Distraem a
atenção, livres também para agrupar matérias da mesma categoria (de modo que as
árvores, por exemplo, antecipam a sua localização cronológica para entrarem na
classificação do mundo vegetal), para cumprir um grande propóstio no qual as
exigência, ora de seqüência no tempo, ora de conteúdo e assunto, dirigem a
apresentação, e o quadro completo revela o Criador e os Seus preparativos de um
lugar no céu.Talvez você já tenha se perguntado: "Qual a Importância do
Criacionismo Bíblico"? A resposta à esta questão tem implicações na
eternidade dos seres humanos. Mas, para entender o assunto, precisamos de
conhecer um pouco a história...
Em 1925, os evolucionitas adeptos de Charles Darwin, reivindicaram o
direito acadêmico de ensinar a teoria da evolução nas escolas públicas dos
U.S.A. Aparentemente, tudo o que eles queriam era apenas a oportuindade de
apresentar suas concepções. Infelizmente, não era apenas uma inocente
iniciativa, mas começa o processo de inflitração do secularismo que culminou
com a proibição por lei do ensino do criacionismo. Assim, os criacionistas
perderam à liberdade acadêmica fundamental que os evolucionistas um dia
"inocentemente reivindicaram". Todos nós sabemos que a mentalidade
secular controla o padrão de pensamento da sociedade, logo esses pensamentos
serão traduzidos em estruturas políticas. Por isto, não é de se
admirar que conceitos como o ateísmo e panteísmo estejam proliferando em nossos
dias. Conceitos como o de Jean Paul Satre de "que tudo o que existe nasce
sem razão, prolonga-se por causa da fraqueza e morre por acaso" infesta a
mente de milhões de pessoas ao redor do mundo, pessoas que marcham à passos
largos para o inferno, por estarem desprovidas de qualquer conceito de Deus que
possa levá-las ao reconhecimento da realidade espiritual pecaminosa da
humanidade. Uma das maiores estratégias de Satanás é levar à Palavra de Deus
cair no descrédito da humanidade. "Se a Bíblia não é inspirada por Deus,
então ela contém erros", "se ela tem erros, então não precisamos crer
nelas", etc... Assim, conceitos fundamentais deixam de ser verdades
absolutas, para serem supostos relativos. Conceitos como Pecado,
arrependimento, Salvação, Céu e Inferno caem no descrédito.
"Se o homem não foi criado por Deus em Adão, se veio do Macaco;
então, ,não há pecado. Se não há pecado, não há céu, não há inferno. Se Deus
não criou o homem do pó da terra é porque Ele não tem poder, ou não existe...
Somos frutos do acaso cósmico, de um germe espacial que viajou na cauda de um
cometa até a Terra" - Estes são os pressupostos com os quais Satanás tem
influenciado multidões através do secularismo, muito especialmente do
evolucionismo.
Certa vez, a esposa de Charles Darwin, Emma Darwin, que era profundamente
religiosa, perguntou ao marido:
"- Está sugerindo que Deus não existe ?"
"- Estou sugerindo que Deus, no princípio, criou certas leis. Então, se
retirou, permitindo que essas leis fizessem o resto!", respondeu Darwin.
Esta forma de
pensar, chama-se de Deismo. A Crença em um Deus Criador, mas que se afastou dos
homens. Forma perigosa, pois contrasta com a doutrina da Encarnação, de Deus
amoroso que "se fez Carne e habitou entre nós" em Cristo Jesus.(João
1:1,2 e 14)
O
que é Criacionismo ?
É um termo adotado por um grupo oposto totalmente à teoria da evolução.
Este grupo considera a evolução uma ameaça ao relato bíblico da criação.
Willian Bell Riley (1861-1947) foi o fundamentalista responsável pela oposição
à evolucionismo. Ele criou a World`s Christian Fundamentals Association que
iniciou os combates em defesa do Criacionismo Bíblico. Riley cria que os dias
de Gênesis 1 eram épocas, considerando a geologia como necessária à defesa da
fé. A Bíblia Scofield, em suas última edições, interpreta também os dias como
largos períodos de tempo.
Os
"Dias" da Criação:
"...um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia" II
Pedro 3:8
Quantos anos tem a Terra ? A Ciência Têm encontrado evidências que nos levam à
acreditar que nosso planeta é antiqüíssimo! Baseando-se nas genealogias do
Antigo Testamento e nas cronologias reais, um bispo irlândes do século XVII
chegou a datar "O Princípio" em 4.004 a C. Haverá erros arqueológicos
ou nos textos bíblicos ??? Como podemos resolver este Conflito
???
As
Alegadas Contradições Entre a Bíblia e a Ciência:
Deus deixou dois registros de sua criação - na Bíblia e na Arqueologia. A
Bíblia não foi escrita para ser um tratado científico, entretanto, todas as
suas citações científicas podem ser examinadas e constatadas em sua veracidade.
