FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA
O Termo Apóstolo, aparece pela primeira vez no Novo Testamento em Mt 10: 2. Textos Paralelos: Marcos 3: 13~19 e Lc 6: 12~16.
O título de “Apóstolo” foi originalmente privilégio exclusivo dos doze e de Paulo, que além de pregar o Evangelho e estabelecer a Igreja no tocante a revelação Divina e a mensagem original do evangelho como ninguém mais até hoje (Ef. 2: 20; 3: 1~5) Foram pedras fundamentais da Igreja. Os tais normatizaram como Apóstolos, caso específico, que não poderia ou poderão existir outros, haja vista Paulo ter sido o último do Tipo (I Co 15: 7~10).
No Novo Testamento
Cristo é o supremo apóstolo (Hb 3: 1). Seus mensageiros especiais são outros "Apóstolos"
Dos Dons
Dos dois Grupos de Apóstolos:
1. O Grupo dos Doze (Cargo/Função) (Função Nominal/Caso Epecífico)
2. Os que possuem o Dom de Apóstolo (Sentido Geral)
Atualmente, o paradoxo dos que se chamam ‘Apóstolos’, reside no tipo de apostolado que professam possuir, ignorando o fato das prerrogativas bíblicas para o recebimento deste Ofício (Nominal). Nos escritos de Lucas encontramos o exclusivismo deste termo aos doze, inclusive relata como fora a nomeação de Matias no lugar de Judas Iscariotes (At 1:26). Tais Apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3: 13~19; Lucas 6:13), e depois a função passa pelo crivo Apostólico, estabelecendo-se pré-requisitos para a ocupação da ‘vaga’ deixada pelo traidor (At 1: 21~22). O 13º Apóstolo fora Paulo (I Co 15: 7~10). Numa ocasião extraordinária, Deus o separara para uma missão específica, o qual recebeu o Apostolado do Próprio Senhor Jesus; Embora ele não tivesse acompanhado Cristo durante Seu ministério público, ele viu Cristo ressuscitado e foi especialmente designado por Ele, como vemos em Gálatas 1:1, "Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)" Novamente Paulo explica; "e por derradeiro me apareceu também a mim, como a um abortivo" (I Co 15:8.) Paulo foi o último de todos os apóstolos na terra a ver o Senhor Jesus de maneira visível, como uma testemunha de Sua ressurreição, sendo recebido e reconhecido pelos Doze (Gl 2:9).
A Igreja Neo-Testamentária foi edificada "sobre o fundamento dos Apóstolos e profetas, onde a principal pedra de esquina é Jesus Cristo." (Ef 2:20). O Ofício de Apóstolo foi temporário e limitado, pois seu trabalho estava dado ao período de estruturação da igreja (Ef 2.20-22). Lançaram o fundamento, à saber Cristo, depois destes, O Ofício cessou, dando Lugar ao dom, fazendo assim com que o corpo da Igreja de Cristo cresça para glória de Deus Pai.
O papel dos Doze incluiu pelo menos três funções:
1. A de serem testemunhas contundentes da ressurreição de Cristo, pois todos puderam vê-lo em Seu corpo ressuscitado.
2. A de receberem a revelação do mistério da Nova aliança, ou época da igreja, que seria composta tanto de judeus como de gentios (Efésios 3:1-10.).
3. Eles foram inspirados a escrever a infalível Palavra de Deus ou Santas Escrituras, que as gerações posteriores poderiam ler. Todo o Novo Testamento foi escrito por um apóstolo ou por alguém diretamente ligado a um deles. Pouco antes de sua morte, o ultimo dos apóstolos que ainda sobrevivia nos relata que este aspecto do trabalho deles foi completado de uma vez por todas (Apocalipse 22:18-19).
Admitir a existência do Oficio Apostólico dos Doze nos dias atuais, é admitir a possibilidade de novos fundamentos a serem lançados, assumir ‘aparições’ de ‘Cristo’ aos que assim se pré-rogam. Assim como a Igreja Primitiva não possuía autonomia para nomear Apóstolos (os tais eram nomeados pelo próprio Deus), e hoje não é diferente. Tal função ficava à cargo do Senhor.
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