O deputado Jair Bolosonaro fez, durante um dos seus últimos discursos na Câmara, uma denúncia gravíssima.
Serão enviados para 6.000 escolas públicas em todo o Brasil DVDs com episódios dando APOIO ao comportamento homossexual e o demonstrando como um modelo, violando diretamente a consciência da maior parte da população (que é cristã).
Tal plano – que só pode ser definido como maléfico em essência – reflete os dois principais objetivos dos movimentos gays (apoiados por esquerdistas e humanistas, é claro):
- criar uma atmosfera social que proiba QUALQUER tipo de crítica ao comportamento homossexual (que será mais sagrado que qualquer religião);, seja legalmente ou seja por rejeição;
- estimular POSITIVAMENTE a adoção de práticas homossexuais,;
E o método usado para isso será a doutrinação pelas armas dadas do ESTADO (pois eles devem imaginar que indo no povão diretamente, nenhum pai iria permitir isso), minando a moral particular dos pais, o que é simplesmente absurdo e viola os preceitos mais básicos do Direito.
E o pior: com DINHEIRO PÚBLICO.
Quer mostrar vídeo de homossexualismo para seu filho? Ótimo.
Mas compre VOCÊ. E não me obrigue a pagar, nem obrigue meu filho a ver algo tão esdrúxulo. Mas agora, além de protestar contra esse fato, nós temos que entender como foi possível ele surgir – como se legitima intelectualmente a desvio de orçamento público para a produção de vídeos desse tipo?
Não podemos subestimar o poder de influências das idéias.
Há 50 anos, qualquer pessoa ficaria louca com um vídeo de relações homossexuais sendo distribuidos para menininhos.
Hoje, as pessoas acham lindo e maravilhoso e quem é contra é tachado de nazista, fascista e daí para baixo (o que já mostra que eles não sabem nada de conservadorismo….).
Isso está baseado, é claro, na idéia de “superação do homem” (ou “homem antecipado”) e do “Estado pedagogo.
Podemos fazer uma busca histórica começando em Jean Jacques Rousseau, o filósofo iluminista (que, na verdade, não passava de um doente mental crente na existência de uma operação continental para destruí-lo posta em prática desde os seus 14 anos, com a coordenação da governanta da casa onde morou e de David Hume, além de ser um mestre na arte da auto-promoção).
Reproduzo, então, um trecho do livro Intelectuais, do historiador britânico Paul Johnson para começarmos a entender esse filósofo nos parágrafos abaixo.
Leiam e eu volto em seguida com a análise:
O Estado de Rousseau não é apenas autoritário: é também totalitário, uma vez que regula todos os aspectos da atividade humana, inclusive o pensamento.Submetido ao contrato social, o indivíduo seria obrigado a “se alienar de si, juntamente com todos os seus direitos, em prol do conjunto da comunidade” (i.e., o Estado). Rousseau afirmava que esse era um conflito interminável entre o egoísmo natural do homem e seus deveres sociais, entre o Homem e o Cidadão. E isso o fazia infeliz. A função do contrato social e do Estado que viria como consequência dele era fazer o homem novamente inteiro: “Faça do homem uma unidade e você lhe dará a maior felicidade que ele pode sentir. Entregue-o inteiramente ao Estado ou deixe-o inteiramente só. Mas se você dividir seu coração, você o rasgará em duas partes”. Devemos, por conseguinte, tratar cidadãos como filhos e controlar sua criação e seus pensamentos, incutindo “a lei social no fundo de seus corações”. Eles se tornam “homens sociais por natureza e cidadãos por vocação; serão uma unidade, serão bons, felizes e sua felicidade será a da República”.
Esse procedimento pressupunha uma submissão total. (…) O Estado, nesse sentido, seria o “o dono dos homens e das suas forças” e controlaria cada aspecto da vida econômica e social… (…)
É claro que Rousseau acreditava verdadeiramente que esse tipo de Estado só seria alcançado quando o povo estivesse pronto para aceitá-lo. Ele não chegou a usar a expressão “lavagem cerebral”, mas escreveu: “Aqueles que controlam as opiniões de um povo, controlam as ações desse povo.” Esse controle é estabelecido tratando os cidadãos, desde a infância, como filhos do Estado, educados para ver si próprios somente em relação ao Corpo do Estado.” “Por não terem autonomia em relação ao Estado, eles nada farão que não seja pelo Estado. Este terá tudo o que eles têm e será tudo que eles são.” Mais uma vez, isso antecipada adoutrina fascisita principal de Mussolini: “Tudo dentro do Estado, nada fora do Estado e nada contra o Estado.”
Desse modo, o processo educacional era o segredo para o êxito de uma organização social necessária para tornar o Estado aceitável e bem-sucedida; o eixo das idéias de Rousseau era o cidação como filho e o Estado como os pais, e ele insistiu em que o governo devia ter responsabilidade total pela educação de todos os filhos.
