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Ao longo de dois milênios, o Cristianismo sofreu diversas investidas, porém, nenhuma delas ameaçava sua boa forma, sua mobilidade, nem a sua atividade, porém, ao que parece, a falta da convencional forma de perseguição, fez com que o evangelho baixasse suas armas, e deixasse de enxergar perigos como o relativismo, secularismo, modernismo, mundanismo, pragmatismo entre outros ismos, cada vez mais presentes no âmago de seus salões, e direcionando sua liturgia cultual;
Essa camuflagem que tais ameaças passam a usar, tem mostrado eficácia quanto ao foco de inertilizar o atlético evangelho, que foi criado para ganhar o mundo, percorrer toda circunferência terrestre, levantar os caídos, romper barreiras, desafiar impossíveis no poder do Nome do Senhor!
Hoje, deitado em berço esplêndido, o evangelho vive com o sobrepeso do descuido pelas raízes: O Ide do Mestre já não faz mais sentido, sofrer pelo Nome do Senhor parece uma heresia, Servir as Riquezas assume a conotação de está servido ao Senhor, O tesouro do Crente já não está mais nos céus, há quem afirme que perder a vida por Cristo é fanatismo... Esse não é o evangelho desenhado pelo Mestre Nazareno.
Essa Obesidade tem feito o evangelho perder suas roupas reais, e tem acrescentado medidas que estão ali por negligência, preguiça, avareza (idolatria ao dinheiro), hedonismo, e ilusões das mais diversas dimensões desta geração.
Temos que nos movimentar! esse é o único remédio - REEDUCAÇÃO! Não podemos esperar milagres se não podemos mais clamar por estarmos ocupados demais conosco, esquecendo que fazemos parte de uma Assembleia de Santos, chamados e remidos por um mesmo sangue: O SANGUE DE CRISTO!
O Evangelho tem que voltar a sua boa forma, longe dos pratos de lentilhas, longe das ofertas de Mamon, longe das fontes que só saciam momentaneamente, Cristo é o que precisamos: Pão e Água da Vida! Sem Ele, nada podemos fazer!
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