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Sobre o deus louco de Arnaldo Jabor

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Arnaldo Jabor, um dos mais inteligentes e admiráveis comentaristas da mídia nacional, em seu comentário a Rádio CBN, fala da presença de um deus da Morte e a Ausência do Deus Santo, de amor e de consolo.

Mais uma vez tiramos o chapéu para este gênio das crônicas televisivas e audioauditivas, pois em cheio acerta mais uma vez em seus comentários; O deus da morte, da Idade média, que queimava bruxas, ou que sabe da idade dos metais que recebia crianças em sacrifícios em sua imagem abrasada pelas chamas da ignorância. E como todo deus possui um anjo, este mesmo deus medieval que é justamente citado pelo feliz comentarista, possuia na pessoa de Wellington, o seu emissário de maldade, loucura, e destruição, trata-se do mesmo deus denunciado pelos profetas do livro sagrado do Único Deus Verdadeiro.

Esse deus citado por Jabor, que a Bíblia chama de deus deste século, é o mesmo que veio senão para roubar, matar e destruir, porém o Deus ausente citado pelo referentíssimo repórte, é o que veio para dar vida, e vida com abundância! Com certeza este deus da morte, este deus louco não é o mesmo Deus que morreu pela humanidade.

A humanidade encontra-se agora diante de um espelho, onde pode enxergar sua solidão espiritual, pode analisar as trevas que lhe cerca sem a presença do Deus verdadeiro e não consegue encontrar nínguem ao menos para atribuir a culpa, a não ser a si mesma, única culpada de sua solidão. Como falou Friedrich Nietzsche, Deus está morto e nós o matamos; não é que Deus esteja morto de fato, simplesmente nós escolhemos uma vida sem Deus, assim como o primeiro casal, Adão e Eva, decidiram em sua sede de poder deixar de lado a idéia de um único Deus, pois eles preferiram acreditar que seriam deuses.

Hoje, a história torna-se cíclica, e faz com que o homem novamente sinta as escamas caírem de seus olhos: ESTAMOS SEM DEUS! ONDE ESTÁ DEUS? ESTAMOS SÓS! Realmente, nossas escolhas, dia-após-dia nos denuncia a solidão que escolhemos.

Entretanto, apesar de nossas escolhas, Deus não nos abandona, tal como um pai que cerca seu filho diante do perigo. Deus permite, não deseja com muitos pensam, que aconteçam traédias como a do World Trade Center, fomes na áfrica, o aparecimento de Seriais Killer como é o caso do Jovem lunático Wellington; permite que nossas interferencias na natureza cause catástrofes naturais, que nossa arrogância religiosa dsenvolva chacinas santas, que nossa hipcrisia faça morrer de fome o nosso próximo, e por fim, que nossa insensibilidade não supra, nem cumpra o papel que deve ser desenpenhado por todos, que é  simples fato de ser HUMANO.

Basta então, que um desajustado social, apareça em nome de Deus, e pronto, de quem é a culpa?! Fácil, simples e prático, nada mais pode ser tão perfeito! Essa mania infantil, adquirida em Adão de jogar a responsabilidade de quem está ao lado (a culpa é da mulher! - foi o que falou quando indagado por sua desobediência), faz-nos enxergar em Deus a cesta que precisamos acertar para explicar todo infortúnio que criamos com nossas atitudes. Assim o homem segue culpando a prefeitura pelos alagamentos no inverno, a polícia pelas mortes de final de semana, e Deus por  mortes e catástrofes que surjam no mundo.

O lixo é nosso, nós produzimos. Deus não possui culpa de nossas escolhas; Nos delegou liberdade, nós é que não soubemos como usá-la! não precisamos agir como covardes, basta-nos reconhecer que fomos nós que fechamos as portas para Deus. Se instituições e religiões agem em nome de um deus sanguinário, esse deus não possui qualquer ligação com o verdadeiro Deus, trata-se de um impostor, labrão da fé humana, que só pensa em destruir.

Se tivéssemos que acreditar em todas as desculpas que se fala, quantos pais inocentes teriam que pagar pelas burradas de seus filhos que, baseados na autoridade e prestígio de seus genitores, abusam da liberdade para usurpar a sociedade de sua dignidade. Quando usamos o nome de Deus para encontrar respostas aos nossos erros, agimos covarde e imaturamente contra o único que está imune ao nosso padrão de ética e conduta.


Esse deus louco é reprovavel. Seu "anjo" muito mais, que massacrou em busca de perdão, e muito mais reprovavél que este deus e seu anjo louco é a concepção deste ser o mesmo Deus Criador, que duarante a história da humanidade sempre fora colocado para fora de suas decisões, sem ao menos que permitissem participar de seu cotidiano.

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