhor, pois Deus não desistiu de nós, antes derramou em nossos corações a sua Palavra, para que nós, fizessemos mediante o cheiro de vida à estas vias brotar a mais bela flor, que é o arrependimento do pecado e a fé no nome Poderoso do filho de Deus.
Deus não desistiu de nós, por isso não podemos desistir dos planos de Deus.
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