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(Continuação) ...Talvez seja essa a melhor definição de religião: um ciclo estúpido. O ato religioso repetiu-se na próxima geração. Ao fim de uns tempos, trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de Sua oferta não se agradou.
É certo que Caim e Abel ouviram o relato daquele dia tenebroso em que seus pais foram expulsos do jardim. Ouviram acerca do julgamento, das conseqüências da escolha que fizeram. Ouviram acerca da inutilidade das folhas de figueira e de como seus pais foram cobertos por Deus com a pele de animais. Abel parece ter dado atenção ao relato e imitou Deus no sacrifício de animais. Caim, por sua vez, ignorou completamente a maldição e trouxe do fruto de seu labor na terra maldita, como se, por seu esforço, a maldição se tornasse aceitável. Como se, por seu esforço, ele mesmo se fizesse aceitável.
Abel não inventou nada, e foi considerado justo. Caim, em seu esforço religioso, recebeu apenas a resposta de que o pecado estava à porta, e que era necessário dominá-lo. É evidente que Caim não podia dominar seu ímpeto pecaminoso: matou a seu irmão, mentiu para Deus e se tornou maldito. Mais um ciclo da maldição religiosa se completava. Maldita se tornou a terra, malditos se tornaram Caim e sua descendência.
No princípio, o homem não precisava fazer nada para ter comunhão com Deus. O homem não precisava aprender nada; não precisava provar nada a ninguém; não precisava conquistar, alcançar ou adquirir coisa alguma para ver Deus. Depois da queda, tentou fazer-se digno da presença de Deus fabricando uma cobertura. Tentou tornar-se digno de Deus oferencendo o fruto de seu fatigante esforço. Mas não foi aceito.
Os nomes mudam, as práticas envolvidas também, mas o ímpeto religioso ainda reside em cada ser humano. A religião se reinstala, geração após geração. Reacomoda-se a cada cultura. A cada sistema de valores. A cada geração, as palavras de Deus são distorcidas. A percepção acerca de Deus é distorcida. As histórias são mal-contadas. E o erro religioso se perpetua. Quando será que vamos parar de nos esforçar para alcançar Deus? Nossas iniqüidades fazem separação entre nós e Deus, e não há obras que façamos que podem nos justificar (Is 59:2; Gl 2:16). Nenhuma realização, nenhuma conquista, nenhum procedimento nos justificará. Não nos cabe subir ao céu. Não nos cabe reencontrar Deus. Não nos cabe executar a religação entre homens e Deus. Religião é apenas um ciclo estúpido de esforço e maldição.
Não sei se tenho qualquer outra informação útil, ou conclusão, acerca da religião. Mas tenho uma resposta a ela.
A resposta para o vazio, o sentido da vida humana, o caminho de volta… chama-se Emanuel. Deus conosco. Você não encontrará salvação tentando alcançar Deus. Você pode ser salvo pelo Deus que já te alcançou. Que nunca partiu. Que nunca desistiu daquelas afáveis conversas diárias, na viração do dia. Jesus não representa um ideal a ser alcançado. Ele é o testemunho do amor e da presença totalmente amável de Deus. Jesus não estabeleceu a prática correta. Ele é a pessoa de quem precisamos. A pessoa de quem sempre precisamos. A pessoa que sempre esteve próxima, até mesmo no coração, sondando cada um, inquietando cada um com a inigualável sede por Deus.
A religião continuará a te dizer “faça”. Jesus é. Hoje Ele me disse: “Eu sou”. Eu cri. Fui salvo por aquilo que Ele é. Percebi que não precisaria fazer mais nada. Não escrevi esse texto para estar mais perto Dele. Só escrevi para extravasar minha indignação com a maldita religião. A religião que por tanto anos exigiu que fizesse muitas coisas, mas nunca me deu Jesus. A religião que por tantos anos me fez pensar em que fazer, como fazer. Mas Jesus continua comigo, e continuará aqui, comigo, até a consumação do século. Agora, toda a questão se resume em “quem”. Quero prestar atenção em Jesus. Ele mesmo se deu a mim. Eu cri. Recebi. Chega de fazer. Quero desfrutar.