Por isso – e essa foi a verdadeira revolução que as idéias de Rousseau causaram – deslocou o processo político para o próprio centro da existência humana, transformando o legislador, que também é pedagogo, em um novo Messias capaz de solucionar todos os problemas humanos uma vez que cria o Novo Homem. “Tudo”, escreveu ele, “no fundo, tem relação com a política”. A virtude é consequência de um bom governo. “Os vícios se devem menos ao homem do que ao homem sujeito a um mau governo.” O processo político e o novo tipo de Estado que ele faz surgir são os principais remédios para os males da humanidade. Desse modo, Rousseau traçou o plano para as principais fraudes e loucuras do século XX.”
(Fonte: Paul Johnson, Os Intelectuais, ed. Imago, pág. 36-37)
Aí vemos todos os principais postulados humanistas “sociais” colocados em prática:
- coletivismo;
- crença no “novo homem” ou “homem antecipado”;
- existência de um conjunto de valores que deve ser dado pelos homens do Estado para “superar” o passado;
- proibição da ensino em casa, deixando tudo em órgãos que são controlados (direta ou indiretamente) pelo Estado e seus ideólogos;
Essas idéias foram passando de geração em geração, sendo recicladas por outros picaretas anti-cristãos como Karl Marx e seus seguidores culturais, até…. chegar por aqui.
Os documentos do MEC deixam claro qual é o papel da educação pública: o governo deve “construir novas formas de subjetividade” nas crianças, rompendo “dominações religiosas e etárias”.
Link: Resolução 5 de 17/12/2009,
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13556&Itemid=956
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13556&Itemid=956
Como falei no artigo em que originalmente analisei esse documento do MEC: a idéia de “construção de novas subjetividades” demonstra qual o entendimento dos elaboradores da proposta. A sociedade e a estrutura familiar tradicional direcionam o homem para a degeneração – afinal, se existe a “nova” subjetividade, isso significa que existe uma antiga presente no meio social (que provêm das famílias, pois essa é a outra fonte de educação, além dos colégios) que é reprovável e deve ser superada. E se é a escola que tem que providenciar essa nova subjetividade, signfica que a família não é ou não está sendo capaz de fazê-lo.
A idéia de “superar dominação etária e religiosa” também é bastante peculiar: como já mencionei, tal fato só pode significar que alguns valores religiosos não são tão bons assim e a autoridade natural dos pais sobre os filhos (“dominação etária”) não legitima por completo o ensino desses valores.
Os valores corretos serão aqueles decididos pelos professores e pelos burocratas do Estado. Que, curiosamente, são os valores que eles usam para legitimar sua permanência no governo e suas doutrinas políticas.
Existem duas maneiras de conseguir o poder.
Uma é usando da força bruta diretamente. Outra é convencendo as pessoas de que a sua doutrina é a correta.
E qual o melhor meio para isso do que centralizando diretrizes e propostas com a desculpa de “bom mocismo” ou “politicamente correto” na a escola pública, que deveria ser neutra?
Dá para entender perfeitamente a intenção de quem executa esses atos de controle e mais controle – ganhar poder. O blog do Luciano resumiu de forma quase perfeita os motivos para o ataque maciço da esquerda do Estado inchado e humanista contra os valores cristãos. Seriam eles:
- 1. Para implementar governos com estados inchados, é preciso de uma confiança no homem, que é alimentada por todas as crenças humanistas e esquerdistas.
- 2. A religião cristã influencia no ceticismo sadio contra as ambições humanas de controlar as vidas dos outros, pois é uma crença que difunde a fé em Deus JUNTAMENTE com ceticismo em relação ao homem.
- 3. Quanto mais aumenta a influência da religião, mais difícil fica a vida dos líderes políticos que querem ganhar dinheiro através dos estados inchados (sejam esses políticos adeptos da social democracia, marxismo ou liberalismo social) – com isso entendemos a irritação dos esquerdistas com a religião.
- 4. Por sua influência anti-esquerdista e anti-humanista, a religião passa a ser combatida por esses grupos de esquerda para que ela tenha sua influência reduzida, exatamente para facilitar a ação desses adeptos do estado inchado (isso também pode ser comprovado pelo fato de ser impossível ver humanistas votando em políticos conservadores).
- 5. Estrategicamente, o movimento gay recebe o apoio dos dois grupos (humanistas e esquerdistas), que tentarão tornar qualquer crítica aos gays como um ato de “homofobia”. Obtém-se aí o pretexto para criar no senso comum a idéia de que o homossexual não poderá ser criticado.