Uma dos problemas iniciais é sobre a idade da
Terra. Quantos anos elas tem ??? Através da Geologia chegou à conclusão de que
a Terra é Antiqüíssima. Daí cria-se o conflito com os cristãos que creem que a
Bíblia diz claramente que faz somente seis mil anos que Deus criou o Universo.
Enquanto a Astronomia afirma uma época de cerca de 12 bilhões de anos !!! O
problema não resulta em erro, nem da Bíblia e nem da ciência, mas sim na má
interpretação dos relatos bíblicos. Ainda assim, é preciso distinguir entre o
que a ciência descobriu realmente e o que é mera especulação. A Verdadeira
ciência não consiste em teorias, mas em fatos concretos.
Existem
algumas Teorias que procuram harmonizar a Bíblia com a ciência:
Teoria do Vazio ou do arruinamento da Criação - Entre Gênesis 1:1 e 1:2
sucedeu uma "Catástrofe Universal", relacionada com a Queda de
Satanás. Como resultado a terra ficou "sem forma e vazia". Deus teria
recriado a terra em seis dias literais. Transcorreram-se milhões de anos entre
a Criação e a recriação.
Teoria da Criação Progressiva - O relato de gênesis é interpretado
poeticamente. Os dias representam períodos de tempo indefinidos. A Bíblia não
declara a duração de cada dia, e a grande verdade é que o termo "dia"
(hebraico yôm) nem sempre se refere a um período de vinte e
quatro horas. Em reforço a esta teoria assinala-se que as recentes descobertas
confirmam a ordem da criação descrita em Gênesis.
Teoria da alternância Dia-Era - Os períodos de vinte e quatro horas, ou curtos
lapsos de tempo, separados por vastas eras geológicas.
Segundo os
cientistas da NASA , o Universo possui de 12 a 13 bilhões de anos de
existência. Se o cálculo for feito através do uso dos cronogramas bíblicos, a
idade achada não passa dos 6 milhões de anos. Como resolver este conflito ?
Estaria a Bíblia errada ? O dogmatismo tem levado muitos à não acreditarem nas
eras geológicas, muito embora evidências textuais e arqueológicas apontem nesta
direção. O fato de Deus "ter descansado" e da existência do Sabbath,
não contrariam esta linha de pensamento. Na Bíblia, existem diversas expressões
de antropomorfismo (Deus com formas humanas) e antropopatia (com sentimentos
humanos). O Deus Eterno não tem necessidade de descansar tal como o homem. Deus
é perfeito, e em Sua perfeição não cansa ! O Profeta Isaías declara isto:
" Não sabes, não ouvistes que o Eterno Deus, o Senhor, o Criador dos
confins da terra, não se cansa e nem se fatiga ? " (Is. 4028). Outra controvérsia
é a análise gramatical de Gênesis 2, que causou problemas até mesmo aos Rabis,
pois sugere que Deus tenha feito algo no 7º Dia ! Na realidade, o verbo Shãbat
tem o sentido de
"interromper", "deixar de..." e "Chegar ao
Fim..." A grande lição do Sabbath era para a humanidade lembrar da
necessidade de dedicar um dia ao Senhor." O Sábado foi criado por causa do
Homem" frisou Jesus. O Sabbath nada tem haver com o dia após a
Sexta, mas sim
um dia santificado, separado ao Criador. Citado em Gênesis, a realidade só foi
instituído nos tempos de Moisés.. É importante lembrar que Deus também
instituiu o Ano Sabático (O sétimo, a cada 6 anos) no qual não era
realizado nenhum tipo de plantio. Aos que criticam a idéia das eras geológicas,
indagando o que Deus estaria fazendo durante toda uma era ? Respondemos: Deus
estava Criando. Aliás, Deus nunca parou de Criar ! NO Evangelho de João 5: 17
Jesus afirmou: " Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" e
isto num dia de Sabbath! Através das observações astronômicas, notamos um
universo em contínua criação. Estrelas nascendo, outras morrendo... Outro
grande dilema é o Calendário que usamos atualmente. Ele não foi instituído
por Deus. Influências do EGÍPCIOS, MAIAS, ROMANOS e até do Papa Gregório,
resultaram em nossa maneira de medir o tempo
O
PONTO DE VISTA DE MOISÉS:
Os eventos da
Criação são descritos do ponto de vista de um observador que estaria vendo a
criação realizar-se ao seu redor. A Ordem não é necessariamente cronológica.
Por exemplo, a luz e as trevas são descritas antes do Sol e das Estrelas.
Moisés não escreveu um tratado de geologia ou de astronomia ou de qualquer
outra ciência. O texto nunca nos diz o "quando" da criação, nem nos
explica em detalhes como Deus fez existir a Terra e a vida, nem sequer o
"tempo" que Ele gastou !
Entendendo "No Princípio":
A Expressão
"No Princípio" pode ser entendida muito mais do que "No
Início". A tradução do hebraica faz menção de "Em Princípio".
Nem sempre sugere "tempo". Exemplo, podemos ver o Sol nascer, no
"princípio" do dia. Estamos, no caso, fazendo uma alusão cronológica
acerca do que era e o princípio do que será. Uma Continuação. Usamos também
"princípio" para sugerir uma transição. Você muda de uma cidade,
"deixa suas raízes". Estamos falando de uma nova etapa da vida.
