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Diversas doutrinas abordam o falar em público ou com outra pessoa. É importante frisar que, em termos religiosos, este assunto está contido dentro da HOMILÉTICA. O último conceito que vimos foi o da Dialética, abordaremos mais tarde a importância desta doutrina para o evangelismo pessoal (face-a-face).
Dando continuidade ao Estudo abreviado da Oratória, passaremos a uma breve abordagem sobre a doutrina, de modo direto e dinâmico:
Conta-nos a Bíblia que Ben-Hadade, Rei da Síria, objetivou invadir Israel e tomar-lhes a prata, o ouro, as mulheres e os filhos, quando recebeu a resposta positiva de submissão do Rei Acabe, Rei de Israel, novamente mandou seus mensageiros a avisar que, além disso, daria ordem aos seus oficiais que vasculhassem a casa real e as casas dos súditos e levassem consigo todo despojo que encontra-se, tudo quanto fosse precioso, com o simples objetivo de humilhar e rebaixar o Rei Acabe e a Nação de Israel;
Como a resposta dessa vez foi negativa, Ben-Hadade mandou aviso ao Rei Acabe que faria de seu reinado pó, menosprezando ANTECIPADAMENTE o Reino da nação que tinha como Deus o Senhor dos Exércitos! Diante da resposta presunçosa do Rei da Síria, Acabe respondeu: ”Não se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge”; O que o Rei de Israel queria afirmar com isso era que o Líder da Nação Síria não deveria contar vitória antes de entrar na guerra!
Infelizmente esta é uma síndrome que atinge milhares de pregadores e oradores no Brasil e no mundo; Muitos sobem tribunas, púlpitos, palanques, e os mais variados locais para exercitarem suas habilidades com tanta pompa e alaridos, que infelizmente acabam descendo do púlpito como deveriam ter entrado.
Conta-nos uma história, que determinado pregador fora chamado para ministra em certo congresso; ao chegar no dia e local marcado, fala-se que o mesmo subiu orgulhoso e pomposo ao palanque, pregou por mais de duas horas, porém o público não se envolvia, nem manifestava qualquer resposta ao sermão do pregador.
Após as incessantes horas ministrando sem notar qualquer sucesso em sua oportunidade, diz-se que o mesmo desceu do palanque, desapontado consigo mesmo e envergonhado diante da multidão que esperava de si muito mais que houvera naquela noite.
Ao descer o último degrau que o conduziria aos bastidores daquela noite de decepção, conta-nos a história que uma humilde senhora que varria o chão daquela estrutura parou de frente para ele, fitou-lhe os olhos e, com autoridade de Deus lhe disse:
“Se o Senhor tivesse subido da forma que está descendo, certamente estaria descendo da forma como o senhor subiu”.
Este Pregador sofreu do que chamamos da SÍNDROME DE BEN-HADADE; Infelizmente esta história fictícia (estória) não é difícil de acontecer em nosso meio. Isso sempre ocorrerá quando o Pregador deixar de confiar primeiramente no Espírito Santo de Deus, sabendo que o conteúdo da mensagem não é seu, mas daquele que o alistou para a obra! Assim como Ben-Hadade teve seu exército mais os trinta e dois reis derrotados e teve que fugir para não ser morto (I RS 20: 12~21), aquele que é investido por Deus de autoridade e desejo de anunciar sua Palavra ao povo e ao invés de confiar no Senhor confia em si mesmo, torna-se um forte candidato a ser portador dessa Síndrome que atinge pregadores e oradores das mais diversas idades, experientes e inexperientes, antigos ou novos na Arte de Falar em Público.
O Pregador é o mediador entre a Igreja e o Texto Sagrado, é o que fala a respeito da Palavra de Deus, Estuda aquilo que Deus disse a fim de saber o que Deus desejava comunicar, tenta trazer as implicações desta Palavra para a Congregação; A Palavra deve ser o centro do equilíbrio na mensagem, nunca as micronarrativas como hinos, alegorias, etc. Não que estes não possam ser usados, mas que sejam utilizados como apoio, não como a metanarrativa, a mensagem em si.