É certo que Caim e Abel ouviram o relato daquele dia tenebroso em que seus pais foram expulsos do jardim. Ouviram acerca do julgamento, das conseqüências da escolha que fizeram. Ouviram acerca da inutilidade das folhas de figueira e de como seus pais foram cobertos por Deus com a pele de animais. Abel parece ter dado atenção ao relato e imitou Deus no sacrifício de animais. Caim, por sua vez, ignorou completamente a maldição e trouxe do fruto de seu labor na terra maldita, como se, por seu esforço, a maldição se tornasse aceitável. Como se, por seu esforço, ele mesmo se fizesse aceitável.
Abel não inventou nada, e foi considerado justo. Caim, em seu esforço religioso, recebeu apenas a resposta de que o pecado estava à porta, e que era necessário dominá-lo. É evidente que Caim não podia dominar seu ímpeto pecaminoso: matou a seu irmão, mentiu para Deus e se tornou maldito. Mais um ciclo da maldição religiosa se completava. Maldita se tornou a terra, malditos se tornaram Caim e sua descendência.
No princípio, o homem não precisava fazer nada para ter comunhão com Deus. O homem não precisava aprender nada; não precisava provar nada a ninguém; não precisava conquistar, alcançar ou adquirir coisa alguma para ver Deus. Depois da queda, tentou fazer-se digno da presença de Deus fabricando uma cobertura. Tentou tornar-se digno de Deus oferencendo o fruto de seu fatigante esforço. Mas não foi aceito.
Os nomes mudam, as práticas envolvidas também, mas o ímpeto religioso ainda reside em cada ser humano. A religião se reinstala, geração após geração. Reacomoda-se a cada cultura. A cada sistema de valores. A cada geração, as palavras de Deus são distorcidas. A percepção acerca de Deus é distorcida. As histórias são mal-contadas. E o erro religioso se perpetua. Quando será que vamos parar de nos esforçar para alcançar Deus? Nossas iniqüidades fazem separação entre nós e Deus, e não há obras que façamos que podem nos justificar (Is 59:2; Gl 2:16). Nenhuma realização, nenhuma conquista, nenhum procedimento nos justificará. Não nos cabe subir ao céu. Não nos cabe reencontrar Deus. Não nos cabe executar a religação entre homens e Deus. Religião é apenas um ciclo estúpido de esforço e maldição.
Não sei se tenho qualquer outra informação útil, ou conclusão, acerca da religião. Mas tenho uma resposta a ela.
A resposta para o vazio, o sentido da vida humana, o caminho de volta… chama-se Emanuel. Deus conosco. Você não encontrará salvação tentando alcançar Deus. Você pode ser salvo pelo Deus que já te alcançou. Que nunca partiu. Que nunca desistiu daquelas afáveis conversas diárias, na viração do dia. Jesus não representa um ideal a ser alcançado. Ele é o testemunho do amor e da presença totalmente amável de Deus. Jesus não estabeleceu a prática correta. Ele é a pessoa de quem precisamos. A pessoa de quem sempre precisamos. A pessoa que sempre esteve próxima, até mesmo no coração, sondando cada um, inquietando cada um com a inigualável sede por Deus.
A religião continuará a te dizer “faça”. Jesus é. Hoje Ele me disse: “Eu sou”. Eu cri. Fui salvo por aquilo que Ele é. Percebi que não precisaria fazer mais nada. Não escrevi esse texto para estar mais perto Dele. Só escrevi para extravasar minha indignação com a maldita religião. A religião que por tanto anos exigiu que fizesse muitas coisas, mas nunca me deu Jesus. A religião que por tantos anos me fez pensar em que fazer, como fazer. Mas Jesus continua comigo, e continuará aqui, comigo, até a consumação do século. Agora, toda a questão se resume em “quem”. Quero prestar atenção em Jesus. Ele mesmo se deu a mim. Eu cri. Recebi. Chega de fazer. Quero desfrutar.
Recebido Por e-mail
Autor: Stefano Mozart, November 29, 2011
Disponível em: Cada Um tem um Ministério
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