Falamos mais do que um princípio. Na realidade, é um princípio de um novo
estilo de vida.
Entendendo
a Criação de Deus:
A Criação de
Deus não é uma doutrina de "Era uma vez ...", nem um acontecimento
isolado num passado distante. A Criação é algo que Deus continua fazendo. Deus,
cuja a natureza é criativa, continua criando. A Criação não é nenhuma exposição
em um museu de teologia, mas sim uma Obra permanente de Deus. Precisamos
entender os 4 tempos da Criação: Passado, Presente, Imperfeito e Futuro.
Criação no Passado nos fala do momento em que Deus Criou todas as coisas. No
presente, fala Dele sustentando todas as coisas pelo Seu Poder (Deus não
abandonou o Universo, mas controla todos os eventos). Criação no Imperfeito é
mais difícil de entender, pois em nossa língua não temos este tempo verbal
existente na língua original do Novo Testamento, o grego. Falar da Criação no
Imperfeito é falar de uma criação contínua, de
Deus Criando constantemente... Já Criação no futuro nos demonstra o ato final
de Deus descrito em Apoocalipse 21:1: "...Um Novo Céu e uma Nova
Terra".
Evidências
Científicas de "Um Princípio"
Big Bang - A maioria dos astrônomos aceitam a explicação de que o Universo se
formou de uma grande explosão ("Haja Luz"). Este fato foi
semelhante a explosão de um bomba de hidrogênio cósmica. Isto é importante para
a Teologia, pois em algum tempo passado "Tudo Começou".
"...o visível não foi feito daquilo que se vê", afirmou o autor de
Hebreus, talvez inconscientemente, referindo-se aos átomos que compõem os
elementos !?!
Radiação - Em
1965 Arno Penzi e Robert Wilson do Laboratório Bell, descobriram que a Terra
estava sendo bombardeada de uma radiação oriunda de todas as partes do
Universo. Mais tarde se descobriu que esta radiação é resultado do Big Bang.
Desvio Para o Vermelho -
Virto Melvin
Slipher descobriu que uma dezenas de galáxias se afastam da Terra em
velocidades altíssimas. A determinação desta velocidade só foi possível através
da medição da luz de cada galáxia. Quanto mais afastada, mais o espectro se
desviava para o Vermelho. Slipher descobriu que isto parecia uma espécie de
Estilhaço cósmico.
Nota adicional sobre os Dias da Criação:
A Simetria do esquema de Gênesis 1 levanta a questão
se devemos entender o capítulo cronologicamente ou de alguma outra maneira. É
concebível que a idéia de "forma e repleção" tenha imposto a presente
disposição ao material, parte do qual desenvolve-se em ordem diferente no
capítulo 2 com vistas a ênfase diferente. Ou ainda, como Karl Barth o vê, a
menção da luz antes da do sol e da lua poderia ler-se como "franco
protesto contra toda e qualquer espécie de culto ao Sol", caso em que o
objetivo polêmico teria de ser levado em
conta como contribuindo para a estrutura de Gênesis 1. Outra teoria faz dos
seis dias uma seqüência de dias de instrução dada ao autor, não dias da criação
propriamente dita. Mas ela repousa em grande parte numa errônea compreensão da
palavra "fez" em Ex.20:11. Também, um interesse litúrgico poderia
explicar o esquema de dias, se se pudesse evidenciar que este
"hino" da criação foi composto para a celebração de uma semana
festiva do Ano novo em Israel, semelhante ao rito babilônico de Akitu -
hipótese baseada em fundamento particularmente pobre. Ainda, porém, pode-se
insistir em que a ordem pertence à forma poética da passagem, e não deve ser
salientada demais, visto que o interesse do autor é expor-nos o mundo visível
como Obra
das mãos de Deus, e não informa-nos de que este aspecto é mais antigo do que
aquele. Justamente como seria impossivelmente prosaico inquirir o autor de, por
exemplo, Jó 38 "sobre os odres dos céus" ou "laços do
Órion", assim seria a errônea abordagem desta passagem esperar que seu
esquema de dias seja informativo, e não estético. Talvez, uma ou outra dessas
sugestões, justifique a intenção do capítulo. Entretanto, a marcha dos dias é
um avanço
progressivo majestoso demais para não incluir nenhuma idéia de seqüência
ordenada. Além disso, parece muita sutileza adotar uma conceituação da passagem
que elimine uma das impressões primordiais que ela causa no leitor comum. É uma
história, e não apenas uma declaração. Como acontece com toda narrativa, exigiu
a escolha de uma perspectiva, do material componente e de um método de narrar.
Em cada um destes itens, a simplicidade constitui a nota dominante. A linguagem
é a de todo dia, descrevendo as coisas segundo a sua aparência. Os
contornos da história são nítidos, livres de exceções e qualificações que
(Autor:Fábio Castro Góes de Aguiar)
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