- 6. Só que religiosos de orientação cristã defendem a família tradicional e condenam não só o ato homossexual como o sexo promíscuo. Se a crítica ao homossexualismo é proibida, então a prática religiosa pode ser criminalizada, e isso é TUDO que os esquerdistas/humanistas querem.
Bingo.
Luciano acertou em cheio.
Como disse Rousseau, “Aqueles que controlam as opiniões de um povo, controlam as ações desse povo”. E, tendo os valores cristãos de forma geral na jogada, como controlá-los via humanismo?
A maioria aqui deve estar acostumado a ouvir a expressão “separação entre Igreja e Estado”.
Mas só isso não é suficiente. Temos que separar TUDO que for possível do Estado. Sendo ele o detentor legítimo do uso da coerção e da força e tendo o poder de doutrinar os alunos em humanismo e esquerdismo antirreligiosos, por que não o faria?
Ah, você acha que “as pessoas vão ficar mais conscientes e não querer tirar sua casquinha”? Sinto muito. Se você pensa isso, então já caiu no jogo deles de “novo homem”. Não há motivos para achar que a natureza vá mudar e a crença em Deus nos ensina a NÃO confiar no homem.
Temos que fazer uma limpa e “desinfectar” o ensino público dessas idéias, além de pleitear o direito ao homeschooling, que é URGENTE.
E o papel do ensino em cataqueses e escolas dominicais está cada vez mais FUNDAMENTAL para combater a tirania humanista, que quer simplesmente limpar qualquer traço de moral cristã (a “nova subjetividade” com fim das “relações de dominação religiosa e etária”) que não seja útil politicamente para eles .
Vá agora mesmo participar, nos moldes do que eu pedi nesse post (Meios para se iniciar uma reação cultural), de centros de influência ou abrir seu blog para protestar contra esses fatos.
Bem, eu gostaria de escrever mais, mas agora tenho trabalho a cumprir.
Afinal, dinheiro não surge do nada.
Alguém tem que gerar riqueza para bancar os parasitas que criam esses DVDs e Kit Gays distribuidos pelo Estado.
Vou lá, enquanto o governo aproveita seu poder de força para explorar a minha produção e me impor a colaboração em projetos anti-religiosos como esse Kit-Gay.
Seria essa a “mais-valia” da doutrinação homossexual nas escolas públicas?
Se for, não há problemas.
Sendo para o Estado, e contra o Cristianismo, tudo vale, não é mesmo?
O importante é criar “novas subjetividades”….
Comments
Outra argumento é a fábula de La Fontaine (1621-1695) "A Gralha com Penas de Pavão", que narra estória de uma gralha que se TRAVESTE DE PAVÃO por não aceitar ser gralha desejando viver no meio dos Pavões... Resultado: Foi rejeitada pelos Pavões e posteriormente pelas próprias gralhas, pois não a reconheceram com o desfarce. Como sempre a moral da História: Quem não se aceita, não é aceito por ninguem!
Sigsmund Freud, o pai da Pscanálise, adota a posição de que o ser humano tem que controlar o Complexo de Édipo, um tipo de controle das Neuroses, e como tudo que freud escreveu estava relacionado a sexualidade, ele conclui que todos os indivíduos tem um comportamento comum de Gênero, caso haja algum desvio deste comportamento, este indivíduo é vítima de NEUROSE;
Embora o Prezado desconsidere a veracidade do texto Bíblico (embora este seja mais confiável que os escritos de Homero, Tácito, Platão, Aristóteles, etc. - Leia um pouco sobre arqueologia e comprove quantos manuscritos se fazem necessário para comprobação da autenticidade e veracidade de um documento - O Novo Testamento Supera todos os livros ditos antigos!!!!) Este texto levanos a conclusão que, Homossexualismo é contrário ao conceito Cristão de Conduta, portanto, estando todos num país que se autodenomina cristão, é mister que consideremos um comportamento contraditório ao assim confesso Cristão.
E Segundo seu argumento, se toda Criança possui uma capacidade assimilativo-receptiva, é lógico que esta geração, com todo este incentivo governamental, irá encarar a homossexualidade como algo normal aos conceitos deste "país Cristão", o que nos leva a combater veemente, já que, como Cristão Sabemos que existe falácia corporativista sobre o que o homossexualismo.
Homossexualidade não é étnico, genético, ou comum da cultura brasileira, é opcional, e no mais favorável argumento, cultural, no que tange ao comportamento de grupos isolados de indivíduos, que propciam ao homem o modelo tão necessário para sua formação de persona.
Sendo assim, firmo minha posição contrária ao argumento do prezado leitor, pois não vejo argumentos Ciêntíficos (experimentos), Filosóficos (argumentativos), apenas prevalece o empirismo, que está fadado ao descrédito diante da ciência e teologia, no mais, sem falar de Teologia no momento, uso da conclusão freudiana, que esses que assim agem, são vítimas de Neurose!