O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) está novamente em meio a uma polêmica, cuja controvérsia envolve Preta Gil. O fato é que Bolsonaro falava sobre homossexualismo e foi questionado por Preta Gil sobre questão racial. O deputado deu uma resposta referente à questão gay, e disse não frequentar os mesmos ambientes promíscuos de Preta Gil, o que ela entendeu estar sendo vítima de racismo. No bojo deste imbróglio (que junta homossexualismo e discriminação racial), está a discussão do PL 122, em tramitação no Senado, que visa punir quem se posicionar contra os homossexuais, numa campanha contra a homofobia.
A polêmica alcançou grande repercussão, dias depois de se formar no Congresso Nacional uma Frente Parlamentar em defesa da causa gay, liderada pelo deputado, exBBB, Jean Willys.
O foco do deputado Jair Bolsonaro foi à questão homossexual, e não houve intenção de atacar Preta Gil por discriminação racial. Mas, o lobby gay se alvoroçou e querem agora massacrar Bolsonaro. Segundo Jean Willys, "desta vez ele não escapa!". Esse é o clima tenso e bélico no Congresso, quando volta à cena a discussão de mais esta polêmica.
O que o deputado federal Jair Bolsonaro denunciou em seu pronunciamento (e ele tem imunidade parlamentar para dizer o que pensa livremente), foi justamente a perversidade dessa questão, pois na verdade, não se trata apenas de defender direitos de uma minoria, mas muito mais do que isso: estimular e promover a prática homossexual entre jovens, por isso Bolsonaro criticou a distribuição do chamado kit gay nas escolas de ensino fundamental e médio, na rede pública. Será que estamos implantando uma espécie de ditadura do power gay? Caso seja aprovado o PL 122, todo aquele que questionar a prática gay (inclusive aqueles Religiosos QUE A COMBATE em função de suas convicções teológicas), serão presos. Fica aqui uma indagação: o que farão com a Bíblia? Vão censurar o Livro dos Livros? Vão queimar a Sagrada Escritura nas fogueiras desta nova Inquisição?
Em nome da defesa da tolerância, vemos emergir novas formas de intolerância. Por isso, acompanhamos com certa apreensão. Será que o Bolsonaro não tem razão quando diz que o movimento gay quer impor uma ideologia e uma ditadura de costumes especialmente aos jovens? Esta será uma questão crucial deste ano no Congresso Nacional, e que devemos estar atentos, para evitar excessos: seja os que vêm do Bolsonaro sejam os que vêm do fanatismo de certos movimentos gays. O Brasil pela sua tradição convergente deve elevar o debate para que prevaleça um discernimento que evite extremismos. A polêmica está na ordem do dia. Esperamos que saibamos ter maturidade na análise dessa candente questão.
Valmor Bolan é Doutor em Sociologia. Conselheiro da OUI- (Organização Universitária Interamericana no Brasil). Membro da Comissão Ministerial do Prouni (CONAP). Consultor da Presidência da Anhanguera Educacional.
Fonte: Jornal de Uberaba
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