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Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em Babilônia , vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar.
Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.
Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.
E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.
(Jeremias 29: 10~14)
Deus havia escolhido um povo para andar na Terra obedecendo seus estatutos, e representando-o perante toda a Criação; Porém, este povo mostrava sinais de rebeldia desde seus primórdios, desobedecendo-o as ordens e vontades eternas do Criador;
Então, o Eterno criou oportunidades para que este povo escolhido vivessem uma vida de experiências e através delas comprovassem o quanto eram especiais para seu criador; Após os patriarcas, Deus por intermédio de José, filho de Jacó, Deus livra a descendência do seu servo de momentos difíceis, mesmo que esses descendentes fossem tão dissimulados ao ponto de vender seu irmão como escravo apenas por inveja (Gn 37:1 ~ 50:16); A tragédia fora transformada em livramento, pois o Menino escravo ficou conhecido como Zafenate-Panéia, o Governador do Egito (Gn 41: 33~45); Deus através da figura imponente deste agora Governador, provê uma velhice tranquila ao seu Servo Jacó e aos Irmãos arrependidos do Filho desaparecido (Gn 46: 6; 47: 10~12, 27).
O Povo cresceu e prosperou, a ponto de sua prosperidade fazer temer povos maiores e mais organizados bélicamente (Ex 1: 1~10), pois, quando da morte de Zafenate-Panéia, surgiu outro faraó que não ouviu sobre o Justo José (Ex 1: 8); Apesar das investidas, o temor do Senhor incrustado no coração das parteiras preservou os filhos de Israel; Deus fez o povo multiplicar muito (Ex 1:10~21); Apesar disso o povo de Deus ainda ameaçava a tranquilidade dos egípcios, sob as investidas cruéis, Deus levanta um de seus filhos, o faz príncipe da casa de faraó e liberta o povo da escravidão por meio dele (Ex 2:1~ 12:42); Moisés conduz o povo pelo deserto, mas com uma incredulidade mista de ingratidão, o povo murmura, descrê e preferem a escravidão à liberdade; Deus Livra o povo da fúria de Faraó, porém, sempre após cada milagre, livramento e zelo do Senhor, o povo retribuía com mais ingratidão, falta de fé e desprezo (Ex 12: 43ss)
Com tanta fidelidade, esperava-se no mínimo que este povo mantivesse em seus descendentes o sentimento que provaram, porém, após algum tempo, Não Havia Deus em Israel (Juízes 17:6; 18:1; 19:1; 21:25), mesmo com tantas providências, não havia uma coerência na nação para com esse Deus, no final Israel agia como se Deus não existisse, desprezavam ao Senhor de modo afrontador;
Deus contudo não retrocedeu em seu acordo feito com seu servo Abraão. Todas as promessas estavam vivas e limpas diante de seus olhos, não havia tirado uma virgula de suas intenções de abençoar o povo, porém o juízo divino estava chegando para corrigir a rebeldia do povo. Em 586 à 516 a.C., os Judeus são levados Cativos, primeiramente sob o domínio da Babilônia, Rei Nabucodonosor, depois sob o assombroso domínio Persa, na figura dos Reis Ciro, Dário, Cambises e Dário I; Apesar dos setenta anos de Cativeiro, o Senhor não os havia esquecido, pois o povo era seu! Finalmente em 516 a.C. começa o mover de Deus para a Restauração de seu povo, até que finalmente, em 444 a.C., o povo passa por uma total conversão ao Senhor (Ne 2 ~ 11)!
A Fidelidade de Deus com seus fiéis, não os deixou serem apanhados de surpresa; através do ministério do profeta Jeremias, o Senhor alerta seu povo para o iminente julgamento e posterior consolação; No capitulo 21 de Jeremias encontramos o Senhor alertando seu povo para esta ocorrência futura, datava 597 a.C., onze anos antes o Eterno começara alertar seu povo das consequências de suas transgressões, logo após, no capitulo 24, vemos o Senhor relatar aos seu Profeta o motivo do cativeiro:
Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Como a estes bons figos, assim também conhecerei aos de Judá, levados em cativeiro; os quais enviei deste lugar para a terra dos caldeus, para o seu bem. Porei os meus olhos sobre eles, para o seu bem, e os farei voltar a esta terra, e edificá-los-ei, e não os destruirei; e plantá-los-ei, e não os arrancarei.E dar-lhes-ei coração para que me conheçam, porque eu sou o SENHOR; e ser-me-ão por povo, e eu lhes serei por Deus; porque se converterão a mim de todo o seu coração.
(Jeremias 24:5-7)
Deus, para o bem de seu povo, os leva cativo à terra estranha, porém, o retorno do povo convertido é certo, bem como seu estabelecimento de volta a terra de origem, pois haveria conversão ao Senhor mediante a correção aplicada pelo verdadeiro e único Deus. Diante do Cativeiro, Deus escreve uma carta ao povo exilado, com a seguinte mensagem:
Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar.Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.
(Jeremias 29:10-14)
O Senhor estabeleceu um tempo para a conversão do seu povo. Ele planeja uma vida pacífica para aqueles que se convertam a Ele, distante do cativeiro, dos inimigos e da servidão, pretende nos proporcionar a tranquilidade de vida que desejamos!!! a única exigência do Santo de Israel, é que o busquemos de modo sincero, ele nos escutará, se deixará ser encontrado e nos resgatará para vivermos a plenitude de sua vontade, na terra da promessa!
Deus é o único que sabe e planeja o melhor para nossas vidas! nem que para isso nos avise com antecedência que teremos que passar por um cativeiro de setenta anos, porém voltaremos da forma que ele sempre quis que fôssemos: Convertidos para sua glória e satisfação! Ele Planeja o resgate de nossa convivência pai e filho, e fará tudo que for preciso para ter nosso coração convertido à sua vontade.
O Propósito (pensamento, plano, intenção) de Deus ao nosso respeito é a Paz, não a guerra; Deus não está interessado para condenar o mundo, mas para que este venha ter paz com Ele. Devemos como o Povo de Judá voltar convertidos ao Senhor, para que assim venhamos a desfrutar novamente da comunhão do Senhor, como é no coração do Eterno!
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Antonio Batalha.