I. ORIGEM DO MOVIMENTO
Um Breve histórico:
Afirmam que níguem pode compreender a bíblia sem o auxílio de seu periódico A Sentinela, e admitem que a Tradução Novo Mundo (uma retradução da Bíblia feita por Russel, a qual apóia suas crenças e teorias afirmadas pela Sociedade Torre de Vigia) seja a única digna de confiança – “Uma Tradução horripilante..., errônea..., perniciosa..., repreensível. Se os Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, eles são politeístas”.(Dr. Bruce M. Metzger, Professor da Língua e Literatura do Novo Testamento – Universidade de Princeton). Sobre a Tradução Novo Mundo, temos o seguinte fato:
“Em 1912, o reverendo J.J. Ross (Pastor da Igreja Batista de James Street, em Hamilton, Ontário, Canadá), foi processado por Charles Russell..., por haver publicado um panfleto: Alguns Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T. Russell, no qual Ross garantia que Russell era ignorante no que diz respeito a língua grega; o que Russel considerou difamatório. No final do processo, o Rev. Ross foi absolvido ficando provada as acusações feitas contra Russell. A seguinte transcrição foi retirada ou transladada dos autos do citado processo, e registra perguntas feitas pelo advogado do Rev. Ross, Staunton a Russell:
- Advogado. O senhor conhece o alfabeto grego?
- RUSSEL. Oh! Sim!
- Advogado. O senhor poderia me dizer os nomes dessas letras se as visse?
- RUSSEL. Algumas delas; talvez me enganasse com outras.
- Advogado. Poderia me dizer os nomes destas que estão no alto da página 447, que tenho em mãos?
- RUSSEL. Bem, não sei se seria capaz.
- Advogado. O Senhor não conhece essas Letras? Veja se as conhece.
- Advogado. O Senhor conhece a língua grega? RUSSEL. Não.”
(Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, CPAD - Lição Bíblica 2º Trimestre de 1997, Lição 13, Pág. 97 de 29Jun97)
Com isso, esperamos esclarecer qual o grau de idoneidade do Movimento e da Tradução Novo Mundo.
II. DEUS E A TRINDADE
Ao mesmo tempo em que afirma que a Divindade pertence única e exclusivamente ao Pai, Jeová (o único DEUS), ( 2 Pe 2: 4)contradizem-se quando afirmam que Jesus é um Deus menor. São, portanto, politeístas;
Conceito Bíblico sobre Deus e Trindade
O Jeová das Testemunhas, não sabe de todas as coisas, pois, segundo eles, na passagem de Gn 22:12, não sabia ao certo se Abraão o temia, nem conhecia o que se passava na Terra quando em Gn 18:20~21 desceu para destruir Sodoma e Gomorra. Afirmam assim, por conseguinte, que Jeová não é Onipresente.
Afirmam que a trindade é uma doutrina pagã desenvolvida por Constantino, Imperador Romano do Século 4. Contudo, a doutrina da trindade já existia. O caso da palavra Trindade não constar nos registros sagrados, não implica dizer que esta não seja verdade, pois a gravidade sempre existiu, Newton simplesmente elucidou-a, tornou-a compreensível. Quando os russelitas afirmam que Tertuliano inventou a doutrina da trindade, fazem isso injusta e tendenciosamente. Quando Lutero defendeu a doutrina da Justificação pela fé e do sacerdócio universal dos crentes, não significa que ele as inventou. “Descobrir uma verdade não é mesmo que inventar uma verdade. A verdade não se inventa, descobre-se”. (Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, CPAD). Com esta confusão que fazem em torno do tema Trindade afirmam que somos Triteístas e por vezes Unicistas, quando na verdade somos monoteístas por adorarmos um só Deus: “Adoramos um Deus em Trindade, e a Trindade na unidade; sem confundir as pessoas nem dividir a substância”.(Credo Atanasiano, século III – Estudando as Doutrinas Bíblicas, Bruce Milne, Editora ABU) Não confundimos as Pessoas (Pai, Filho, Espírito Santo), nem separamos a Substância (Deus). Apesar de adotarmos o termo PESSOA para referir-se aos Três individualmente, não se torna o mais adequado, contudo por falta de termos alternativos, a fórmula tradicional mantém-se ainda, apesar de suas limitações.