Muitos pregadores pecam neste sentido, deixam de usar como mensagem a Palavra de Deus, em seu lugar baseiam-se em hinos testemunhos, etc. Certo Servo de Deus teve a oportunidade de pregar (anunciar) a Palavra para um seguidor de uma religião oriental, porém, ao invés de basear sua dialética (pois se tratava de um diálogo) na Palavra de Deus, usou de sua experiência, quando tentou de modo tímido “acrescentar algo bíblico”, falou que sabia que o evangelho era verdadeiro em sua vida por causa das mudanças que foram operadas através do Senhor Jesus em sua vida, o Religioso hindu, abriu-lhe um sorriso e afirmou: “Meu senhor Krisnha fez o mesmo por mim”.
Pregar a Palavra é algo tão glorioso, que toda pregação evangélica só terá sucesso em seu objetivo se seu conteúdo for solidificado com a Palavra; testemunho pessoal ajuda, mas não deve ser a mensagem em si, só as escrituras podem ocupar este lugar, os demais elementos do sermão entram na micro, nunca na metanarrativa.
Esta é a advertência que Paulo dá a Timóteo:
Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. (II Tm 4: 1~2)
Paulo autoritariamente ordena a Timóteo: Prega a Palavra (Kerukson ton logon) (4:2); não importando se isso ocorre-se em tempo ou fora dele, portanto que Timóteo prega-se a Palavra, seja ela para Redargüir (contrapor, contestar), repreender, ou exortar, que fosse anunciada com generosidade, nobreza e doutrina.
Dando continuidade ao Estudo abreviado da Oratória, passaremos a uma breve abordagem sobre a doutrina, de modo direto e dinâmico:
A síndrome de Ben-Hadade
...”Não se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge”.
(Acabe, rei de Israel - 1 Reis 20:11)
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Conta-nos a Bíblia que Ben-Hadade, Rei da Síria, objetivou invadir Israel e tomar-lhes a prata, o ouro, as mulheres e os filhos, quando recebeu a resposta positiva de submissão do Rei Acabe, Rei de Israel, novamente mandou seus mensageiros a avisar que, além disso, daria ordem aos seus oficiais que vasculhassem a casa real e as casas dos súditos e levassem consigo todo despojo que encontra-se, tudo quanto fosse precioso, com o simples objetivo de humilhar e rebaixar o Rei Acabe e a Nação de Israel;
Como a resposta dessa vez foi negativa, Ben-Hadade mandou aviso ao Rei Acabe que faria de seu reinado pó, menosprezando ANTECIPADAMENTE o Reino da nação que tinha como Deus o Senhor dos Exércitos! Diante da resposta presunçosa do Rei da Síria, Acabe respondeu: ”Não se gabe quem se cinge das armas, como aquele que as descinge”; O que o Rei de Israel queria afirmar com isso era que o Líder da Nação Síria não deveria contar vitória antes de entrar na guerra!
Infelizmente esta é uma síndrome que atinge milhares de pregadores e oradores no Brasil e no mundo; Muitos sobem tribunas, púlpitos, palanques, e os mais variados locais para exercitarem suas habilidades com tanta pompa e alaridos, que infelizmente acabam descendo do púlpito como deveriam ter entrado.
Conta-nos uma história, que determinado pregador fora chamado para ministra em certo congresso; ao chegar no dia e local marcado, fala-se que o mesmo subiu orgulhoso e pomposo ao palanque, pregou por mais de duas horas, porém o público não se envolvia, nem manifestava qualquer resposta ao sermão do pregador.
Após as incessantes horas ministrando sem notar qualquer sucesso em sua oportunidade, diz-se que o mesmo desceu do palanque, desapontado consigo mesmo e envergonhado diante da multidão que esperava de si muito mais que houvera naquela noite.
Ao descer o último degrau que o conduziria aos bastidores daquela noite de decepção, conta-nos a história que uma humilde senhora que varria o chão daquela estrutura parou de frente para ele, fitou-lhe os olhos e, com autoridade de Deus lhe disse:
“Se o Senhor tivesse subido da forma que está descendo, certamente estaria descendo da forma como o senhor subiu”.
