DEFINIÇÃO
O Termo Grego Apostoloi (άποστολόι), significa ‘mensageiros’ ‘enviados’ ou ‘delegados’, indica os que assim chamados, foram investidos de autoridade por aquele que os enviou para realiza a tarefa, tal autoridade não era inerente do enviado mas do seu remetente, sendo, portanto, “impessoal e Intransferível”, em se tratando do Caso dos Doze e Paulo. No hebraico, temos o Termo “selîhîm”, que significa ‘agentes’, possuindo o mesmo peso exegético.
Apóstolo como já visto acima, vem do grego `απόστολοι correspondente do verbo apostello (Greg. αποστελλω) significando “enviar com um propósito particular e com uma comissão específica daquele que está enviando”. A aplicação do termo ao indivíduo delega-o plenos poderes de ser tal como seu remetente. O verbo apostello, significa no grego koine “Ser enviado com uma autorização Divina”.
Apesar de encontrarmos referências de outros além dos 12 e de Paulo, denominados como Apóstolos, à saber: Barnabé (At 14.4,14), Andronico e Júnias (Rm 16.7), e possivelmente a Apolo (1 Co 4.6,9), Silvano e Timóteo ( 1 Ts 1.1; 2.6) e Tiago, irmão do Senhor (1 Co 15.7; Gl 1.19), é bom frisar que tais “apóstolos” não possuíam o ‘cargo/função’ de Apóstolo, mas o dom apostólico, o termo aqui aplicado está no sentido geral, o que ainda é essencial para o propósito Divino na Igreja. Neste sentido trata-se de representantes enviados para uma igreja, equivale aos nossos missionários hoje, a grande problemática está entre ter recebido a Função para o Apostolado (Nominal/Condição Específica) e possuir o dom Espiritual de Apóstolo (Condição Geral), como descrito
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