O sinal do perdão, é o ser arrependido. Seja para tê-lo ou até mesmo senti-lo, é necessário que o candidato a possui-lo, tem que demonstrar arrependimento.
A voz do que clamava- no deserto, antes de sua vinda, já nas palavras do profeta messiânico, alertava para um essencial sentimento: O Arrependimento (Is 40:3, Mt 3:1~12, Mc 1:3, Jo 1:23). Não temos outra prova de um ser perdoado, a alma do perdão é o arrependimento.
Seria um paradoxo, desejarmos um perdão, se não estivéssemos dispostos a nos arrependermos de atitudes ofensivas e danosas ao Cristianismo, conseqüentemente, ao próprio Cristo. Quem quer ser perdoado, arrependa-se; Quem deseja foi perdoado, se arrepende todos os dias por ser pecador, e por possuir uma natureza ofensiva ao Criador. Somos obrigados produzir frutos dignos de arrependimento (Mt 3: 8).
Nosso arrependimento deve ser suficiente para nos fazer mudar de atitudes, caminhos e desejos; deve ser capaz de nos fazer endireitar nossos caminhos (Jo 1: 23), pois Cristo é o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (vv.29). Só reconhecendo este senhorio, e compreendendo que Ele é poderoso para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça, pois em sua mão está a pá que limpa toda eira (Jo 1.27), e nos Batiza no fogo do seu Santo Espírito (Mt 3: 11).
A Promessa de ser filho de Deus, não é dada por consangüinidade, mas aos que assim demonstram ser mediante o arrependimento, pois Deus não os tira de uma raça específica, ou de uma terra em particular, muito menos precisam ser da linhagem real do patriarca Abraão, não, para Deus, filhos na fé, não são os presunçosos, mas os arrependidos, não são os que se confiam, mas os que confiam e esperam no Senhor, não sendo assim, mesmo que esteja plantado como vara real, sem alguma cogitação deixará de ser arrancado do tronco que é Cristo, sendo lançado fora (Mt 3: 8~10, Jo 15: 1~14, Rm 11: 19~32).
Deus nos perdoa, com seu amor incompreensível, um amor sem medidas que nos amam acima de nossos erros, contudo, este amor só nos alcança se nos arrependermos, mediante o reconhecimento do que somos: miseráveis e necessitados do amor de dEle; a maior dificuldade é conseguirmos entender, aceitar e viver neste amor, que nos constrange como um espelho que mostra o que na verdade somos, pobres, cegos e nus sem Deus, mas quando vivemos neste amor, vemos que somos restaurados, amados, cuidados, nutridos e acima de tudo Perdoados, no amor do nosso Deus.
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