Este Pregador sofreu do que chamamos da SÍNDROME DE BEN-HADADE; Infelizmente esta história fictícia (estória) não é difícil de acontecer em nosso meio. Isso sempre ocorrerá quando o Pregador deixar de confiar primeiramente no Espírito Santo de Deus, sabendo que o conteúdo da mensagem não é seu, mas daquele que o alistou para a obra! Assim como Ben-Hadade teve seu exército mais os trinta e dois reis derrotados e teve que fugir para não ser morto (I RS 20: 12~21), aquele que é investido por Deus de autoridade e desejo de anunciar sua Palavra ao povo e ao invés de confiar no Senhor confia em si mesmo, torna-se um forte candidato a ser portador dessa Síndrome que atinge pregadores e oradores das mais diversas idades, experientes e inexperientes, antigos ou novos na Arte de Falar em Público.
O Pregador é o mediador entre a Igreja e o Texto Sagrado, é o que fala a respeito da Palavra de Deus, Estuda aquilo que Deus disse a fim de saber o que Deus desejava comunicar, tenta trazer as implicações desta Palavra para a Congregação; A Palavra deve ser o centro do equilíbrio na mensagem, nunca as micronarrativas como hinos, alegorias, etc. Não que estes não possam ser usados, mas que sejam utilizados como apoio, não como a metanarrativa, a mensagem em si.
Muitos pregadores pecam neste sentido, deixam de usar como mensagem a Palavra de Deus, em seu lugar baseiam-se em hinos testemunhos, etc. Certo Servo de Deus teve a oportunidade de pregar (anunciar) a Palavra para um seguidor de uma religião oriental, porém, ao invés de basear sua dialética (pois se tratava de um diálogo) na Palavra de Deus, usou de sua experiência, quando tentou de modo tímido “acrescentar algo bíblico”, falou que sabia que o evangelho era verdadeiro em sua vida por causa das mudanças que foram operadas através do Senhor Jesus em sua vida, o Religioso hindu, abriu-lhe um sorriso e afirmou: “Meu senhor Krisnha fez o mesmo por mim”.
Pregar a Palavra é algo tão glorioso, que toda pregação evangélica só terá sucesso em seu objetivo se seu conteúdo for solidificado com a Palavra; testemunho pessoal ajuda, mas não deve ser a mensagem em si, só as escrituras podem ocupar este lugar, os demais elementos do sermão entram na micro, nunca na metanarrativa.
Esta é a advertência que Paulo dá a Timóteo:
Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. (II Tm 4: 1~2)
Paulo autoritariamente ordena a Timóteo: Prega a Palavra (Kerukson ton logon) (4:2); não importando se isso ocorre-se em tempo ou fora dele, portanto que Timóteo prega-se a Palavra, seja ela para Redargüir (contrapor, contestar), repreender, ou exortar, que fosse anunciada com generosidade, nobreza e doutrina.
Referências:
1. http://pt.shvoong.com/books/1724435-arte-falar-em-p%C3%BAblico/#ixzz1UsCkf8m1
2. http://www.ceismael.com.br/oratoria/eloquencia.htm
3. http://pastor-elder.blogspot.com/2011/07/homiletica.html
4. http://www.advir.com.br/sermoes/artedefalar.htm
5. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 3ª edição, Ed. Positivo, Edição eletrônica.
6. Bíblia de Estudo Palavras Chave, CPAD.
7. Manual de Pregação, Editora Vida
8. Hermenêutica Avançada, Vida
9. Dicionário escolar da Língua Portugês
1. http://pt.shvoong.com/books/1724435-arte-falar-em-p%C3%BAblico/#ixzz1UsCkf8m1
2. http://www.ceismael.com.br/oratoria/eloquencia.htm
3. http://pastor-elder.blogspot.com/2011/07/homiletica.html
4. http://www.advir.com.br/sermoes/artedefalar.htm
5. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 3ª edição, Ed. Positivo, Edição eletrônica.
6. Bíblia de Estudo Palavras Chave, CPAD.
7. Manual de Pregação, Editora Vida
8. Hermenêutica Avançada, Vida
9. Dicionário escolar da Língua Portugês
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