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Vamos às ruas!

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Os fundadores do Movimento Cristão enfrentaram um protesto popular.

Eles tinham autoridade reconhecida, e o povo cristão tinha tudo em comum.

O povo entregava tudo aos fundadores, e eles administravam de forma a que todos fossem agraciados, segundo a necessidade de cada um.

Mas, com o crescimento do movimento, eles não conseguiam mais administrar com a eficácia necessária.

Houve um protesto popular.

Os fundadores pararam para ouvir aos manifestantes, e reconheceram a legitimidade do movimento.

Os fundadores, então, entregaram a administração dos fundos ao controle popular.

Livremente, os manifestantes elegeram aos seus representantes, e estes passaram a administrar o bem comum. E a justiça desejada foi alcançada.

O povo brasileiro está nas ruas.

O povo não quer ficar à deriva do poder, quer direcionar o poder.

O governo, como o fez a Presidenta, tem de admitir: o bem comum está sendo mal administrado.

O Estado tem de se abrir para o controle social.

Como? Isso tem de ser buscado. Uma forma deve haver.

O povo está certo: quem tem de estabelecer as prioridades é a população.

E mais, quem tem de ter controle sobre os gastos é a população, tudo tem de passar por controle social.

Se a Presidenta souber ler este mover popular, saberá que, agora, é a hora de fazer todas as reformas que todos sabemos que precisam ser feitas: política, tributária, jurídica, partidária, eleitoral.

O movimento não é contra alguém, o movimento é a favor do Brasil.

Não pode mais haver espaço para a corrupção, para a exploração, para que o bem seja de poucos, em detrimento da maioria. 

É o caso das tarifas do transporte público, que encarece sem ganhar nada de eficácia.

A FIFA diz que se continuar assim, não haverá COPA. 

Alguém tem de dizer, a esta organização, que não há governo mundial, que há Povo, há Leis e há Estado, e que isso não pode ser subvertido em nome de nada, muito menos em nome de eventos esporádicos, por mais internacionais que o sejam.

O povo está certo! Vamos todos às ruas! Democratas são os que reconhecem que todo o poder emana do povo e só para o bem do povo pode ser exercido.

Fonte: Ariovaldo Ramos 

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