Baseiam-se em atos 2:22 e 36 para afirmarem que Jesus não nasceu Cristo, e que era um homem comum, só que perfeito enviado por Deus. Afirmam que Jesus é o ABADOM (Destruidor) de Ap 9:11, contudo este é o nome daquele que governa as regiões do inferno (Em grego o seu nome é Apolion). Segundo os mesmos, Jesus só veio a tornar-se Cristo, após o Batismo, no Jordão. Jesus é o Criador, nasceu como Cristo, Sempre existiu como Deus (Jo 1:1~5,14/ Lc 2:11, Mt 1:21/ Jo 1:1vv, Mc 14:62)
Além de dividirem a substância, subtraem-na, afirmando que o Espírito Santo não é Deus, nem possui características de ser pessoal, é inanimado, sendo manipulado por Deus-Jeová ao seu critério, não passa da força ativa deste Deus. Refutamos isso com a Palavra que diz: At 5: 3 Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?4 Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
III. O HOMEM E SEU DESTINO.
Negam a imortalidade da Alma, que os que morreram estão em estado de inconsciência e que a ressurreição é para os bons; é surpreendente a discordância com os ensinamentos do Senhor em sua palavra (Mt 10: 28, Ap 6: 9~10, Lc 16:19~31); que Jesus veio apenas para os 144.000, só estes – e mais níguem, nem eles mesmos, são considerados filho de Deus; A Bíblia que todos quanto O (Jesus) receberam, foram feitos filhos, Somos salvos no presente, e o Messias veio para todos os homens, Só Jesus Salva. (Jo 1:12/ 1 Jo 5:24/ 2 Tm 2:5).
Sobre o INFERNO, afirmam que não existe, é um estado. Isso porque se confundem com a tradução das palavras SHEOL (hebraico) e Hades (grego), que é traduzida por inferno; A palavra usada para inferno no Novo Testamento é GEENA (geenna = geenna) palavra grega composta de duas palavras hebraica: “gê”, que significa um abismo e “Hinom”, que significa lamentação. Logo, estas duas palavras juntas significam Vale da Lamentação ou Vale de Hinom. Hinom, um vale (ravina profunda e estreita) com laterais rochosas e íngremes localizado a sudoeste de Jerusalém, separando o Monte Sião ao norte do ‘monte do mau conselho’ e do planalto rochoso inclinado da ‘planície dos Refains’ ao sul, também foi o lugar em que o Rei Manasses queimou seus filhos (2 Cr 33:6), este vale era chamado Vale de Hinom, sendo Geena o nome grego para o citado vale. BASEADOS nisso afirmam que Geena não existe literalmente como o inferno, que não passa do lugar que designava, originalmente, o vale do Hinom, ao sul de Jerusalém, onde o lixo e os animais mortos da cidade eram jogados e queimados. Portanto esquecem que Jesus usou este vale como figura, e, portanto, a palavra GEENA passou a referir-se ao local onde Todos os desobedientes serão jogados. Sobre as duas primeiras palavras, SHEOL é a palavra que é encontrada no Antigo Testamento (10 ocorrências), que descreve um local onde os mortos permanecem até a ressurreição de Jesus Cristo; HADES (7 ocorrências), tem o mesmo significado de Sheol, indicando o lugar onde se encontram os mortos não salvos. Além dessas três palavras, encontramos outra palavra que só aparece uma vez na Bíblia, e que também é traduzida por inferno, trata-se da palavra grega TÁRTARO (tartarow = tartaroo) é o abismo mais profundo do inferno, onde em sua ocorrência fala do lugar onde Deus precipitou os anjos caídos ( 2 Pe 2: 4).
Organizando os termos, podemos afirmar que: O Tártaro é o lugar que Deus aprisionou os anjos que seguiram o Diabo, e ali aguardam o Juízo final (2 Pe 2: 4); Sheol/Hades, é o lugar para onde vão os homens que não aceitaram o sacrifício vicário de Jesus e ali aguardarem o julgamento, é, portanto um lugar temporário (Lc 16:23); O Geena é o lugar de condenação eterna. Atualmente vazio, onde Deus com o cumprimento dos dias, aprisionará a Besta e o Falso Profeta VIVOS (Ap 19:20), depois de mil anos colocará também o Diabo, junto com os dois primeiros condenados (Ap 20:10). Só depois o Hades, com todos os que nele se encontram serão jogados lá (depois de serem julgados) (Ap 20:14), pois estes não se encontram inscritos no Livro da Vida (Ap 20:15), e por fim a Morte (1 Co 15: 26, 54~56).
Se acreditarmos que Sheol ou Hades significa sepultura, o coveiro é o homem mais temível deste mundo! (Lc 12: 5); se O inferno fosse destruição, ao invés de condenação, não faria sentido dizer que os primeiros condenados estariam vivos lá quando o Diabo fora lá jogado (Ap 19: 20). O inferno é real.
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